Além Da Eternidade

By ArmyWings36

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A jovem Emma Solpel sempre foi considerada por todos a sua volta uma rebelde causadora de problemas. Muito a... More

Prólogo: Do inicio!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03.
Capitulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capitulo 08
Capitulo 09
Capitulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
capitulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 19

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By ArmyWings36

     Era uma manhã ensolarada em Marselha quando Thomaz acordou na cama de dossel da sua mansão recém reformada, sentindo a presença suave e calorosa de Emma, ao seu lado. Era um quarto ricamente decorado com papel de parede creme e dourado com flores delicadas, uma cômoda esculpida com curvas elegante, um espelho bisotado e um tapete persa. Tudo escolhido por ambos. Emma possuía um gosta mais robusto e a ela coube a escolha dos móveis, já Thomaz se atentou para os detalhes das paredes, era mais delicado.

Thomaz adorava acordar ao lado de Emma todas as manhãs, porém, nas últimas semanas sentia a necessidade de se manter ainda mais próximo de sua amada.
 
    Emma estava cada dia mais envolvida nos negócios de seu pai. Thomaz cuidava dos seus próprios. Ele sabia como era incomum para uma jovem mulher de apenas 18 anos assumir responsabilidades financeiras e gerenciar funcionários, mas também sabia que sua esposa era incrivelmente inteligente e capaz. Conteúdo, Thomaz não negava o ciúmes que sentia da esposa.

— Você acordou cedo hoje. - Murmurou ele, enquanto esticava os braços em sua direção e a trouxe para mais perto.

— Sim, eu preciso lidar com algumas coisas hoje, papai tem uma reunião importante. - Disse Emma enquanto se aconchegava ao corpo de Thomaz. — Mas agora, estou feliz em estar aqui com você.

Os braços de Thomaz envolveram-na com firmeza enquanto eles se beijaram apaixonadamente. Ele estava sempre impressionado com a capacidade de Emma de equilibrar seu trabalho e sua vida pessoal. Ela parecia encontrar a tranquilidade sempre que estava com ele.

Com um sorriso, Emma quebrou o beijo e se afastou, sentando-se na cama. Thomaz a observava, como se memorizasse cada detalhe, sua esposa era linda. Ela era jovem, mas mostrava uma sabedoria incrível para a sua idade, sempre séria e determinada.

— Eu preciso me arrumar. - Disse Emma enquanto começou a  vestir o roupão que tinha sido atirado para longe na noite anterior.

Thomaz assentiu com um sorriso e assistiu a esposa prender os cabelos em um coque frouxo.

— Você é a mulher mais linda que já vi. ‐ Disse Thomaz, enquanto se aproximava e abraçava Emma por trás.

Ela sorriu, relaxada nos braços de Thomaz. Estava feliz de ter um marido como ele, sempre apoiando-a em tudo o que fazia.

— Eu te amo. - Disse Emma, enquanto Thomaz beijava suavemente seu pescoço.

— Eu também te amo. - Respondeu Thomaz, enquanto voltava a beijá-la.

— Que tal um banho a dois? - Sugeriu ela se virando e o olhando nos olhos. Aquele sorriso crescente nos lábios.

— A senhora herdeira tem tempo para isso? - Provocou a beijando novamente.

— O senhor empreendedor pode fazer o que quiser de mim, para você meu amor, tenho todo o tempo do mundo.

     Thomaz observava Emma enquanto ela escorregava suavemente na água quente da banheira. Seus lábios se encontraram em um beijo, e ela começou a acariciar seus braços enquanto ele a abraçava. As carícias pareciam ser a única forma de comunicação, pois os dois estavam tão imersos em seu amor que nenhuma palavra era necessária.

No entanto, essa paz foi interrompida quando Margareth entrou no quarto anunciando o café da manhã.

— O feliz casal precisa se alimentar. Onde já se viu, viver apenas disso que estão fazendo agora não deixa ninguém de pé por muito tempo. - Disse ela abrindo as cortinas. Emma, sem culpa, sorriu para a empregada de confiança do casal, mas Thomaz se espantou, tentando cobrir seu corpo nú com as mãos. Margareth, que já havia visto os dois nus, riu e cobriu os olhos enquanto se virava para sair.

— Como se eu já não tivesse visto coisa pior. - Brincou.

— Não sei do que está falando. - Thomaz logo Pontuou.

— Posso fazer uma lista. Quando peguei os dois na sala. Quando o senhor estava assaltando a dispensa as 5 da manhã sem roupa alguma. Ah! Teve também o dia em peguei vocês...

— Tá bom! Já pode parar. Você realmente já viu muita coisa. - Thomaz a interrompeu e Emma começou a rir.

— Vou esperar os dois lá em baixo.

Os dois se secaram rapidamente e se vestiram, ainda rindo do momento engraçado. Quando desceram para o café, Margareth não perdeu a oportunidade de implicar com o casal sobre filhos. Thomaz ficou envergonhado, mas Emma riu e começou a brincar com a amiga.

