Minha Garota

By LucySaycer

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Jason Archer não pensa em namorar sério ou casar tão cedo. Sua meta é apenas focar em sua banda e aproveitar... More

sinopse
capítulo 1: normalidade
capítulo 2: rotina
capítulo 3: conhecendo jason archer
capítulo 4: pão de mel
capítulo 5: abordagem surpreendente
capítulo 6: convite inusitado
capítulo 8: aguardando uma resposta
capítulo 9: instrutor paciente
capítulo 10: tensão
capítulo 11: companhia agradável
capítulo 12: presente
capítulo 13: irresistível
capítulo 14: um tempo juntos
capítulo 15: corrida clandestina
capítulo 16: passando a noite
capítulo 17: proibição
capítulo 18: descoberta desagradável
capítulo 19: atitude inesperada
capítulo 20: meu amor
capítulo 21: recomeço
capítulo 22: mudanças
epílogo

capítulo 7: descontração

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By LucySaycer

Durante o sábado, eu disse para meus pais que iria até o shopping encontrar com minhas amigas.

Eu me sentia uma rebelde por mentir, mas não poderia revelar que sairia com Jason. Meus pais surtariam, mesmo que me amassem. Seria uma loucura, então decidi mentir. Era isso ou eu não poderia sair de casa.

De qualquer forma, segui para meu compromisso depois de avaliar minha roupa. Eu estava usando uma blusa branca e saia da cor salmão, além de tênis brancos confortáveis. E levava uma bolsinha onde guardei meu celular.

O motorista me levou até o local.

— Até mais, senhor Isaiah. — acenei gentilmente e ele sorriu.

— Até mais, senhorita.

Em seguida, partiu com o carro.

Adentrei o enorme shopping e sorri para a beleza do lugar.

Eu já tinha ido ali antes, mas não para um encontro.

Encontro?

O que eu estava pensando? Tive vontade de rir da minha linha de pensamento. Jason foi apenas amigável ao me convidar. Nada tão sério. Mas eu estava apreciando.

E estava nervosa.

Encarei a mensagem recente no meu celular.

Jason pediu que eu seguisse para determinada área, próxima às salas de cinema.

E fiz exatamente isso.

E então...

Avistei Jason próximo a uma parede. Ele chamava grande atenção feminina por ali, mas estava distraído.

— Oi.

Ele finamente ergueu seu rosto para me encarar.

O brilho presente nos olhos escuros me impactou.

— Ei, pão de mel. Você veio! — aproximou-se, parecendo animado.

Sorri. Jason estava usando uma calça moletom e camiseta branca, além de tênis. Estava lindo e quase não disfarcei meu semblante embasbacado.

— Por que a surpresa? Pensou que eu não viria?

— Não vou mentir. Realmente pensei que você não viesse.

— Eu levo meus compromissos à sério, tá? — brinquei e ele sorriu.

Seu sorriso era tão bonito!

E eu deveria parar de pensar nessas coisas ou ele perceberia o quando me fascinava.

— O que você quer assistir hoje? — questionou, encarando a fila para uma das salas.

— Cinema? — ele assentiu e isso me animou. — Tem um ótimo filme em cartaz. É de mistério. Tem alguma ação envolvida também.

Ele franziu o cenho, divertido.

— Você curte mistério e cenas de ação?

— Isso é inédito para você? – sorri.

— Hm, sim. Geralmente garotas fofas preferem algum romance clichê. Imaginei que seria torturado essa tarde com sua escolha, mas você me surpreendeu. — sorriu.

Ele me chamou de... fofa?

Escondi meu sorriso bobo antes que ele notasse.

— Oh, sorte sua que eu não gosto de filmes de romance clichê. Apenas de livros com esse tópico. — eu disse divertindo-me com seu semblante aliviado.

— Então vamos assistir ao filme que você sugeriu, pão de mel. Também curto mistério. E se tem ação, melhor ainda.

— Vamos! — eu disse empolgada e logo compramos dois ingressos.

Na sala de cinema semiescura, sentei ao lado de Jason. Muitas pessoas estavam ali, incluindo jovens. Eu estava animada enquanto encarava o telão.

Fazia um tempinho que eu não frequentava o cinema e eu estava gostando bastante daquilo.

Jason já tinha comprado pipoca e compartilhávamos um balde enorme. Também tínhamos comprado refrigerante.

No início do filme, enfiei minha mão no balde no mesmo instante que Jason também fez isso.

O toque de nossas mãos me causou um pequeno choque e meu coração acelerou.

Ouvi a risadinha de Jason ao meu lado no momento que enfiei um pouco de pipoca na boca e tentei disfarçar minha reação.

Ele tinha um olhar divertido assim que decidi olhar para ele.

Jason provavelmente percebeu minha atitude e corei.

— Sua mão é macia, pão de mel. Macia como pêssego. — disse, voltando os olhos para o telão.

Quase derreti com suas palavras.

Enquanto eu não conseguia disfarçar meu sorriso bobo pelo elogio recente, lancei outro olhar para o garoto ao meu lado.

Ele tinha os olhos presos no telão enquanto comia um pouco da pipoca.

Antes que ele percebesse minha apreciação, voltei meus olhos para o filme e até consegui me concentrar.

O enredo basicamente narrava a vida de um serial killer obcecado por um mesmo perfil de mulheres. Desaparecimentos constantes ocorriam na cidade fictícia e ninguém parecia desconfiar do protagonista bonzinho e atraente. Em algum momento, o homem tentou assassinar a detetive responsável pelo caso e esse foi a cena mais tensa do filme.

— Ela parece legal. — elogiei em um sussurro.

