We Go Down Together [Versão e...

By Awthra

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Em um mundo onde o tempo tece sua intrincada tapeçaria, Jade, uma antiga vampira, encontra-se presa em um cic... More

não é capítulo
1. Archer
2. Difficult
3. ANIMAL
4. Feels
5. It'll be Okay
6. The Great War
7. Make Up Your Mind
8. Mess It Up
9. For My Friends
10. I'm yours
11. Let Me
12. Meet You in Hell
13. Cardigan
14. Ceilings
15. Out of the Woods
16. Through Me ( The Flood)
17. Gimme A Minute
18. Holy
19. You and I
20. Rival
21. Savage
22. lavender haze
23. Let It All Go
24. Pyro
25. When the Party's Over
26. Criminal
27. Bad Idea
28. How Villains Are Made
29. All I Wanted
30. Beating Heart
31. Let You Go
32. Medicine
33. Youth
34. Lost My Mind
35. I Want To Be With You
36. Treacherous (parte um)
37. Treacherous (parte dois)
38. Been Like This
39. Peer Pressure
40. Ghost of You
41. Teeth
gift
42. Everything I Wanted
43. My Blood
44. Yellow Flicker Beat
46. Wanna Be Missed / Reflections On A Hero
47. Die First
48. Hunting Shadows
49. Who Will Save Us
50. Beginning to End
51. We Go Down Together
Epilogue

45. New Ways

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By Awthra

Para a surpresa de Jade, a parte mais difícil não foi exorcizar todos os vampiros, mas sim trazer todos eles até seu galpão sem que ninguém os visse.

Eles esperaram até que a noite caísse para poder se mover, de dois em dois, saindo em intervalos de 20 a 30 minutos, as orientações foram claras: subir por entre os becos em direção norte até a floresta, lá, Boorman, Agnar e Scorpia iriam guiar todos para o galpão.

Kit e Jade ficam por último, para ter certeza de que todos os vampiros sigam o caminho certo.

— 28 minutos Kit, vamos — Jade diz olhando em seu relógio, ela abre a porta do container devagar.

Kit sai logo atrás dela, deixando a arma que Cherlindrea deu pra ela para trás, ambas as jovens começam a andar, ziguezagueando pelo labirinto de container até encontrar os becos.

A noite está fria, o vento impiedoso chicoteando seus rostos, fazendo seus dentes baterem.

Jade percebe que Kit está trêmula e pega a mão dela, se aproximando da jovem e deslizando seu braço pela cintura dela, lhe trazendo um pouco do calor do seu corpo.

Elas caminham por longos minutos, atentas às ruas ao seu redor, quando elas finalmente alcançam a floresta, quem as aguarda é Boorman, ele tem um cobertor quente ao redor de si, e assim que as vê, ele abre um sorriso e acena.

— Sim Boorman, nós conseguimos ver você — Kit ri.

— Tá um frio de lascar — Ele reclama, apoiando o peso do seu corpo numa perna só — Vamos logo.

Ele se vira e sai andando, Jade revira os olhos ao encarar as costas largas do homem, Boorman anda como se tivesse peso em seus pés, a cada passo ele se inclinava na direção da perna que tocava o chão, fazendo seus cabelos escuros balançarem.

Kit também andava assim, apesar do andar dela ser mais suave do que o dele, ela andava como se carregasse pesos em suas botas.

Talvez não fosse apenas em suas botas que estivessem seus pesos, mas também sobre seus ombros, depois que ela lhe contou sobre a profecia e o aparecimento de Cherlindrea... Jade não conseguia imaginar a pressão que Kit estaria sentindo no momento.

Ela fica com este pensamento em sua mente até que elas cheguem ao galpão, que fica num lugar escondido na floresta, entre duas altas rochas que são acobreadas pelas sombras de árvores ainda maiores, o galpão era longo e alto, e tinha apenas dois banheiros, uma cozinha e uma pequena cabine que servia de escritório para Jade de vez em quando, todo o resto era um cômodo único, grande e espaçoso o suficiente para que todos ficassem seguros lá.

Quando elas entram, Boorman tranca a porta com um grande pedaço de madeira, o cheiro de sopa enche o ar, Scorpia e Cherlindrea devem ter encontrado o estoque de Jade nos armários.

Sopa não ajudaria em nada por ela ou os outros vampiros, eles poderiam se alimentar dela, mas não os faria mais fortes ou nutritivos, eles precisam de sangue.

— Vê aquela porta ali? — Ela sussurra para Kit, indicando a porta acima do galpão, em frente às escadas em caracol — É minha cabine, sobe lá, eu já vou subir ok?

— Uhum — Kit responde, se apressando para encontrar um lugar mais aquecido.

