𝐿𝑒𝑎𝑡ℎ𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒 - 𝑈𝑚�...

By Srta_Lokidottir

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(CONCLUÍDA) Sarah Mildred é uma jovem de dezoito anos que,sofreu abuso de seu padrasto Jacob, e recebia pala... More

Prólogo
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
AVISO, NÃO É CAPÍTULO
XXII
XXIII
XXIV
O Final De Uma História... Feliz

IX

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By Srta_Lokidottir

(Autora: Voltei depois de muito tempo hehe, boa leitura!!)

- Olha.. Vamos fazer o nosso desjejum e vamos esquecer desse assunto.. Por hora.  - Digo cortando um pão francês e logo passando manteiga.

- .. Sarah.. Brava.. Comigo?   - Sua voz baixa e inocente soou, e apenas parei o que estava fazendo e o fitei.

- Não. Não estou brava com Thomas.   - Esbocei um sorriso confortante.

Conseguimos tomar nosso café da manhã sem mais perguntas sobre o ocorrido ou sobre qualquer assunto da família Sawyer.




Sete dias depois...

Eu compreendia que aquela noite, foi a qual eu e Thomas perdemos nossas virgindades... Mas Bubba aparentava estar ansioso... Faminto.. Por mais toques como aqueles.

Havíamos passado por uma semana e dois dias em atos agitados. Noites nas quais Bubba ansiava precisamente do meu corpo, mas não era apenas noites como manhãs, dia ou a tarde...

Ele havia ficado viciado por àquilo, como se fosse uma droga. Além do mais, Bubba não era homem de se cansar. Nós podíamos chegar no limite, e descer do paraíso.. Thomas gostava de mais uma, duas ou três rodadas seguidas.

Ontem, que havia sido um domingo de primavera, fechando os sete dias, eu mal conseguia andar direito. Por céus! Aquele homem é um brutamonte na cama!

Mas, nas nossas horas vagas, sem esses momentos, Bubba adorava ficar agarrado à mim, comigo em seu colo, assim como agora enquanto assistíamos um filme romântico e triste. Titanic.

Estava na metade do filme, quando senti os lábios ásperos dando selinhos em meu pescoço e nuca, engoli em seco apertando de leve suas mãos, e quando realmente o sinto... Céus, ele já estava excitado, e eu mal me recuperei direito!

- Thomas espere... Por favor.   - Suspirei e me sentei de frente a ele, o vendo já ofegante, com seus ombros se erguendo a cada respiração, e suas mãos nervosas. Assim que ele ia avançar para um beijo, o impedi segurando seu rosto sobre minhas mãos o olhando seriamente -   Olha... Vai ter horas nas quais podemos... E outras nas quais não.. Iremos poder... Entende?  - O olhei atenta respirando fundo, torcendo para que ele entenda.

Thomas ficou um tempinho parado, e concordou balançando a cabeça.

- Isso!... Obrigada por compreender.   - Sorrio fazendo carinho em sua bochecha e ele apenas me analisava com um olhar de paisagem e que me fez rir.

Peguei o balde de pipoca e comi algumas, assim como ele, enquanto ele assistia agora concentrado, fico o observando sem a máscara.

Thomas cresceu sem amigos, sem uma família que o amasse... Eu tive tudo isso, mas foi passageiro assim que Jacob e Charlie entraram na vida minha e de mamãe.

Saí de meus pensamentos percebendo que estava fazendo carinho na bochecha dele. O mesmo teve um pequeno rubor no rosto.... Me fez sorrir.

Subo minha mão para seu cabelo e faço carinho. Antes seu cabelo mal podia passar a mão, era sujo, fedia muito, mas o orientava lavar o cabelo.

Me deito no sofá, e ele me olhou logo ficando sobre mim tentando não fazer peso. Sorrio sentindo seu calor sobre mim e continuo o carinho em seu cabelo.

- Eu te amo, Thomas.    - Digo baixinho.

- Eu... Também.    - Escuto sua voz grave e rouca e sorrio contente. Ouvir aquelas palavras a cada dia, me trazia uma sensação boa, um calor agradável dentro de mim. Não é mais a sensação de que estou sozinha. Thomas preenchia todos os cantos de minha mente, e coração. E eu estava adorando isso.

...

Já era outra manhã, havíamos dormido tranquilamente, pude descansar, imaginando que estava em um jardim, deitada sobre flores, e Thomas ao meu lado. Seu sorriso era encantador sem a máscara, e movia os braços como se fizesse anjo de neve sobre as flores, e eu Sorri contente.

Ah... Como gostei desse sonho!

Mas... Meu sonho acabou virando um pesadelo, quando tudo começou a tomar um ar sombrio e gélido, as flores morreram rapidamente e Thomas havia virado cinzas. Eu estava sozinha na escuridão, e senti um peso em meus pulsos vendo que havia formado algemas sobre os mesmos. Minha respiração ficou descontrolada, as batidas de meu coração só faltava fazer ecos sobre a escuridão, foi quando escutei bradar meu nome e eu acordar em um sobressalto, suada e ofegando fortemente.

