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By https_minalydu

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Dia   seguinte, Faculdade

Estava eu e o Kaminari nos despedindo cada um para seguir para suas salas de aula, eu estava bem sobrecarregada da noite de ontem e o Kaminari principalmente, estava com ressaca pesada.
Assim que eu entro na sala a aula ainda não havia começado, me sentei na carteira e comecei a mexer no celular esperando o professor.

— Boa noite turma. - entrou o professor super carismático.

— Eu não acredito... - disse baixinho para mim mesma ao ver quem era o professor.

O homem alto me encara surpreso mas disfarça sua reação. Era ele um dos irmãos que estava no bar na noite passada, o qual eu acompanhei em direção ao banheiro e o mesmo me deu um beijo no canto da boca.

— Bom pessoal, sei que devem estar surpresos de verem um professor novo, eu sou o novo professor da matéria de vocês e gostaria de me apresentar: Me chamo Toya Todoroki, espero me dar bem com todos aqui. - me encarou sutilmente.

Faculdade
21:00

Após o fim das aulas, estava arrumando as coisas para ir embora pois tinha que trabalhar a 15 minutos, enquanto me levantava o professor Toya me chama até a sua mesa.

— S/n, espere um pouco. - guardou suas coisas. — Estou bem surpreso, admito.

— Quando me disse que era um pouco velho, não imaginava que era nesse nível.

— Tenho apenas 25 anos, acha isso muito velho?

— Não se você achar 21 anos precoce. - nós rimos.

— Vai trabalhar hoje à noite de novo?

— Minha vida é uma correria, tenho que ir.

— Por que se mantém naquele emprego se você não gosta?

— Eu já me acostumei, no momento eu preciso dessa grana.

— Entendo, estarei lá te ajudando.

— Sendo um dos meus clientes? - ergui as sobrancelhas.

— Mais que isso, se ficar entre nós. - ele piscou com um sorriso malicioso no rosto.

— Vou pensar no seu caso "Professor". - nós rimos e ele foi caminhando na frente em direção ao seu carro.

Quando peguei o celular para mandar mensagem pro Denki para irmos embora vi que eu tinha 2 chamadas perdidas da Mina Ashido.

Ligação on:

— Mina?

— Amiga ainda bem que ligou, eu tive que vir mais cedo pro trabalho e esqueci minha maquiagem em casa, o Ayoama está quase me engolindo de tanta raiva! Não quero perder meu emprego, sem mim as meninas não se maquiam.

— Tentou ligar para os meninos irem deixar?

— Todos saíram, não tem ninguém lá. Tem como você passar lá para pegar minhas coisas? Eu libero sua passagem na entrada.

— Tudo bem, vou lá.

— Obrigada amiga.

Ligação off

Assim que desligo o telefone comecei a procurar o Kaminari pela faculdade para que ele me levasse para o condomínio. Como se esperado, ele estava na cantina lanchando.

— Me faça um favor. - me sentei de frente pro loiro.

— Dois se você precisar.

— Estou atrasada porque meu professor deu encima de mim, tenho 10 minutos para me arrumar e chegar no trabalho e ainda tenho que passar no condomínio da Mina para pegar as coisas que ela esqueceu e não tem ninguém que vá deixar pra ela. - respirei fundo.

— Calma menina... E o que você quer que eu faça?

— Quero que pegue um Uber e me empreste sua moto nesse instante.

— Vai garota, só vai. - riu jogando a chave da moto pra mim.

— Você é foda!

— Eu sei, depois você vai me contar a história de do professor. - piscou.

Condomínio     Wesville
21:15

Passei em meu apê e fui acelerada para o condomínio da Mina pois já estava atrasada, assim que liberaram minha passagem fui até sua casa e para a minha infelicidade chegou uma pessoa de moto, era ele.

— O que você está fazendo na minha casa? - perguntou ao me ver estacionando a moto na frente da sua casa.

— Comprou uma moto nova você? - disse ao ver a grande moto que ele descia.

— Comprei.

— É bonita. - dei os ombros e entrei dentro da casa.

— Ô mal educada, vai falar o que veio fazer aqui não?

— Ver você é que não é.

— Diz logo.

— Estou entrando com a permissão da sua amiga senhor simpatia, estou atrasada pro trabalho então se você puder se manter calado e não me atrapalhar.

