Oii gente.
Em primeiro lugar quero agradecer pelos comentários no capítulo que eu usei como desabafo. Sério, foi muito importante para mim. Me senti muito bem.
Amo vocês, de vdd♡ fiquei até inspirada para escrever.
Agora eu tenho um portfólio como capista e escritora. O link esta fixado no meu perfil então vão lá ver e até me mandem mensagem se precisar de alguma capa ou algo do tipo.
Podem me anunciar também, eu deixo.
Bjbj e bom capítulo.
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- Quer segurar a bandeira para mim Amore Mio?
Jungkook tinha o poder de sempre causar uma quase parada cardíaca em si. Parecia que tudo o que fazia era muito bem planejado para tentar de alguma forma o atrair, mesmo que soubesse que não era essa a verdade. O sentimento que o preenchia por completo naquela hora era a coragem e sentia a adrenalina tomar conta de si. O fazia se sentir vivo.
Estica seu braço apertando de volta a mão do moreno que sorri, havia gostado da resposta. Ajuda o loiro a pular a proteção da arquibancada e o leve até o carro que pilotaria.
-Vocês tem dois minutos para terminar de se prepararem. - O homem no microfone diz.
Jungkook se afasta por poucos segundos, tempo o suficiente para ir até Hoseok e voltar com algo na mão.
-Loirinho, coloca isso no ouvido.
Era um fone que ficava bem preso na parte de trás da orelha, coloca ainda pensando do porquê isso seria tão necessário. Jungkook o olha, parecendo ler sua mente.
-Sempre colocam obstáculos diferentes a cada corrida, é imprevisível. Então virou um tipo de regra que os pilotos usem fones e alguém os guie com um mapa. Caso o meu pare de funcionar, você ainda conseguiria me passar as informações.
-Então foi sorte que o seu nunca tenha estragado? - Pergunta. - Porque disseram que eu sou o seu primeiro passageiro.
-É que ninguém era o suficiente para ele e sim, nunca estragou porque sou ótimo nisso. - Hoseok diz fazendo com que ambos os homens ouvissem. - Desculpe, eu só estava testando.
Jimin ri e Jungkook apenas acena para o irmão que o som estava bom. O moreno vai até o carro pegando a bandeira que Jimin deveria segurar, era repleta de chamas igual o carro e a jaqueta. Nela estava escrito apenas "Piloto da morte".
-Porque esse nome?
-Todos os carros que competiram comigo acabaram estragados de alguma forma. - Pisca para o loiro que ri baixinho.
Estava nervoso, mas Jungkook sempre conseguia o acalmar.
-Tempo esgotado. - O cara do microfone diz.
O homem tatuado apenas entra logo no carro deixando a mulher, aparentemente confusa, para trás. Mas entra poucos segundos depois. Jungkook abre a porta do passageiro esperando que Jimin entrasse, ato que foi feito. O público parecia ter gostado do ato de cavalheirismo já que vibravam pela cena.
Jungkook entra logo em seguida, checando os retrovisores, ajustando o banco e colocando o cinto. Uma mulher aparece um pouco a frente dos carros com uma bandeira branca na mão pronta para a contagem regressiva.
Era agora.
-Ei. - O rival de Jeon grita o fazendo olhar para si. - Você vai perder seu empresário de merda!
Jungkook apenas ri e prefere não responder. Até porque, alguns segundos depois, o homem estaria comendo poeira.
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...
Foi dada a largada.
Jeon segura o volante com forma e pisa o pé no acelerador fazendo o carro já sair rapidamente. Jimin sentia seus fios loiros balançarem com o vento, o sentimento de adrenalina só crescia.
-Bom Jungkook, o primeiro obstáculo é fácil. São apenas caixas de madeiras pesadas. Não é nada demais, mas é bom que se mantenha a frente para ganhar vantagem quando acertá-las. - Hoseok diz com um tom de voz calmo, o pior não veio ainda.
Jungkook se mantinha em vantagem, todo o público conseguia ver. Deixavam homem com as câmeras em pontos estratégicos transmitindo a imagem para o telão ao vivo. Se as pessoas não conseguissem ver o momento mais importante da noite, então que graça teria?
O moreno passa facilmente pelo primeiro obstáculo, o que deixa as caixas, antes empilhadas, espalhadas pela estrada. Ganha alguns segundos de vantagem, mas nada que o ajudasse tanto. Jungkook parecia calmo, como se já estivesse acostumado.
