Negócios de uma noite [PAUNEI...

By wtora_

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─ Eu te odeio.. ─ O paulista proferiu olhando aos olhos do carioca, o qual sorriu malandro e arteiro. ─ Eu g... More

Capítulo I - Incidente
EXTRA ESPECIAL | Futuro

Capítulo II [Final] - Marcados

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By wtora_

─ Você...
─ Você!
Ambos ditaram entre longos ofêgos e arfadas pesadas, fitando um ao outro, logo mais em silêncio na sala vazia lotada em feromônios; Um alfa atiçado e completamente dopado pelo feromônio de cio e um ômega denunciando seu período de fertilidade por toda o ambiente com os mesmos feromônios..

─ Você.. é o cara do elevador do outro dia! O que-.. ─ O carioca proferiu em confusão ao se aproximar do sujeito ao chão, contudo seu corpo de forma automática recuou passos e apoiou os ombros na batente da porta, ofegando baixo, fitando com suas pupilas dilatadas o paulista receoso e acuado ao canto com o moreno carioca a sua frente quase perdendo o controle.
A pequena sala se tornou algo ainda mais pequena na concepção do moreno, algo estava errado com o paulista.

Ricardo levou uma das mãos a boca e nariz, tentando não focar no aroma doce extremamente provocante e cítrico emanando da massiva onda de feromônio do Ômega paulistano, o qual se encontrava ao chão entre soluços sôfregos.
Porra paulista, Tú tá no cio menó?!... ─ RJ arfou entrecortado com a indagação fechando as pálpebras com força, recuando a passos rápidos para a entrada do pequeno escritório compartilhado.

Paulo deslizou as costas contra a parede de canto do pequeno escritório, mantendo a pouca visão embaçada no moreno ao fundo, o paulista gemia baixo segurando em suas coxas com força, em completo incômodo; O volume da calça crescia junto com a mancha de umidade que saia de sua entrada, lubrificação natural de um Ômega.

E...ei carioca...caralho, cê.. pode... me ajudar aqui?.. ─ Paulo indagou baixo e enraivado acompanhado a arfadas quentes que saiam da própria boca, seu rosto remetia a vergonha; bochechas coradas junto a pupilas dilatadas e lacrimejando, arfando e tremendo constantemente.

O carioca precisou de longos minutos até o fitar novamente, seu rosto também queimava com a situação constrangedora. Observou Paulo recostado à parede, seu corpo tremia acompanhado a arfadas quentes saindo dos lábios finos do rapaz de cabelos negros, agora levemente bagunçados. A camisa social branca amassada com alguns botões abertos devido ao desespero, davam visão a clavícula alva e leitosa junto ao pomo de Adão do Paulistano enrubescido.
Junto ao blazer vermelho vinho recaído agora amassados nos cotovelos do mesmo, o crachá de identificação ao pescoço totalmente jogado de qualquer jeito assim como suas pernas; As quais já se encontravam abertas dando boa visão a ereção demarcada entre as pernas, junto a pequena poça de lubrificação natural demarcada tanto em suas calças pretas quanto o chão do escritório.

Por favor... por favor, eu não aguento mais isso... ─ São Paulo proferiu ofegante choroso quase implorando, tocando nos últimos botões que ainda fechavam sua blusa branca, descendo para o cós da calça preta, segurando com desespero o zíper, fitando o moreno que olhava incrédulo a situação.

Ricardo suspirou um pouco irritado, sentindo seu rosto esquentar ainda mais. Tirando seu novo blazer preto, mostrando sua camisa social branca sem mangas alinhada ao forte peito do moreno; Havia combinado com Brasília que ficaria usando roupas formais em seu tempo de experiência, contudo voltaria a usar suas roupas mais confortáveis em breve, a pedido do Luciano. O carioca a contragosto acatou o pedido, comprando ternos leves para usar em seu tempo de experiência, na semana seguinte se reuniu aos outros estados e pediu desculpas pelo ocorrido do seu primeiro dia, prometendo não cometer os mesmo erros e se esforçando para não fazer tal cena novamente; O que prontamente foi bem recebido pelos outros estados.

Rio havia pegado o jeito com o trabalho, rapidamente fazendo amizade com seus vizinhos; Espírito Santo foi a primeira puxando assunto e se apresentando, logo mais puxando o outro amigo Minas Gerais. Rapidamente ambos desenvolveram uma amizade, dias depois já sentavam na sala de espera/descanso com a moça capixaba jogando UNO, damas e até baralho com o Carioca, acompanhando do Catarinense e o Goiano, os quais perdiam constantemente para a capixaba ES muito provavelmente de propósito para ver a miúda sorrir com animação por ganhar uma das partida, aproveitando para elogiá-la ou até mesmo cortejar a doce garota, que revidava com sorriso alegre junto a rejeição dos sentimentos do goiano que choramingava acompanhando de seu violão chamado viola, o qual vivia carregando por todos os lados.

O Carioca estava feliz por estar se dando bem com alguns colegas de trabalho de sua área... bem, nem todos.
Devido ao incidente e desentendimento, RJ não pôde se desculpar de forma apropriada com o Paulistano, o qual estava afastado por motivos de saúde há uma semana.
Ricardo suspirou cansado adentrando as salas dos escritórios compartilhados, pensando em como iria resolver essas coisas entre si e o paulista. Queria poder o chamar para conversar, mas bem, como o paulista estava afastado: Tornava as coisas difíceis..

Bem, até aquele presente momento.

─ ... ─ RJ aproximou-se alguns passos do Ômega e seu bem cio exposto, sentindo tremer com feromônios que emanavam do alfa carioca.
Paulo tinha um misto de excitação e medo, contudo medo predominava..
Aquela presença, sempre a temeu na verdade.

O conceito de usar aquilo para coagir ou intimidar os rotulados Ômegas era considerado comum, por mais que fosse algo terrível, e muito odiado por parte dessa única sociedade que era afetada, tal situação nojenta era vista como "coisas comuns de alfas". Paulo odiava isso, odiava como era tratado como algo que deve se ter cuidado de alguém maior e mais forte, toda a sua vida rejeitou todo e qualquer alfa que seguisse essa linha, ou a aparentava. Contudo nunca passou seu cio com alguém, tinha sim suas ficadas de uma noite, mas nada que o levasse a algo tão próximo e intenso desta forma.

A presença do carioca alfa o tinha desestabilizado por completo desde o incidente, seu corpo reagia sem o seu comando ou ação. A sensação de ser pressionado pela simples presença masculina do outro era algo temeroso ao pobre ômega, que naquela altura se encontrava fitando em desespero o carioca parado à sua frente, o fitando de pé, já um pouco mais sóbrio do seu cio.
E-ei...peraí, sai fora porra!...que cê vai fazer?!...não.. espera caralho!!...Espe-..

Paulo teve a própria fala assustada cortada com a aproximação lenta do carioca junto a um toque aveludado do blazer escuro que o outro acabara de tirar e o cobrir por completo, ato o qual o paulistano de olhos assustados precisou de minutos para raciocinar, fitando-o surpreso. Devido a seu instinto e situação, havia se precipitado em achar que o moreno o atacaria fisicamente, aproveitando sua situação de fraqueza, talvez ainda irritado com o ocorrido dias atrás.

Porra que situação... tú precisa de feromônios de alfa, né não? Toma aqui. ─ RJ fechou o grande blazer ao redor de Paulo, que suspirou baixo um pouco mais calmo agora, sentindo o forte perfume de colônia masculina desconhecida pelo paulistano, misturado aos feromônios impregnados no tecido leve escuro ao redor de si. O paulista ofegou fechando os olhos sentindo o próprio corpo reagir, amenizando os sintomas de cio.
─ Consegue ficar de pé? Tô de carro, acho que posso te levar pra casa. Tú não devia sair assim nessas condições. É perigoso. ─ O carioca ditou suspirando forte, mantendo-se no controle e se afastando com as mãos cerradas, desviando o rosto mirado no paulistano.

Desculpa.. ─ Paulo disse baixo, fungando o blazer um pouco mais. A verdade era que nem ele mesmo sabia do porquê estava pedindo desculpas e agindo de forma tão sensível, todavia suspeitava de ser devido a presença do alfa carioca que o alertou em tom firme.

─ Não, eu que peço desculpas. ─ O carioca proferiu suspirando olhando o chão, já agachado com as mãos tapando o meio de suas pernas, ficando de frente ao paulista que fitou um pouco envergonhado. ─ Olha... Eu, tipo.. Eu errei feito contigo mano. Me desculpe, acabei reagindo de forma mais idiota possível. Eu não queria que as coisas acabassem daquele jeito, naquela treta.. fui rude, imaturo, grosso.. e até bem cuzão. ─ RJ riu baixo, movendo os olhos para qualquer canto. ─ Desculpe também por usar do meu tipo pra te intimidar, eu de verdade tô realmente arrependido. Eu garanto que não vai mais acontecer, quero ter uma boa convivência com meus novos colegas de trabalho, incluindo você...São..."Sampa".

Paulo fitava com surpresa o moreno agachado à sua frente, seu semblante era de arrependimento. O moreno a todo momento fitava-o de volta, esperando uma resposta; Seja ela positiva ou negativa, de todo modo compreenderia se SP não quisesse aceitar suas desculpas, afinal ele foi a pessoa a qual saiu de certa forma abalado da situação; RJ iria manter sua palavra independente do final da conversa: Iria respeitar o espaço de Paulo e evitará cometer os mesmo erros da situação em questão.

─ Primeiramente, sampa minha bunda. Carioca. ─ Paulo proferiu afastando o rosto do outro com uma das próprias mãos alvas, que riu baixo. ─ E segundo, você foi um cuzão mesmo, idiota pra caralho... mas tudo bem. já passou..─ O paulistano disse arrastado, escorrendo as costas ao canto da parede, arfando baixo. Paulo sentia a tontura lhe consumir aos poucos.

─ Mas aê, me fala seu endereço, vou te levar pra casa, eu tô de carro. Aviso pra DF aqui, se for coisa do trampo eu repasso pra ela a tua situação. ─ RJ fitou o paulista, tocando a testa do mesmo, ficando preocupado com novamente o agravar da febre junto a intensa onda de feromônios.

─ Residencial W.Q, apartamento 069...Zona Sul.... ─ Paulo sussurrou apreciando o aconchegante toque em sua própria testa pelas mãos amorenadas do carioca, o qual digitava o endereço no buscador do GPS conectado ao seu automóvel no estacionamento da empresa.
Bom.... Isso é.. Bom.. ─ Disse "Sampa" com o afagar no topo da própria cabeça, ofegando baixo. ─ continua... na moral..