Jason concordou

— Sim, mas precisa ser mais esperta ou vai acabar morta. — disse.

— Verdade.

No decorrer do filme, Jason fazia um comentário ou outro. Claro que em voz baixa, para não incomodar ninguém. O mais surpreendente era o fato de ele sussurrar bem perto do meu ouvido, de modo que eu me arrepiava inteira.

Ele não pareceu notar meu estado e agradeci por isso.

Mesmo me sentindo abalada, eu consegui me divertir.

Muito.

Jason era uma ótima companhia.

Após o filme, saímos daquela sala e seguimos para uma máquina com diversos ursos de pelúcia após passarmos pela escada rolante.

Desafiei Jason a conquistar um deles e ele sorriu convencido.

— Sério, pão de mel? Sem problemas. — e então ele me surpreendeu ao conquistar a pelúcia. E ele fez isso com grande facilidade.

Ele era bom naquilo e sorri, agarrada ao meu novo presente.

— Obrigada. Eu amei. — abracei o coala de pelúcia e Jason sorriu; os olhos presos em meu rosto.

Ele me deixava estranha sempre que me olhava daquela maneira. Não de um jeito ruim, é claro. Mas eu nunca me senti assim antes em torno de um garoto. Jason era diferente. Mesmo o conhecendo a bem pouco tempo, sentia uma grande conexão com ele.

E gostava disso.

Após darmos uma volta por ali, seguimos para a praça de alimentação. Jason fazia questão de pagar tudo, alegando que o convite partiu dele e ele poderia arcar com as despesas.

— Relaxa, pão de mel. Só quero que se preocupe em se divertir. — assegurou e sorri em agradecimento para sua enorme gentileza.

Assim que o lanche chegou, apreciamos a alimentação nada saudável e até conversamos sobre assuntos aleatórios.

Acabei descobrindo que Jason trabalhava em uma oficina de motos e que participava de corridas clandestinas.

— Você não tem medo? Tipo... da polícia?

— Um pouco, mas essa é a parte boa... a adrenalina. O perigo faz parte. De qualquer forma, tenho ideia de que é perigoso. Talvez um dia eu crie algum juízo em relação a isso. — deu de ombros, mordendo seu hambúrguer.

— No seu lugar eu morreria de medo. Não sei nem dirigir um carro, imagine uma moto em alta velocidade. A única coisa que sei pilotar é uma bicicleta.

Ele riu brevemente antes de dizer:

— Posso te ensinar.

Quase engasguei com o suco.

— Como? — ampliei meus olhos levemente.

Jason tinha os olhos divertidos.

— Eu disse que posso te ensinar a pilotar uma moto qualquer dia desses. Se você topar, é claro.

Jason queria me ensinar a pilotar? Nossa! Aquilo era surpreendente. De qualquer forma, sorri ao me imaginar em uma moto. Eu poderia realmente aprender?

— Sério? Obrigada pela sugestão, mas tenho medo.

— Perto de mim, seu medo vai desaparecer. Sou um cara bem paciente. — sorriu. — Se um dia topar aprender, pode me acionar.

— Eu vou pensar nisso com cuidado. — murmurei, pensativa. — Em breve te dou uma resposta.

— Se a resposta for positiva, me assegurarei em ser um ótimo instrutor. E você estará pilotando uma moto com facilidade em pouco tempo.

— Vou realmente pensar na proposta. Mesmo assim, não consigo me imaginar em cima de uma moto. Nunca nem sequer peguei carona em uma.

— Sério?

— Sim. Eu apenas estive dentro de veículos, nunca na direção. Mas sempre tive curiosidade em saber como seria estar no controle. — comentei. — Quem te ensinou a pilotar? Sabe dirigir carro também?

— Carro, não muito. Mas moto eu sei bem. Aprendi com um primo aos treze anos, mas só estive apto aos dezesseis. De qualquer forma, sempre fui ágil em aprender.

— Interessante. Você veio de moto para este shopping, né?

— Isso aí. E você veio de carro, presumo.

— Sim, o motorista me trouxe. — sorri.

— Ele vem te buscar hoje?

— Acho que não. Mamãe precisará dos serviços dele.

— Eu poderia te levar, mas não quero te deixar desconfortável e nem insegura. Desse modo, quando nosso passeio terminar, posso acionar um táxi. Um dia, quando você se sentir mais confortável comigo, poderei te levar. Se quiser, é claro.

— Muito obrigada, Jason.

Ele me passava bastante segurança e estava se mostrando alguém amigável e respeitoso.

E realmente fez o que disse.

Assim que o nosso passeio produtivo chegou ao fim, Jason chamou um táxi e se assegurou de que eu estivesse em segurança dentro do veículo.

— Me manda uma mensagem quando estuver em casa só pra eu saber se chegou em segurança. Por favor. — disse depois que entrei no veículo.

— Tá ok. Vou te acionar. — sorri. — Muito obrigada pelo passeio. Eu me diverti muito.

Parte de mim não queria ir embora naquele momento. Gostei muito de sair com o Jason; passar aquele dia com ele. E pensar que não veria seu rosto nas próximas horas, estava me deixando chateada.

— Eu também me diverti, pão de mel. — confessou. — Até breve. Ah, e não se esqueça de pensar naquilo.

Ele estava evidentemente se referindo ao meu interesse em aprender a pilotar uma moto e sorri.

— Claro. Vou pensar com cuidado. Até breve, Jason.

— Até breve, pão de mel. — disse enquanto o carro se afastava.

Com um suspiro satisfeito e um sorriso radiante nos lábios, eu não parei de pensar naquele passeio.

Foi maravilhoso.






🤍🤍🤍








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