-O próximo vai ser daqui 900 metros, uma passagem estreita entre uma queda de 4 metros e um muro de tijolos. - Hoseok diz vendo seu grupo de amigos atrás de si, tentando desvendar de alguma forma o mapa estranho.
Jungkook acelera o carro novamente mudando de marcha. A parte esquerda da pista era extremamente perigosa já que tinha uma queda considerável. Mas Jimin apenas preferiu ficar calmo mesmo que conseguisse ver ao longe o caminho pequeno que o carro tinha para passar.
Jeon vira um pouco o volante tentando ao máximo deixar o carro estabilizado para passar sem complicações, o que foi feito com sucesso. O carro raspa um pouco na lateral do muro mas passa tranquilamente.
-Isso. - Jungkook comemora olhando o retrovisor.
O homem havia batido na parede, o que o fez perder um tempo que seria praticamente sagrado, sua sorte, era que o muro não era um dos melhores construídos.
-Faltam dois, agora é apenas um túnel, mas cuidado, que ele também é estreito.
-Um túnel? Vai ser mais fácil então. - Jimin diz.
-Não se ele insistir em tentar ficar do meu lado. - Jungkook responde vendo o carro adversário se aproximar.
Estavam lado a lado agora, prestes a passarem pelo túnel.
-Jimin se segura. - Jungkook diz.
Os carros entram ao mesmo tempo os fazendo se chocar na lateral. O ato faz com que algumas faíscas saíssem, mas não era nada sério. O pouco espaço prejudicava que ambos mantivessem a velocidade acelerada. Isso já era ruim.
Jungkook olha para o homem tatuado, parecia extremamente assustado. Poderia se aproveitar disso. Gira seu volante para o o lado esquerdo fazendo com que o carro batesse com uma certa forma no outro, queria que o rival perdesse o controle do carro.
Gira novamente o volante agora batendo as laterais com mais força, ato, que faz o carro repleto de caveiras desacelerar um pouco fazendo Jeon ganhar espaço para passar a frente novamente.
Todos que assistiam comemoravam. Taehyung e o Quarteto sentiam que seus corações pularam para fora. Hoseok apenas sorria, sabia que ele se daria bem. Olha o mapa novamente para ver qual seria o último obstáculo, ficando nervoso logo em seguida.
-Jungkook, recuperou totalmente o controle do carro?
-Sim.
-O último obstáculo vai ser muito difícil. A pista vai estar cercada por pregos por alguns metros, não tem espaço livre na pista.
Jimin fica nervoso vendo Jungkook com uma expressão pensativa.
-A algo que dá para ser usado?
-Uma plataforma triangular de madeira. Você pode passar o carro em cima, mas a chance de ela quebrar e você furar os pneus é grande.
-Qual a altura que o carro pode chegar se eu passar por lá?
-Até 5 metros.
-O que você vai fazer Jungkook? - Jimin pergunta vendo Jungkook voltar a ficar calmo.
O poder da voz do loiro acalma qualquer coisa ruim que existia dentro de si. Ele só não sabia disso.
-Eu vou passar o mais rápido possível pela plataforma, talvez isso vai fazer com que ela quebre após minha passagem. O tatuadinho vai perder os pneus. - Diz rindo, o que tranquiliza os dois homens que ouviam.
Já podia-se ver o último obstáculo a frente, eram pregos gigantes e pareciam ser afiados. A plataforma tinha um espaço bom para que um carro passasse por ela. Era sua chance.
Faltando alguns metros, Jungkook muda para a quinta marcha acelerando o máximo que podia, o que já estava na direção certa para passar perfeitamente pelo único caminho disponível.
-Jimin, se sairmos daqui bem, você pode mostrar a bandeira, vamos estar quase na linha de chegada.
-Eu tô muito nervoso Jungkook.
-Apenas, confie em mim.
Após alguns segundos o carro passa pela plataforma que tinha o fim em uma altura elevada. Era como se o loiro pudesse ver tudo em câmera lenta, o carro já um pouco longe do chão, os pregos já ficando um pouco longe de onde o carro estava.
A última sensação, foi o baque que o carro teve ao alcançar a pista. Mas nada que pudesse machucar os dois homens lá dentro. Jungkook comemora em um grito curto e Jimin faz o mesmo.