─ Sai dessa maluco, nem pensar. ─ RJ rebateu o ajudando a levantar, sempre o segurando contra o corpo para não cair. Sentindo as fungadas baixas do de pele alva em seu pescoço.
─ Vou te levar para casa agora. E só. Não quero tretas com teu Alfa.... ─ Proferia resmungando o Carioca ao apoiar Paulo contra o corpo descendo do elevador para o estacionamento da empresa, o paulista mantinha os olhos fechados e aparentemente ignorava as falas irritadas de sotaque demarcada de RJ.
                                                                       
                                                                           

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Ao final do dia o carioca havia deixando o paulistano ômega em seu devido apartamento e consequentemente em seu quarto, aproveitou e passou em uma farmácia e comprou alguns inibidores e remédios para cólica para Paulo usar, ligou para DF e explicou a situação ao mesmo tempo em que deitava Paulo com um roupa mais leve em sua cama acolchoada de conjunto branco simples, o cobrindo em seguida. Ficou por mais alguns minutos, para garantir um simples lanche para o mesmo; Um pão com sardinha frita e suco de limão industrial, RJ ficou surpreso e quase teve um treco com a falta de coisas para se cozinhar na geladeira do Ômega, em comparação a lixeira cheia de embalagens de comida requentada, japonesa e pré-aquecidas; Fazendo o carioca se perguntar, se o rapaz de pele alva sabia ao menos fritar um ovo e fazer algo comestível.

Ricardo observou uma última vez Paulo em sua cama, dormindo tranquilo entre suspiros calmos. RJ ficou em pensamentos, observando os detalhes do rosto cansado do paulista, apesar das olheiras; O paulista tinha cabelos negros lisos bonitos caidos ao rosto fino e detalhado, sua pele macia, a qual só notou quando o pegou no colo minutos antes. Semblante calmo e pacífico ao suspirar em sono.

Ricardo o admirava sentado a beira da cama do Ômega em silêncio com seus olhos castanhos percorrendo pelo rosto alvo do paulista, o qual só notou longos minutos depois que acariciava os fios negros lisos, RJ suspirou ao notar que o Paulo suspirou acalmado com os leves toques. Rio sorriu mínimo deixando seus feromônios no quarto, à medida que seu corpo se mantinha com leves tremores junto a sensações estranhas em seu peito e estômago. Paulo suspirou adormecido com o perfume e os feromônios do carioca, que decidiu ficar ali um pouco mais em pensamentos, às vezes mexendo em seu cel para passar o tempo; o qual notou logo mais que anoitecia fora do apartamento e nas ruas da caótica capital.

Rj observava por longos minutos Paulo, admirando-o internamente quando sentiu seu celular tocar o fazendo acordar do seu contato visual no ômega adormecido.
Distrito Federal havia perguntado o estado de SP, que rapidamente foi acalmada pelo carioca com um resumo detalhado até aquele presente momento, logo mais RJ estava de pé pronto para ir embora, contudo havia deixado recado ao lado do pão e suco logo mais:
"Fiz enquanto tú capotou. Espero que dê pra engolir, invadi sua cozinha pra isso. Pare de comer essas porcarias industriais caralho! Come direito. - Ass: O carioca."

RJ saiu do apartamento caminhando em direção ao seu carro, entrando rapidamente com o blazer em mãos.
Ricardo suspirou lentamente já dentro do próprio carro, fechando todas as janelas do automóvel. O carioca observou o volante, e em seguida suas calças com a enorme protuberância demarcada em suas calças que iam até as coxas, Rio levou as mãos ao rosto suspirando cansado e agoniado, ligando carro em seguida, saindo do estacionamento indo em direção a sua casa do outro lado da capital.

O Carioca teria que tomar um bom banho gelado naquela noite.

                                                                       
                                                                           

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Paulo adentrou o escritório suspirando pela sala de impressora, pequena, escondida e escura do prédio. O paulista estava quase a semanas em seu cio, o que era anormal. Normalmente vinha por menos de cinco dias, mas desta vez era diferente. Seu corpo estava extremamente cansado, mente cheia e o trabalho começou a acumular cada vez mais devido suas folgas irregulares durante a semana e reuniões importantes com os outros estados devido ao cio, em certo dias Paulo passava horas chorando em agonia em boa parte da noite e dia em seu apartamento, o que o deixou com olheiras fundas, olhos inchados e avermelhados e dores constantes pelo corpo e "baixo-ventre".
SP colocou as folhas sobre a parte de vidro e fechando rapidamente, observando exausto lentamente as folhas ganhando cópias, saindo ao lado oposto da máquina.

─ Porra, tenho reunião com a Bahia e Pernambuco sobre o gasto nas importações pro mês que vem, organizar com a Espírito Santo sobre a planilha de metas dos próximos meses... o Goiás...e os preço do gado... e o... ─ SP arfou sentindo a tontura o consumir, movendo os pés trajados em seu tênis ALL-STAR vermelho para trás, tocando o rosto e a própria testa sentindo novamente o latejar em sua mente, "puta que pariu, de novo não..!" balbuciou iniciando as malditas arfadas. Paulo tropeçou e recuando para trás, sentindo o toque preocupado de uma mão morena em sua cintura, SP elevou os olhos de encontro aos do moreno o segurando por trás. O qual olhava sério e preocupado para o de pele alva apoiado contra o seu grande e alto corpo vestido em uma blusa social simples e uma calça acompanhada.

─ Ainda no cio? ─ RJ indagou segurando na cintura farta e fina demarcada do paulistano, o qual suspirou fungando a blusa social do mesmo já sob efeito do próprio cio, que ao sentir a presença do Carioca, havia intensificado os feromônios..

É... essa porra... tá acabando comigo.. ─ O paulista respondeu irritado com a voz embargada em cansaço.

RJ suspirou preocupado fungando o pescoço alvo do outro, que automaticamente se arrepiou com o contato da respiração quente e pesada do alfa que mantinha o foco e mente na impressora que apitava a cada cópia feita, em processo lento e demorado.
Ambos em um breve silêncio, aproveitando a presença um do outro.

Nas últimas semanas, a aproximação dos dois havia crescido de forma rápida depois do cuidado e a resolução do incidente, RJ acabou virando seu vizinho de escritório pois ambos os estados, em si, já eram próximos por tamanho, o que tirou totalmente a paz e sossego o paulistano e seu escritório. O carioca fazia de tudo para provocá-lo e tirando com a cara do mesmo que retribuía com mais zoação.
Certo dia, RJ havia postado no grupo dos estados um vídeo; mais um dos milhares por dia que o moreno mandava periodicamente quando não estava fazendo seu trabalho e só vadiando por aí.

"─ Salve rapaziada! ─ Disse o carioca sorrindo gravando a si mesmo, com suas charmosas dreads jogadas de lado ao fazer sinal com a mão de usando o dedão, o indicador e o do meio formando um trio.
Ai, vocês querem ver o São Paulo gritar fininho? Se liga!.... ─ Sorriu arteiro o moreno carioca ao gravar a si mesmo, observando de canto o paulistano de costas mexendo em seu celular completamente focado. ─ Ele tá ali de fone, não me ouviu.

O moreno apoiou o câmera do celular em algum canto de forma certa para que capturasse o momento certo que o carioca planejava criar, aproximando-se lentamente em silêncio e nas pontas dos pés por trás do distraído paulistano em seu celular assistindo vídeo de gatinhos, o carioca observou a câmera e fez sinal de silêncio com um dos dedos, voltando a atenção para as costas do paulistano, se posicionando com as mãos em direção a cintura do de pele alva.
RJ rapidamente tocou e apertou a cintura de São Paulo, que de instantâneo gritou arrepiado e surpreso com o susto levado.
─ AAAAAAAAAAH!!!"

No instante seguinte pelo corredor Bahia e Pernambuco assistiam risonhos a dupla sair correndo a toda velocidade, sendo São Paulo correndo para socá-lo com fúria em seus olhos enquanto o carioca gaitava completamente imerso em sua brincadeira e ameaça do paulistano mais baixo, passando correndo por Paraná, RS e Espírito Santo, a moça ria perdida com mais uma aleatoriedade da dupla sudestina, com o paranaense ao lado olhando julgador com a infantilidade de ambos, mas secretamente achando engraçado. E RS, que até esse presente momento, tocava a mão no queixo observando julgador a interação alheia com uma das sobrancelhas arqueadas, a dupla correr pelo extenso corredor; se perguntando se os dois eram... mais que colegas de trabalho, talvez...?

─ Eles parecem bem íntimos, não?.. ─ indagou Rio Grande do Sul, ainda incomodado com o que acabou de ver. Não era contra, mas preferiu não comentar nada sobre.

─ Capaz. ─ Espírito Santo sorriu caminhando junto a dupla, observando o beta catarinense ao seu lado olhar com desdém e de canto de olho o alfa gaúcho barbado e de chapéu, conhecido por ser bastante controverso em suas falas. Paraná estava pronto para mandá-lo para a casa do caralho se precisar caso o sulista de barba grande fosse proferir alguma coisa que ferisse alguma minoria, sendo essa Ômegas.

─ Por que a preocupação? Não me diga que tá querendo competir com o carioca pelo paulistano, piá? ─ Paraná rebateu em uma indagação maldosa e azeda, vendo o outro sulista de chapéu da própria região se aproximar e rir irritadiço para o paranaense.

─ Pra quem diz não se importar com ninguém, você está se doendo demais. hein guri? ─ O gaúcho sorriu vendo a careta orgulhosa do paranaense sumir, dando lugar a um sorriso forçado misturado à irritação; ambos se encarando enraivados. ─ Mas fica tranquilo guri, eu não curto Ômegas. Meu negócio é outro, se quer saber. ─ RS sorriu murmurando ao pé do ouvido do outro sulista, que instantâneo se afastou, seu rosto resumia a surpresa, confusão, inquietação e rubor forte.

─ ....Eu- eu.. b-bem, já chega! Tenho que ir, Naná.. precisa da soneca da tarde. ─ O paranaense proferiu gaguejando referindo-se a sua capivara de estimação e mascote da empresa, rapidamente saindo de perto da dupla. Espírito Santo riu da anormal timidez do amigo, já RS sorria ainda irritado com as malditas alfinetadas do paranaense, contudo interessado no rapaz de cabelos acastanhados caminhando apressado mais a sua frente.

Paraná saiu caminhando a passos rápidos e pesados, passando por Catarina e Mato Grosso, serrando os pulsos e os lábios com raiva junto ao seu rosto avermelhado, não sabendo se de raiva ou vergonha pelo flerte descarado do sulista barbudo maldito.
Mais atrás, Mato Grosso conversava com Catarina, vendo o vulto de ambos sudestinos correrem pelo longo corredor.

