Possessive • Jikook

By rmsior

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❝ 𝐕ocê é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. 一 𝐉eon �... More

𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎
𝐎ne
𝐓wo
𝐓hree
𝐅our
𝐅ive
𝐒ix
𝐒even
𝐄ight
𝐍ine
𝐓en
𝐄leven
𝐓welve
𝐓hirteen
𝐅ourteen
𝐅ifteen
𝐒ixteen
𝐒eventeen
𝐄ighteen
𝐍ineteen
𝐓wenty
𝐓wenty 𝐎ne
𝐓wenty 𝐓wo
𝐓wenty 𝐓hree
𝐓wenty 𝐅our
𝐓wenty 𝐅ive
𝐓wenty 𝐒ix
𝐓wenty 𝐒even
𝐓wenty 𝐄ight
𝐓wenty 𝐍ine
𝐓hirty
𝐓hirty 𝐎ne
𝐓hirty 𝐓wo
𝐓hirty 𝐓hree
𝐓hirty 𝐅our
𝐓hirty 𝐅ive
𝐓hirty 𝐒ix
𝐓hirty 𝐒even
𝐓hirty 𝐄ight
𝐓hirty 𝐍ine
𝐅orty
𝐅orty 𝐎ne
𝐅orty 𝐓wo
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𝐅orty 𝐅our
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𝐅orty 𝐒ix
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𝐅ifty
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𝐅ifty 𝐓wo
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𝐅ifty 𝐄ight
𝐅ifty 𝐍ine
𝐒ixty 𝐎ne
𝐒ixty 𝐓wo
𝐒ixty 𝐓hree
𝐒ixty 𝐅our
𝐒ixty 𝐅ive
𝐒ixty 𝐒ix · 𝐄𝐍𝐃

𝐒ixty

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By rmsior

- Entra. - Hoseok gritou.

- Pelo menos a pessoa bate na porta, não é igual à você e Yoongi que já chegam chegando. - Falei.

- Acho melhor a gente picar a mula. - Jin disse para Hoseok ao perceber que quem entrava era Jungkook.

- Não, podem ficar. - Falei.

- É, podem ficar. - Jungkook disse. - Só vim saber se Jimin está bem.

- Estou ótimo. - Falei.

- E lindo, aliás, muito lindo para você. - Jin não podia deixar de implicar.

- Vai começar, barata esmagada? - Jungkook retrucou.

- Eu já falei para você parar de me chamar assim, que caralho. - Ele disse bravo. - Jimin, faz alguma coisa, ou eu mesmo faço. - Jin cruzou os braços.

- Ah, é? E o que você vai fazer? Ninguém pode com Jeon Jungkook.

- É, só os travecos. - Ele disse. Eu e Hoseok nos olhamos e seguramos a risada.

- Sério, parem. - Falei.

- Eu e Jin já estamos de saída, afinal tem três pessoas aqui e isso não pode. - Hoseok disse.

- Eu sei, o limite é duas. Jungkook vaza e eu e você ficamos aqui. - Jin sorriu.

- Vamos de uma vez, garoto. - Hoseok disse o puxando pelo braço.

- Mas eu quero assinar a tala do... - Logo os dois já estavam fora da sala. Mas Jungkook estava ali, me olhando com aquele olhar intimidador.

- Esse... Esse curativo não está mal feito? - Ele disse tocando o curativo que tinha no canto de minha boca, levemente.

- Não sei, eu não vi, ainda não tive coragem de me olhar no espelho. - Falei e Jungkook sentou-se na ponta da cama que eu estava.

- É horrível te ver assim.

- Relaxa, eu estou bem.

- Talvez eu não esteja falando sobre o acidente, eu estou vendo que você está recuperado, mas eu quis ressaltar a questão da tristeza que está visível em seu rosto. - Ele disse aquilo e me deu vontade de chorar.

- Bom, não tenho muito motivos para estar feliz, fui sequestrado, perdi meu namorado, sofri um acidente, comi uma sopa horrível...

- A parte de ter perdido seu namorado foi culpa minha. - Ele disse olhando em meus olhos.

- Culpa nossa. - Falei.