Se Jade, que graças ao seu organismo vampírico, sentia frio, imagine Kit, que tinha apenas as limitações do corpo mortal para defendê-la do frio.

Jade atravessa o galpão, muitos dos vampiros já encontraram os colchões e cobertores e já se preparam para se aquecer, ela entra na cozinha, onde Scorpia e Cherlindrea cozinham em silêncio.

— Está tudo certo? — Ela pergunta — Ninguém foi seguido?

— Não — Cherlindrea assegura, se virando — Mas eu gostaria de saber quais são as ideias de como as coisas irão acontecer agora — Jade se aproxima para encher um prato com sopa quente — Scorpia disse que Elora e Graydon foram atrás dos feiticeiros de Oorla

— Sim — Jade responde — Nós vamos esperar até que eles voltem, enquanto isso, seria bom que alguns espiões pudessem ir descobrir aonde a Casa de Kaden e a Ordem do Wyrm estão.

— Na minha mansão — Agnar diz ao se inserir na conversa, ele se encosta contra a pia, seus olhos dourados encarando Jade — Eles não estão com medo ou cautela, muito pelo contrário, eles esperam que nós fossemos até eles.

Jade bufa, desviando os olhos.

— Então seria bom que apenas dois espiões estivessem fora daqui, muitos de nós apenas atrairiam atenção.

Agnar abre um sorriso.

— Como quiser— Ele diz, olhando de um jeito estranho.

Scorpia faz uma careta.

— O quê? — Jade indaga, olhando feio para Agnar.

— Você é uma ótima líder — Ele admite e dá de ombros — Só acho que você devia saber disso.

Jade revira os olhos e se retira da cozinha, pegando um dos cobertores na pilha perto da cozinha, ela sobe as escadas e abre a porta da cabine, ela é surpreendida pela visão de Kit de pé, com os braços cruzados encarando o armário de vidro no canto da cabine.

Dentro da cabine, há um manequim, e no manequim, repousa a couraça kymeriana, que antes, pertencia a Kit.

— Eu nunca pensei que eu veria isso de novo — Kit admite, sem desviar o olhar da couraça.

Jade se aproxima e entrega a sopa para sua namorada, ela abre um sorriso breve.

— Eu preferi guardar aqui do que no meu antigo escritório — Ela diz — Achei que trazer algo que devia estar apenas em lendas deveria ser guardado longe da sociedade atual — Ela balança a cabeça — O governo me tiraria a cabeça pela couraça.

— Credo Jade, que coisa horrível de se dizer. — Kit faz uma careta.

Jade esconde seu sorriso, ao invés disso, ela olha ao redor, a cabine não é muito grande e o armário de vidro ocupava a maior parte do espaço, além dele, havia apenas uma cadeira de madeira e uma cama baixa perto da parede.

Kit se senta na cadeira e se alimenta em silêncio, enquanto isso, Jade tira sua jaqueta e estende o cobertor sobre a cama, ela começa a tirar suas botas quando percebe que Kit parou de comer e tem os olhos vidrados no chão.

— Você tá bem?— Ela pergunta.

— Hum? — Kit ergue a cabeça e ergue as sobrancelhas. — Sim, claro, por que não

Jade franze o cenho.

— Você não parece bem...

— Eu estou bem — Kit insiste, sem olhar pra ela, ela vira a sopa, tomando o resto dela e pondo o prato no chão.

Jade resolve não insistir, ela conhecia Kit o suficiente para saber que apenas a faria zangada, então ela suspira e sobe na cama, se deitando no canto dela e deixando espaço para Kit, então ela dá um tapinha no espaço vazio.

— Vem, nós temos um longo dia amanhã.

Kit suspira e se ergue, tirando seus sapatos e seu casaco, ela tira seu cinto e a sua calça jeans, se deitando ao lado de Jade e rapidamente puxando o cobertor sobre elas.

Jade observa sua amada se ajeitar e se aproximar dela, deslizando seus braços por sua cintura e encaixando sua cabeça no ombro dela.

Jade fica abraçada com Kit por alguns minutos, se acostumando com o calor do seu corpo até que ambas estejam aquecidas.

Ela então sussurra:

— Eu estou assustada

Kit ergue os olhos para ela, que assente e dá de ombros.

— Você está com medo? — Kit pergunta

— Eu estou apavorada na realidade — Jade diz — Existem tantas coisas que podem dar errado, tantas vidas que podemos perder, eu estou com medo de falhar — Ela olha nos olhos de Kit — Mas eu não estou com medo por você

Kit franze o cenho.

— Porque eu conheço você e eu acredito em você — Ela desliza suas mãos pelo rosto de Kit — E eu sei que se há alguém que podem enfrentar o Wyrm e destruir ele, esse alguém é você

— Jade... — Kit solta o ar com um suspiro fraco — Eu mesma não sei se eu vou conseguir, eu estou apavorada!