Que merda...

- Sarah a..assustou T-Thomas!    - O homem sem máscara diz afastando suas mãos de meu corpo.

- O que... Houve?   - O olhei ainda ofegante, com um olhar assustado

- S-Sarah... Sorriu... E depois.. Gritou.    - Diz ele com um olhar preocupado.

Apenas suspirei e comecei a me sentar, com ele me abraçando, senti aquilo como um gesto de consolo pelo pesadelo... Fofo.

Retribui o abraço meio forte e afundei o rosto na curva de seu ombro e pescoço.

- Não irei te assustar assim novamente...   - Digo baixinho.

- Pro... Prom... Jura?   - O escutei e sorrio fraco.

- Juro... Mas o que eu falei sobre trocar as palavras?    - O afastei apenas para olhá-lo no rosto com uma sobrancelha erguida. Bubba olhou pra baixo.

- Des.. Desculpa... Perdoa.. Thomas?   - Abri um sorriso sentindo meu coração palpitar agora feliz novamente.

- Eu te perdôo, Thomas.

- Ainda me.. Ama?   - Ele me olhou com uma carinha de cachorro abandonado. Era impressionante como ele tinha tanto medo que o abandonasse assim...

- Sim, Thomas! Eu o amo!   - Solto uma risada segurando seu rosto com ambas as mãos - E não vai ser por conta de um erro vocal, que irei parar de amá-lo!  - Sorrio fazendo cafuné nos cabelos pretos.

Ele sorriu e me abraça forte.

- Sabe... Amanhã.. Vamos acampar!    - Sorrio e ele apenas me lança um olhar curioso.

Após o café da manhã, arrumei nossas coisas para o acampamento, peguei uma barraca, duas lanternas, e dois colchões finos com a ajuda de Bubba.
Era uma manhã de primavera, e lembrei de um lugar que gostaria de levar Thomas. Peguei a carteira de Jacob, eu usava alguns cartões dele e o dinheiro, claro, eu não trabalhava então não tinha muito o que decidir. Se negaria o dinheiro de um homem morto que me maltratava, ou morreria de fome, ainda mais com Bubba.

Eu havia vestido uma jardineira jeans com uma camisa branca por baixo e sapatos brancos não tão limpos, mas servia. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto, e passei um perfume simples adocicado.

Já pronta, desci me deparando com Thomas na minha espera segurando os colchões, peguei um cesto de piquenique e comecei a por os portes do almoço de ontem para ter algo para nós comer junto a dois pratos de plásticos e garfos, por fim fui até ele e segurei sua mão e o puxei para fora de casa.

Ele estava com sua camisa listrada e sua gravata preta, que ele pediu pra eu ajeitar como de costume. Ele achava que com a gravata, ficava elegante para mim, eu gostava disso.

Eu caminhei com ele para um pequeno barraco a frente de nossa casa, era uma garagem de madeira que Jacob fez para guardar seu carro e ferramentas. Thomas me ajudou a tirar a capa enorme da caminhonete antigo, e entramos. Encontrei as chaves, e... Espero que tenha gasolina. Faço algumas tentativas para ligar o carro, e na quarta ele liga.

- Isso! Bom garoto!   - Digo para o carro.

Sem que Jacob soubesse, Charlie havia me ensinado a dirigir, quando eu ficava sozinha com ele. Ele podia ter sido um péssimo irmão, mas isso foi o único ponto positivo vindo dele.

Dei a marcha e comecei a dirigir com Bubba ao meu lado, que rapidamente colocou o cinto de segurança, me fazendo rir.

Foi cerca de uma hora e meia de viagem, descemos da caminhonete se deparando com uma colina florida e subimos parando em um pequeno campo de flores com ele carregando os dois colchões.

- Chegamos, grandão.   - Sorrio o olhando e esse possuía um olhar surpreso, olhando ao redor, já que daqui dava para ver uma boa parte da cidade, além de uma fazenda pequena.

Era um lugar agradável, que mamãe me trazia ainda pequena. As vezes ela vinha sozinha apenas para pensar, colocar os pensamentos em ordem.

Esse era o nosso “topo do mundo” mesmo não sendo tão alto assim.

Caminho até uma árvore vendo as nossas iniciais escritas no tronco velho e meio oco.

- Sarah.   - Dou um sobre salto vendo Thomas bem ao meu lado.

- Me assustou!   - Dou uma risada -  Vem, vamos já montar a barraca. As coisas estão no carro. 

Deixei o cesto de comida perto da árvore e fomos pegar a barraca na parte traseira e levamos para o meio da colina, montamos seguindo as instruções, e logo tiramos os colchões mas coloquei uma manta velha sobre o chão e assim colocamos os colchões.

Thomas logo me puxou para fora da barraca e me girou pondo em seu colo. Eu ri divertida abraçada à ele e o deu um selinho nos lábios, e ele acaba caindo entre as flores brancas e amarelas, comigo sobre ele e dou uma risada divertida.

- Se machucou?   - O pergunto e ele nega rindo.

E aproveitamos o começo do dia olhando as nuvens lindas.





















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