─ Pega ele Paulo! Frita ele e faz purê!! ─ Berrou a vaqueira, rindo em seguida, seguido de Catarina e seu semblante despreocupada e pensativa que deu a ideia de comer purê de batata no almoço em seguida.

Ao fim do corredor, o Mato-grossense do sul ouvia atento completamente fixo a história de plantação do trigo que a todo momento sorria adorável explicando como utilizou as vitaminas certas no adubo orgânico para o solo da safra de trigo do mês passado em seu estado. MS tinha a visão focada no rostinho alegre do mineiro, muito provavelmente pensando em como pediria para o alfa-peão de olhos escuros e rosto iluminado o macetar bem fundo sua entrada assim que terminassem o expediente.

─ Que diacho mineiro! me conte sobre trigo e adubo depois, eu quero mais é que você me fod-..

Eu vou matar você carioca cretino!!! ─ O paulistano cortou a fala maliciosa do Mato-grossense do sul rapidamente, o fazendo avermelhar o rosto com a possibilidade da dupla sudestina que passava correndo tê-lo ouvido, segurando nos ombros do mineiro logo mais, escondendo o rosto num misto de vergonha e ódio mortal.
Minas sorriu adorando ver o rosto envergonhado do namorado ômega, com toda a certeza adorava vê-lo em completa timidez, sendo na cama ou não, ambas as situações o deixava extremamente excitado.
Minas observou a dupla sair correndo para outro local, em seguida puxando o forte braço do Mato-grossense do sul o pegando de surpresa com um selinho, o qual quase de automático teve o rosto enrubescido.

─ Mais tarde eu prometo que te domo direito e do jeitinho que ocê gosta, tá bom Matin? ─ Disse por fim sorrindo adorável enquanto o namorado desferiu pequenos gestos de soco em seu ombro, seguidos de xingamentos e irritação pelo corredor, ainda que estivesse corado com toda a cena.

                                                                       
                                                                           

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Paulo suspirou sentindo os braços do carioca em volta de si, rindo baixo com a situação, ambos juntos numa minúscula sala de impressão de cópias. Paulo estava acabado, seu cio estava sugando toda sua energia física e mental para fazer seu trabalho, tendo que fazer as horas extras fora do considerado aceitável; Ficando até tarde na empresa, o que já havia acontecido algumas vezes, contudo aquelas semanas estavam sendo às piores; Paulo já cogitava colocar um colchão na sala de espera/descanso para ficar, por mais que estivesse em período de cio; Já havia gastando suas folgas a dias, e suas faltas estavam acumulando prejuízo.

─ Trabalho extra?... Não é normal te ver por aqui depois das 19hrs... ─ Paulo proferiu com a voz arrastada e lenta, aproveitando que o carioca estava o abraçando e ajudando com seus feromônios de alfa, segurando com firmeza a cintura fina do paulistano.

Ricardo observou em silêncio a máquina de cópias e impressão, desligando-a em seguida para o paulista, o qual mal estava conseguindo se manter de pé.

─ Tipo 'issaê'. Eu recebi hoje o relatório da segurança do Rio, achei que seria mais fácil... mas dá pra aguentar a barra. ─ O moreno proferiu colocando o Paulistano sobre a copiadora enquanto arrumava o cinto com a sua pistola de segurança, movimentação que rapidamente chamou a atenção de SP.
─ Tava indo bater meu ponto e ir pra casa, mas no caminho pra cá vi que tua sala ainda tava com as luzes acesas e as janelas do notebook abertas com trabalho.. ─ O moreno disse observando-o cauteloso, Paulo suspirou envergonhado com a situação.
─ Não vou negar paulista, tô só meio preocupado contigo. Tú tá assim a semanas e se nega a pegar afastamento por conta desse teu cio. Teu alfa não consegue dar conta? Tipo, eu tô ligado que existem alguns alfas brox-...

Eu não tenho. ─ O paulistano proferiu baixo cortando a fala do moreno, seu rosto pintado em vermelho com expressão um pouco irritadiça com o rumo em que a conversa agora tomava. Estava começando a ficar incomodado com o tema da mesma.
─ Eu.. não preciso de um alfa.

O carioca ficou sério e analítico com a confissão do mais baixo, não iria brigar com o ômega a sua frente ou dizer que estava errado. Ricardo sabia do quão podre sua raça poderia ser em diversas questões.

Alfas são considerados o topo daquela pirâmide totalmente desfavorável, por centenas de anos eram tratados como topo da hierarquia e imaculados seres. Contudo, essa visão distorcida acabou criando uma péssima linha de pensamentos e criações para os futuros alfas daquele mundo, os tornando em maioria orgulhosos, egos inflados e supremacistas da própria espécie contra as "outras classes".

Ricardo odiava isso, odiava como havia se tornado um mundo sujo e desigual que eram divididos em meras três; Os "maiores" que se achavam no direito de ter tudo para si, os "normais" que pouco importavam e os indefesos e feitos para unicamente em função de ser pares ao "maiores" e para procriar e dar continuidade aquela aberração hierárquica.

─ Olha, eu.. não tô no direito de falar, é teu cio. Mas, porra Sampa! É perigoso pra caralho se continuar assim. ─ RJ ditou colocando os braços um em cada lado do SP, que fitava outro canto com expressão levemente irritado pela preocupação repentina do carioca.
─ Eu não sou tão leigo nesse papo. ─ O moreno de dreads loiras suspirou encarando o paulista encostado na impressora, evitando o olhar. ─ Olha Paulo.. Eu não quero bancar o sabichão aqui, mas até eu sei que se não tratado, seu cio pode começar a afetar sua saúde mentalmente quando física. Me diz Sampa, com que frequência você passa teus cios com alfas? ─ indagou analítico e preocupado o carioca.
SP bravejou alguns xingamentos e resmungos com a indagação do moreno a sua frente, o que fez RJ revirar os olhos com a birra do paulista emo.

─ Agora deu o caralho mesmo! Virou meu médico porra?! ─ SP grunhiu ao indagar furioso em resposta, recebendo um olhar duro do carioca. Ricardo estava a um fio de perder a paciência e simplesmente cagar para o paulistano e seus problemas e demônios internos. Afinal nem ele mesmo sabe o porquê dessa preocupação genuína com o "emo" a sua frente, era um B.O que não era seu, e muito provavelmente estava sendo invasivo à intimidade do Ômega.
RJ suspirou em uma última tentativa de conversar, sua paciência tinha limites e o paulistano já havia tirado boa parte dela.

─ Vou te perguntar só mais uma vez, ô paulistano marrento do caralho.─ Proferiu baixo com sua voz entrecortada a raiva e rouquidão, contudo empurrando sua presença contra o corpo já trêmulo do Ômega, o qual suspirou fitando o moreno quase por cima de si. Ambos sentiram a respiração quente um do outro.
Seu porra, com qual caralho de frequência você fode com outro alfa?

Paulo recuou o rosto ainda irritado, contudo levemente surpreso com a raiva genuína do moreno, seu corpo tremeu com a massiva onda de "presença" o fazendo ficar levemente alarmado e desviar os olhos do carioca.
Nenhum... não passo meus cios com nenhum alfa. ─ SP proferiu baixo tanto quanto tímido, logo mais sentido uma das mãos morenas o fazendo o mirar no rosto do moreno usando seu queixo. Paulo encarou o carioca de olhos acastanhados escuros de dreads, sorriso malandro acompanhado da sua sobrancelha "na régua", seu rosto muito provavelmente estava uma vergonha com toda aquela situação, contudo RJ suspirou um tanto quanto aliviado com a afirmação que estranhamente mais lhe deixava ansioso em ouvir.
Agora o carioca fitava o paulista analítico a situação atual do Ômega de cara fechada e envergonhado, passando uma das mãos nas dreads loiras do moreno.

─ Seguinte menó... ─ RJ proferiu aproximando ambos os rostos, fazendo paulistano suspirar em surpresa com a respiração quente em seus lábios junto às mãos do mesmo. ─ Como um colega de trabalho muito legal, acho que vou te dar uma mão nesse teu problema. Sem compromisso, sem envolver sentimentos.. É tipo.. Negócios de uma noite. ─ O carioca sussurrou ao pé do ouvido Paulistano, que jurou sentir seus corpo arrepiar da cabeça aos pés com a maliciosa proposta do moreno.

─ Garanto que vai ser benéfico para nós dois Sampa. ─ Continuou o moreno, agora puxando o corpo alvo e fervoroso do Ômega, que fitou o carioca em ânsia por mais toques do mesmo.
─ Diz ai boneca, só preciso que diga um mero 'sim' e eu garanto que acabo com sua entrada molhadinha aqui e agora. ─ Provocou RJ, ao mesmo tempo em que apertava com certa força e ignorância as nádegas cobertas pelo apertado tecido social do paulista, o qual gemeu e arfou contra a palma da própria mão.
─ Eae, cê topa Sampa?..
RJ indagou ao fitar com ânsia SP, respirando descompensado à medida em que o ômega soltava arfadas com seus toques sutis e simples.
Rio precisava se controlar, não queria avançar contra o paulistano tão rápido...

Iria prová-lo de todas as formas possíveis sim, contudo, precisava ser paciente pelo consentimento do mesmo.

V-Você é tão irritante, seu puto..
O sudestino mais baixo ditou com os lábios trêmulos com a própria afirmação saindo pela voz embargada, seu maior problema não era o trabalho que precisava suportar com o moreno de boa-lábia com sotaque e forma despreocupada de agir como um jeitoso tom malandro, junto aos outros colegas representantes de outros estados. O problema em si, era as investidas que o moreno dava descaradamente de uns tempos para cá. Isso o deixava alarmado, trêmulo, quase intimidado por simplesmente ter SOMENTE a presença do maldito carioca no escritório dividido com os outros colegas da própria região.

Faziam meses que estava trabalhando naquela espécie de companhia, junto a Luciano e Brasília; Seus chefes. Por costume, todos o já o chamavam por "São Paulo", pois era a cidade e capital o qual havia sido designado a ficar responsável pelo brasileiro.
No começo havia ficado nervoso, era tudo muito novo e a rotina diária de cuidar dos assuntos do próprio estado o deixou em crises fortes de ansiedade, tendo que passar horas a fio no escritório junto sua preciosa caneca com café; O paulista vivia a base da bebida cafeinada, sem ela provavelmente já teria surtado no mínimo cento e quarenta vezes por minuto naquele caótico-agradável ambiente de trabalho.

O carioca sorriu pretensioso com a afirmação entre xingamentos, colando os corpos do rapaz paulistano e do próprio moreno, o qual rapidamente ficou inquieto e ansioso com o contato do peitoral malhado do mesmo.

─ Eu te irrito é? Me explica isso direitinho "sampa".
O moreno carioca ditou aproximando os lábios do rosto alvo enrubescido do paulista.
Paulo pôde sentir o contato físico da respiração quente do carioca contra o próprio pescoço, coisa a qual fez todo o corpo do paulistano arrepiar por inteiro.