- O que você quis dizer com isso? - Ele arqueou as sobrancelhas.

- Sou o errado da história também, Jeon. Eu exagerei totalmente sobre o fato de ontem, eu pensei apenas em mim, sendo que você estava se sentindo culpado por minha causa, eu deveria ter te apoiado, mas eu apenas te julguei, eu não vi o interior dos fatos. Eu não procurei ver os motivos que te levaram à fazer tudo aquilo, eu sei que você está se esforçando e tentando mudar e eu não estou cooperando nem um pouco com isso...

- Você deve ter batido a cabeça fortemente. - Ele disse e eu revirei os olhos. Até porque, você é tão orgulhoso quanto eu.

- Mas nós já pisamos em nosso orgulho uma pá de vezes, um pelo outro.

- Você tem razão. - Ele riu. - Alguma vez você já me imaginou dizendo que ama alguém?

- óbvio que não, principalmente à mim. - Falei. - Mas eu te entendo... é difícil resistir à alguém como eu.

- Depois eu que sofro de síndrome do Ego Fortalecido. - Dei uma risada e Jungkook ficou paralisado me olhando. - Você é lindo, realmente, muito lindo. Mesmo que você pareça uma hiena com dor de barriga, rindo.

- Jungkook. - Tentei lhe dar um tapa, mas meus braços continuavam doloridos.

- Caralho, para de movimentar esses braços, Jimin. - Ele me xingou. - Vai machucar mais ainda, que porra mesmo.

- Calma, respira. - Falei. - Vou ficar durinho.

- Eu irei adorar. - Falou em duplo sentido.

- Você não tem jeito, não é?

- Não, me ajuda a ter? - Ele disse chegando mais perto e eu desviei o rosto. - O que aconteceu, Jimin?

- Nós estamos separados. - Falei e fiz cara de indiferente.

「 🍁 」

Jungkook's vision

Já vi que seria difícil trazer Jimin novamente para mim, ele iria começar com os seus joguinhos chatos e eu iria ter que fazer tudo para vencê-los, mas eu estava disposto, até achava divertido e sexy, pelo menos ele não estava tão mais bravo comigo.

Quando ligaram para minha mãe dizendo que ele havia sofrido um acidente, juro que senti como se eu tivesse sido atingido por uns dez tiros, eu ficava mais preocupado do que o normal quando acontecia algo com ele, minha mãe ainda queria trocar de roupas, mas eu não deixei, ou ela saia daquele jeito mesmo ou eu iria sozinho. Haviam socado Jimin em um hospital público horrível, ele estava desmaiado e a emergência não era nada boa, fui obrigado à pedir transferência e arquei com todas as despesas, paguei até mais caro exigindo o melhor atendimento para ele, sendo que os exames que fizeram, que geralmente sairiam no dia seguinte, saíram no mesmo dia. Espero que ele não saiba de nada, senão, surtaria.

「 🍁 」

- Por que arcou com todas as despesas? - Ele perguntou e eu estranhei, quem havia contado isso à ele?

- O que? Como...

- Obriguei sua mãe à falar. - Ele disse. - Obrigado mesmo, Jeon. Mas você sabe que meu pai vai querer devolver o dinheiro, nada mais justo.

- Jimin, eu tô pouco me fodendo pro que eu gastei neste hospital, o importante é que você está bem. Ok, eu sei, isso é muito gay, mas eu realmente me preocupo com você.

- Agora quem se sente culpado sou eu, vou ir para um bar, ficar bêbado e pegar alguns homens que parecem perfeitamente mulheres.

- Vai começar? Esqueçam essa porra de história. Comparação desnecessária. - Falei irritado, eu já estava cansado de ser zoado por causa dessa porra.

- Desculpa, nunca mais toco neste assunto. - Ela disse. - Mas aquela morena parecia perfeitamente uma mulher, a loira já dava para ter uma desconfiança, mas a ruiva... sem comentários.

- Chega, Jimin. Que cacete isso. - Eu realmente estava ficando irritado, ele sabia me irritar perfeitamente.

