Negócios de uma noite [PAUNEI...

By wtora_

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─ Eu te odeio.. ─ O paulista proferiu olhando aos olhos do carioca, o qual sorriu malandro e arteiro. ─ Eu g... More

Capítulo II [Final] - Marcados
EXTRA ESPECIAL | Futuro

Capítulo I - Incidente

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By wtora_

N/Autor(a) - Devido a comentários negativos em massa eu retirei a publicação dessa fic pelo motivo de ter o tema ABO, (Alfa, Beta e Ômega) e que acabou me deixando muito inseguro em postar qualquer futura história. Mas pescebi que muitos ainda queriam ler pq não tiveram oportunidade, então estarei respostando ela.
Peço desculpas caso tenha ofendido alguém, não foi e nunca será minha intenção! Todo o conteúdo dessa história é fictício, assim como minhas outras histórias (e futuras tbm) dito isso tenham uma boa leitura :')
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Não... Porra, Não agora! ─ O rapaz proferiu em extrema agonia e ansiedade, seu corpo tremia e quentes arfadas sofridas saiam entre a respiração avulsa do rapaz de cabelos negros de terno social e rosto enrubrecido.
O paulistano puxou as gavetas da própria mesa de trabalho com força, seu desespero crescia junto ao desconforto em sua calça social preta úmida pela lubrificação que naturalmente saia de sua entrada nessa maldita situação constrangedora.
As mãos ágeis ou desesperadas procuravam entre as gavetas amadeiradas de tons escuros, algo o qual conhecia bem desde do ensino médio.
O paulistano esboçou sua genuína felicidade em um sorriso aliviado ao notar o frasco alaranjado de lacre branco destacável jogado ao fundo do armário com alguns papéis e documentos espalhados em desordem, seus dedos tremiam eufóricos; Seus inibidores, ainda tinha alguns restando.

O de cabelos pretos lisos escorridos destampou o esbranquiçado lacre com pressa, notando que o frasco em suas mãos agora, encontrava-se completamente vazio; Seu maior pesadelo agora era completamente real, estava entrando no maldito cio e não tinha nada que pudesse ajudá-lo a parar.

. . .

voltando ao presente momento, segunda-feira, duas e vinte e quatro da tarde, com o paulistano e seu escritório fechado.

─ Paulinho, meu querido! ─ A voz melodiosa e cheia de carinho da grande e bela Mato-Grossense deu as graças no escritório de cores escuras e paredes de cor branca do paulistano que a princípio, fingiu não tê-la ouvido para talvez assim, a mesma sair e continuar com seu trabalho rotineiro.
─ Nem adianta se fingir que não me ouviu! Eu te conheço Paulista, agora cumprimente direito a sua única melhor amiga de trabalho!
A bela morena de cabelos lisos escuros, corte Chanel acompanhando de seu inseparável chapéu de vaqueiro, o qual tinha uma pequena estrela que curiosamente, lembrava bastante a da bandeira em que era encarregada de administrar. Mato grosso, ou Vaqueira, como costumava a chamá-la, adentrou o recinto sem cerimônias e se jogou na cadeira a frente da mesa em que o sudestino digitava em seu computador, sendo ouvindo um breve suspiro em derrota..
O paulistano não tinha um único dia de paz em sua miserável vida.

─ Quanta modéstia com os seus outros 26 amigos de trabalho. ─ O rapaz de expressão cansada e olheiras aparentes retrucou, não tirando os olhos da brilhosa tela do computador com várias abas de planilhas. ─ diz aí vaqueira, o que te traz a minha batcaverna? ─ O sudestino parou brevemente de encarar seu monitor com pilhas de números enfileirados em colunas tediosas que teria que organizar, contar e calcular, para só então, entregar seu relatório de investimento e gastos para o chefe brasileiro; que curiosamente não encontrava-se no próprio país naquele dia, muito provavelmente teria algum compromisso com o país vizinho e conhecido pela extrema rivalidade; Argentina.

─ Ai credo! Parece que acordou de mal com a vida, homem! ─ Ditou a imponente bela mulher gesticulando com uma das mãos livres, ajeitando seu chapéu bonito, sorrindo recostada na poltrona observando o rapaz "emo" revirar os olhos com o comentário da alfa Mato-grossense.

─ Estou de mal com ela desde o momento em que fui classificado como ômega. ─ O paulista rebateu tomando alguns goles de café em sua preciosa e única coisa a qual amava com todas as forças; Sua caneca branca em escrita de cor preta "eu AMO café" a frente.
A morena resmungou sentando-se de pernas cruzadas, apoiando um dos braços no queixo em um dos apoios da poltrona, criando entre os admirados lábios pintados em seu marcante e sedutor batom escuro um sorriso pretensioso e olhos baixos.