─ Sim... ─ Paulo disse baixo, trêmulo e inquieto com agora, as mãos morenas tocando a cintura fina e demarcada pela calça escura que acompanhava o terno preto social do mesmo.
─ Eu te odeio.. ─ O paulista proferiu olhando aos olhos do carioca, o qual sorriu malandro e arteiro com a afirmação envergonhada do Ômega.

─ Eu gosto quando você diz que me odeia. ─ Rio ditou soltando uma leve risada, aproximando ambos os lábios, notando o arfar ansioso do sudestino mais baixo em provar novamente dos provocantes lábios cariocas.
─ que isso "sampinha", tá com pressa?
O carioca proferiu empurrando o menor contra a parede da pequena sala de cópia e impressão, ouvindo o sonoro arfar do paulista, que a essa altura já não escondia o rosto avermelhado e a grande ansiedade em ser beijado unicamente pelo carioca.

─ Vai ficar de papinho ou vai me beijar logo, seu merda?! ─ Paulo rebateu ansioso e irritado as provocações do outro sudestino, ao mesmo tempo em que sentiu as mãos em sua cintura deslizarem um pouco mais abaixo, apertando a macia região ainda vestida, ação a qual fez o paulista ofegar baixo em surpresa, seguido dos iniciais beijos no pescoço alvo do paulistano de rosto pintado em vergonha.

─ Beijar? Hah, sério sampa, essa é a tua preocupação?.. ─ Rio indagou numa risada maldosa junto a sorriso malicioso à medida em que desabotoava a camisa branca social do rapaz de cabelos escuros.
Vou te foder tão fundo paulista que tuas pernas vão pedir arrêgo essa noite. ─ RJ proferiu logo mais iniciando lambidas e sugadas em um dos mamilos do paulistano ômega, o qual já se encontra aos gemidos baixos e arfadas, tocando levemente as dreads loiras do carioca; Fazendo-o sugar com ânsia o mamilo rosado esquerdo já rígido com o delicioso úmido contato da língua quente ao mesmo tempo em que brincava com o direito em mãos, acariciando e puxando-o levemente com um das mãos antes nas fartas nádegas do paulista.

Paulo gemeu baixo adorando aquela sensação de sugadas em seu peito junto ao estímulo em seu outro, seu corpo reagia em leves tremores e arfadas quentes entrecortadas aos gemidos dengosos do paulistano que por instinto, aproximando o rosto do moreno ocupado com sua boca no mamilo usando as dreads, puxando mais contra o próprio corpo.
O carioca havia entendido o recado, logo sugando mais afinco os mamilos, revezando entre ambos as sugadas e mordidas junto a chupões ao mesmo tempo em que SP gemia decorrente mais alto com todo o contato.

O moreno carioca parou os estímulos brevemente com uma das mãos ao pressionar o paulista contra a bancada da mesa com a máquina de cópias ao lado, ouvindo um baixo arfar em protesto do mesmo. Logo mais, Rio tocou rapidamente uma das pernas do paulistano e as agarrou com força, puxando a calça social junto a roupa íntima de cor escura do mesmo até a altura da canela alva do mais baixo.
RJ sorriu ficando entre as pernas de Paulo ao agarrar agora as coxas do rapaz e as abrir dando espaço para si e para a visão de sua entrada, a qual gotejava lubrificação natural de um Ômega em cio, Paulo gemeu surpreso e envergonhado com a cena ao mesmo tempo em que RJ sorria em pura malícia e desejo passando a língua úmida entre os dentes ao apreciar a minúscula e encharcada entrada paulistana.

─ Porra... isso sim que é uma vista. ─ Proferiu o moreno ao puxar as coxas do de pele alva a alturas dos ombros de SP, o qual já se encontrava deitado sobre a mesa de madeira, ofegante completamente perdido em seu cio. RJ não esperou muito, logo mais ao segurar uma das pernas e a colocando sobre seu ombro já inserido de vez dois dedos, adorando assistir o paulistano se contorcer em prazer genuína com apenas dois dos dedos, o carioca sorriu satisfeito com as expressões de prazer do outro sudestino que gemia dengoso com as rápidas estocadas e penetração profunda que os dedos do moreno davam em seu interior, o qual fazia o paulistano gemer alto ao sentir pequenas lágrimas escorrerem pelo rosto a qual foi limpas pela língua arteira e úmida do moreno, sentindo em seguida mais um dedo ser introduzido ao fundo da própria próstata do paulista.
O carioca manteve a penetração dos dedos de forma rápida, ao mesmo tempo em que masturbava o pênis do paulista, que a essa altura gemia descontroladamente contra a palma das mãos entre soluços altos, completamente absorto em seus feromônios e prazer genuíno.

aahh.. m-mais por favor... ─ suplicou SP gemer alto ao sentir seu interior latejar com a deliciosa invasão em seu interior quente e fervoroso junto a masturbação em seu pênis, Paulo suplicava observando o carioca observá-lo sorrindo em malícia, retirando os dedos do interior quente do Ômega o qual gemeu em frustração brevemente, o paulistano soluçou choroso ao dar mais espaço entre as pernas, tocando a própria entrada gotejando lubrificação.
A-aqui...eu quero... dentro...por favor, por favor....

Ricardo suspirou sentindo seu corpo arrepiar com a ansiosa provocação saliente do paulista, que gemeu baixo já inserindo seus dedos na própria entrada com lubrificação natural de sua espécie, mantendo o contato visual fixado no moreno carioca a sua frente.
─ Não me provoca Sampa... ─ RJ ditou já alterado pelos feromônios que saiam a todo momento do Ômega, o puxando pela cintura o apoiando de lado na pequena mesa, elevando uma das pernas do paulistano. RJ suspirou ainda mantendo a pouca razão, observando o outro sudestino aguardar ansioso pela penetração do moreno em sua entrada latejante.
─ Merda... eu tô sem preservativo .. ─ Rio proferia um pouco preocupado com a situação agora. ─ Topa ficar só nos dedos samp-...

ME FODE LOGO PORRA!! ─ São Paulo esbravejou num misto de desespero e pura raiva genuína com fatídica situação, seu corpo tremia com a enrolação e a inquietação do moreno ao mesmo tempo em que o carioca riu com o desespero por sexo do outro.

─ Tú não tá entendo sampa... se eu perde o controle.. ─ RJ arfou sentindo o próprio corpo contrair ao segurar o queixo do outro com certa força, o forçando a encarar o rosto de pura malícia num misto de maldade, o que fez Paulo soluçar um tanto quanto surpreso com a mudança de humor do outro. Rio aproximou ambos os rostos, tocando os lábios alvos e trêmulos do paulistano; os cobrindo os mesmos lábios com com certa força, SP por sua vez arfou com o toque e a aproximação do membro vibrante à sua entrada.

─ Vou socar fundo essa tua entrada gulosa e vou acabar com as tuas pernas. E se não bastar, vou afogar esse teu útero de ômega com toda a minha porra. ─ RJ proferiu sentindo a respiração quente do paulistano acelerar contra a mão na boca do mesmo, a qual saliva escorria junto as arfadas dengosas ao sentir o carioca ficar por cima de si, o fitando como um animal.
─ É isso o que cê quer Sampa? ─ indagou Rio ao aproximar ambos os rostos, esboçando um largo sorriso malicioso acompanhado das pupilas negras dilatadas, em sinal de excitação máxima de um alfa.

Paulo lentamente sorriu desejoso entre as arfadas quentes soltadas entre os dedos do moreno, seu rosto avermelhado junto ao pouco suor e tremores pelo corpo provocando o carioca. Paulo desejava que o carioca fizesse o que tinha dito a segundos atrás, sentindo as próprias pupilas dilatarem junto à medida em que o moreno sorria e aproximava ambos os rostos.
─ Quero... E-Eu quero muito, acaba com minha entrada por favor...

Rio suspirou lentamente com a fala manhosa e desejosa do paulistano.
RJ tocou as coxas de Paulo, o puxando para a beira da mesa, abrindo-as ao mesmo tempo em que baixava o zíper da calça ao assistir o paulista mirando em ânsia e desejo.

Paulo por meio segundo fitou surpreso ao notar a enorme protuberância na cueca laranja e preta do moreno, aquilo parecia estar vivo; Paulo tinha certeza de como aquilo iria destruir seu interior.
O carioca prontamente se acomodou entre as pernas do outro sudestino, arrancando suas calças por completo; Deixando apenas o tênis all-stars vermelhos aos pés do mesmo, Rio segurou a cintura de Paulo com força a medida em que introduziu seu sexo na entrada lubrificada, fazendo o rapaz paulistano gemer alto com a simplicidade do moreno em o penetrar de vez, fazendo SP arquear as costas na mesa de madeira a medida em que serrava os dentes acompanhando em lágrimas gordas escorrendo pelo rosto pintado em vermelho junto as pupilas dilatadas ao sentir seu interior ser praticamente perfurado com tamanho membro.

─ Caralho paulistano... achei que cê era menos apertado.. ─ RJ arfou um pouco surpreso a medida em que afundava seu pênis na dilatada entrada do paulistano, que a essa altura soluçava e gemia junto a expressões de surpresa genuína sendo penetrado pelo moreno carioca.

Paulo grunhiu e gemeu alto ao revirar os olhos ao enfim sentir todo o perímetro peniano do carioca dentro de si, RJ abaixou o rosto enquanto suspirava baixo se recompondo.
SP soluçou tocando o próprio estômago, arfando em completo choque ao sentir aquilo pulsar freneticamente dentro de si na altura do umbigo do sudestino de pele alva e olhar cansado.

Paulo soluçou agarrando as costas do moreno de forma desesperada, preocupando o moreno de imediato. Ricardo observou em silêncio o corpo trêmulo do paulistano ao mesmo tempo em que o mesmo soluçava baixo contra o ombro do carioca.
RJ suspirou sério com a situação, Paulo parecia sofrer em agonia com tamanho cravado em seu interior, contudo esperaria por qualquer resposta ou sinal de que o paulistano quisesse parar ou prosseguir.
O que rapidamente foi feito, Paulo murmurou um "continue" de forma tímida ao ouvido do moreno, que jurou sentir sua alma arrepiar com a resposta a qual tanto ansiava ouvir.