-Lá se vai o amortecedor do meu carrinho. - O moreno diz sorrindo.
O homem tatuado não tinha passagem, o objeto de madeira havia se desmontado após a passagem do moreno. Os pneus da frente foram furados rapidamente, o fazendo perder o controle do carro e parar logo em seguida.
-Cara isso é muito legal. - Jimin diz passando a mão pelos cabelos loiros, sua pele brilhava um pouco pelo suor.
-Legal é essa cena que eu tô tendo. - Jungkook diz desviando o olhar alguma vezes para o olhar o homem ao seu lado.
-Se concentra na pista Jeon.
-Não dá, você é realmente excitante.
-Eu tô aqui ouvindo pô. - Hoseok diz sendo ignorado completamente.
-Quer ver algo excitante então?
Jimin abre os dois primeiros botões da camisa social branca. Segura a bandeira entre o braço, usando sua força para se segura na parte de cima da janela aberta do carro. Se senta na porta, fazendo que a parte superior de seu corpo ficasse para o lado de fora e que seus pernas trabalhassem em uma repousar no banco confortável e a outra se manter esticada acariciando propositalmente o membro adormecido do moreno.
Jungkook sorri, estava sendo provocado . Deveria admitir que se controlava para não causar um acidente e não saberia aguentar por tanto ficar sem uma ereção. A cena de Park Jimin com sua pele brilhante, cabelos loiros ao vento enquanto esticava o braço fazendo com que a bandeira ficasse evidente, era realmente muito empolgante para si.
Não demorou para que o carro chegasse tranquilamente a linha de chegada arrancando gritos da plateia que comemoravam mais uma vitória consecutiva do piloto da morte. O grupo de amigos surtam ao ver Jimin ali, sentado de uma forma tão perigosa. Tinha um sorriso enorme no rosto, e Taehyung havia gostado disso.
Jungkook acena para as pessoas que gritavam seu nome e ajuda o loiro a sair do carro em segurança. Jimin pula para o abraçar, ato que faz o moreno sorrir.
-Parabéns Kookie, você foi incrível!
-Eu precisava mostrar para o meu loirinho que eu era bom nisso.
Jimin sorri mordendo os lábios. Jungkook o segura pela cintura o puxando para mais perto colando seus lábios logo em seguida. Foi o ápice da noite para o casal e para o público que apenas surtava.
Sorte que a mídia nunca saberia que isso aconteceu, se alguém vazante qualquer filmagem, tinha que lidar com a máfia em sua cola até que apagasse. Era uma regra para qualquer um que entrava ali.
Se separam por falta de ar. O carro do rival entra novamente no galpão sendo empurrado por alguns homens, inclusive o piloto que tinha uma expressão fechada, raivosa.
-Ei. - Jungkook grita para o homem que o olha em silencio. - Parabéns pela derrota, piloto de merda.
Jimin ri alto. A vingança demorou, mas veio.
-A bebida é por minha conta. - Hoseok diz fazendo os homens ouvirem pelo rádio e concordarem.
Após algumas horas, já era madrugada. O galpão já estava escuro, estavam ali apenas o grupo e Jungkook que se despedia ao longo do líder do máfia, que parecia ter uma espécie de carinho por si.
Jimin era curioso quando o assunto era sobre Jeon. Sabia que ele tinha muitos segredos escondidos, talvez, até mais do que suspeitava.
Jungkook voltava a se aproximar vendo o grupo sentado nos capôs de seus carros. Apenas Yoongi, Hoseok, Jimin e Jeon não haviam bebido.
-Chefinho, você é o melhor piloto que eu já vi, adoro o senhor. - Jackson diz fazendo todos rirem e concordarem juntos.
-Obrigado por terem vindo assistir, fico feliz que tenham gostado.
-Eu gostei foi daquele beijão. - Hoseok diz ficando ao lado do irmão. - Finalmente ele desencalhou, meus amigos.
Jungkook faz questão de dar um tapa bem forte na nuca do mais novo que grita um ai, fazendo todos rirem.
-A gente tem que arrumar outra festa para ir hoje ainda. - Jennie diz segurando seu copo de cerveja no fim.
-Eu apoio em ir todo mundo dormir, tô quebrado. - Yoongi diz.