— Então você deve usar isso como arma — Jade diz — Usar sua raiva e fúria, eu sei do que você é capaz, e acredite em mim quando digo que logo logo, você vai destruir aquele monstro e nós vamos ter paz, E além do mais — Ela entrelaça seus dedos juntos — Eu vou estar ao seu lado o tempo todo, você não vai estar sozinha.

Kit fecha os olhos e abraça Jade, enterrando seu rosto em seus cabelos.

— Eu amo você Jade — Ela sussurra — Tanto

Jade abre um sorriso e beija o rosto de Kit.

— Eu também te amo Kit, por todas as nossas vidas.


+++


Jade acorda no meio da noite, suando, ela se ergue devagar para não acordar Kit e veste seu casaco, ela sente suas presas se extraírem e retraírem, sua garganta se fecha com a sede.

Já faz algum tempo desde que Jade se alimentou de sangue, suas veias estavam começando a secar e seu corpo ansiava por sangue, e dormir ao lado de Kit, com seu coração batendo alto, Jade precisava sair de perto dela, antes que ela perdesse o controle.

Jade sai da cabine, descendo as escadas em silêncio e se saindo do galpão, ela se põe a caminhar pela floresta, suas garras expostas, seus olhos se ajustando à escuridão, ela sente seu coração bater rápido, causando suas veias de irrigar o pouco sangue que havia em seu corpo mais rápido.

Jade caminha por vários metros antes de seu corpo falhar, uma dor intensa atinge sua costela, ela se apoia numa das árvores, perdendo o ar ao passo que seu fígado é o primeiro a desistir.

Jade nunca havia sequer chegado perto de inanição, ela já ficou fraca de não se alimentar por muitas horas, mas nada como isso que ela sofre agora.

Jade olha ao redor, procurando por algo, qualquer coisa, um coelho, um esquilo, até mesmo um rato, qualquer coisa que tivesse um coração batente.

Ela dá alguns passos antes de cair de joelhos, uma dor afiada em seu coração, ela sabia que não poderia morrer de um ataque cardíaco, mas isso não o fazia menos doloroso.

Seu coração estava falhando, e não havia um maldito de um esquilo por perto!

Jade não o escuta se aproximar, seus passos tão leves como o de uma pluma, mas ela o vê se ajoelhar ao seu lado, com algo em suas mãos.

Agnar põe a bolsa de pano no chão e a abre, tirando de lá um coelho preto, que se contorce em suas mãos, tentando fugir.

— Aqui criança — Ele põe a mão na nuca de Jade e aproxima o coelho de seus lábios.

Jade agarra o coelho e finca suas presas na criatura, que guincha e se rebate, o sangue desce como ambrosia na garganta de Jade, e ela sente como se nunca tivesse se alimentado antes em sua vida, ela se agarra ao coelho até que ele pare de lutar e a última gota de sangue se esvair do corpo dele.

Ela solta o coelho, arquejando e respirando fundo, seu corpo voltando a si, Agnar oferece outro coelho a ela, que o morde sem pensar duas vezes.

Seu criador se senta ao seu lado, se encostando na árvore, ele observa Jade se alimentar em silêncio.

Jade solta o coelho, ela ainda sente fome, dois coelhos são muito pouco sangue para o seu corpo, mas ao menos ele não a falharia tão breve.

Ela se encosta na árvore ao lado de Agnar, eles ficam em silêncio por longos minutos, observando a noite fria.

Depois do que parece uma eternidade, Agnar finalmente quebra o silêncio.

— Eu gostaria de agradecer — Ele diz — Pelo que você está fazendo pelo coven, eu sei que não está fazendo isso por mim ou pelos outros mas sim por Kit, mas ainda assim... — Ele suspira e olha pra ela — Obrigado.

Jade resmunga, desviando os olhos, ela retorce seus dedos antes de perguntar:

— Por que você sequestrou Kit?

Ele solta um suspiro profundo e balança a cabeça.

— Eu acho que que queria vê-la sofrer — Ele admite fazendo uma careta — Eu sempre observei vocês de longe, então eu não sabia como era sua relação, por todos esses séculos, eu não entendia como você podia amar ela — Ele parece com vergonha de admitir tais coisas, por isso, Jade não olha pra ele — Eu queria que ela sentisse um pouco da dor que eu estava sentindo.

— " A dor que você estava sentindo"? — Jade indaga — O que você quer dizer com isso?

Agnar olha pra ela.