— E o que foi?

— Ela esqueceu as coisas.

— De novo... - bufou. — Pode deixar que eu levo.

— Eu já estou aqui Bakugou, eu posso levar.

— Você vai se atrasar mais ainda.

— Com você falando comigo é óbvio que eu vou me atrasar. - falei em um tom mais alto é ignorante.

O loiro ficou um pouco surpreso me encarando em silêncio, eu estava bem irritada naquela hora, eu só queria chegar logo no trabalho.

— Achei. - disse carregando as coisas para fora da casa. — Até logo, Bakugou. 

— Ei garota, espera! - veio atrás de mim.

— O que foi? Seja breve.

— Vamos um racha? - sorriu.

— Um racha? Agora?

— Você está apressada não é? Vamos um racha até seu trabalho, quero estrear essa minha gracinha. - apontou pra moto nova dele.

Não me parecia uma má ideia, talvez essa era a maneira do Katsuki de melhorar o clima, a pessoa que não entende ele direito poderia achar estranho, mas quem conviveu um pouco mais com ele sabe que essa é a maneira dele de tentar fazer as coisas andarem positivamente.

— Eu topo. - batemos as mãos.

Subi em cima da moto e juntamente ele também, fomos até a entrada do condomínio devagar conversando sobre as motos, primeiro diálogo que não gera uma briga entre eu e o Bakugou.

— Depois da entrada já está valendo, ok? - disse ele.

— Vai comer poeira, loirinha.

— Você que pensa. - nós sorrimos.

Assim que passamos da entrada aceleramos com tudo, estávamos igual dois malucos. Gostávamos de adrenalina, acho que era isso em comum entre eu ele, enquanto dirigíamos eu ultrapassava ele e ele conseguia me ultrapassar, nossos olhares de competidores que só estava se divertindo.
Ele tornou aquele momento de tensão leve.

Depois de uma corrida rápida finalmente chegamos no bar, era exatamente 21:30 e eu estava 15 minutos atrasada. Desci da moto e tirei o capacete com o sorriso mais sincero que eu tinha em meu rosto, ele também retribuía da mesma forma.

— Que foda! - sorri.

— Valeu, você dirige bem, muito bem.

— Ainda estou com meu sangue fervendo querendo mais.

— Depois a gente pode marcar outro, em uma pista maior e com uma rota longa pra você comer minha poeira.

— Nem parece que quem chegou primeiro no bar foi eu. - dei um soco levemente no braço dele. — Agora eu tenho que ir. 

— Tá, cuidado. - acenou com a mão e subiu em cima da moto.

Assim que entrei dentro do bar estava um tremendo caos, Ayoama estava desesperado pois as meninas que iriam atender não estavam prontas e os clientes estavam começando a chegar. Entreguei a bolsa da Mina e logo ela foi começando seu trabalho, eu não sabia maquiar mas escutar o Ayoama reclamar com a Mina me deixou com pena dela naquela situação, então resolvi ajudar.

— Me desculpa Ayoama. - disse de cabeça baixa.

— Não me peça desculpas, faça seu trabalho e depois conversamos! - ordenou.

— Licença... - pedi. — Irei ajudar a Mina Ashido com as maquiagens das meninas.

— E a área VIP? Quem irá atender?

— Coloque outra no meu lugar essa noite, afinal sem maquiagem não tem atendimento, certo? - ele sorriu debochado.

— Gostei da sua atitude, muito brilho nelas Ashido e [Nome].

— Meu Deus amiga, muito obrigada. - sussurrou baixinho respirando aliviada.

— De nada, agora vamos.

Começamos o trabalho maquiando uma por uma, como as noites eram revezadas então naquela noite havia poucas meninas no ponto. Após 50 minutos maquiando cada menina finalmente eu e a Mina terminamos todas.

— Isso é cansativo. - suspirei.

— Eu gosto do meu trabalho. - sorri vendo as meninas. — Agora falta você.

— Eu tenho mesmo que ir? - resmunguei.

— Tem, vamos senta aí.

【MiniBar Liv】
03:00

Hoje meus atendimentos não foram na área VIP já que o Ayoama havia colocado outra pessoa em meu lugar essa noite. Estava no fim do expediente, as meninas já estavam se arrumando para ir embora, estava eu e a Mina terminando de guardar os figurinos e as maquiagens no camarim.