— Margareth, deixe-nos em paz! - Ela disse enquanto jogava um pedaço de pão na empregada, que se esquivou com facilidade. — Acabamos de nos casar, e você já quer que tenhamos um filho?

— Ah, eu só estou esperando meus pimpolhos. ‐ Margareth respondeu, sorrindo. — Mas você tem razão, é melhor  aproveitarem essa vida de recém-casados por um tempo.

— Obrigado, Margareth. - Thomaz disse, aliviado. — Eu tenho certeza que Emma concorda com isso.

— Claro que sim! -  Emma riu enquanto olhava para Thomaz. — Mas não se preocupe, Margareth. Nós não vamos demorar muito para ter filhos. Uma hora ou outra vai acontecer.

— Ah, eu já ouvi isso antes! - Margareth respondeu, divertida. — Mas continua aproveitando essa vida por enquanto.

      Os três continuaram a conversar e a rir enquanto terminavam o café da manhã. Apesar da brincadeira, Thomaz sentiu uma pontada de ansiedade em relação a ter filhos, mas Emma o acalmou com um sorriso gentil. O futuro ainda era incerto, mas juntos, eles podiam lidar com o que quer que a vida lhes trouxesse.

— Bom, agora que as brincadeiras cessaram, preciso ir meu bem. Hoje chega aquele carregamento de café do qual tanto lhe falei. Preciso estar presente. - Disse Thomaz dando um último gole em seu café.

— Ah! Jura? Tinha que ser logo hoje? Queria estar presente, mas não posso. Sabe que hoje é  dia de pagamento na fabrica do papai né! - Emma Pontuou.

— Acho que semana que vem teremos outro. - Disse ele lhe dando um beijo breve. — Aí você pode ir comigo.

    Emma também finalizou seu café e estava prestes a sair quando percebeu que havia esquecido sua maleta. Subiu as pressas e a apanhou. Quando chegou a porta encontrou Margareth se lamentando sozinha e ao longe, já quase saindo da propriedade, uma jovem.

— Quem era Margareth e por que você está assim? - Emma perguntou preocupada.

— Era a filha da dona Carmela. A moça  apaixonou-se por um rapaz da classe trabalhadora e se entregou. O pai descobriu e a pos pra fora. Os dois casaram. O pai não se dando por satisfeito fez o rapaz perder o emprego.  Pobre Ane. Está desesperada.

— Homens com poder nas mãos sempre achando que podem controlar o amor. - Emma respondeu. — Peça  a moça que venha falar comigo ainda essa semana e mande o rapaz ir até até fábrica, mas hoje não. Tenho muito a fazer e não vou poder atende-lo. Diga para ir amanhã. Vou resolver este problema para eles. Agora deixe-me ir que já estou pra lá de atrasada.

       《《》》《《》》《《》》

      Na avenida central Lorrence fazia sua refeição matinal em um elegante café  quando foi surpreendido pela chegada de Mariana Curtis e sua mãe. Eles se sentaram à sua mesa, ambas elegantemente vestidas  como seus  vestidos longos e corpetes apertados.

— Senhor Lorrence, queríamos conversar com o senhor sobre uma situação que está nos preocupando. - Começou a mãe de Mariana.

Lorrence tinha uma suspeita do que se tratava. Mas preferiu deixar que elas dissessem tudo.

— Sabemos que o senhor está interessado em se livrar desse casamento ridículo que seu filho contraiu. E nós também temos muito interesse nisso. - Continuou Mariana.

— O que vocês estão propondo, exatamente? ‐ Mariana sorriu, satisfeita por ter a atenção dele.

— Bom, acho que podemos chegar a um acordo. Que tal a nossa ajuda para acabar com o casamento de Thomaz e Emma?

— O que vocês têm em mente? - Perguntou ele, curioso.

— Ciúmes. Ciúmes é  uma arma poderosa o suficiente pra destruir qualquer coisa.

As duas começaram a explicar seus planos, e Lorrence escutava com uma mistura de euforia e admiração.

— Ciúmes é  uma arma poderosa. Tenho plena certeza que a senhorita consegue causar algum impacto em Thomaz se fizer por onde.

     As duas mulheres saíram, claramente empolgadas com a possibilidade de conseguir o que queriam. Mas Lorrence permaneceu sentado por um longo tempo, pensando em quais situação lhe seriam úteis.

Quando finalmente deixou o café, ele já tinha um plano em mente. E, dessa vez, seria ele quem estaria no controle da situação. Sem se importar com os cochichos ao seu redor, ele saiu com a cabeça erguida, pronto para enfrentar o que quer que viesse pela frente.

     Thomaz já estava muito próximo de seu escritório  quando se deparou com Mariana e sua mãe.

— Querido! - Quanto tempo não nos vemos. - A senhora Curtis disse dando um leve empurrão na filha.

— Madames! ‐ Thomaz educadamente  as cumprimentou. — Esperava vê-las em meu casamento.

— Infelizmente não pudemos comparecer a esse evento maravilhos.

— Me senti terrivelmente mal por isso. - Acrescentou Mariana fazendo uma leve carícia no braço de Thomaz.