— Tudo o que fiz, desde o dia em que te transformei, foi amá-la como se fosse minha filha. Você pode não reconhecer, mas cuidei de você como se fosse minha e, ainda assim, tudo o que você sentiu desde o primeiro dia foi desgosto e arrependimento,você me odiou por todos esses anos, e ainda odeia — Ele dá de ombros — E o pior de tudo é que eu sequer posso te culpar por isso, eu sei o quão horrível eu fui e o quanto eu te machuquei, eu fui um pai terrível pra você, porque eu deixei o medo, a dor e a mágoa tirarem o melhor de mim e me tornar em alguém cruel e azedo — Ele desvia os olhos, mas ainda assim, jade consegue ver o brilho de suas lágrimas refletindo— Eu me tornei exatamente como Arann, e no processo, eu machuquei a única pessoa que eu realmente amo.

Jade fica em silêncio pela repentina confissão de Agnar, ela não esperava por isso, mas uma pequena parte nela se sente aliviada, porque ele finalmente está se comunicando com ela ao invés de lhe dar ordens ou discutir com Jade.

Ela olha para Agnar, e de repente, ele parece cansado, muito cansado, ele pode ainda se parecer tão jovem quanto no dia em que foi transformado, mas seus olhos carregam a exaustão de todos os seus anos, seus olhos são velhos.

Jade deixa de lado sua montanha de orgulho e por um minuto, ela tenta se pôr no lugar dele, ela imagina como seria se ela tivesse uma filha jovem e presenciasse ela ser estuprada e assassinada por ladrões enquanto ela era tortura e espancada, e ao fim de tudo, mordida e servida como um banquete para um grupo selvagem de vampiros.

Ela imagina como seria acordar, horas depois, jogada numa pilha de corpos, com o corpo de sua filha desfigurado ao seu lado.

Ela imagina como seria ter que viver por séculos com aquela dor em seu peito, tendo tentado tantas vezes acabar com sua vida, apenas para falhar miseravelmente.

Jade imagina como seria então se juntar a um coven que a princípio a faz acreditar que ela finalmente não está sozinha, mas que depois de marcarem seu corpo para sempre, eles se revelam monstros impiedosos e selvagens.

Ela imagina como seria encontrar alguém com o semblante as feições parecidas com as de sua filha, e não conseguir não salvá-la, só para então, depois de séculos, ser odiada por ela.

Ela imagina como deve ser ter que aguentar toda essa dor e nunca desistir da garota, e ainda que ela a odeia, amá-la sem hesitação.

Jade suspira e fecha seus olhos.

— Eu vejo seu sofrimento — Ela diz baixo — Eu compreendo sua dor, posso não saber como você se sente, mas eu entendo — Ela olha pra ele — Mas todo essa dor não é desculpa para a maneira que você é, pelas coisas que você fez, à mim ou à Kit, você foi cruel e impiedoso, você causou um trauma nela que eu não sei se ela poderá superar, e por isso, eu acho que nunca serei capaz de perdoar você, você não apenas me machucou, mas você machucou à mulher que eu mais amo. — Os olhos de Agnar se enchem de lágrimas e ele abaixa a cabeça — Mas eu gostaria de tentar, se você estivesse disposto a mudar, a se tornar alguém melhor, menos cruel e maldoso, se você pudesse prometer que você jamais machucaria nenhuma de nós de novo, talvez eu pudesse tentar perdoar você

Agnar ergue os olhos para Jade, ele assente.

— Eu prometo — Ele sussurra — Que eu farei o impossível para me tornar a pessoa que eu deveria ser, o pai que você merece

Jade pega a mão dele, lágrimas enchem seus olhos, ela não o perdoaria tão cedo, mas ela simplesmente não conseguia fingir que não se importava com Agnar.

— Eu sinto muito Jade — Ele diz, sua voz falha, Jade nunca o viu tão vulnerável em toda sua vida — Por tudo o que eu fiz, eu espero que algum dia você possa me perdoar, eu farei tudo para merecer seu perdão.

Jade o abraça, deitando sua cabeça no ombro dele, e dentro daquele abraço tão carregado de dor e angústia, Jade se permite pela primeira vez sentir o abraço de seu pai.

— Eu odeio você pelas coisas que você fez — Ela diz, sentindo sua voz embargar — Mas eu também amo você, por todas as coisas que você fez por mim, eu amo você por ser o único pai que eu tive, apesar de você ser péssimo nisso.

Ela o sente chorar em silêncio, ela nunca viu Agnar chorar, e o choque a faz se afastar dele e olhar dentro de seus olhos dourados.

— Você pode começar seu caminho de redenção quando nós entrarmos naquela batalha — Ela segura seus ombros — Eu quero que você me ajude a proteger Kit, a qualquer custo.

Ele assente, sua expressão se tornando firme.

— Eu irei mantê-la segura, eu prometo Jade, por todos os meus anos.

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