JUNTOS

Von deloyaute

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Jonathan Clark e Margot Johnson eram inseparáveis desde sempre. Os dois praticamente nasceram juntos e por ma... Mehr

dedicatória.
Recado.
Prólogo
Capítulo 1 - welcome to Collins University.

Capítulo 2 - Party time.

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Von deloyaute

Pode conter algum erro ortográfico. 

Boa leitura e me desculpem pela demora. 




   Margot Johnson POV.

Hoje seria a famosa festa para os calouros. Segundo Melanie, minha colega de quarto, era comum que fizessem uma festa para comemorar a chegada do pessoal. Eu nunca fui muito de festas. Pelo contrário, sempre preferi ficar em casa com uma coberta assistindo Netflix. Sabia que Melanie não me deixaria ficar com o "serviço de stream" e que me obrigaria a ir com ela. Eu poderia chegar e peitá-la dizendo que vou ficar aqui em nosso dormitório, mas ainda não conheço quase ninguém aqui e o pouco que conheço não quero aborrecer.

Saio de meus pensamentos quando Melanie entra em nosso quarto

- Eai, Margot! – cumprimenta. – Já sabe o que vai vestir hoje para a grande festa? – senta na cama aguardando minha resposta.

Preciso mesmo dizer o quanto ela é bonita. Não a conheço por muito tempo, mas poderia apostar que todos garotos dessa universidade gostariam de ficar com ela. Isso é fato!

- Você tem certeza que vai me obrigar a ir com você nessa festa? Eu podia ficar aqui organizando as minhas coisas, afinal acabei de chegar.

- Nada disso! Como poderia perder a festança que vai ser agora no inicio do ano? Apenas esquece tudo pelo menos por essa noite, ok? – se levanta indo até a sua parte do guarda roupa. -Vamos escolher algo que vai deixar os meninos babando. – pega um vestido curto e preto com uma grande abertura nas costas. – Acho que essa foi uma escolha certeira. Experimenta!

Pego o vestido e começo a me despir na frente dela para colocá-lo. Ele é tão apertado que não consigo nem mesmo respirar. Isso faz com que meus seios fiquem extremamente apertados dentro da peça de roupa.

- Tem certeza que é o melhor que você tem aí, Melanie? – pergunto desconfortável. – Ele é tão apertado que parece mais uma segunda pele. – tento puxar o tecido para baixo, pois ficava subindo o tempo todo.

- Sim! Será esse mesmo e tenho certeza que você vai causar muito; - bate palma de maneira animada. Bufo!

Acabo de me arrumar e olho para o espelho do banheiro em nosso dormitório. Fito o meu reflexo e fico abismada em como pareço diferente vestida desse jeito. A maquiagem que Melanie fez em mim realçou os meus olhos e na boca, um batom vermelho intenso. Vendo o resultado, acabei por aceitar esquecer as coisas por hoje e focar nessa festa. Quem sabe hoje eu conseguisse conhecer outras pessoas desse campus.

Atravesso a entrada da casa onde está acontecendo a festa. Tenho vontade de ir embora no mesmo segundo quando percebo o quão lotado está, parece que estou num formigueiro. Consigo ouvir work from home do Fifth Harmony tocando no lugar, fazendo com que algumas pessoas dancem na pista.

Quando viro procurando Melanie que estava atrás de mim, percebo que a perdi de vista.

Ferrou! – Pensei.

Sem fazer a mínima ideia de onde ir, vou virando um corredor para ir ao próximo cômodo quando esbarro em uma parede de músculos. Rapidamente olho para cima vendo lindos olhos castanhos. O cara era bonito e parecia saber muito bem disso.

- Hm... Olá! Você é nova aqui? Quer dizer...Cla, Claro que é. Uma garota tão bonita como você, eu não esqueceria facilmente – pisca e me derreto, confesso.

- Ah, sim! – estendo minha mão – sou Margot Johnson, caloura de literatura. – Sorrio.

- Literatura? Não me diga que é daquelas que gosta de ficar trancada no quarto lendo sem parar. – brinca.

- Pois você acertou! – dou um leve empurrãozinho em seu ombro, apreciando sua companhia. – Eu não queria nem estar aqui hoje, mas minha colega de quarto acabou me arrastando.

- Ela está certa! Hoje é a festa mais importante do ano porque servem para os calouros fazerem amizades, beber bastante, essas coisas. – me olha fixamente. – Quer uma bebida? Posso pegar para você.

- Eu não sou muito de beber, mas vou abrir uma exceção por hoje. – pisco pra ele.