- Tá, desculpa. - Ele riu e confesso que até me deu uma vontade mínima de rir também, apesar de eu ficar puto da vida quando tocavam naquela droga de assunto. - E Taehyung, onde está? - Adorava o jeito que ele se importava com o meu pequeno.

- Está aqui no hospital. - Sorri. - Dona Hyojin está com ele, quer vê-lo?

- Lógico. - Ele deu um sorriso lindo.

- Já volto. - Falei beijando sua bochecha e em seguida saí para buscar Tae, desci até a sala onde minha mãe estava.

- Jungkook? Como está Jimin?

- Está lindo como sempre. - Falei pegando Taehyung de seu colo, o pequeno deu uma gargalhada fazendo eu espremer suas bochechas com um beijo. - Quer ver Taehyung. - Falei saindo e indo para o elevador, em seguida eu já estava entrando no quarto de Jimin novamente.

- Nossa, você voou. - Ele disse, pois eu realmente havia sido rápido. - Taehyung. - Ele abriu um largo sorriso ao ver o pequeno que deu um grito feliz ao vê-lo. - Awn meu amor, eu não posso te pegar. - Jimin fez uma cara triste e eu inclinei Taehyung para frente para que Jimin pudesse beijar suas bochechinhas. - Como está a creche? - Ele perguntou e Taehyung deu um grito mais alto ainda.

- Diz pra Jimin que o papai jogou fora aquele DVD irritante com aquelas vaquinhas ridículas e colocou um DVD só de clipes do Justin Bieber para você ver. - Eu disse e Jimin me olhou rapidamente.

- Você não está falando sério, né?

- Por que não estaria? Justin também é educativo, olha as letras do cara.

- Não para uma criança de um ano, Jeon. - Ele me repreendeu.

- Justin Bieber é melhor do que vaquinhas cantando o alfabeto inteiro três vezes consecutivas. - Pisquei para ele. - Sem contar que Taehyung já está bem ligado nas músicas. Não é, pequeno? Diz para ele que Sorry é sua música preferida. - Comecei á cantar um trecho daquela música e fiz um movimento com as mãos como se estivesse dançando, Taehyung começou à se balançar em meu colo e tentou fazer o mesmo movimento com sua pequena mãozinha, Jimin não pôde deixar de rir.

- Então quer dizer que Taehyung é um belieber? - Ele brincou e eu percebi mais ainda que era com ele que eu precisava ficar.

- Meu filho. - A porta se abriu e o pai de Jimin entrou todo preocupado, afastei-me rapidamente com Taehyung da ponta daquela cama para que o cara não evidenciasse nada. Sempre senti que ele não ia com a minha cara, a última coisa que ele queria era que eu me envolvesse com seu único filho.

- Pai? - Ele disse meio surpreso com o fato de ele estar ali. - Não precisava ter vindo, eu estou bem, não foi nada grave, graças à Deus.

- Eu viria mesmo se você tivesse apenas feito um pequeno corte no dedo. - Ele sorriu e a abraçou com cuidado, fez mais uma série de perguntas sobre o acidente, falou que ele teria que ter mais cuidado, deu um discurso chato pra porra, falou que já ia providenciar a tal pomada para as feridas, aquele caralho todo de pai, em seguida, sua atenção voltou para mim.

- E você, rapaz. Está fazendo o que aqui? - Ele perguntou firme, milhares de desconfianças passaram por sua mente, mas eu mantive naturalidade, não me assustava facilmente.

- Bom, somos praticamente uma família agora. - Sorri para ele, por mais debochado que meu sorriso fosse, eu tinha que respeitá-lo, ele era o pai do garoto que eu amava. - Você e minha mãe estão em um belo relacionamento, isso faz de Jimin e eu, meio-irmãos, não acha? - Senti que o cara queria me matar e pelo visto, Jimin também sentiu isso.

- Jungkook trouxe Taehyung, eu queria vê-lo e Hyojin estava cansada. - Ele tentou aliviar os fatos, mas o Sr. Park continuava desconfiado.

- Jimin, nós já conversamos sobre isso. - Ele disse e eu me liguei onde ele quis chegar, com certeza era algo sobre ele manter distância de mim.