─ Pois, eu não reclamaria. Você é o tipo de ômega que muitos alfas como eu, faria loucuras para ter.
─ A morena aproximou-se da contra parte da mesa, sorrindo animada; Algo iria acontecer, era como uma espécie de alerta para o paulistano, se um dos gêmeos Mato-Grosso estiver sorrindo daquela forma, um deles iria aprontar algum novo caos junto a outros estados. Afinal, ambos os gêmeos eram conhecidos por serem os mais travessos, contudo, o próprio paulista não sabia quem era mais; O cearense ou os gêmeos Mato Grosso, quem sabe o que os três poderiam fazer quando em conjunto?.

─ Ficou sabendo? O responsável pela segurança do Rio de Janeiro já foi contratado. Boatos que é mais um alfa.. ─ A morena contou a fofoca que ouviu pela metade ao pegar em um dos corredores da empresa na vinda ao escritório do paulista, entre a vice-chefia de Distrito Federal e o seu cachorrinho de companhia Goiano, ambos estavam falando sobre agronegócio e o relacionamento entre o Brasil e Argentina, o qual a morena não tinha muito interesse em saber; quem era o ativo entre o Brasileiro e o Argentino, já que o brasileiro era uma alfa mas pelo que pouco sabia do outro latino, era que Argentina não era lá um dos ômegas mais "dóceis". Na verdade, tinha uma má-fama de "incontrolável" e orgulhoso, não gostando de ficar por baixo de ninguém.

─ O que isso agrega na minha vida mesmo? ─ Paulo observou a tela cheia de números em uma das planilhas que estava editando, apoiando as costas na poltrona em que sentava, olhando desinteressado para a mulher a sua frente que bravejou em seu sotaque do interior um pouco irritada com a falta de animação com sua "grande notícia" ou simplesmente uma meia-fofoca. ─ Seja ele quem for, é bom não me atrapalhar no meu local de trabalho, não vejo isso como nada de mais. E falando em trabalho...

O de cabelos escuros mencionou a porta entreaberta do próprio escritório, vendo uma vice-presidente com as mãos apoiadas na cintura em sua saia formal preta, julgando aos olhos a dupla no recinto. A matogrossense num pulo, se pôs de pé sorrindo nervosa ao tocar o chapéu em surpresa com a presença feminina da mesma.
─ Pois então, Paulo! Não me chame no horário de trabalho pra me contar 'fuxicaiada' dos outros representantes! Hum! Oi chefinha, Tchau chefinha! ─ A morena de corte Chanel saiu pisando acelerado, cumprimentando a vice-presidente com um sorriso nervoso e brincalhão; saindo às pressas para não levar bronca da imponente representante do estado e capital.

─ Eu ainda vou fazer Helena ficar de hora extra, ela vive te visitando demais, não? ─ A brasiliense suspirou emburrada tocando nos próprios óculos, tentando se acalmar. Não era fácil manter a ordem na empresa; E só piorava quando o Brasileiro não estava, por mais que quisesse ela mesma não mantinha ordem, tanto que às vezes, ela mesma quebrava boa parte das regras.
─Ei Paulo, está muito ocupado meu bem?

O paulistano moveu os olhos para a tela e em seguida para a mulher parada em sua porta, negando rapidamente; O que era mentira, mas como era a Brasília, ele prontamente faria algo que a mesma quisesse.
A brasiliense sorriu um pouco aliviada com a resposta positiva, tinha achado alguém para resolver um de seus vários problemas daquele caótico dia.

─ Bem, poderia me fazer o favor de ir recepcionar o novo representante do Rio? Eu tenho uma reunião marcada para daqui a... Oito minutos, e bem, se estiver muito ocupada...

─ Eu vou. Pode ir, e boa reunião candanga. ─ Paulo sorriu minimamente a chamando pelo apelido a qual recebeu pelo chefe brasileiro, o qual foi aderido por todos os estados tempos depois.
Paulo sabia como a brasiliense estava se virando como podia sem o chefe para manter o mínimo de ordem no lugar, era admirável como ela se esforçava em seu trabalho. O paulista a tinha como uma espécie de imagem respeitável naquele caos.
Brasília sorriu se despedindo rapidamente ao pegar o telefone que tocava desesperado, alertando da possível nova reunião que tanto precisava ir, logo o paulistano encontrava-se sozinho novamente em seu claustrofóbico escritório.

─ Espera ela nem me contou como o novato é....─ Paulo disse seus pensamentos em voz alta ao se levantar da mesa, caminhando para fora do próprio escritório com as mãos em seus bolsos no blazer vermelho vinho, em direção ao elevador.
Ótimo, agora estava de mal-humor novamente.



. . .