Ricardo sorriu em malícia junto a gotas de suor ao canto do pescoço com a tensão que tanto havia segurado, podendo enfim se mexer junto ao próprio pênis.
Dito e feito, o moreno carioca não esperou o paulistano resmungar ansioso para que fosse fodido, logo mais RJ apoiou cada mãos em um lado da cintura fina e demarcada de Paulo, iniciando enfim as desejosas fortes estocadas na entrada do sudestino de cabelos negros, o mesmo já se encontrava gemendo alto com a forma rápida e violenta das investidas dentro de si, o invadindo cada vez mais e mais fundo, fazendo tanto o corpo de Paulo quanto a mesa se chocarem em altos baques junto a gemidos roucos misturados a xingamentos do moremo carioca.
                                                                       
                                                                           

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O paranaense caminhava pensativo pelo corredor ao observar a grande quantidade de folhas em mãos, trabalho extra que acabou acumulado junto ao paulista na semana passada.
São Paulo e Paraná tinham uma amizade estável.

O paulista tinha seu jeito de demonstrar quem se importava de forma mais contida fisicamente e sentimental, já Paraná quase nunca demonstrava algum comportamento de se importa com as pessoas do seu ciclo social no trabalho, ou qualquer coisa que não fosse; comentários azedos ou irônicos junto a falas curtas e cirúrgicas para quem bem achasse que merecia, e algo sobre Naná.

O Paranaense relembrou certo momento em seus primeiros dias de trabalho; Paulo era muito mais introvertido nas situações que envolviam todos os outros estados recém contratados, contudo trocavam pequenas frases quando se trombaram pelo corredor, talvez mais por educação do que vontade; Nisso, Paraná de todos os estados, era o que mais trocavam falas vez ou outra.
Meses mais tarde, o paranaense já o ajudava com tarefas simples em seu apartamento; cozinhar era a mais cobrada, já que em seus dias turbulentos de trabalho ou período-fertil o paulistano mal saía da cama para sobreviver.

O rapaz paranaense passava boa parte do tempo ajudando o paulista com seu trabalho em home-office, seguido da moça capixaba com as refeições de São Paulo.
Rapidamente viraram a dupla de amigos "Ajuda-Paulo" e viviam colados para quaisquer situações; Irônico, já que o Paulistano vivia dizendo que odiava conviver com pessoas e o paranaense vivia o alfinetando com suas falas sutis em deboche (certo, nem tanto assim), grosseira e ironia junto à cinismo. Ao meio dessas duas amizades, a capixaba era pêndulo entre os dois rapazes de personalidades difíceis.
Nisso PR recobrou um certo momento em memória na casa do paulistano;

Paraná observando-o em uma das cadeiras da mesa de seis lugares da cozinha de tons preto e branco anêmicos, uma das pernas cruzadas, recostado as costas na cadeira com o rosto apoiado na palma da mão direita, observando a dupla sudestina mais a frente cozinhar alguma coisa de cheiro agradável. O Paraná observava de forma monótona Paulo resmunga frustrado por não conseguir descascar a batata com perfeição como fazia a capixaba ao lado, que ria ao explicar pela talvez, vigésima vez o modo certeiro de descascar a batatinha para o jantar dos três.
Seus olhos fitavam cada movimentação da dupla, pensativo e analítico em silêncio, sem comentários de alfinetadas do mesmo; o que chamou a atenção da dupla logo mais pelo estranho silêncio do sulista.

─ O que você tanto pensa ai parado Naná? ─ Espírito Santo proferiu chamando a atenção do paranaense, que fitou a capixaba um pouco surpreso com o apelido recém inventado.
Paulo parou sua falhada tentativa em descascar uma cenoura, para dar atenção a conversa que iria se iniciar.

─ Eu? Nada.. Na verdade, penso na situação desse paulista 'mão-cega'. ─ Proferiu inclinando a cabeça contra a mão, fazendo a moça a sua frente rir ao mesmo tempo em que recebia um sinal de dedo do meio do Paulista.
─ É que o cio dele tá chegando. E agora que me toquei, tú não tem um parceiro fixo, né Paulo? ─ Paraná mirou seus baixos olhos sem expressão num sorriso cínico sem mostrar os dentes para o SP, que limpava as mãos num pano de prato jogado na mesa. ─ Isso faz mal? Por que, você um ômega, li uma vez que isso pode te afetar e...

─ Tá interessado em mim por acaso, "Naná"? ─ Paulo arqueou uma das sobrancelhas, observando o paranaense fazer a mais realista e sincera cara de nojo, em seguida sorrindo cínico como sempre.
─ Meus amigos de trabalho podem ignorar o fato que sou a porra de um maldito Ômega por pelo menos em um jantar? ─ Paulo ditou retirando três pratos de porcelana do armário, ouvindo a ômega capixaba rebater com "ei, eu também sou um do seu time!" Seguido de uma risada nasal vinda do paranaense logo atrás. ─ E também, se estiver eu vou me virar. Mas eu não passo meu cio com nenhum alfa, porra que raça de gente supremacista de merda. Dessa gente tô correndo fora.

─ Não generalize, Helena é uma alfa muito legal! ─ A Espírito Santo respondeu se lembrando da vaqueira Mato-grossense, ambas tinham virado boas amigas de uns tempo para cá.

─ Agradeço todos os dias que sou um "betinha" normal, não preciso me preocupar tão cedo com alfas, filhos e nem nada dessa coisa. ─ Paraná disse orgulhoso do seu tipo, recebendo um olhar invejoso do paulistano ao colocar os pratos na mesa.

─ Bem, pois é. Mas assim como nós, você também tem cio. Lembra? Não é tão forte quanto o nosso, mas dependo do alfa, pode ser igualado. ─ ES rebateu ardilosa junto a um sorriso animado, ouvindo o resmungar do paranaense logo em seguida com a alfinetada certeira.

─ Podemos voltar o foco na janta? Tô torado de fome. ─ Rebateu tentando agora mudar o foco do papo, a qual estava completamente enojado com o tema da conversa que tinha tomado, recebendo risos da alegre capixaba e uma leve "toma!" do paulistano.

O trio se sentiu a mesa e comeram ao conversar sobre o trabalho, gostos e até planos pro final de semana que ambos iriam criar e passar, contudo o fato da Espírito Santo proferir sobre seu cio era algo que vinha a mente em alguns momentos, fazendo o Paranaense ficar avoado em certos momentos.
Definitivamente evitaria contato com qualquer alfa, de problemas já bastava seu trabalho...
                                                                       
                                                                           

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PR teve seus pensamentos interrompidos por barulhos de baque forte desferidos em algo, o rapaz de cabelos lisos acastanhados sobre os olhos observou de onde tinha vindo os supostos baques; sala de cópias, uma sala quase inativa naquele corredor. Era no mínimo estranho, já passava das oito e no momento os únicos residentes na empresa eram o Paulista e o próprio Paraná.
O paranaense aproximou da porta fechada ao escutar mais baques fortes, o que de início era surpresa, virou alarme quando o rapaz paranaense conseguiu ouvir entre os sonoros baques desferidos no que pareceria ser algum móvel, a voz abafada e arrastada do paulistano.

Paraná àquela altura já tinha ficado de lado na porta, pressionando uma das orelhas sobre a porta de madeira escura da pequena sala. Na cabeça do rapaz, achava que o paulistano estava resmungando do trabalho, Paraná revirou os olhos; quando ele não tá reclamando?
O rapaz parou de criar pensamentos e focou sua atenção e sentidos para os barulhos atrás da porta, que até aquele ponto viraram baques recorrentes e altos..

...aahh...porra...aahh m-mais... mais.. por favor.. aahh..

O Paranaense arqueou a sobrancelha ao ouvir a fala abafada em gemidos do paulistano atrás da porta. Contudo não tinha prestado a atenção de quem se tratava em possuir o paulista, que a certo ponto gemia com gosto por trás da porta da pequena sala.
Paraná fez menção em abrir a mesma, sentindo rapidamente uma forte mão o impedir, não tendo tempo em se virar para reagir ao toque surpreso da tal pessoa.
O rapaz paranaense arfou contra a superfície de madeira sentindo o rosto pressionado, ainda tenso com a forte presença que o outro fazia; pressionando tanto o corpo quanto o rosto do PR, seguido em movimentação das mãos fortes contra os braços do paranaense; Puxando os mesmo para a costas de PR, o imobilizando.

─ Bah, que interessante.. então você gosta de espiar as trovaragem descaradas dos outros, hein guri? ─ A voz rouca do gaúcho se fez presente acompanhada em uma risada baixa perto do ouvido do paranaense ao se referir em seu dialeto "trovaragem" que seria o caso, as paqueras ou a malícia da situação alheia, assustando o paranaense que de imediato arfou involuntariamente seguido a um frio arrepio que percorreu por todo o corpo com toda aquela situação vergonhosa.

As costas do rapaz paranaense arrepiaram até seu último fio de cabelo com a indagação em acusação do gaúcho sobre sua conduta, tirando ideias precipitadas de si.
O Paranaense precisou de minutos para se recompor, contudo não conseguia se desvencilhar das mãos gaúchas sobre si; que naquele momento segurava sua cintura com força contra a porta, a qual podia se ouvir ainda os baques desferidos dentro da sala, seguido de grunhidos da voz carioca e gemidos arrastados e finos por parte do paulista.

─ Diz ai guri, tu quer espiar mais? ─ O gaúcho proferiu ao segurar o queixo do paranaense com certa força, impedindo do mesmo em sair da posição ou desferir seu mais puro olhar num misto de ódio e vergonha, junto às bochechas levemente rosadas.

Gaúcho desgraçado... me.. solta! Eles vão nos ver! ─ Paraná proferiu irritado, contudo seu corpo tremia com a maldita presença do alfa gaúcho, que sorriu arteiro ao fazê-lo mover o rosto em direção a fresta da porta, tendo a baixa visão do carioca estocando fundo no pobre paulista de bruços na mesa, gemendo abafado contra o blazer que pelo tamanho poderia ser apenas de RJ.
Paraná observava envergonhado, tocando uma das mãos na boca em pura vergonha de si, por estar bisbilhotando tal cena.
O gaúcho sorria em malícia ao apoiar seu queixo ao ombro do paranaense o observando a todo instante, o qual estava trêmulo em rubor.
Ele... o carioca... no Paulo... ─ Paraná ditou em sussurros observando atento a forma bruta em que o membro carioca invadia o interior do paulistano, que gemeu contra a mesa, os baques e arfadas eram ouvidos de forma clara, talvez nem o carioca ligava mais se estavam ou não os assistindo; Contudo, RJ sentia tanto a presença masculina do alfa gaúcho atrás da porta quando do feromônios envergonhados do beta Paranaense, que a essa altura estava num misto de surpresa e excitação.