-Ok gente, eu vou com o Hoseok. - Taehyung diz tomando a atenção de todos. - Agora o Quarteto fantástico aí vai da mesmo forma que veio, não aguento mais a cara de vocês.
-Se ferrar Taehyung.
Os quatro se curvam para o chefe e entram no carro, todos tremendo. O tempo havia realmente ficado frio.
-Mochi você vai com o Jungkook. - Tae se aproxima do amigo o abraçando.
Mesmo que ainda tivesse medo de que algo acontecesse com Jimin, confiava em sua intuição. E ela dizia que Jungkook realmente poderia ser uma pessoa legal e que talvez tenha surgido para ajudar o loiro a superar seus traumas.
Só não sabia que Jimin também era o único que podia fazer Jungkook superar a sua maior tristeza. O sentimento de culpa.
-Eu tô feliz que tenha se divertido. - Diz vendo o amigo sorrir.
-Kim. - Jungkook diz vendo o homem do sorriso quadrado se virar. - Começamos errado aquela noite, peço perdão por isso. Agradeço todo o cuidado e preocupação que tem com ele.
Taehyung ri esticando o mão esperando que Jungkook a apertasse, o que foi feito em seguida.
-Tudo bem Jeon, eu não fui amigável também. Gosto de você, apesar de não me dar um aumento.
-Limites meu caro.
Ambos riem e Taehyung entra no carro esperando Hoseok que se despedia do irmão e de Jimin.
-Amo você maninho.
-Idem.
-A qual é.
-Tá, também te amo.
Os dois carros saíram do galpão segundos depois, passando pelo portão grande. Jimin suspira se encostando novamente no carro do moreno enquanto olhava o céu estrelado.
-Pensando em que? - Jungkook pergunta ficando ao seu lado.
-Você. Parece um homem cheio de segredos.
-Acho que todo mundo tem pelo menos um.
Jimin o olha, seu cabelo estava meio molhado por causa dos pingos leves de chuva que caiam naquela noite. Ainda usava sua jaqueta de couro coberta de chamas.
-Você foi incrível hoje.
-Eu que fui? Tu praticamente se sentou quase fora do carro para mostrar aquela bandeira.
-Foi o meu showzinho.
-Admito que ficou muito bom.
-Mereço até um prêmio.
Jungkook ri o olhando curioso.
-Ok, o que você quer?
-Humm. - Jimin passa as mãos pelo cabelo, pensando no que pediria. - quero ter direito a fazer duas perguntas e um pedido, sobre qualquer coisa.
-Com quem tá aprendendo a ser direto assim?
-Contigo. - Ambos riem ainda olhando para o céu.
-Ok, comece.
-Você é um mafioso?
-Não, eu sou um empresário. Meu contato com a máfia começou quando eu tinha quatorze anos. Foi quando eu descobri que meu avô era um. Ainda no leito de morte ele pediu para o líder, que cuidasse de mim. Então temos um acordo. Eles me ajudaram em várias coisas inclusive no início da empresa, em troca eu sou empresário para eles as vezes e piloto de corrida. Acredite, dá uma grana assustadora. É o mesmo modelo que eu tenho com a polícia.
-Espera, trabalha com a policia também?
-Bom, não chamaria de trabalho. Desde que a empresa começou a crescer, diversos homens procurados, ricos, que não tinham provas contra si, me procuravam. Queriam visibilidade, dinheiro. Eu os entregava, procurava todos os tipos de provas que conseguiria. Causei até algumas promoções para eles, ficaram agradecidos. Também pago café da manhã três vezes por semana.
Jimin ri, Jungkook era realmente esperto.
-Por isso eu digo que você pode se sentir seguro comigo. Tenho o apoio de ambos os lados, eles tem algumas dívidas comigo. - Jeon segura a mão pequena de Park. - Mas é que claro que se alguém tentasse te machucar, eu resolveria sozinho.
-Não precisa se machucar por mim.
-A única pessoa que se machucaria seria qualquer um que tentasse te tocar. Eu prometo.
-A última pergunta.
-Pode falar.
-Hoseok me contou... Sobre o seu passado.
-Eu sei. - Jungkook diz olhando para baixo. - Ele me contou no dia seguinte, se sentiu culpado. Mas eu não vou julgar, passou tantos anos preocupado comigo. Não tinha ninguém para conversar sobre. Só não quero que sinta medo de mim.