O carioca fitou da calçada o enorme arranha-céu onde iria trabalhar a partir daquele momento.
Sua mente ainda não tinha aceitado que conseguiu ser contratado entre dezenas de pessoas para ficar a cargo da administração do seu próprio estado. O carioca era o completo oposto para trabalhar em um ambiente fechado, formal com roupas caras e apertadas; odiava a ideia de usar um terno e só de imaginar trocar sua habitual bermuda branca, regata azulzinha e seu habitual boné; seu corpo tremeu em agonia.
Era no mínimo, coisa de maluco! Imagine se vestir assim no pico do dia em uma terça-feira escaldante na grande São Paulo? Deus o livre!

O moreno caminhou entrando pela dupla portaria luxuosa de aço com detalhes esculpidos, seguindo para o corredor em mármore branco inicial chegando à recepção.

─ Eaê, beleza? ─ Ricardo proferiu sem a menor formalidade para a moça a sua frente, que apenas sorriu e entregou alguns papéis e um crachá com seu nome e foto destacados.

─ Boa tarde senhor Ricardo, sala de reuniões a esquerda no décimo primeiro andar, porta 24. Tenha uma boa tarde. ─ Ditou simples a mulher, a qual voltou a atender os telefone que usava antes de sua chegada.

─ É.. e eu posso.. ─ RJ apontou para a pequena caixa de embalagens coloridas, eram barrinhas energéticas colocadas ao balcão da entrada para quem quisesse, o que a atendente apenas conformou num "claro" seco, dando de ombros e voltando ao seu computador com anotações, digitando de forma corriqueira alguma coia importante, talvez.

O moreno suspirou entediado, era tão chato a forma robótica que todos se comportavam naquela grande cidade, seu "jeitão" despreocupado e informalmente de ser o deixou um pouco agoniado; sentia-se um peixe fora d'água, ao caminhar pelo vasto corredor cheio de portas, as quais pareciam cópias por serem todas iguais.
Seu semblante animado e ansioso mudou repentinamente para mais retraído e levemente incomodado. O cheiro de espaço recém aberto bem higienizado, junto às cores mórbidas de branco e cinza dominavam o corredor; Ricardo sentia seu ânimo morrer aos poucos ali. Todos eram tão robôs e indiferentes ao dia bonito lá fora, daria pra pegar um sol em uma das várias praias charmosas da cidade, ou em algum buteco acalorado com uma boa tarde de sinuca e talvez acompanhado de um pastel de queijo e presunto, junto de um bom copo de caldo de cana, aproveitando uma espreguiçada numa rede, ou descanso na praia ou até mesmo em casa...
Mas ali todos pareciam máquinas de "copia-e-cola" de forma cansativa trancados a salas escuras e apertadas, trabalhando aos montes por um sistema rigoroso que obrigava-os a se submeter a isso.

─ Nem todos.─ Ricardo se auto-corrigiu em voz alta. Lembrando-se da sua entrevista de emprego dias atrás com o conhecido dono da maior empresa de ramo administrativo do país, Luciano da Silva.
Um sorriso sem graça se formou aos lábios do carioca ao relembrar a engraçada apresentação que teve com o presidente brasileiro na entrevista, a qual garantiu sua vaga.

. . .

O moreno carioca parecia inquieto na cadeira, observando o brasileiro com seu currículo em mãos, notando-o de imediato sentado em sua grande poltrona marrom de couro.
" ─ Olá, boa tarde. ─ O moreno estendeu uma das mãos para cumprimentar o carioca parado a sua frente.

─ Eaê, viado. Suave? ─ O carioca respondeu automático, agarrando a mão do brasileiro num gesto de 'toca aqui'; seu semblante tranquilo mudou drasticamente para choque com a natural informalidade que respondeu o seu futuro chefe."

. . .

O carioca suspirou coçando a nuca e rindo sozinho, aquela situação foi uma das mais engraçadas e sem lógica da sua vida, com toda a certeza.
Quando notou, o carioca já estava adentrado o claustrofobico e luxuoso elevador, seguindo para o andar indicado pela recepcionista minutos atrás.
Os olhos castanhos escuros se moviam pelos cantos, ao mesmo tempo em que comia sua terceira barrinha energética daquela caixa; a qual tinha gostado, seu sabor era de chocolate com amendoim puro em recheio.
O moreno bocejou preguiçoso e indiferente ao assistir os números brilharem a cada andar passado, primeiro um, dois, sete, onze e por fim, as portas se abriram no décimo primeiro andar; Ansioso o moreno caminhou para fora rápidamente, esbarrando em alguém mais baixo que a si segundos depois.

─ Eita, tudo bem mano? ─ O moreno indagou preocupado com a pessoa, a qual notou ser um rapaz jovem de terno social acompanhando de cabelos negros lisos e uma cara mais fechada, sustentada em cansaço. ─ Pô, me perdoa! Não te vi, culpa minha.

