Beijos Roubados

Galing kay LucySaycer

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Filho de alguém rico e influente de Illinois, Alan Gustafson não se encaixava na imagem de garoto certinho e... Higit pa

avisos importantes
sinopse
epígrafe
universo alan + louisa
prólogo
capítulo 1: motivação
capítulo 2: o acordo
capítulo 3: clientes inesperados
capítulo 4: impressões
capítulo 5: aparição surpreendente
capítulo 6: algumas novidades
capítulo 7: grande problema
capítulo 8: instinto protetor
capítulo 9: bons sonhos
capítulo 10: cena imprevista
capítulo 11: uma ilusão?
capítulo 12: incômodo noturno
capítulo 13: questionamento
capítulo 14: grande descoberta
capítulo 15: apenas agindo
capítulo 16: desabafo impactante
capítulo 17: esclarecimento
capítulo 18: mentiras
capítulo 19: tutor atraente
capítulo 20: ardor
capítulo 21: alguém não parece feliz
capítulo 23: sendo romântico
capítulo 24: exame admissional
capítulo 25: descoberta
capítulo 26: intrigante
capítulo 27: palavras inquietantes
capítulo 28: situação inesperada
capítulo 29: consequência
capítulo 30: sentimento de culpa
capítulo 31: distração
capítulo 32: inseguranças
capítulo 33: incômodo
capítulo 34: inquieto
capítulo 35: acusações
capítulo 36: medida drástica
capítulo 37: suspeita
capítulo 38: fúria
capítulo 39: informação inusitada
capítulo 40: convincente
capítulo 41: pedido de desculpas
capítulo 42: ciumento
capítulo 43: explosão
capítulo 44: adaptação
capítulo 45: descoberta impactante
importante📢📢
capítulo 46: atitude questionável
capítulo 47: constatação cruel
capítulo 48: manipulação
capítulo 49: angústia
capítulo 50: noivado
capítulo 51: movimento inesperado
capítulo 52: nova etapa
capítulo 53: ruína
capítulo 54: reconhecimento
capítulo 55: alguém do passado
capítulo 56: aquela voz
capítulo 57: emoções expostas
capítulo 58: revelações
capítulo 59: emoção
capítulo 60: episódio marcante
capítulo 61: aparição surpreendente
capítulo 62: felicidade
epílogo
* em breve

capítulo 22: pequeno confronto

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Galing kay LucySaycer

Alan

Eu estava com Louisa em meu apartamento.

Outra vez, felizmente.

Eu curtia aqueles momentos com ela.

Apreciava poder auxiliá-la nos estudos e tocá-la.

Mas ainda me sentia mal por mentir acerca da minha condição social.

Se eu contasse tudo agora, o que ela pensaria?

Ela provavelmente odiaria o fato de ter sido enganada e questionaria meus motivos. Ou apenas iria embora, magoada.

Como eu poderia explicar que apenas queria ter momentos simples com ela, sem todo o peso da família Gustafson?

De toda forma, eu errei.

Porra, eu me sentia mal cada vez que ela me elogiava por ser um bolsista muito inteligente. Parecia ter orgulho de mim por eu ter conseguido um feito tão grande como estudar na APS e morar sozinho.

A culpa martelava em meu peito sempre que era elogiado pela minha conquista.

Porra, se ela soubesse...

Eu só queria viver como um cara normal. Se Louisa descobrisse tudo, essa imagem seria destruída imediatamente. Mas em algum momento eu teria que contar. Se não, Louisa até poderia descobrir, considerando que tinha um desejo de entrar na APS. Caso conseguisse, ela estaria mais perto da verdade.

Merda!

Suspirei, vendo-a ler em voz alta algo em seu caderno de revisão.

Ela parecia tão linda assim e não percebeu meu olhar faminto sobre ela.

Eu gostava dela. Muito.

Louisa havia se tornando muito especial para mim. E acho que me tornei algo para ela também. Ela sempre parecia animada quando eu estava por perto e parecia gostar das aulas particulares.

Eu gostava de conversar com ela. Tinha até revelado muitas verdades, como o abandono por parte da minha mãe, o fato de não me dar muito bem com meu pai e outras coisas. Louisa era uma garota compreensiva e mais uma vez me culpei por ter mentido. De toda forma era bom viver como alguém simples, mesmo que a consciência ainda pesasse às vezes.

Louisa ergueu seu rosto bonito e fui alvo dos seus olhos azuis.

Ela sorriu.

Aquilo teve um efeito poderoso sobre mim.

Ela me deixava anestesiado.

Minha Louisa.

— No que está pensando?

— Hm, em nada muito importante. Eu apenas gosto de olhar pra você.

Ela ficou tímida com minhas palavras e apreciei aquilo.

De qualquer forma, ver Louisa assim me dava um tesão da porra.

Imediatamente recordei seu rosto corado enquanto eu chupava sua boceta e...

Porra! Eu deveria parar de pensar naquilo ou atacaria Louisa ali mesmo.