-De forma alguma. Passamos pelo mal da violência, eu te entendo mais que qualquer um. Você se protegeu.
-Não me orgulho disso Park. - Jungkook diz suspirando alto. - E a pergunta?
-O que aconteceu? Até você abrir a empresa?
-Fiquei dois dias em uma penitenciária juvenil. Foi quando meu avô pediu ajuda para Joong Li, líder da máfia. Ele arrumou um ótimo advogado. O júri no final decidiu que foi legítima defesa. Eu tinha muitos hematomas e a arma que eu usei também tinha as impressões digitais daquele velho.
Da um leve pausa, fechando os olhos, sentindo o vento frio daquela madrugada.
-Eu fugi logo em seguida. Enterrei minha mãe. Não queria ir para um orfanato, não tinha dinheiro, parecia que meus sonhos tinham morrido junto. Fiquei por dois meses na rua, até que Joong Li me achou, depois de tanto me procurar. Me deu um lugar para dormir, os outros mafiosos ficavam lá também. Nesse tempo ele me ensinou tudo o que eu precisava saber. A me defender, a encher alguém de porrada se precisar. Noções básicas de administração e a como ser alguém frio que não demonstra medo quando estou lidando com alguém perigoso. Foram tempos difíceis para um adolescente fraco.
Sorri se lembrando de tudo o que passou.
-No fim o conselho tutelar me achou em uma noite que eu comprava bebida para os caras do meu dormitório. No fim eu fui parar onde eu não queria ficar. Mas foi por pouco tempo. Não sei o que os pais do Hoseok e até ele mesmo viram em mim. Mas me adotaram na hora. Acho que ele precisava de um irmão mais velho, era muito problemático. Eu já tinha quase quinze anos. No fim. Estudei igual um louco, consegui bolsa e quando já estava formado, consegui um pouco de dinheiro para comprar uma sala e começar a projetar tudo o que eu imaginava. A máfia até investiu em alguns aparelhos. Foi isso. Hoje eu tô aqui, me abrindo mais do que eu me abri durante a minha vida toda.
-Fico feliz que seja comigo.
-Você realmente tem o poder de me ter para si, Park Jimin.
-E eu tenho muito orgulho de você, Jeon Jungkook.
"Orgulho" Jeon sorri, havia ganhado sua noite ali.
-Sinceramente, espero que o seu pedido seja o que eu queria essa noite.
-Espero que não se decepcione Kookie.
-Então me diz.
Jimin se levanta colando seu corpo ao do moreno. Os rostos estavam perto o suficiente para sentirem a respiração um do outro.
-Eu quero, que me leve para sua cama e deixa eu retribuir as sensações que me causou na Itália, Jeon Jungkook. - Diz em um tom de voz baixo.
Pela primeira vez, o único dominante ali era o loiro. E o moreno havia gostado disso.
-Não vou mais correr por medo. Eu confio em você. E quero me sentir vivo mais uma vez essa noite. Te decepcionei?
-Era exatamente o que eu queria ouvir Park.
Jimin sorri aproximando sua boca do ouvido de Jeon, ficando na ponta dos pés.
-Então faça minhas pernas tremerem. Consegue?
-Quer apostar?
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Jean Fergorini havia retornado a Coreia, ficaria por alguns meses. Queria rever o melhor amigo e contar sobre as ameaças que sofreu do atual "namorado" de Park Jimin.
Nunca havia ficado tão feliz em dar uma notícia para alguém. Agora estava ali, sentado no sofá do apartamento que Jimin, o mal agradecido, segundo ele, morava.
Lee Jong min, ex namorado do loiro estava sentado tranquilamente tomando uma taça cheia de vinho. Tinha uma expressão séria como sempre. Seu cabelo preto era curto, tinha rosto e corpo magro. Era um homem aparentemente comum, de beleza normal. Mas que por dentro, era o verdadeiro lixo.
-Senti sua falta meu amigo. - Dizia vendo Jean o olhar. - Parece estar ansioso.
-Tenho novidades da Itália, se ainda estiverem lá.
-Estiverem? Quem?
-Lembra que eu te disse que meu pai teria um jantar com o empresário Jeon Jungkook?
-Sim.
-Bom. Temos um novo alvo.
-Não entendi Jean.
-Temos que dar uma lição naquele empresário metido.
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