paralyzed eyes - drarry

By maaxi_

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os traumas pós guerra reagiram de formas diversas em cada sobrevivente, no caso do nosso Salvador do Mundo Má... More

-Beco Diagonal-
-Espera-
-Malfoy-
-Expresso do 9¾-
-Hogwarts-
-Aula de poções-
-Quadros-
-Jogo de Quadribol-
-Comensal-
-Poção do Amor-
-Sala precisa-
-Ataque?-
-Ala Hospitalar-
-Romance proibido-
-Corredor-
-Confissão-
-Chuva-
-Sequestro-
-Folhas e fotos-
-Montanha-
-Aranhas-
-Caverna-
-Garotas-
-Avada Kedavra-
-Sem mim-
-Despertar-
-Fim-

-A Dor-

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By maaxi_

" A Distância
O tempo
Uma vitória
Outra derrota
A Dor."

A escuridão vaga pela sala como um velho conhecido, o garoto apenas assiste ao show.

Sua mente percorre entre um passado distante e um futuro próximo no qual não tem mais o domínio, vitórias e... derrotas? Já havia desistido após a 4 seção de tortura.

Seu corpo esparramado pelo chão tremia pelo frio, sua mente em um estado semi acordado delirava pela fome e sede. Ele começa a enlouquecer lentamente, não sabia exatos os dias que se passaram, mas para si de foram semanas.

"Harry, você tem que levantar."

Uma voz angelical se pronuncia pela escuridão.

Ele preciona os olhos para tentar ver, gostaria de poder dizer mas sua voz era inaudível até para si. Uma silhueta familiar de forma em meio ao breu já não tão extremo.

"O tempo está acabando, 'cicatriz'!"

-Draco?- ele pensa confuso, seria mesmo possível?

"Você não é fraco, você vai conseguir."

O que antes era uma sombra agora se torna uma pessoa completa, com cabelos loiros e roupas totalmente camufladas no escuro, ele estende sua mão pálida para o garoto.

-D-Draco..?- o garoto se força a dizer mas sua voz é como um mero sussuro fraco e arrastado.

"Venha comigo, Harry."

A voz era confiante como a de um amigo, mas também amorosa como a de um amor.

O garoto não pensa duas vezes ao tentar se levantar para agarrar a mão de Draco, a Dor que era agoniante se anula completamente ao tocar os dedos longos do loiro a sua frente.

Ele se levanta com dificuldade e encara os olhos nebulosos e que brilhavam como estrelas, suas mãos juntas.

"Vá para casa, amor."

O loiro desaparece no piscar dos olhos de Harry, que sente finalmente a força que precisava para voltar a lutar.

Harry on

Draco.. ele parecia tão real.. mas agora eu não sinto mas a dor ou a fome, eu preciso sair daqui.

Olho para os lado buscando por algo, minha varinha não está comigo mas isso não será um grande problema para mim. Tio Arthur me ensinou muito sobre feitiços sem varinha durante os tempos pós guerra.

Mas infelizmente não tinha nem um pedaço de pedra solto, somente o meu sangue seco no chão.

Derepente levo um susto pelos gritos femininos que tornaram a berrar, mas desta vez era mais alto e haviam palavras em meio aos gritos.

-NÃO O MACHUQUE SEU CRETINO!- a voz aguda grita em meio a gritos dolorosos vindo de baixo dos meus pés. Tenho a ideia de me agachar e tentar ouvir através do piso de pedra gelada.

-Cale-se. Deveria ter matado seu filho quando tive chance, seus traidores.- reconheço a voz, era o Carrow falando alto. -Vingarei o Lord das Trevas pela honra.

Lord das Trevas? Traidores? Filho?

Desencosto-me do chão parando para pensar nessas palavras.. traidores do Voldemort... espere um pouco... OS MALFOY?

ERA NARCISA MALFOY LÁ EM BAIXO!

Eu perciso sair daqui, AGORA.

Corro até as grades da sela forçando as contra meu corpo e escorregando minhas mãos pelo metal, mas... e que é isso?

Essas barras tinham uma textura estranha direfente de um metal comum, até porquê isso NÃO É METAL.

Eu me afasto para ter o impulso necessário para chutar aquelas barras, sentia meu corpo pesando o dobro do peso mas eu precisava, eu precisava sair dali.

Dou o primeiro chute e sinto o material rachar consideravelmente, no segundo uma das barras quabra pela metade, depois de alguns bons minutos finalmente consigo forçar um buraco no qual posso passar.

Puta merda, isso me deixou morto.