─ Ainda bem que sabe. ─ O mais baixo rebateu com semblante irritadiço, observando o moreno trajando uma regata azul claro e de shorts branco acompanhando de seus tênis brancos destacados, sua inseparável corrente de prata, pulseiras de tiras e boné ao contrário, de cima a baixo com a caixa de chocolate em mãos. ─ Entrega? Ué, ninguém me disse que iam pedir nada... Deixa que eu levo, normalmente os entregadores não sobem para os andares, quanto deu? ─ O paulista tocou a tela do celular em mãos ao mesmo tempo em que o carioca torcia o semblante antes calmo e preocupado para um julgador, irritadiço; O que esse cara tava achando que ele era?!

─ Coé maluco! Não sou entregador não mermão, tô procurando a sala vinte e quatro pra' trampar por aqui como REPRESENTANTE de segurança do Rio de Janeiro. ─ O carioca rebateu em tom exacerbado de irritação, arqueando uma das sobrancelhas, fechando os pulsos rapidamente.

O mais baixo encolheu os ombros com a fala alterada do outro, não percebendo o desentendimento ocorrido agora. Não queria ter aparentado ser ignorante á profissão de entregador, muito pelo contrário! Respeitava o trabalho como todas as profissões.
A situação foi um mal entendido, pois o paulista estava acostumado com roupas formais de alguns de seus outros colegas de trabalho. Nem todos, obviamente, existem exceções; Os irmãos Mato Grossenses e o Mineiro não usavam terno, preferiam usar roupas da sua região por conforto e escolha própria.

─ Ei calma ai, eu não quis ofender nenhuma classe trabalhadora. Peço desculpas se te ofendeu. É que você não tá vestido formal pra' seu primeiro dia, então pensei...

─ Pensou o quê? Hã? Que só trabalha em empresa grande, e tem cargo grande se usar um terninho marcado na bunda e gravatinha como você?! ─ O moreno rebateu dando passos a frente contra o rapaz de cabelos escuros, o qual recuou rápido um pouco avulso e nervoso; tocando uma das mãos ao rosto sentindo aquele maldito odor, o cara a sua frente era a droga de um alfa e estava alterado, seus feromônio estavam contaminando o corredor; Irritação genuína, fazendo o paulistano tremer dos pés a cabeça e encolher-se; típico da sua maldita classe desprovida de atitude, maldita classe ômega.

O paulista encolheu contra a parede, tropeçando nos próprios pés, ofegante, sentindo seu corpo reagir à enorme massiva onda de irritação, a qual se espalhou pelo longo e estreito corredor como água corrente. Odiava aquilo, odiava como a maldita sociedade humana se tornou isso; Milhões de anos de evolução, pós evolução para agora, ser basicamente classificado com x, y e z por simplesmente SENTIR reações a uma coisa primitiva; Tal qual um animal.

─ Ei, eu tô' falando com você! ─ O moreno proferiu colocando o paulistano contra a parede, observando o mesmo encolher e esconder o rosto; RJ sentiu seu corpo fervendo em raiva. O paulista levemente tremia em agonia; queria que tudo aquilo parasse imediatamente.

─ Des....culpa cara, e-eu...eu não quis ofender...─ O de cabelos negros respondeu baixo, seu rosto demostrava arrependimento ainda acoado na parede fria contra suas costas.
Paulo não notou, mas proferiu as desculpas à medida em que sentia seu corpo liberar boas quantidades significativas de feromônios de submissão, mesmo que não quisesse. O paulista sabia que isso de certo modo, acalmava qualquer pessoa "geneticamente" considerado alfa o que pareceu funcionar, visto que o carioca recuou alguns passos.. Ainda o fitando com semblante sério e fechado, contudo sua irritação pareceu diminuir à medida em que observava confuso o outro.

─ Espera, tú é um... ─ O moreno analisou com atenção, vendo o rosto do outro mudar de medo genuíno para incômodo e enraivado; Agora pintado num leve corar.

─ Licença, o que está acontecendo aqui?! ─ A voz de Helena se fez presente, a alfa fitava enraivada o moreno carioca com semblante rígido, acompanhando de outro alfa de chapéu de palha alguns centímetros maior que a mulher, com estilo do interior e blusa xadrez, calça jeans e botas escuras, mais atrás um rapaz um pouco mais baixo que os outros dois, acompanhando a situação com olhar baixo julgador e sorriso pretensioso com sua... Capivara apoiada nos ombros?

Ricardo fitou o trio ao fim do corredor, observou os três já sabendo que pelo menos os dois maiores eram alfas, já o rapaz de braços cruzados poucos centímetros mais baixo com sua capivara? não soube dizer ao certo. Já que, o mesmo não mostrou seus feromônios como os outros dois alterados a frente.
─ Eu, bem...─ Ricardo proferiu tentando achar uma linha de raciocínio boa.

─ Não falei com você, ô do boné. ─ A mulher cortou seca o moreno, que imediatamente ficou quieto.
─ Quem é você, e por que está intimidando meu amigo Paulo? ─
A morena caminhou junto ao de chapéu de palha parando em frente ao moreno, que pareceu ficar nervoso.