Ela corou diante do meu olhar intenso e suspirou.

Se ela soubesse no que eu estava pensando...

— Você tá conseguindo entender esse assunto? — apontei o caderno em suas mãos.

Naquele momento estávamos no sofá. Eu estava sentado ao lado de Louisa.

— Sim. Muita coisa. Graças às suas dicas, estou conseguindo estudar bem. Como você se sentiu no dia da prova? — estava curiosa.

Bom, e mais uma vez eu teria que mentir.

— Hm, inicialmente eu fiquei muito nervoso afinal é uma prova importante. Mas decidi relaxar e apenas focar naquilo, com base no que tinha estudado. Você também vai conseguir se concentrar. É só ter fé no que está fazendo. Aposto que vai conseguir.

Ela sorriu, apreciando minhas palavras.

— Obrigada pelo apoio. — disse com seus lábios tentadores.

Eu estava olhando diretamente para eles e não resisti.

Diante do seu olhar surpreso, retirei o caderno das suas mãos e o coloquei ao lado. Em seguida, puxei Louisa para mim e enfiei minha língua em sua boca enquanto a beijava profundamente.

Pelo suspiro que liberou, ela estava gostando e aquele momento durou até ficarmos sem fôlego.

Até eu quase trepar com Louisa naquele sofá.

Porra, se não fosse pelo meu celular tocando teríamos feito exatamente isso.

Era meu pai. Queria saber onde eu estava enfiado.

Respondi que estava em meu apartamento e ele se contentou com isso.

Em seguida, desliguei.

Mesmo que eu não tenha saído depois da ligação do meu pai, Louisa apenas parecia envergonhada e entendi que não rolaria outra coisa mais quente naquela madrugada.

Mas bem que eu queria.







#*#







Louisa

Corrida clandestina no sábado.

Céus!

O que eu estava fazendo ali?

Outra vez.

Eu agradecia o fato de Alan estar comigo. Isso amenizava minha apreensão inicial.

O ambiente até se tornou mais divertido com ele ali.

Seus amigos também eram agradáveis.

Eu tinha vindo com Emi e algumas garotas após saber que Alan estaria ali. Ele prometeu me levar para casa na ida e avisei isso às meninas.

Nesse caso, elas entenderam que Alan se manteria por perto.

E ele se manteve.

As mãos possessivas dele estavam em minha cintura, enquanto eu ficava de costas para seu peito.

Em algum momento sorri quando Alan enfiou seu rosto em meu pescoço, causando-me arrepios. Não era uma sensação ruim. Eu amava aquilo.

Tudo parecia bom até que...

Donna apareceu naquele evento noturno.

Ela estava com algumas garotas e elas não paravam de tirar fotos e rir de alguma coisa.

Todas bem vestidas e belas. Chamavam muita atenção masculina por ali.

Menos de Alan.

Ele não pareceu dar a mínima quando a garota apareceu. Continuou perto de mim e apreciei o gesto.

Em algum momento, Donna nos viu.

Seu olhar pasmo foi substituído pela raiva, segundos depois.

Algo me disse que ela gostava de Alan. Pelo seu olhar, eu imaginava algo assim.

Além disso, ela provavelmente tinha me reconhecido do último evento que fui. Eu me referia à apresentação da banda na casa de Jason.

Desviei meu olhar do dela, sentindo-me incomodada.

Minutos depois, a corrida teve início.

Alan me informou que gostava de ver as corridas, mas nunca se envolvia diretamente com elas. Ou seja, nunca pilotava.

— É arriscado.

— Sim, posso destruir o carro se houver algum acidente.

— Não me refiro a isso, Alan. Seria arriscado pra você e outras pessoas. Eu te admiro por não correr. — acariciei seu rosto.

— Preocupada comigo, Lou?

— Sim. Eu me preocupo com você.

Ele sorriu brevemente, apreciando minhas palavras.

Após a corrida de carros, Alan seguiu com Jason para longe, com a intenção de conseguirem bebidas.

Eu continuei perto de Colton e dos outros garotos.

Tudo tranquilo, mas...

Minha animação terminou assim que senti uma presença atrás de mim.

Eu me virei, deparando-me com Donna.

Ela parecia calma enquanto me observava, mas seus olhos...

Seus olhos estavam furiosos.

— E outra vez nos encontramos! — disse com desgosto.

Como estavam envolvidos em um conversa alta e masculina, os meninos não perceberam. Nem sinal de Alan e Jason.

— Hm?

— Não se faça de idiota, loirinha. — resmungou. — Eu te flagrei com Alan na casa de Jason outro dia. Algo parecia estranho. Sei que você é apenas mais um casinho dele, mas há algo diferente em torno de vocês.

Mais um casinho dele.

Eu não deixei isso subir pra minha cabeça, afinal a garota na minha frente estava com raiva e eu mal a conhecia.

— Por que está me tratando assim? — questionei, estranhando. — Você é irmã do melhor amigo dele, mas não é namorada dele. — eu disse antes que pudesse evitar.