─ Bah, agora ele sabe que você está os assistindo. ─ O gaúcho sussurrou indiferente, contudo Paraná empurrou o próprio corpo para trás, parando de bisbilhotar o suposto casal na sala. Seu rosto remetia a vergonha e confusão, um pouco de timidez e acima de tudo raiva do gaúcho que sorriu com a atitude exagerada do beta ainda em seus braços.
─ Ei guri, tente não quebrar a impressora nova! Tô falando com você, ô carioca. ─ RS ditou próximo a porta, contudo ainda segurava o paranaense contra si, que arfou baixo ao sentir os feromônios do alfa gaúcho sobre si, quase o sufocando com a quantidade absurda.
─ Tem preservativo aí no armário do meio, por alguma razão o Mineiro tem sempre alguns de reserva com ele. ─ O gaúcho proferiu de qualquer forma, não notando a expressão de surpresa do beta paranaense em seus braços com o saber daquele tipo de informação tão íntima, logo mais RS junto ao alfa gaúcho puderam ouvir barulhos de movimentação e agitação acompanhado do sonoro bater de abertura do suposto armário, contudo não demorou muito para os barulhos contra a mesa e os gemidos do paulistano recomeçarem, entretanto mais altos a ponto de serem desferidos não só agora contra a mesa mas também contra a parede da sala.
─ Parece um animal... ─ RS bufou com certo tom de irritação e desgosto ao se afastar da porta amadeirada puxando junto a si o beta, que a aquela altura mal conseguiu analisar os acontecimentos.
─ Não posso falar muito, tenho que resolver teu problema também guri. ─ Disse o gaúcho ao notar junto ao corpo quente do beta em seus braços o incômodo da ereção coberta pelo shorts azul escuro do mesmo.

Por fim, o alfa gaúcho agarrou a cintura do beta paranaense, o qual encolheu com a presença do mesmo, sendo carregado e jogado contra os ombros do mesmo pelo grande corredor em direção a sala de descanso da empresa; Logo mais colocando o aviso de "não perturbe" no devido espaço na maçaneta.

°°°

Paulo gemeu sentindo as investidas fortes e descontroladas do moreno na própria entrada, o paulistano já não pensava direito ou mal tinha mentalidade para formar alguma razão ali. Seu corpo queimava e ansiava por cada estocada profunda em seu interior encharcado em lubrificação, o carioca a esse ponto o penetrava com com força e certa ignorância, arrancando arfadas e gemidos altos; Paulo jamais penso em sentir tal sensação de prazer intenso e daquela forma.
RJ em determinado momento o puxou o corpo do paulistano contra o seu, o fazendo ficar agarrado pela cintura morena do mesmo ainda sentindo estocadas fortes em si, Paulo havia fechado suas pernas em volta da cintura do moreno para se manter na posição.
O carioca sorriu largo ao se sentar na cadeira giratória da sala de cópias, aguardando as nádegas do Paulo com força já o fazendo quicar cada vez mais rápido à medida em que era posto para sentar no vibrante membro do carioca. São Paulo jogava seu peso corporal nas profundas e rápidas quicadas a medida em que gemia com a cabeça apoiada no ombro do carioca, o qual se mantinha com a blusa social branca e a calça do conjunto.
Ricardo tocou a cintura do outro sudestino e o ajudou a se mover freneticamente contra o membro do moreno, o qual gemeu afundando mais o sexo no interior do paulistano que, de imediato gemeu cravando os dentes no ombro alheio, a medida em que sentia seu interior ser preenchido pela ejaculação do carioca.

Paulo soluçou trêmulo no colo do moreno, o qual se manteve em arfadas quentes aproximando a boca entreaberta com as presas a mostra, suas pupilas dilataram a medida em que sentia seus dentes serem cravados na pele alva do paulistano que em resposta gemeu sentindo seu corpo arrepiar com a ação.
Ricardo havia marcado Paulo para si.

São Paulo arrastou o rosto contra o pescoço do moreno carioca, o qual apenas suspirou em silêncio.
Ricardo analisava a difícil situação em que ambos se encontravam.

Marcar alguém é considerado o maior vínculo formal entre as espécies daquele mundo, independente do tipo; Contudo era algo mais profundo em questão de Ômegas e Alfas terem um vínculo, já que ambos eram a base sólida daquela sociedade, sendo ambos considerados pares perfeitos para todas as espécies.
Ao marcar seu companheiro, seja ômega e alfa ou vice versa, ambos formam um vínculo perfeito entre espécies e que estão destinados a ficarem juntos e se entregarem à relação; seja de corpo e alma.
Contudo um vínculo formado de acaso entre as duas espécies que não tem uma relação definida ou simplesmente foi efeito de uma fatídica situação movida pelo cio era preocupante, pois ao marcar alguém, ambas as partes estão se unindo de uma forma a qual um mero casamento não chegava ao mesmo sentido: Era como estar colados para a vida toda.

Ricardo sabia do risco que era estar naquela situação. Por isso, jamais marcou algum ômega ou ponderava sequer imaginar estar junto de alguém para o resto de sua vida. O moreno observou o paulista com certo receio da rejeição do outro, contudo o ômega parecia mais preocupado em aproveitar o sentimento de ser preenchido internamente com o esperma do carioca.

─ Ei.. ─ Ricardo o chamou com semblante preocupado, vendo que o paulista lentamente direcionava atenção para si.
─ Já chega, eu preciso sair de dentro de você... e me afastar pra anular enquanto a marca ainda não cicatrizou...

Paulo fitava os lábios do moreno, a voz do carioca parecia distorcida quando ouvida por Paulo, o qual suspirava tentando ao menos apreciar o membro do carioca pulsando dentro de si, sentindo o mesmo se mover e dilatar lentamente seu interior, dando início ao chamado ligamento entre os dois.

─ E-ei... sampa... espera?! Não! você não pode ficar comigo! E...porra!! ─ Rio gemeu ao sentir novamente a movimentação acelerada do paulistano em seu membro, a medida em que apoiava ambas as mãos nos ombros do moreno.
Paulo gemeu ao sentir enfim seu sexo ejacular e o interior molhar com a própria lubrificação misturada a grande quantidade de ejaculação do moreno que acabará de vazar do preservativo.
─ Paulistano desgraçado... ─ Rio arfou sentido o baque forte do corpo alvo contra o seu, esse o qual ofegava e gemia baixo contra o ouvido do carioca.

Rio observou a marca recém feita no ombro esquerdo de Paulo, suspirando cansado. Logo mais, retirando seu pênis do interior gotejante do Ômega em seu colo, os cobrindo com seu blazer que estava jogado na mesa de impressão de cópias. RJ acolheu SP contra o peito, observando agora na porta a imagem do Brasileiro e sua braço direito, Distrito Federal os encarando em silêncio completamente sérios.

─ Foi mal.. Aprontei mais uma chefinha. ─ Rio sussurrou para a morena de óculos à sua frente, que em resposta apenas arrumou seus óculos em silêncio ainda séria a medida em que o Silva aproximava da dupla dentro da sala escura, podendo ver brevemente a feição dura e séria do seu chefe brasileiro, talvez futuros ex-chefe agora.

°°°

O moreno brasileiro suspirou teclando ao teclado do computador presidencial da empresa a qual era dono e presidente, observando os números aparecerem junto a mais notificação no chat de conversa e e-mails lotados de números e palavras formais entre si e os estados, muito provavelmente mais trabalho para o pobre brasileiro que gemeu cansado de tanto ficar sentado em sua sala acompanhado de sua cadeira de presidente confortável, a qual aquele ponto só o tentava a jogá-la janela a fora.
Brasil, conhecido por Luciano, suspirou novamente observando as novas tarefas, formulários, orçamentos e papelada de exportação dos produtos brasileiros para o resto dos países.

─ O gerador de energia do Pará tá com defeito... ─ proferiu o brasileiro ao olhar cansado para o aviso de manutenção enviado pelo estado a alguns minutos atrás. ─ Talvez o São Paulo consiga consertar, ele aprendeu a mexer na maioria dos aparelhos que usamos.. ─ Brasil disse ao mandar o relatório para o chat de mensagem privada do Paulistano, o qual estranhamente estava offline em pleno horário de trabalho, o que rapidamente foi notado pelo brasileiro.
─ Hoje tem produtos da Amazonas e do Pará pra eu levar pros outros países.. ─ Continuou o moreno brasileiro a deslizar os olhos pela enorme lista de tarefas envolvendo as relações exteriores, fazendo o ânimo do brasileiro morrer ainda mais.
─ Tenho coisas pra buscar com o China e o Japão nessa semana... ─ Luciano suspirou pesado recostando as costas na cadeira macia fitando a tela do computador com semblante cansado e com pequenas olheiras abaixo dos olhos com a blusa branca do terno e uma gravata colorida com as cores da bandeira nacional brasileira, completamente desarrumado.
"Cara... eu só queria deita numa rede, comer uma goiaba e puxar um ronco até o mês que vem.." Brasil balbuciou em pensamentos, esboçando uma cara cansada e desgastada com seu desejo interno de simplesmente fazer nada por longas horas apenas unicamente para dormir e revigorar as energias.

─ Ah... preciso descansar.. Acho que tenho soja pra levar ao Argentina. ─ Brasil proferiu analítico ao apoiar uma das mãos em um dos lados do rosto amorenado sobre a mesa do próprio escritório.
Argentina.... ─ Murmurou baixo ao proferir o apelido e nome do loiro argentino ao fechar lentamente as pálpebras em um breve cochilo involuntário..

Brasil... ─ A voz melodiosa do loiro chamou o nome do brasileiro de forma mansa, à medida em que aparentava estar mais próximo. ─ Despierta...
O moreno aos poucos despertava um pouco perdido ao ouvir novamente a voz mansa e dengosa do argentino ao chamá-lo.
Dormindo no meio do trabalho? Que vergonha..
O argentino ditou num sorriso maldoso com seus fios loiros jogados sobre os olhos claros ao observar debruçado sobre a grande mesa presidencial do moreno sentado à sua frente acompanhado da blusa colorida verde e amarelo desbotada provocante os primeiros botões do moreno, o qual encontrava-se completamente em choque e atordoado com a presença do outro latino, o qual não lembrava tê-lo visto entrar em seu escritório.

A-Arg?!.. o q-que você tá fazendo aqui? ─ O brasileiro disse em tom surpreso e desacreditando na presença do argentino sorrindo em malícia debruçado sobre a própria mesa, olhando provocativo direcionado ao moreno. ─ A Brasília sabe que você entrou?! Ela não me falou nad-...

O moreno brasileiro teve a fala surpresa cortada pelo toque carinhoso do indicador argentino aos lábios abrasileirados, o qual fez sinal para que ficasse em silêncio, o brasileiro mirou os olhos para o rosto corado e sorridente do argentino que riu com a preocupação genuína do moreno brasileiro em sua cadeira presidencial.
Shhh... ela não sabe! ─ O argentino ditou riso arteiro.
Por isso vim fazer una "sorpresita."