Harry off

A aparência do garoto era péssima. As pontas de seus cabelos negros estavam molhadas com seu suor, seus olhos com olheiras vermelhas marcantes, suas roupas grande parte rasgadas e sujas com sangue e sujeira acomuladas de dias.

Seus corpo estava lotado de cortes e hematomas das seções de tortura recorrentes, a dor tornava a tormar conta de si ainda mais forte. Porém Harry não se deixa abalar e mesmo assim segue andando com a mão em sua costala quabrada.

Ele vira para o lado e vê uma porta de madeira interamente preta em fim a um corredor escuro, e ele segue até a macaneta a girando. Ao abri-la tudo era mais claro, era uma.. casa?

De começo o garoto fica confuso mas logo se toca que estava na Mansão Malfoy.

Harry anda pelos corredores esgueirado nas paredes da Mansão a procura de uma escada para descer, prestava atenção em todos os barulhos possíveis. As janelas grandes e elegantes indicavam a noita estrelada e lua minguante no céu. Ele passa em frente a uma sala na qual ouve a voz de Carrow vindo dela.

Carrow estava agachado com o braço esquerdo estendido em uma espécie de altar com várias velas flutuantes, ele sussurrava palavras e sigilos incompreensíveis.

Potter se controla para não matá-lo agora com as próprias mãos pois ele estava sem sua varinha e tinha de achar Narcisa.

O garoto passa por diversas salas abrindo todas as porta tentando achar a mulher, até que se depara com um sela idêntica a 'sua'. Ele caminha lentamente em cautela a todo momento pelo corredor frio e úmido que havia uma luz fraca, notou ser inteiramente transfigurado.

A mulher estava acorrentada em uma cadeira de ferro com sua cabeça caída, suspirava pesadamente.

-N-Narcisa..?- a voz do garoto era como um sussuro alto pela dor.

-Ahn? Quem está ai?- ela pergunta olhando para cima. Seus olhos brilham ao ver Harry em sua frente, em vê-lo vivo. -Harry! Graças a Merlin você está vem, querido.

-Eu vou -cof* te tirar dai.- Harry diz entre tosses úmidas que deixavam seus lábios avermelhados. Então ele começa a chutar as barras, seus chutes erram fracos e não surtiam efeito alguns, assim ele cai no chão por tamanha dor.

-Vamos Harry, eu sei que você consegue!- Narcisa exclama passando confiança para o moreno.

-E-eu não consigo..cof* eu..- o sangue jorrou de sua boca quando tossiu, seus olhos cada vez mais pesados.

-Olhe para mim querido, olhe para mim.- ela diz calma diferente de sua feição preocupada.

Harry olha nos olhos azulados levemente cinzas de Narcisa, vendo neles o olhar de outra pessoa, o olhar de Draco.

Isso deu a força necessária para o garoto se levantar e pegar um impulso e quebrar duas barras de uma só vez abrindo um 'buraco' grande o suficiente.

Ele então corre para tirar Narcisa das correntes que a cercavam, ela não estava tão machucada quanto si. Isso até ouvirem os passos altos e pesados.

-Ele está vindo.- Narcisa sussura deixando Harry por trás de si.

O garoto começa a ficar nervoso, estava com tanta dor que não iria aguentar mais uma seção de Crucius. Assim lembrou-se de sua capa da invisibilidade encolhida em seu bolso.

Ele rapidamente a tira do bolso e lança um feitiço sem varinha para deixá-la em seu tamanho original, e a jogou sobre suas cabeças.


Carrow entra de cara fechada no recinto, olha para os cantos furioso por não encontrar a prisioneira e dá meia volta batendo a porta com um estrondo.

-Vamos.- a mulher sussura guiando o caminho para fora daquele lugar.

Nos altos da montanha

Rony e Draco passaram o dia todo revirando e procurando alguma pista sobre o próximo paradeiro de Amico Carrow, mas falham nesta busca.

-Nada?- Blaise pergunta. Ele estava preparando uma pequena refeição para os garotos comerem.

-Nadinha.- Ron diz cansado se sentando na mesa debruçando-se nela.

-E Draco?

-Está lá em baixo ainda, ele está determinado.- o ruivo responde ainda debruçado na mesa.

-Vamos, se anime. Tenho certeza de que vamos encontrar Harry.- Blaise fala afagando os cabelos ruivos singelamente. Esta ação faz Ron levantar sua cabeça para olhá-lo e tornar a baixá-la rapidamente pela vergonha em seu rosto vermelho.

Blaise gargalha com a resposta de sua ação voltando ao preparo da refeição, o clima estava mais leve e descontraído.