"Ótima primeira impressão para seus colegas de trabalho.." O Carioca balbuciou internamente consigo.

Por outro lado, o rapaz com a capivara foi de encontro ao paulista, que ainda lutava para ficar calmo e menos encolhido devido ao misto de feromônios dos três grandes alfas ali; estava uma bagunça danada naquele corredor.

─ Tudo bem, Paulo? ─ O rapaz apoiou o amigo em seus ombros, sentindo o mesmo ainda tremer enrubrecido, agora ofegante. ─ Helena vou tirar ele daqui, tá afetando de mais o coitado. Aproveite e dê um jeito nessa situação. Minas... ─ O rapaz chamou o de xadrez pelo nome do estado o qual representava. ─ Chame a DF, por mais que eu quisesse ver vocês se matando, eu ainda preciso do meu emprego.

O paranaense ajudou o paulista a levantar e guiá-lo pelo corredor, seguindo para outra parte; sumindo da visão do grupo.

─ Rapaziada, eu juro que posso explicar... ─ O moreno ditou observando a dupla a sua frente ainda o fitando com raiva evidente, ambos em posição de aguardo e braços cruzados ao peito.

─ Ah, você vai. Nem que seja na força!
─ Ah, océ' vai nem 'qui-seja' a força sô!

Ambos ditaram com seus marcantes sotaques de cada região, arrastando o carioca para o escritório da Vice-presidente ao longo corredor contrário.

. . .

─ Então é isso, basicamente foi um mal-entendido? ─ A representante da principal capital brasileira analisou o moreno carioca dos pés à cabeça, à medida que ouvia seu lado do ocorrido. Distrito Federal, DF ou "Chefia" para os mais íntimos. A mulher cruzou uma das penas sob o tecido da saia social de tom escuro mas bem demarcada em suas belas curvas, acompanhado da social verde musgo com borrões pretos, destacando seu avantajado busto. Os olhos castanhos escuros cravados sobre o carioca sérios, acompanhado de uma armação clara dos seus óculos, Brasília apoiou uma das mãos ao queixo ainda analítica a situação, batendo lentamente seu dedo indicador sobre a grande mesa do escritório, sendo observada pela dupla de Alfas e o próprio Carioca; Que a essa altura se sentia insignificante, perante a enorme presença dominante da brasiliana sentada à sua frente, completamente séria.

─ Eu ainda acho que ele deveria ser demitido! ─ Helena protestou irritadiça, com uma das mãos na cintura fitando o carioca com desdém. ─ Mal-entendido nada, ele fez de propósito!

─ Coé caipira?! Nem me conhece e fica me queimando desse jeito? Meu primeiro dia aqui, não conheço ninguém! Como ia adivinhar que aquele cara era um ômega?! Eu explodi, peço desculpas mas foi por culpa inicialmente dele esse incidente!

Brasília suspirou arrumando seus óculos.
A dupla atrás do carioca pareciam querer arranjar uma mínima desculpa para ver alguém ter "o rabo preso" pela chefia, pelo menos a Mato Grossense, pois o Mineiro não aparentava querer ver o talvez novo colega de trabalho ser demitido por uma situação ocorrida por mal entendimento de ambas as partes.

─ Si' me permitir falar "chefinha", acho que a situação deve ser resolvida com ambas as partes pedirem desculpa por todo esse "trem doído".

Brasília pareceu mais calma agora, as mãos juntas cruzadas à frente do rosto, com os cotovelos na mesa. A bela mulher suspirou, concordando com o ponto de vista de bom senso do mineiro, que sorriu ao ver que ajudou de alguma forma.
─ Rio, peço desculpas pela forma como foi tratado logo no seu primeiro dia, óbvio que não é a mesma coisa; Já que não sou o Paulo, contudo, acredito que foi um grande mal-entendido mas você não deveria reagir dessa forma em seu ambiente de trabalho, é perigoso para os geneticamente considerados ômegas. A situação será repassada ao meu superior, e seu superior também. Por hoje, você pode ir para casa.

─ Tô demitido, é isso? ─ O moreno proferiu já murcho, acreditando na pior das hipóteses.

─ Não, ainda não. Porém, apronte mais uma dessas e eu não vou esperar meu superior dar ordem de despejo, eu mesmo o farei. ─ A brasiliana respondeu com semblante ameno, porém manteve seu tom de ordem.

Logo após a conversa o moreno caminhou pelo corredor, descendo para a entrada novamente. Seu primeiro dia em seu novo emprego, acabou sendo o pior, criou uma péssima primeira impressão e ainda causou uma confusão e intimidou um colega de trabalho.

─ Fodi foi tudo nessa porra! ─ O carioca esbravejou irritado consigo mesmo, ao voltar a caminhar em direção a sua casa.