Ele sorri e isso faz com que eu possa perceber suas covinhas. Antes que ele siga o caminho até a cozinha, vira-se novamente e diz:

- A propósito, meu nome é James, James Scott. Saiba que pode contar comigo a partir desse ano letivo. Qualquer coisa que precisar, ta bem? – ele não espera por uma resposta e vai em direção a cozinha.

Já estava na festa fazia quase duas horas. Acabei achando Melanie que pediu desculpa pelo chá de sumiço, alegando que estava se pegando em algum lugar com o tal do Chad, o mesmo garoto que esteve no meu quarto com ela.

Estava prestando atenção em vários grupinhos que estavam na festa, mas um específico me chamou mais atenção. O grupinho onde estavam jogando verdade ou desafio. Todos pareciam estar completamente embriagados e os caras na rodinha estavam cada um com uma garota no colo. Já havia entendido tudo, eram os populares, como tem em cada universidade.

- São meus amigos. – Diz James sussurrando no meu ouvido de repente. – São uns idiotas, mas são legais. Eles aproveitam muito as festas da fraternidade como você pode ver.

- Sim, da pra ver como eles ficam animados – solto um riso sem graça. – Por que não está lá com eles? – encaro seu rosto esperando uma resposta.

- Acho que estou confortável aqui. – brinca com uma mecha do meu cabelo. – Estou com quem eu gostaria de estar essa noite. Vai ser um ano letivo interessante. – coro diante de suas palavras e abaixo a cabeça envergonhada.

- Não fique com vergonha. – coloca os dedos em meu queixo me fazendo encará-lo – Deve receber vários elogios. – chega mais perto encarando minha boca.

Fico sem resposta então esqueço o mundo ao nosso redor e me aproximo de seu rosto preparada para o que vai acontecer.

Espero que James tome a iniciativa, mas do nada sinto os pelos do meu corpo se arrepiarem e me afasto, olhando ao redor tentando procurar algo que nem eu faço ideia do que seja. É quando o encontro. O estúpido garoto que me tratou mal.

Ele está vestindo uma calça preta com alguns rasgos nos joelhos, uma camiseta branca e por cima, uma jaqueta de couro preta. Nas costas consigo ver facilmente uma mochila de tom cinza. Me pergunto o que poderia ter dentro da mochila, já que estávamos em uma festa.

O look combina perfeitamente com seus olhos gélidos e seu cabelo extremamente escuro. Ele parece ter saído de um comercial de beleza. Arriscaria dizer que nunca vi alguém tão bonito.

Ele parece sentir que tem alguém o encarando por bastante tempo porque coloca seus olhos em mim e por um segundo consigo ver "conforto" em seu olhar, que logo fica indiferente quando vê James ao meu lado.

- Está tudo bem? – James pergunta atraindo minha atenção até ele. – Você o conhece?

- O que? – o olho. – Não, não faço a mínima ideia de quem seja, é apenas um garoto que me tratou mal a troco de nada. – faço uma careta.

- O nome dele é Jonathan Clark. Se eu fosse você, não andaria por aí com ele. Ele é o líder da fraternidade, mas ele e o grupinho dele só se metem em confusão por causa de esquema de drogas.

- Esquema de drogas? – lembro da mochila em suas costas. – Por isso ele veio com uma mochila?

- Você é mesmo bem observadora, mas sim, é por isso. Ele vai aproveitar que essa festa aqui está lotada de calouros e vai tentar vender mais ainda. – vira o copo pra terminar sua bebida. – Sabe como é, né? – me encara. – As pessoas que acabam que chegar na universidade querem uma "vida nova" – faz aspas com os dedos. – então acham que a saída são as drogas.

Fico indignada com o que James me contou. Ele e o grupo dele se aproveitam de pessoas inocentes para fazer com que testem o mundo das drogas? Mas e se eles ficarem viciados? Meu deus, como não pode sentir empatia?

Não sei o que acontece comigo, mas decido levantar e ir a procura do tal de Jonathan Clark.

- Onde vai? – James segura em meu braço. – Precisa de alguma coisa?

- Não, tudo bem. Eu vou ao banheiro e volto em um segundo. – me solto de seu aperto e vou em direção as escadas, onde vi Jonathan subir quase agora.

Já entrei em praticamente 3 cômodos e não achei o tal do traficantezinho. Quando estou quase desistindo e voltando a descer as escadas escuto uma voz alterada.

- Por que não pode simplesmente me dar um pouco e me deixar pagar depois, JC?