Ela me encarou com surpresa.

— Como sabe? Ele te contou?

— Sim. Alan me disse. — revelei, vendo que estreitou seus olhos.

Nesse momento outras garotas se aproximaram. Eram as amigas dela.

Uma delas tinha um celular na mão e parecia se divertir enquanto nos filmava.

— Filma tudo, Mia. Quero um registro de como vai ficar a cara dessa loira aguada quando eu arrastar a cara dela nesse chão. — Donna ameaçou, surpreendendo-me.

Por que tanta raiva? Mal nos conhecíamos. Nesse momento tive a certeza de que gostava de Alan. E era bem desagradável.

— Eu vou filmar. — a loira disse com um sorrisinho.

Nesse momento, Donna se aproximou de mim e ergueu sua mão com a clara intenção de me bater, mas...

Alguém segurou seu pulso e a afastou.

As conversas mais próximas cessaram e todos os olhos se voltaram paraAlan.

Ele parecia furioso enquanto encarava Donna.

Ela ficou intimidada diante da figura masculina.

E logo seu semblante assustado deu lugar para um olhar constrangido.

Se Alan não tivesse agido, eu teria sido atingida pela garota. Eu estava surpresa demais pra reagir inicialmente. De qualquer forma, agradeci a Alan. Ele era muito bom para mim.

— Que porra você pensa que está fazendo? — Alan resmungou ainda encarando Donna.

Ele voltou seus olhos aborrecidos para a tal Mia e ela abaixou o celular, envergonhada.

Sem graça, Donna disse:

— Eu... ela começou! — disse audaciosamente. — Eu estava quieta, mas essa garota decidiu me humilhar sobre estar com você. Disse que nem o fato de eu ser irmã de Daniel ajudaria; que eu não tinha a menor chance mesmo sendo mais bonita que ela.

Eu a encarei com indignação.

Que menina mentirosa!

— O que está dizendo? Pare de contar mentiras! — resmunguei, sendo alvo do seu olhar raivoso.

Esse mesmo olhar se tornou meigo quando ela encarou Alan.

Uma diferença de reação gritante.

Nem parecia a mesma garota intimidante de segundos atrás.

— Por favor, acredite em mim. — implorou. — Eu acabei perdendo o controle. Você sabe que não sou assim. Isso destoa completamente da minha personalidade meiga, mas por culpa dessa garota tive uma atitude péssima. Se ela não tivesse sido tão má comigo...

Aquele olhar doce e arrependido poderia facilmente enganar qualquer um, mas Alan parecia longe de ser convencido.

— Eu não acredito nesse papo. — o olhar da garota murchou. — Louisa não provocaria uma mosca. E eu vi quando você tentou bater nela, Donna. Estou decepcionado com sua atitude.

Os olhos da garota se encheram de lágrimas e, eu quase fiquei com pena, se não me lembrasse da sua atitude anterior.

— Me desculpe, Alan. Por favor. Eu só perdi o controle porque a vi perto de você. Eu te conheço há tanto tempo. Apenas fiquei incomodada com a presença dela.

Parecia uma namorada ciumenta.

Alan suspirou frustrado.

— Saia daqui, por favor. E pare de incomodar Louisa. Vá antes que eu decida contar tudo para seu pai.

Aquilo surtiu um efeito poderoso sobre a garota, que logo chamou suas amigas e se afastou.

Encarei Alan.

— Acho que ela estava com ciúmes.

— Tenho certeza. — ele disse, aproximando-se e tocando meu rosto.

Nesse momento, as pessoas tiraram a atenção de nós e voltaram às suas atividades anteriores.

— Donna tem alguma obsessão maluca por mim, mas não liga pra ela. Aquilo é só fogo de palha. — confidenciou. — Além disso, ela não vai conseguir nada agindo daquela forma, até porque eu gosto muito de você. Nem Donna ou qualquer outra pessoa vai mudar isso.

Fiquei abalada com a confissão e externei isso no meu semblante admirado.

— Também gosto de você. Gosto muito. — deixei escapar e Alan sorriu com satisfação.

Em seguida, ele tomou minha boca em um beijo arrepiante.

Eu apenas queria que aquele momento se estendesse.

Naquela mesma noite, Alan me levou para o meu apartamento.

Eu dei um tempo nos estudos para que pudesse assistir a um filme com minha mãe. Queria passar um tempo produtivo com ela.

Foi divertido, mas Alan não pareceu nada feliz quando informei que não estudaria com ele naquela madrugada.

— Mamãe pode suspeitar em algum momento, já que saio com frequência. É bom tomarmos cuidado.

— Hm, entendo. Mas continuo chateado.

— Imagino, mas se tranquilize. Amanhã teremos nossa sessão de estudos.

Ele demorou alguns segundos para responder:

— Eu vou aguardar, Louisa ;)





🤍




MARATONA 5/5


Boa Madrugada!!






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