. . .

Paulo se encontrava encolhido no pequeno sofá de canto da sala de espera/descanso da empresa, o paranaense precisou sair por ordem da vice-presidente, pois mesmo sendo um beta, era arriscado tê-lo por perto; O paulista tremia com o próprio blazer cobrindo sua cabeça ao fitar o chão, suspirando com a quantidade de hormônios saindo de si. Era assustador, o de cabelos negros estava perplexo, em toda sua vida nada e nem ninguém tinha o intimidade daquela forma. Seu corpo tremeu e arfou com a maldita lembrança do moreno carioca de mais cedo, sentindo seu corpo latejar em agonia; Isso era um pesadelo.

─ A vice-presidente pediu para você tirar uns dias para ficar em casa, medidas médicas necessárias. ─ Santa Catarina, ou só Catarina para os íntimos, adentrou o escritório com semblante ameno, contudo indiferente; O normal para ela, afinal a ômega sempre expressava pouco sobre as coisas ao redor de si.

─ Certo, avisa que amanhã talvez eu apareça para pegar uns papéis.. De.. manhã...─ Paulo disse simplista, se levantando ainda meio tonto com o corpo quente, sendo assistido pela catarinense de olhos analíticos em silêncio na sala.

─ Então é verdade...─ A ômega ditou recostando as costas com o apoio das mãos, sorrindo mínimo.

─ O que seria a verdade? ─ Paulo indagou tomando mais alguns supressores, dados pelo vizinho da moça, o Paraná.

─ Seu corpo. ─ A moça apontou com a ponta do nariz arrebitado. ─ Seu cio está próximo. Esse é só o começo do seu inferno pessoal, Paulo.

O outro bufou com a forma dramática da catarinense ao falar do assunto, todavia tomou mais algumas cápsulas dos supressores, com as mãos trêmulas.
─ Acredito que vai ser rápido, sempre foi assim. ─ O paulistano respondeu indiferente, odiando falar sobre aquele assunto em específico.

─ Se eu fosse você, não apareceria por aqui amanhã ou na próxima semana. Não neste estado sensível e fragilizado. ─ A loira de olhos claros alertou com seriedade, contudo apenas recebeu um "tanto faz" pelos ombros do paulista.
─ Mesmo que seja folga de mais da metade do pessoal, ainda sim é irresponsável pensar em sair de casa nessas condições. Querendo ou não Paulo, você é e sempre será um ômega.

A bela moça deus as costas e saiu da sala, antes fosse, tinha deixado mais um frasco de seus supressores reservas que a mesma tomava por precaução. Sendo pegos rapidamente e jogados aos bolsos do rapaz de cabelos pretos e expressão casada, agora levemente irritada com a conversa.

─ Não precisa me dizer o óbvio, eu sei que sou essa maldita praga. ─ Proferiu em desgosto a si mesmo, infelizmente a natureza a qual evoluímos, definiu que o paulista seria isso; Um merda que precisa de atenção sexual de alguém "maior" em cima de si o usando como algum objetivo sem valor, sem contar o terrível "dom" em poder geral um possível vida; Aquilo assustava Paulo como o seu pior e maior pesadelo.

Esse conceito irritante animalesco o irritava constantemente.


Paulo havia passado os próximos dois dias trabalhando em home-office, devido ao seu período fértil, uhm.. bem, seu período-fértil-infernal.

O paulistano caminhou pela cozinha em busca do seu maior tesouro, sua cafeteira; Colocando seu amado e precioso café para fazer, ao mesmo tempo em que ligava o notebook branco na mesa de vidro transparente da cozinha, era uma manhã ensolarada de uma quinta-feira. O de cabelos negros de pele alva observou sua varanda; um pequeno espaço com alguns vasos de planta naturais e um pequenos varal a fios, no canto inferior direito a mesinha de aço com cinzeiro e um vaso de plantas azul vazio, Paulo bocejou indiferente já tirando um cigarro da caixinha escura em seus bolso e o acendendo sem pressa; observando o começo da manhã em sua cidade, tudo estava..

Um caos.
Carros iam e vinham junto aos pedestres que corriam de uma lado ao outro com muita pressa, os ônibus passavam e paravam em quase sincronia, várias pessoas passavam com seus celulares em mãos, outras conversavam em duplas ou trios ao caminhar pelas disputadas calçadas. O barulho dos pássaros eram quase mudos perante as buzinadas rigorosas da massa de veículos das ruas, alguns até de luxo eram.
O paulistano tragou seu cigarro observando agora o céu aberto e acinzentado, típico da capital movimentada.

São Paulo era um lugar de outro mundo, era caótico e em constante movimento. As pessoas pareciam programadas para ir e vir, era suja em carros, contudo de estranha beleza em certos lugares, os quais pareciam "check-points" de algum jogo; era difícil os ver com facilidade por aí.
Contudo nem sempre é assim, mais ao interior era de calmaria interessante, céu brilhoso e bem convidativo.
Paulo se perguntava as vezes; como pode uma cidade poder ter duas personalidades tão diferentes e distintas, quanto São Paulo?