- Pai, o que você está vendo demais aqui? - Ele perguntou, vi que ele estava tão irritado quanto eu. - Nós não estávamos fazendo nada, apenas conversando, nós não temos nenhum tipo de relação igual ao seu e de Hyojin, se é isso que você acha. - Ele mentiu.

- Exatamente. - Concordei, o cara respirou fundo e ficou quieto, tentou focar em seu filho que estava em cima da cama de um hospital, mas eu sabia que ele estava a par de muita coisa.

- Senhores. - Uma enfermeira boazuda entrou no quarto. - Acabou o horário de visita, já está tarde e a paciente precisa descansar. - Realmente, já passava das dez horas da noite. - O senhor é pai do paciente? - Ele se referiu ao Senhor Park.

- Sim, sou eu.

- Não será preciso que você fique com ele, o senhor pode ir para a casa e voltar amanhã de manhã, pois o paciente está ótimo, ele só não teve alta porque queremos que ele fique em observação para ver se não vai surgir nada nele. - A mulher sorriu. - Mas amanhã ele já pode ir, já arrumamos as muletas para ele poder andar com facilidade.

Ele foi até Jimin e lhe deu um beijo, eu queria fazer o mesmo, mas eu não podia foder com tudo, então apenas lhe dei um tchau de longe e larguei daquela sala meio bravo, Sr. Park vinha logo atrás de mim, conversando com a enfermeira.

- Esse é um hospital privado, não? - Ouvi ele perguntar.

- Sim, senhor. - A enfermeira confirmou. - Estamos dando o melhor atendimento para ele, como o senhor sugeriu.

- Eu sugeri? - O cara tinha falta de compreensão na voz e eu ri de canto.

- Sim, não é o senhor que está pagando?

- Obrigado. - Ele disse terminando o assunto. - Jungkook... - Ele me chamou e eu virei-me lentamente para trás.

- Sim? - Sentia que aquele cara iria me encher de ladainha, coisas do tipo "fique longe do meu filho."

- Você e Jimin se conhecem há muito tempo? - Ele perguntou enquanto Taehyung babava minhas bochechas.

- Talvez... - Dei de ombros.

- Você e ele já... você sabe.

- Não, senhor. Nunca encostei em seu filho.

- Mentira. - O cara firmou a voz. - Eu sei que vocês já se envolveram no passado, eu descobri que você é um gangster, Jeon. E você sabe, eu quero o melhor para o meu filho.

- Você quer que eu fique longe dele, é isso? - Dei uma risada leve. - Tudo bem, eu não me importo. - Menti, apenas disse aquilo para ele achar que eu havia me rendido e saísse de meu pé, eu e Jimin sempre nos envolvemos às escondidas, nada iria mudar. - Mas você sabe, vai ser difícil, porque agora você lanha minha mãe.

- Olha o respeito, garoto. Não acredito que uma pessoa maravilhosa como Hyojin fez um garoto tão sujo quanto você. - Eu tinha que saber me controlar perante à esse cara, se eu resolvesse falar umas merdas bem faladas para ele, Jimin nunca me perdoaria, porque apesar de tudo, ele era seu pai.

- Não posso fazer nada se o senhor acha isso. - Caralho, eu precisava do meu cigarro, eu estava à ponto de explodir, eu nunca precisei fingir que estava calmo para ninguém, mas eu só conseguia pensar em Jimin, eu não podia pisar na bola de novo.

- Pode sim e você sabe o que... fique longe do meu filho.

- Então eu posso pedir para que o senhor fique longe da minha mãe também?

- Você sabe que os casos são bem diferentes, eu nunca faria mal à sua mãe, já você, você poderia acabar com a vida de Jimin, eu não responderia pelos meus atos se isso acontecesse. - Juro que passou pela minha mente várias maneiras de matar esse cara, mas ele ainda era o pai de Jimin.

- Quer saber, Park? - Larguei de chamar ele de senhor. Eu realmente amo seu filho e a última coisa que eu o faria, é algum tipo de mal. - O cara ficou me olhando por um tempo analisando a situação, em seguida, ele riu.