           《《》》《《》》《《》》

    Emma caminhava pelas charmosas ruas de Marselha, desfrutando do ar fresco da manhã, quando de repente avistou uma cena que a deixou perplexa. Viu sua Mariana flertando abertamente com seu marido Thomaz, em plena luz do dia.

 Ela imediatamente sentiu uma onda de raiva. Ela sabia das artimanhas de seu sogro e sabia também da obsessão  de Mariana. Aproximou-se dos dois, com a cabeça erguida e uma expressão determinada no rosto. Thomaz estava surpreso ao vê-la ali, enquanto Mariana nem disfarçar.

— Você está flertando com meu marido na rua? Que patético. - Mariana tentou se defender, mas Emma não tinha paciência para joguinhos de manipulação. – Sei muito bem que meu sogro está encorajando esse flerte entre vocês, mas eu não vou permitir que ele interfira em meu casamento.

Thomaz olhava para Emma com uma mistura de gratidão e apreensão. Ele já tinha percebido que Mariana não passava de uma peça  manipulável nos jogos de seu pai.
Emma, porém, não ia dar espaço para hesitações.

— Você é muito atrevida. - Elaine disse entre os dentes.

— Eu sou sincera, deveria tentar.

— Sua...

— Acho que nossa conversa deve terminar aqui. Senhora Curtis, respeite minha Emma. Vamos meu amor. - Emma assentiu, porém, lançou imnolhar mortal para mãe e filha antes de seguir com o marido.

Caminharam mais alguns metros sem trocar se quer uma palavra. Não suportando mais o silêncio que já estava gritando em seus ouvidos, Thomaz tomou a iniciativa.

— Achei que você iria arrancar os braços dela e usar eles para agredi-las.

— Vontade não me faltou, mas, não sou tão louca assim. - Thomaz tentou se aproximar, porém Emma continuava com o semblante fechado. Não lhe restando outra solução, ele tratou logo de lhe roubar um beijo.

— Deixe dessa marra toda. Sabe que só tenho olhos para  você meu amor.

— Também só tenho olhos para você. Agora me solte. Conversamos melhor sobre casa. Estou muito atrasada. - Mesmo a contragosto, ele a deixou ir e também retomou seu caminho.

           《《》》《《》》《《》》

      O dia estava sendo agitado. Como diretora, seu papel incluía muitas responsabilidades, como providenciar os pagamentos dos operários no final do mês. Emma estava ansiosa, mas determinada a garantir que seus funcionários recebessem um salário justo.

      Ela caminhou pelas linhas de produção, conferindo as planilhas de pagamento e garantindo que cada trabalhador recebesse o que lhe era devido. Emma sabia que pagamentos honestos e justos garantiriam trabalhadores satisfeitos e, em última instância, manteriam a produção mais eficiente e lucrativa.

     Enquanto estava no setor de empacotamento, um grupo de homens começou a provocá-la, menosprezando seu trabalho e dizendo que, como mulher, ela não era qualificada para cuidar da fábrica. Emma, sabendo que sua autoridade ali era incontestável, retorquiu com convicção e clareza, deixando-os sem palavras.

     Mais tarde, porém, esses mesmos homens se reuniram em um bar da cidade e continuaram a criticar Emma.

— Aquela vadia filinha de papai. Quem pensa que é.  - Disse um deles.

— O pai dela só pode ser tolo mesmo. O que uma mulher vai fazer de útil dentro de uma linha de produção. — Disse o outro. Eles não perceberam que Thomaz estava ali perto e ouviu tudo.

— Se ao menos ela nos permitisse um carinho.  Não podemos negar que Emma é  uma delicia.

 Furioso e sem hesitar, Thomaz avançou com um soco certeiro, acertando um dos homens em cheio na boca. O outro tentou agarrá-lo por trás, mas Thomaz estava preparado. Ele deu uma cotovelada nas costas do homem, fazendo-o recuar.

Os dois homens se recuperaram e partiram para cima de Thomaz. A briga ficou intensa, com ambos jogando socos e chutes. As roupas ficaram rasgadas, os rostos se contorceram de dor e suor escorria por seus corpos.

No entanto, Thomaz estava focado. Ele não iria deixar que o desrespeito com sua família continuasse impune. Com sua força e habilidade, ele derrubou um dos homens no chão e o atingiu com vários socos no rosto.
O outro homem tentou aproveitar a oportunidade para golpear Thomaz pelas costas, mas não obteve sucesso. Thomaz desviou, agarrou o braço do homem e aplicou uma chave de braço.

— Nunca mais falem da minha esposa dessa forma. - Gritou Thomaz, sentindo a tensão nos músculos enquanto mantinha o homem indefeso preso em sua chave.

Finalmente, as pessoas ao seu redor começaram a intervir, separando os lutadores exaustos. Thomaz estava ferido, mas permaneceu em pé, encarando seus colegas de trabalho derrotados com olhos frios.

     Vitória não era uma palavra que se encaixava bem nessa situação, porque a violência nunca é a solução. Mas Thomaz sabia que havia defendido o respeito de sua esposa de forma válida e isso lhe deu um pouco de paz.

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