O paulista tragou uma última vez o cigarro, apagando sua ponta ainda queimando em seu cinzeiro prateado na mesinha de canto da varanda. O barulho da cafeteira denunciava seu café já pronto, o fazendo prontamente sorrir ao tomar um bom gole da bebida energética-cafeinada.
Sentando logo em seguida para mexer em seus trabalhos incompletos, devido ao ocorrido de ontem; acabou acumulado o suficiente para várias horas extras.

─ ... ─ O semblante calmo e ameno, agora trocado por um irritado ao lembrar do ocorrido no elevador, dias atrás, acabou com seu bom humor da manhã e nem era nove da manhã ainda.
Paulo observou as notas e planilhas de número, não muito interessado.
A imagem do moreno carioca, o qual só soube ser do Rio graças a mato-grossense logo cedo o incomodando em seu chat de mensagens, veio à mente.
Seu corpo tremeu, a voz agravada em raiva ainda lhe causava sentimentos mistos, mas todos eles negativos.

Porra...─ Paulo proferiu digitando alguns números e calculando pelas planilhas, era irritante lembrar tal situação, o pior era ainda ter as reações irritantes do próprio corpo sensível, devido ao seu período.

O paulistano se levantou com sua caneca, suspirando cansado; Trabalhar em casa era bom, mas preferia estar trancado em seu aclamado escritório por horas, havia se tornado um vício.
Paulo tocou a tela do celular e observou as conversas no grupinho digital dos colegas de trabalho e seus "apelidos carinhosos" em seguida, rindo baixo com alguns comentários.

"Uai, não fui com a cara dele!"- digitou a Mato-grossense.

"Você não foi com a cara de ninguém no primeiro dia, Lena'." - Catarina a respondeu em seguida, mencionando a mesma.

"Típico de caipiras." - Paraná apareceu com suas respostas ácidas, seguido de uma figurinha de uma capivara bebendo café, a qual Paulo salvou à medida em que visualizava as mensagens que chegavam rapidamente, tomando alguns goles da bebida recém-feita, recostando à cintura no balcão da cozinha.

"Eu não cheguei a conhecer o novato, poxa :(" - Espírito Santo respondeu logo abaixo.

"Você teve sorte, queria não ter conhecido logo de primeira." - O paranaense respondeu em baixo novamente .

"Queria EU não ter conhecido você ô da capivara. Bom dia cambada de frouxos!" - O Mato Grossense do Sul apareceu.
Logo abaixo Minas mandou uma resposta de figurinha, aquelas ridículas que sua avó mandava pela manhã, escrita "Bom dia Grupo" enfeitadas de corações vermelhos brilhosos.

Paulo suspirou desligando o celular e indo para a sala, sentando em seguida e pegando o controle da televisão colocando em qualquer coisa para só matar o tempo; ou diminuir a ansiedade..
Falhando em seguida.

Horas depois o paulista acabou dormindo no sofá, seu corpo tremia e ofegava baixinho com o agravar da febre por todo o corpo, sintomas agravados do seu período. Seu rosto alvo suando em hiperventilação constante, encolhido no espaçoso sofá, sentindo seu pé-da-barriga doer em pontadas fortes e o incômodo entre as pernas piorar. Paulo suspirou arfado, abraçando o próprio corpo contra uma das grandes almofadas do sofá na tentativa falha de controlar seus feromônios massivos durante o cio, sentindo a cabeça latejar em dor junto a entrada e a barriga. Para piorar, o paulista ficava mais emotivo com o passar do tempo e o agravar do sintomas do próprio cio, fazendo-o as vezes chorar entre soluços por razão nenhuma.
Paulo precisava aguentar, pelo seu próprio bem.


─ Isso é um saco. ─ Paulo proferiu já na entrada da empresa, observando a mesma estar aparentemente vazia; possível horário de almoço.
O de cabelos escuros adentrou, seguindo para as salas do escritório. Logo pela manhã tinha achado que terminou seus trabalhos da semana, o que não ocorreu.
Brasília havia ligado um pouco mais depois das quatro da tarde, perguntando se tinha o orçamento da semana passada para revisão e cálculo do mês seguinte para fazer uma base de teto de gastos, no mesmo dia em que ocorreu o problema com o moreno carioca, o qual descobriu ser o novo encarregado do estado que a meses não tinha alguém para cuidar.