Isso dura até Malfoy entrar na barraca coberto de poeira e cinzas, seu cabelo desnorteado e respiração pesada.

-Alguma coisa?- o moreno pergunta terminando a sua tarefa.

-Não..- o loiro responde se sentando na mesa ao lado de Ronald. Com isso, Blaise lhes entrega suas comidas permitindo que os olhos dos garotos brilhem.

-Comam, temos muito ainda pela frente.- Blaise anuncia se sentando em frente a ambos os garotos, não estava comendo, apenas tomava uma xícara de chá deixando-se ficar pensativo por um tempo.

Os outros dois garotos estavam se deliciando com a refeição, passaram o dia todo cavando e destruindo destroços a procura de algo e isso os deixou muito famintos e cansados.


-Estive pensando.. o local estava lotado por aranhas gigantes junto de vários filhotes que estavam ali a tempos. Carrow deve ter ido a outro local quando se deparou com as criaturas.- Zabini quebra o silêncio com sua teoria.

-Eu pensei nisso uma hora, mas estava muito perdido que relevei.- Malfoy diz terminando de comer.

-Onde vamos agora?- pergunta Weasley de boca cheia.

Eles tornam o silêncio questionavel novamente. Qual seria o próximo local?

-Já sei! Há um esconderijo Comensal que já foi uma caverna de aranhas, mas foi tranformado em uma base. É possível que ele tenha feito essa associação, não?- diz Draco.

-Vamo para lá então, não estamos com muitas escolhas.- afirma Blaise se levantando e indo na direção do quarto.

-Mas agora?- Ron e Draco perguntam juntos com uma voz cansada.

-Vocês querem ou não achar o Potter?- retorna outra pergunta com um sorriso determinado nos lábios.

Os dois se entreolham e logo se levantando rapidamente acompanhando Blaise.


-Me diga que lá não tem mais aranhas, Malfoy.- Ron pergunta preocupado .

Nesse momentos eles já haviam desarmado a barraca de Weasley e estavam com suas mochilas nas costas.

-Não, todas foram brutalmente mortas.- responde Draco indiferente logo que agarra o braço do mesmo.

-Que ótimo.

-Vamos logo.- reclama Blaise agarrando o ombro de Draco. Assim eles aparatam para uma floresta imponente, lotada por árvores de trocos largos. O chão estava úmido coberto por folhas e pequenas plantas. Era uma noite sem estrelas, mas a lua minguante tomava conta do céu.

-Aqui é mais bonito do que a última floresta.- diz o ruivo aliviado. Blaise concorda com a cabeça.

-Venham, esse lugar não é tão agradável como parece. Fiquem atentos.- assim o loiro guia o caminho tomando a frente e deixando os outros dois atrás de si.

No começo eles caminham em um silêncio perturbador, apenas os barulhos peculiares da mata eram ouvidos.

-Estou imaginando como Granger deve estar agora.- Draco pronuncia derepente.

-Céus, ou ela está chorando desesperada ou está uma fera.- diz Ronald antre risadas ao imaginar a namorada. Blaise fica levemente desconfortável com o assunto.

-Pansy deve estar azarando a metade da escola sem nós para impedi-la.- diz Draco divertido.

-Aposta quanto que Granger foi tirar satisfação com ela e acabou virando um papaguaio?- Zabini aposta com Malfoy camuflando a animação.

-10 que transformou ela em uma iguana.- se vira anadando de costa para estender a mão.

-Fechado.- Zabini responde apertando a mão do loiro.

-Como podem ter tanta convicção que isso aconteceu?- Ron pergunta levemente debochado.

-Porque a Pansy é incrível.- responde Blaise simples.

-Hmm, entendi.- murmura o ruivo baixo arqueando a sombrancelhas em leve desconforto.

-Primeira vez que vejo essa reação vinda de você, Weasley.- revela Draco virando-se novamente voltando a caminhar de frente.

-Que reação?- pergunta fingindo não ter compreendido.

-Ué, ciúmes.- Malfoy afirma convicto.

-Cale-se Malfoy, e continue nos guiando!- Weasley exclama alto virando seu rosto inteiramente vermelho e quente, nunca esteve assim antes.

Malfoy começa a gargalhar alto enquanto anda pela outra reação de Weasley. Já Zabini olhava discretamente para Rony levemente confuso. -Ciúmes?- ele pensa levemente convencido tendo um sorriso malicioso em seus lábios.

Neste clima agradável eles seguem até a caverna Comensal, deparando-se com 'túneis' longos e mau iluminados. Tinha que achar a próxima pista.

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