Luciano arfou baixo com a resposta carregada em malícia do loiro a sua frente já colado aos rostos de ambos, junto a sua blusa verde e amarela, a qual cabia e trajava bem o argentino.
Brasil ponderou por segundos, sentindo seu rosto esquentar à medida em que analisava com precisão o corpo curvado do argentino sobre a mesa, observando-o já agitado com as mínimas provocações do loiro.
"sorpresita"? Ei, essa blusa é minha.... ─ O brasileiro rebateu um tanto quando analítico sobre a peça de roupa verde e amarela no corpo do Ômega a sua frente, o qual sorriu ainda mais malicioso com a fala do brasileiro, o qual baixou a vista em sinal de autocontrole, sentindo os fios castanhos que caiam sobre seus próprios olhos com a movimentação dos olhos também castanhos já com as pupilas dilatadas.
Martin sorriu pretensioso com a fala do brasileiro sobre a peça de roupa, o fazendo engatinhar sobre a mesa em direção ao moreno, que tremeu sentindo seu corpo esquentar somente com a visão do mesmo.

Sim... ─ proferiu em malícia o argentino tocando uma das bordas da camiseta que davam visão ao peitoril saliente do mesmo, o que rapidamente fez o moreno salivar em pura ânsia em morder e sugar os mamilos do loiro. ─ Relaxa, eu vim devolver..

Martin sorriu aproximando o rosto contra a orelha do brasileiro que quase de imediato, sentiu todos os fios do seu corpo se arrepiarem com a respiração do loiro sobre si, que sorriu ao ver o estrago que fazia por simplesmente fazer pequenas coisas contra o moreno brasileiro.

Só que.. eu não estou usando nada por baixo. ─ O argentino sussurro ao pé do ouvido brasileiro, o que de imediato fez os feromônios de alfa se intensificarem na sala, dilatando ainda mais as pupilas do mesmo ao mirar e deslizar a visão para enfim curva da cintura das nádegas expostas do loiro, o qual se encontrava de quatro sobre a mesa do brasileiro.

Brasil arfou desviando a visão para baixo, fechando os olhos com certa força, suspirando para manter o pouco controle que tinha naquela situação, sentindo seu membro latejar em agonia.
Argentina... É sério, se você não parar com essa porra, eu...

Acha que eu estou brincando, corazón?.. ─ Argentina proferiu sentando de frente para o moreno, ficando de pernas abertas dando visão de seu corpo por inteiro para os olhos do brasileiro. Que tremeu sentindo os próprios feromônios intensificarem com a visão, junto às batidas descontroladas do peito em sonoras "badum's" com o corpo trêmulo e extremamente excitado.
Parece que vou ter que te mostrar.. ─ Disse o argentino ao tocar os botões da blusa brasileira, os desabotoando lentamente ao fitar o olhar desejoso e ansioso do moreno sentando a sua frente.

Brasil nada respondeu, tão pouco podia. Os olhos do moreno alfa dilataram com a visão completa do corpo recém exposto do Ômega argentino, que deslizou a blusa já desabotoada pelos ombros ao sorrir em malícia em expor seu corpo nú para unicamente os olhos do alfa brasileiro, Martin esboçava um sorriso vitorioso ao ver que agora, o brasileiro devorava cada pedaço do seu corpo nú em exposição naquela mesa.
Olha... ficou animadinho só de me ver assim? ─ Martin sorriu orgulhoso ao notar o volumoso entre as pernas do moreno, o qual demarcava entre a calça social preta que acompanhava a blusa social e a gravata colorida em azul, amarelo e verde do moreno.
Boludo, porquê tá tão tímido? Não é você o desavergonhado?

Brasil sorriu em malícia, rapidamente mostrando os caninos em resposta ao loiro argentino a sua frente, sentindo o próprio corpo suar em esquentar mais entre trêmulos movimentos dos quais já não controlavam.
Pff... quer saber? Que se foda meus afazeres.
Brasil ditou sorrindo ao avançar contra o corpo exposto do loiro argentino, o qual arfou ao sentir o baque das próprias costas na mesa, sentindo rapidamente a fricção do membro brasileiro ainda coberto pela cueca junto ao do visível pênis argentino, o qual gotejava pré-ejaculação.
─ Se você vai ficar agindo que nem putinha.. ─ O moreno ditoi em tom malicioso ao segurar as coxas do argentino contra a mesa à medida em que se colocava entre as pernas do mesmo. Logo mais o moreno ficou por cima do loiro o qual arfou e gemeu com a presença do alfa brasileiro sobre si.
Então eu vou te tratar como uma putinha!

Rapidamente o som dos gemidos manhosos do argentino no escritório ficavam evidentes, Luciano agora já com as cueca abaixadas estocando fundo e rápido contra a entrada gulosa e saliente do loiro, o qual gemia alto pelo moreno brasileiro a medida em que o alfa afundava seu pênis contra o interior fervorosamente molhado do argentino.
Martin gemia em mais puro dengo contra a mesa, sentindo a extensão de madeira ranger e estalar com as estocadas cada vez mais brutas do moreno.
Logo mais Luciano moveu o corpo do argentino para seu colo, o ajudando a cavalgar rápido contra seu pênis a medida em que a bunda do argentino quicava rápido em gotejava com sua lubrificação natural de ômega, gemendo alto com inicar das sugadas em sem um dos mamilos rosados do argentino, os quais moviam o peito em perfeita sincronia com as cavalgadas do argentino no colo do brasileiro, ambos gemendo entre grunhidos e arfadas.
Luciano rapidamente se pôs de pé para penetrar o argentino em uma nova posição, ficando assim; O moreno praiano de pé com o argentino preso à cintura do pelas pernas, sentindo o argentino estocar desta vez tão fundo que o argentino arqueou as costas ao sentir o pênis adentrar a próstata do loiro, que gemeu soluçando ao salivar, gemendo pelo brasileiro a todo instante.

Aahh..aaah...B-Brasil...aahhh.. Brasil.. Brasil... aah.. Brasil!!!

°°°

─ Brasil?... Senhor? Senhor!! ─ Luciano despertou de imediato em desespero num pulo, sentindo seu corpo latejar e observar em volta. Brasília fitava o moreno preocupada, pois já havia o chamado a pelo menos a dez minutos e não havia sinal do moreno, fazendo a brasiliense adentrar o escritório do chefe em preocupação pela falta de respostas do moreno.
Brasil bravejou fitando a morena de óculos a sua frente com certa surpresa.
─ Brasília?!

─ B-Brasil acho que você dormiu.. ─ Proferia a brasiliense ao analisar com mais calma o moreno, que observava ao redor estranhamente procurando algo, completamente nervoso e trêmulo.
─ Bem... vim avisar que as mercadorias da Amazonas e do Pará já estão aí para o senhor levar.

A morena ditava ao andar em direção a saída do escritório completamente alheia a situação do brasileiro, o qual cobriu o enorme volume entre as pernas atrás da mesa, ficando levemente envergonhado com a idéia de ter fantasias sexuais entre si e o seu ômega argentino.
─ A-Ahm... suave! Claro, só me dá uns cinco minutos. ─ Brasil respondeu afoito e corado, ao tossir para disfarçar seu estado a medida em que observava seu volumoso problema ser cobertor pela grandes mãos do moreno.

─ Ao sair por favor passe na sala de cópias, precisamos olhar o estado dela. Semana passada ES avisou que estava dando defeito. ─ Brasília ditou saindo da sala, rapidamente sendo seguida pelo moreno, que logo mais já estava menos afoito e parecia mais apresentável, ambos caminhando pelo corredor.

─ Claro. ─ Brasil ditou suspirando ao voltar para seu trabalho, pensando em como iria visitar um certo loiro logo mais no pais hermano do lado.

°°°

Paulo se mexeu de um canto ao outro, sentindo a claridade invadir seu rosto sem permissão, o fazendo resmungar em murmúrios.
O paulista mexeu as pernas e as costas ao sentir um grande peso atrás de si e em sua cintura, já longos minutos depois, chamou a atenção do paulista que moveu seu rosto de encontro a suposta criatura dormindo ao seu lado sem camisa em um sono profundo tranquilo.
Paulo observou ainda analítico no mais puro silêncio.

─ ..... ─ SP moveu os olhos a própria cintura, observando que estava usando um pijama simples de blusão e shorts preto. ─ O que...
Paulo murmurou ao tentar se mover, sentindo um forte gancho em seu interior, rapidamente desistindo da ideia de tentar ficar de pé.
RJ se mexeu brevemente com o gemido baixo do rapaz paulistano na cama, suspirando ao se levantar e espreguiçar um pouco sonolento.

─ Dia.
─ ...Dia.
Ambos disseram ao se encarar, Paulo desviou o rosto para algum canto do quarto que não era o seu, fazendo o ômega simplesmente parar e começar a teorizar o que caralhos tinha ocorrido para não estar deitado em sua cama, em seu apartamento.

─ ...Tem escova no banheiro, pode usar. Tô indo fazer o café pra nós. ─ RJ disse já de pé vestindo alguma calça qualquer do guarda roupa. O moreno mirou nos olhos do Ômega, o qual se mantinha ainda em silêncio; Constrangido, talvez. Logo mais saindo do cômodo, deixando o paulistano pensativo sobre a situação atual.

°°°

─ Então... estamos marcados?.. ─ Paulo disse um pouco aéreo com toda a história da fatídica noite na sala de cópias da empresa, observando o moreno remexer numa das panelas ao fazer bolinhos de massa com recheio de queijo derretido para ambos comerem naquele sábado pela manhã

─ É.. Isso. ─ RJ Proferia colocando ambos os pratos na mesa da cozinha de tons mais apagados, amadeirada de clor clara em alguns cantos e pequenos detalhes de aço prateadk em algumas coisas.
─ Eu entendo se você não quiser. Sabe... é muita coisa pra processar, você também não gosta de mim e seria um grande problema se ficássemos juntos.. E eu também peço desculpas por tudo isso, eu acabei me deixando levar pelos meus instintos e desejos e-..

─ Isso é gostoso. ─ Paulo cortou o pequeno discurso de desculpas do moreno, o qual olhava desacreditado com a forma simples que ignorou os ocorridos até aquele presente momento, ao colocar alguns pedaços do café da manhã simples e corrido que o carioca havia feito.

Ricardo suspirou sentindo toda a tensão do corpo aos poucos diminuir, comendo o café da manhã junto ao paulistano.
Ambos ficaram em silêncio novamente, contudo desta vez era um silêncio necessário. Paulo queria sim deixar as coisas organizadas de forma certa entre ambos, era uma vinculo novo e que precisava tanto da presença do Alfa para se manter ativo e não anular.