- Você é mais um playboyzinho ridículo, daqueles que não amam ninguém, acredite, Jeon, eu já tive sua idade, já parei na delegacia dezenas de vezes por vandalismo, eu era um jovem inconsequente igual à você, mas então, resolvi crescer e ser alguém na vida.

- Nunca fui preso, sou esperto o suficiente. - Falei. - Talvez eu nunca tivesse amado ninguém antes, mas seu filho soube mudar isso. - Fui franco.

- Esqueça isso, Jeon. Esqueça Jimin, apenas volte à pegar suas garotas e o deixe para alguém que realmente seja capaz de valorizá-lo, esse alguém não é você. Você teve uma quase overdose, lembra? Eu não quero um drogado para o meu menino.

- Você não quer alguém que seja igual à você quando era jovem. - Chutei e dei uma risada.

- Talvez, mas ouça, eu faria de tudo para afastar Jimin de você... - Ele disse aquilo e minha raiva já estava no topo, eu queria estourar, mas eu não podia, eu daria toda a razão para aquele cara, apenas para ele largar de ser um pé no saco.

- Tudo bem. - Fingi rendimento. - Ficarei longe de Jimin, mas não esqueça, você namora minha mãe, você mesmo o trará para perto de mim. - Virei as costas e deixei aquele idiota e saí andando, passei por minha mãe e ela disse que iria embora com ele, em seguida chamei os garotos e nós vazamos daquele lugar, eu estava puto da vida, no dia seguinte nem no hospital eu poderia ir para vê-lo.

- Acho que alguém não está no melhor senso de humor. - Yoongi jogou indireta. - Brigaram de novo, dude?

- Não, não se envolva. - O cortei.

- Porra, o que aconteceu, irmão? - Foi a vez de Namjoon falar. - Aquele puto não te deu moral de novo? Larga ele, ele não te merece.

- Cala a boca, Namjoon. Eu e Jimin estamos nos entendendo, na medida do possível, mas estamos. O problema é o pai dele, ele não me quer de jeito nenhum perto do seu filhinho. - Cuspi as palavras, mas nunca que eu me afastaria dele.

- E o que você vai fazer? - Hoseok perguntou.

- Qualquer coisa, menos me afastar, eu não suporto ficar longe dele.

- O garoto conseguiu deixar você bem afeminado mesmo, hein. - Yoongi debochou. - Tão afeminado que quase dormiu com mulheres com pênis. - Aqueles trouxões caíram na risada, me deixando mais nervoso ainda.

- Calem a porra da boca, seus viados. - Gritei. - Vocês não estão ajudando e eu não me importaria de atirar bem no meio do cu de vocês.

- Relaxa, dude. É zoação. - Namjoon disse.

- Eu sempre sou zoado e nem por isso quero matar meus amigos. - Hoseok disse.

- Ah, mas tá praticamente escrito na tua testa: "zoe-me." - Falei com um senso de humor puxado lá do fundo.

- É, Hoseok. Tu pede pra ser zoado, cara. - Yoongi disse.

- Hoseok, tem certeza que tu não é gay? - Namjoon perguntou e eu fui obrigado á dar uma risada, aqueles caras eram um bando de retardados.

- E se eu for, o que vocês vão fazer?

- Isso é uma confissão? - Perguntei.

- Não, claro que não. - Ele disse. - Mas e aí, o que você vai fazer em relação à essa situação? - Vi Hoseok se esforçar para mudar de assunto.

- Não preciso fazer nada, eu sempre fui da rebeldia, um simples pai me afastando de seu filho não me afeta em nada.

- É, mas você tem que pensar nele também, nas consequências que ele sofrerá. - Yoongi disse e aquele maluco estava completamente certo, eu tinha que pensar nele, e agora? Pela primeira vez me vi sem saber o que fazer. Eu precisava ter uma conversa em relação à isso com Yoongi.

- E aí, Namjoon. Jin já voltou à falar com você? - Hoseok perguntou à Namjoon.

- Como assim? Você e a barata esmagada brigaram? - Perguntei.

- Sim. - Ele disse triste. - E é Jin.

- Por que?