- Você está achando que esse esquema é algum tipo de brincadeira, porra? Você já está nos devendo uma grande quantia e ainda pretende fazer mais uma dívida? E se não conseguir pagar? – fala alterando o tom de voz me fazendo arrepiar.

- JC, cara, quebra o meu galho só hoje. Estou querendo pegar uma caloura gostosa e ela aparentemente gosta também e isso facilitará as coisas. – Insiste.

Escuto um barulho de zíper e imagino que estejam mexendo na mochila que estava com ele mais cedo.

- Só dessa vez, está ouvindo? Sua dívida só aumenta. – joga o pacote para o outro. – Não pense que irá nos enrolar. Iremos atrás de você. – avisa em tom de ameaça.

Percebo que o garoto está saindo do cômodo e vai me pegar ali os vigiando então sou rápida e me escondo atrás de uma pilastra.

Ele passa por mim e quando o encaro de costas consigo perceber o quanto já está alterado.

Decido entrar no quarto para falar com Jonathan e quando o vejo, está agachado arrumando as drogas dentro da mochila. Assim que meus pés entram em seu campo de visão o vejo subir o olhar pelas minhas pernas e tronco. Quando chega no meu rosto, posso sentir o ódio em seu olhar e preparo as minhas palavras.

- Vem cá – me aproximo – Você acha que é legal ficar induzindo toda essa gente a usar essas coisas? Você realmente não possui empatia? – c

cruzo os braços abaixo dos meus seios esperando sua resposta.

Leva um tempo até ele finalmente fechar a mochila e levantar para me encarar e, quando o faz sinto um arrepio percorrer a minha pele com seus olhos gélidos em mim.

- Espera, eu deveria te dar alguma satisfação? – sua voz soa forte e profunda. – Quem é você mesmo pra querer me cobrar ou dar conselho de algo? – chega mais perto olhando bem nos meus olhos, sem me dar tempo de responder. – Ah é, você não é ninguém. Agora saia da minha frente. – ele é tão rude que automaticamente sinto meus olhos marejarem.

Passa por mim como um furacão, mas antes que possa sair totalmente do quarto o paro.

- Algum dia você vai me explicar o porquê de me odiar tanto? – questiono ainda de costas pra ele. – Não faz nem uma semana que estou aqui e logo de cara parece que você não gostou de mim.

Sinto seus passos se aproximando e então ele assopra no meu ouvido.

- Você acha que eu sou o James que aparentemente vai virar um cachorrinho seu? – fico confusa ao escutar o nome de James e me pergunto em que momento essa conversa foi sobre ele.

- Do que está falando? – finalmente me viro e o encaro. – Por que está citando James quando estou falando de nós dois? Apenas quero entender o porquê de...- me corta.

- O porquê de eu te odiar? – se exalta. – Eu não gosto de você! Não posso suportar ficar perto de você no momento. Você diz que não sabe o porquê disso tudo mas eu – aponta para o próprio peito – que não consigo entender como você pode fingir que está tudo bem e ainda por cima de fazer de sonsa. – pisco confusa.

- Como assim me fazendo de sonsa? Acabei de chegar nessa universidade e você já veio jogando esse ódio gratuito em mim. – aumento o tom de voz. – Você não procurou me conhecer. Quando nos encontramos no corredor você nem quis mesmo apertar minha mão e me dizer seu nome e depois na cafeteria você me humilhou na frente da minha colega de quarto. – sem perceber estou chorando. – Eu não sei o que fiz para você não gostar de mim. Mas não estou te pedindo para ficar me lambendo ou me introduzir no seu mundo – faço aspas referindo as drogas – mas sim que passe a me ver como pelo menos uma conhecida na universidade. – desabafo.

- Acabou de chegar e já quer ser alguma coisa minha? – se aproxima e dá um sorriso sarcástico – Quem vê assim até fica parecendo que está louquinha para estar na minha cama, não é, Margot Johnson? – franzo a testa

- Desde quando sabe o meu sobrenome? Só te disse o primeiro.

Ele parece pensar em uma desculpa quando se vira de costas e diz.

- As notícias correm. Fique longe de mim e do meu caminho.

O observo sair do cômodo e decido que depois disso está na hora de ir embora. Antes que eu possa colocar meus pés para fora daquela casa sinto o meu celular vibrar e uma mensagem de um número desconhecido. Abro a mensagem:

"você está linda."

"a verdade é que está sempre deslumbrante.

Sempre fui fissurado por você, princesa."

Choque me invade e começo a me perguntar quem poderia ter o meu número quando mal cheguei nessa universidade.


twitter: @hav5na 

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