Aquele mundo era um completo caos e as raças tinham que seguir uma estranha ordem feita pela natureza.
Caro leitor, caso esteja confuso sobre como funciona um vínculo irei ajudar.
Um vínculo é formado por duas marcas, as quais somente um Alfa pôde fazer. Com betas a marca também funciona, ou seja, independente da raça que será marcada; Somente a raça dominante, Alfas, podem marcá-los.
Quando feito o vínculo, seja em situação normal dia-a-dia ou em período de cio, o vínculo se forma com ambas as partes aceitando um ao outro, fortalecendo o vínculo recém-formado. Caso uma das partes não aceite a marca, o vínculo é totalmente anulado e sem penalidades.

Paulo havia aceitado a marcação em si, fazendo o vínculo forte o suficiente para não haver mais formas de anular. O que é recorrente nesse mundo, é uma forma a mais de dizer que aquela espécie tem um par e tem alguém.
Ômegas e Betas marcados durante em seus cios tendem a ter mais chances de procriar.

─ Tô saindo. ─ O carioca disse ao pegar o blazer que acompanhava seu terno social, observando o paulistano agora parado em frente a porta usando suas roupas, cara de sono e levemente irritado por não ser autorizado a voltar ao trabalho por pelo menos algumas semanas.
─ Lembra de comer, almoço na geladeira. Você quer alguma coisa? Eu posso comprar alguma coisa doce pra você comer.. uhm, doce ajuda no cio?? Tipo...

─ Bolo. ─ Paulo cortou novamente o moreno afoito a sua frente, que o fitou agora mais de perto. ─ Eu quero bolo.

─ Bolo. Claro. ─ Confirmou o carioca ao tocar o queixo de São Paulo já com ambos os corpos colados. ─ Quer mais alguma coisa boneca? ─ Paulo tremeu novamente, o apelido que tinha ganhado do moreno mexia internamente consigo. O paulistano desviou o olhar já sentindo as bochechas ganharem tons avermelhados.
Ricardo sorriu mais calmo, se afastando rapidamente de SP. ─ Não saia de casa, você ainda tá no cio. Se piorar, me ligue na hora. Avisei pra DF e pro chefinho sobre suas condições... ─ Ricardo disse ao se lembrar da dupla os pegando no pós-sexo na pequena sala de cópias, o que por hora, não iria falar para o paulistano: Iria poupá-lo dessa vergonha ao menos por agora.

─ Então.. Já que estamos marcados.. estava pensando... ─ Paulo ditou um pouco baixo.
─ Eu estava pensando também... ─ Ricardo continuou um pouco depois.
─ Você quer sair comigo? ─ indagou Paulo.
─ Você quer ficar comigo? ─ RJ perguntou rapidamente atropelando as palavras do paulistano.

Paulo fitou totalmente desacreditado na situação, o moreno ao notar a situação em que se pôs rapidamente pediu desculpas e aceitou o convite para sair com Paulo, que sorriu tocando o próprio rosto achando graça o estranho jeito do moreno carioca.

─ Mal me conhece, quase saímos no soco num elevador, transamos no trabalho e agora que se juntar comigo? Carioca, acha que isso é uma história ficcional feita num aplicativo de ler livros de fãs? ─ Paulo indagou rindo, recebendo protesto do moreno completamente envergonhado ao ser muito emocionado.
─ Vai lá, tenha um bom dia seu puto. Espero que soquem trabalho extra pra você ao máximo. ─ Provocou SP.

─ Única coisa que vai ser socada aqui, é o meu pau em você, paulistano desgraçado. ─ Rebateu o moreno. Já saindo em direção ao corredor do apartamento.

─ Bem, desse jeito eu iria adorar! ─ Paulo sorriu, observando o alfa caminhar dando meia volta e sorrindo com quem iria aprontar algo.
─ Me espere chegar então boneca! ─ sorriu o carioca em resposta.
─ Boneca é a minha bunda!! ─ Rebateu normalmente.

Ambos se despediram com um doce dedo do meio, à medida em que o moreno entrava no elevador, seguindo para o estacionamento do condomínio.

Paulo suspirou entrando para o apartamento, se jogando no sofá e suspirando ao mandar mensagem para a capixaba a informando de todo o ocorrido consigo e com o carioca, a moça rapidamente surtou em ligação e ajudou o Paulista a passar o tempo naquele enorme espaço agradável e de cores quentes.

°°°

O Paranaense adentrou a sala de reuniões a procura de algumas pastas de orçamento do próprio estado que havia deixado por ali outro dia.
Paraná sabia que estava com acumulado de trabalho em suas costas muito grande, mas a maior causa disso são seus pensamentos e memórias da noite anterior..

Merda.. ─ Paraná sussurrou tentando novamente não pensar naquele alfa novamente, suspirando levemente sério e irritadiço ao tocar a marcação em seu ombro esquerdo em um dos espelhos agora do banheiro da empresa.

─ Admirando meu presentinho a ti, guri? ─ A voz rouca do gaúcho se fez presente no banheiro, o que rapidamente fez todo o corpo do paranaense entrar em estado de alerta.
─ Gostou? Acredito que combina mais com aquelas marcas que deixei no seu corpo ontem. Se lembra? ─ indagou o alfa gaúcho ao se aproximar do paranaense, que tremeu em lembrar das marcas que havia ganhado do gaúcho com a pequena ficada da noite anterior de ambos na sala de descanso. Paraná fechou o semblante, mirando em raiva o alfa a sua frente, que sorriu em deboche e malícia.
─ É melhor você não me olhar desse jeito guri. ─ Proferiu RS ao empurrar agora o Paranaense contra a pia de mármore do local, arrancando um baixo gemido do mesmo.

Me... deixa em paz seu porra. ─ Paraná pôde enfim rebater algo, ainda que fosse baixo contra a presença do alfa o prendendo contra grande e larga pia de mármore do banheiro.

─ Meu escritório, você tem dez minutos. ─ Sussurrou o gaúcho em uma das orelhas do paranaense que gemeu involuntário com a forte pegada em suas nádegas cobertas pelo terno social.
RS nada disse mais, soltou Paraná e em seguida saiu do banheiro despreocupado, deixando o beta ofegante e trêmulo com a sufocante presença do agora seu alfa, afinal ambos tinham se marcado ontem a noite, o qual fez o Paranaense socar forte a pia atrás de si, completamente irritado com sua situação atual.

°°°

Nos últimos dias do mês, a dupla Paulistana e Carioca conformaram a união com a marca aos outros estados, que de início achavam que era alguma piada, mentira de primeiro de Abril; Sendo aquele mês outubro.
De início Helena foi a primeira a rejeitar devido aos ocorridos no começo do ano com o carioca, contudo Paulo conseguiu a convencer de que estavam indo bem. Até mesmo o paulista estava diferente com o começo do namoro, de início foi bem estranho e meio sem graça; Afinal foram inúmeras coisas aconteceram, contudo ambos estavam se dando bem mesmo com as provocações e discussões sobre coisas relacionadas aos seus Estados.
Luciano, Brasil suspirou achando aquela dupla mais um caso de "Tapas & Beijos" que iriam conviver com essas alfinetadas entre si, o que não era diferente do brasileiro com o argentino, que naquele dia estava o dando gelo por não o ter visitado no dia da proclamação de independência do país Argentina.
Paulo não estava reclamando, de dia até a parte da tarde trabalhava com ajuda do carioca e a noite o único trabalho que tinha era do moreno fazer inúmeras coisas gostosas para o mesmo comer, tinha ganhado na loteria sem saber! Não iria ficar preocupado com comida ou fazê-la por hora.
A contraponto, o alfa carioca era insano na cama. RJ poderia ficar horas a fio o possuído e o colocando em mil e uma posições pelo apartamento, as quais São Paulo jamais iria admitir que a parte do seu dia que mais desejava estar.

─ Pronto pra ir boneca? ─ indagou o carioca apoiado na entrada do escritório pessoal do paulistano, já passava das nove e muito provavelmente como de costume, iria dormir com o carioca.

─ Sim. Já mandei os relatórios pra DF.─ São Paulo respondeu já de pé ao caminhar ao lado do carioca em direção a saída da empresa, sentindo uma das mãos morenas rodarem a cintura do paulistano que tentou não esboçar um sorriso mínimo, falhando em seguida.
─ Idiota, ainda estamos na empresa.

─ Não é como se já não tivesse rolado nada por aqui no sigilo, sampa... ─ O carioca murmurou já beijando o pescoço alvo do paulistano à medida em que adentravam o elevador.
Fiuu... esse elevador tem história. ─ Brincou ao assobiar, lembrando-se da primeiras vez que se encontram.

─ Uma história estranha. Isso sim. ─ rebateu Paulo, ao tocar em um dos botões do painel.
─ Lembra que a culpa ainda é sua.

─ Ei! Eu já pedi desculpas. O que você quer mais? ─ indagou em birra o carioca.

Paulo observou o moreno de dreads ao lado, movimento este que deixou o RJ um pouco tenso o fazendo fitar junto.
Paulo suspirou baixando os olhos e em seguida se aproximando do ombro carioca junto a um pequeno sorrindo sem graça.
─ Acho que nada, já tenho você.. não preciso de mais nada, eu acho.

Paulo tossiu desviando rosto completamente vermelho com a meia confissão, fazendo o alfa carioca sorrir animado, afinal Paulo raramente demonstrava em ações ou palavras qualquer coisa sentimental.
O moreno abraçou o ômega mais baixo, o qual resmungou com o toque exagerado do outro contra si, ambos juntos naquele mesmo corredor, o qual levaria o jovem casal para casa, em mais uma noite de negócios.

...

______________________

Notas Autor(a):
FINALMENTE! MEU DEUS!!
Eu não tenho PALAVRAS pra dizer o quanto eu amei escrever essa duo, sério! Demorei muito pois queria manter a qualidade e a linha do tempo de forma clara e ainda explicar como funciona meu AU de ABO, espero que tenha deixado ao menos confuso.
"Tora, e o RS e PR?! Como ficam?!" Não de preocupem, eu deixei o final deles em aberto de propósito porque já estou fazendo algo deles👀! Pq já estava afim de fazer algo dessa dupla a MT TEMPO kkkkkk entt logo mais em algum momento estarei postando extra deles.
E para quem esperava uma criança, sinto muito. Sei que muita gente entrou para ler na intenção de ler isso MAS eu sempre quis criar um ABO q não precisa se apegar ao "omega e alfa felizes com uma criança" no final, Pelo menos não tão rápido assim! Ou pior coisa pior que romarizam por ai (indiretamente pra umas obras de bl ai-)
Enfim, mil desculpas qualquer erro! Estarei corrigindo em breve, logo mais.
Agradeço de mais o apoio por aqui, os votos e por salvar essas coisas malucas que eu crio do nada na biblioteca de vcs kkskksk<3💗
Até breve!
─ Tora.

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