— Licença... - Ayoama bate na porta do camarim. — [Nome] posso conversar com você rapidinho?

— Claro... - olhei para a Mina confusa e acompanhei o mesmo.

— Tem um cliente que quer falar com você. - disse animado.

— Quem?

— Conhecido por Dabi. É um cliente novo, tem bastante dinheiro.

— O que você está querendo insinuar?

— Continue mantendo ele aqui, vai ser vantajoso pra mim e pra você, acredite. - colocou a mão em meu ombro piscando um olho para mim.

— Eu não sei... O que ele quer comigo?

— Conversar, ele está lá no salão.

— Tudo bem...

Quando eu entro no salão para minha surpresa, ou não, está o Toya sentado em uma das poltronas do bar com uma taça de vinho em sua mão esquerda enquanto a direta mexia em seu celular.

— Então quer dizer que além de uma vida dupla o nome também é? - me aproximei.

— Por aqui eu gosto de ser conhecido por Dabi. - apenas sorri. — Por que não veio hoje? Esperei você à noite toda.

— Fiquei ocupada com outras funções, uma menina precisou entrar no meu lugar.

— Não irei mais te ver? - ele segura minha mão e a começa a alisar.

Não sei porque... Mas me senti desconfortável com seu toque, não era algo que eu estava muito afim. Parecia que eu estava ali com segundas intenções, eu não estava a favor dessa ideia.

— É... Não sei, vai depender do chefe. - retirei minha mão e a coloquei atrás do corpo discretamente.

— Está tudo bem S/n? - me olhou sério. — Porque não senta aqui?

— Eu tenho que ir... Já são 03:00 horas. - olhei pro relógio.

— Entendo...

— Ei garota.... - ouvi sua voz me chamar de longe.

Assim que olhei em direção à entrada da área VIP estava o Katsuki Bakugou de frente para nós, apenas nós na sala, seus braços se cruzaram e sua cara se fechou logo em seguida ao me ver do lado de Dabi.

— O que está fazendo aqui? - perguntei surpresa, um pouco desconfiada.

— Nada, esquece. - saiu irritado.

— Dabi... Eu tenho que ir, foi um prazer. Espero te encontrar aqui de novo outras noites, tudo bem? - sorri.

— Tudo bem.

Me retirei da sala e assim que entrei no camarim novamente estava o loiro sentado na cadeira esperando a Mina que estava dentro de uma sala.

— Veio buscar a Ashido? - falei e o loiro virou-se de frente para mim.

— Sim.

— O que foi? Está estranho.

— Nada S/n, não enche o saco.

De volta ao normal... - pensei.

— Certo. - respirei fundo tentando manter a calma, comecei a ajeitar minhas coisas para ir embora.

— Quem era aquele cara? - ouvi ele perguntar baixinho.

— Oi? - o olhei confusa.

— Porra, é surda?

— Fale mais alto.

— Não, deixa quieto. - virou o rosto.

— Ele era um cliente, fui pedir pra ele se retirar. - continuei ajeitando minhas coisas.

— E você deixou um cliente te alisar?

— Você estava me observando esse tempo todo?

— Eu só fui atrás da Mina.

— Tudo bem Katsuki, não precisa me provar nada.

— É... Você tem razão.

— Você escutou alguma coisa?

— Tinha algo que eu não podia ouvir?

— É óbvio que tinha, minha conversa particular com o cliente.

— Ele estava parecendo mais que um cliente. - ele se levantou irritado.

— E o que você tem a ver com isso? Se ele for um cliente ou não?

— Não tenho nada a ver com sua vida.

— Então por que está se importando tanto? -  ele se aproxima de mim. — O que você está fazendo idiota?

Katsuki me agarra pela cintura e me puxa para perto dele, me colando com seu corpo. Ele olhava nos meus olhos fixamente, não parecia irritado, parecia chateado.

— É o seguinte-...

— Estou pronta Bakugou. - saiu de dentro de uma salinha pequena, cortando a fala do loiro.

— Vamos. - o loiro me solta rapidamente e vai em direção a Mina.

— Amiga, quer carona? - ela oferece.

— Quero não, estou de moto.

— Então vamos.

— É, vamos... - encarei o loiro mas o mesmo virou a cara.

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