Carioca fudido. ─ Sussurrou saindo às pressas do elevador do incidente anterior, caminhando a passos rápidos, quase corridos pelo corredor branco em direção ao seu querido escritório.
─ Se não fosse por ele e por essa porra de cio do caralho! ─ O paulistano resmungava entre passos rápidos, adentrado o grande escritório compartilhado da sala, os mini-escritórios divididos por salinhas e suas paredes de material resistente apareceram, Paulo adentrou em um específico o qual julgou ser o seu, na empresa às vezes, durante a semana os estados se reuniram para trabalhar nas pequenas salas compartilhada daquela sala, contudo não era comum; Apenas se necessário.

─ Achei. ─ O paulistano proferiu baixo ao tocar uma pasta amarelada com o nome "Orçamento deste mês: Incompleto", o qual precisava levar para casa e entregar atualizado pelo email para a Brasilina.
─ Ótimo, e nada aconteceu... ─ Sussurrou arfando, o paulista sentia quente por dentro, seu corpo tremia... O que rapidamente alertou o mesmo.
Espera... Não... ─ Paulo tocou o próprio peito, sentindo as arfadas aumentarem a medida em que seu rosto pelo monitor do computador desligado do mini-escritório enrubrecia, a tontura bateu como um forte soco em seu rosto, fazendo o ômega tropeçar levemente contra os pés em direção a cadeira giratória.

Não... Porra, Não agora! ─ O rapaz proferiu em extrema agonia e ansioso, seu corpo tremia e quentes arfadas sofridas saiam entre a respiração avulsa do rapaz de cabelos negros de terno social jogado na cadeira no canto da pequena salinha.

O paulistano abriu as gavetas da própria mesa de trabalho, seu desespero crescia junto ao desconforto em suas calças, já úmida pela lubrificação que naturalmente saia de sua entrada nessa situação constrangedora.
As mãos ágeis ou desesperadas procuravam entre as gavetas amadeiradas de tons escuros, algo o qual conhecia bem desde muito novo.
O paulistano esboçou sua genuína felicidade em um sorriso aliviado ao notar o frasco alaranjado de lacre branco destacável jogado ao fundo do armário com alguns papéis e documentos, seus dedos tremiam eufóricos; Seus inibidores, ainda tinha alguns.

O de cabelos pretos lisos escorridos destampou o esbranquiçado lacre com pressa, notando que o frasco em suas mãos agora, encontrava-se completamente vazio; Seu maior pesadelo agora era real, estava entrando no maldito cio e não tinha nada que pudesse ajudá-lo a parar.

Merda.. ─ Paulo ditou baixo sentindo a tontura o tomar de vez, seu corpo queimava como o inferno naquele terno ajustado em si, a essa altura o Paulistano estava encolhido num dos cantos da pequena sala com escritórios compartilhados o semanalmente sofrido e enrubrecido e ofegante alto e rápido. Paulo cobriu os lábios com uma das mãos na intenção de não soluçar ou gemer ao observar o volume nítido crescer entre as pernas já abertas, as pálpebras levemente fechadas marejando em seguida, paulo sentia suas mãos ficarem úmidas devido a saliva da própria boca, junto a mancha de pré-ejaculação se formando tanto na parte da frente de sua calça quando atrás em sua entrada soltando lubrificação natural, devido ao seu tipo de classe.
Paulo queria morrer a cada minuto que passava ali.

"Não, não, não, não, NÃO PORRA! não agora... por favor....Eu preciso de ajuda. Alguém, ajuda...por favor... eu preciso...de alguém..."
Suas súplicas mentais presentes ao fitar a entrada do pequeno escritório, o carioca em silêncio parado o fitando; Contudo, seu rosto era neutro, olhos claros e feição descompassada, arfadas baixas com semblante fixo no pobre paulistano já ao chão ofegante com aquela cena depravada...

─ Você...
─ Você!
Ambos ditaram entre ofêgos e até arfadas pesadas, fitando um ao outro, logo mais em silêncio na sala vazia lotada em feromônios; Um alfa atiçado e completamente dopado pelo feromônio de cio e um ômega denunciando seu período de fertilidade por toda o ambiente com os mesmos feromônios...



....

N/Autor(a) |

Começo interessante não é?👀
Próxima atualização e última parte dessa DUO-SHOT não vai demorar, eu garanto! Eu queria enrolar mais aqui, porém sinto que não ficaria adequado.
Espero que tenham gostado desse início turbulento entre os PAUNEIRO (n tanko esse nome aindakkkkkkk)
Mil desculpas de novo por ter feito algo pequeno de início, porém se eu continuasse, acabaria virando uma ONE-SHOT sabe? MAS, caso queira, tenho uma ONE publicada! Você pode encontrá-la ÚNICAMENTE AQUI no Wattpad! Yayy!
(momento merchandising das próprias histórias, desculpe por isso! 😭)
Enfim, obrigada(o) por ler, votar e comemtar. Desculpe qualquer erro inícial, e em breve atualização final!
Me conta aí o que você achou, críticas construtivas são sempre bem vindas! ❤️
Até breve.
─ Tora.

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