- Por motivos irrelevantes. - Ele disse e os garotos se entreolharam, sabia que estavam escodendo algo.

「 🍁 」

Jimin's vision

Eu já estava me sentindo sufocado, meu pai não saía da minha volta desde a hora que eu voltei para a casa, ele já havia perguntando se eu queria comer algo umas vinte vezes em menos de trinta minutos, eu tentei o convencer que eu estava bem, que não precisava de tudo isso, mas ele não ligava.

Meu corpo não doía tanto, os únicos probleminhas eram minha perna quebrada e alguns ferimentos nada graves por algumas partes de meu corpo, coisa que a pomada já estava sarando, ah, e vale ressaltar que era horrível andar de muletas. Subir escada era uma droga, demorava quase séculos.

- Não quer uma aguinha? Nada mesmo? - Meu pai disse colocando a cabeça no espaço semi aberto da porta, revirei os olhos.

- Não, pai. Obrigado mesmo, eu estou bem. Por que você não vai lá ver como Hyojin está?

- Não posso deixar meu filho lindo sozinho. - Ele entrou e beijou minha testa.

- Seu filho lindo está ótimo, sério. - Tentei o convencer da verdade. - Você não precisa me sufocar desse jeito.

- Eu só estava tentando ser um bom pai.

- Você sempre é um bom pai, você sabe disse. - Sorri. - Mas agora vou dormir um pouco, pode ir lá fazer companhia para a sua namorada. Senti falta dessa cama. - O tranquilizei e me ajeitei em minha cama na maneira em que eu conseguia, minha perna estava pesando por causa da tala, aquilo era realmente desconfortável, mas consegui dormir bem.

「 🍁 」

Acordei e já estava completamente noite, desci as escadas com o maior esforço possível, gritei o nome de meu pai, mas pelo visto ele não estava, meu celular tocava descontroladamente em cima do sofá, tentei terminar de descer o mais rápido para atender, mas então, ele parou assim que eu consegui terminar o ato.

Sentei-me no sofá e peguei meu celular achando que era Jin que havia me ligado, mas não, o número não estava nos meus contatos, mas mesmo assim, eu sabia à quem pertencia. Retornei à ligação.

- Jeon? - Falei assim que aquela voz maravilhosa atendeu.

- Tudo bem? Não pude nem ir buscar você. - Ele reclamou.

- Pois é, meu pai realmente te quer longe. - Minha voz saiu triste. Droga...

- Se eu pudesse, eu virava um mauricinho de merda pra poder ficar com você livremente, mas nem assim seu pai me aceitaria. - Jungkook riu.

- Não quero que você mude. - Falei. - Mauricinhos não me atraem nem um pouco. - Jungkook riu. - Como conseguiu meu número novo?

- Tive que pegar o número da barata esmagada no celular de Namjoon, depois ligar para ele e implorar para que ele me desse, tive que prometer que nunca mais o chamaria de barata esmagada.

- Você cruzou os dedos ao fazer essa promessa, não é?

- Lógico. - Ele disse e eu dei uma risada leve.

- Nós temos que conversar, você não acha?

- Não. Eu tenho certeza. - Falei. - Mas você sabe, eu tenho medo que pai faça algo como restringir minha saída da escola, tenho medo que ele seja muito severo quanto à minha liberdade...

- Porra. - Jungkook resmungou. - Não quero colocar você em risco, Ji. - Eu quase tinha um orgasmo quando Jungkook me chamava de Ji.

- Mas eu mesmo posso me colocar. - Falei.

- Eu te amo.

- Tô ligado. - Fingi indiferença e Jungkook riu.

- Com quem você está falando? - Vi meu pai descendo as escadas, porra, ele estava em casa?

- Hmm... Com Jin... - Menti. - Tchau, amigo. Amanhã a gente se fala. - Ouvi Jungkook dar uma risada gostosa e então eu desliguei. - Você sabe, ele queria saber se eu estava bem. - Menti. - E você onde estava?

- Estava dormindo um pouco. - Ele sorriu. - Eu estava muito cansado.

「 🍁 」

espero que tenham gostado. ♥️

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