𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐎𝐑𝐒 ── 𝖤𝗅𝗅�...

By girIsaturn

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━ ୭̥⋆*。 𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐎𝐑𝐒. ! 🌿 The Lɑst Of Us. ❝𝐎𝐍𝐃𝐄 um grupo de soldados q... More

𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐔𝐌

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By girIsaturn

AVISOS; a história se passa no mundo de TLOU, mas não seguirá exatamente como no jogo.
2. Nao será nada muito grande, apenas alguns capítulos.
3. Provavelmente vou demorar pra postar, então já peço logo desculpas por.
4, Contém muito erros de português, então vamo ignorar.
Espero que gostem, boa leitura.

SEMPRE HÁ ALGUMA RAZÃO pra alguém não gostar de você, mas quero entender o que eu fiz? Qual o motivo pra ela me odiar tanto?

Desde que Joel me encontrou perdida no meio da nevasca preste a morrer, ela simplesmente nunca olhou na minha cara. Desde então eu nunca entendi o realmente motivo pra ela não gostar de mim.

Eu sempre tentei puxar qualquer tipo de assunto com ela, mas era ignorada. Ou quando chegava na roda de amigos e ela simplesmente ia embora. Desde então eu desistir de tentar qualquer tipo de interação com ela, era cansativo ser ignorada toda vez.

— Oi Joel. — digo baixo ao ver o mais velho em frente a sua casa mexendo no seu violão.

— Oi [nome]. O que faz aqui uma hora dessas? Está frio, deveria está em casa. — suspiro.

— Eu sei, é só que...— sento em uma cadeira em seu lado. — Eu queria falar com você.

— Sobro o quê? — ele continuava a mexer em seu violão.

— Ellie. — mordo meu lábio um pouco nervosa.

— O que ela fez dessa vez? — deixou seu violão de lado, dando total atenção pra mim.

— Nada, na verdade. Bom...— começo a ficar nervosa do nada, brincando com meus dedos. — Eu queria entender o que fiz pra ela, sabe? Desde que cheguei aqui ela não fala comigo ou simplesmente ignora minha existência toda vez. Eu sei que ela não tem obrigação de gostar de mim ou querer minha amizade, mas eu sinto que no fundo ela me odeia. — solto um suspiro triste.

— Escuta, Ellie pode ser difícil as vezes de se lidar mas eu tenho certeza que ela não te odeia. — ele cruza os braços. — Talvez seja ciúmes.

— Ciúmes? Ciúmes de quem?

— Dina.

— Dina? Mas todo mundo sabe que a Dina é minha amiga, é como se fosse uma irmã pra mim.

— Talvez a Ellie não veja dessa forma, você ficou muito próxima da Dina e isso pode ter criado algum tipo de insegurança nela.

— Joel, isso não faz sentido. — digo rindo. — Sem contar que a Dina já me disse que gosta da Ellie, as duas até ficaram. — suspiro mais uma vez.

— Sinto como se a Dina não fosse a única a gostar daquela menina. — Joel volta a segurar seu violão.

— Fala sério. — reviro os olhos e me levanto da cadeira. — Boa noite, Joel.

Volto pra minha casa, retirando toda aquela roupa pesada e coloco algo bem quente e confortável. Amanhã seria o dia em que eu estaria em casa, então poderia dormir até mais tarde.

6:00 HORAS DA MANHÃ

Acordo assustada com as diversas batidas em minha porta. Levanto completamente desnorteada e vou até a porta, abrindo e vendo a cara feia do Jesse.

— Jesse? — pisco várias vezes por causa da claridade em meu rosto. — O que faz aqui as...— olho o relógio e fico sem acreditar. — Seis horas da manhã?

— Bom dia, princesa, amei o pijama. — eu ia fechar a porta em sua cara, mas o mesmo impediu. — Preciso que você vá patrulhar hoje.

— Que? Mas hoje não é o dia da Dina e Ellie? Eu não vou Jesse, não é o meu dia. — tento fechar mais um vez, mas de novo sou impedida.

— Eu sei, mas a Dina não vai poder ir hoje. Ela está um pouco doente, pediu pra que você fosse no lugar dela.

— Eu e Ellie sozinhas? — rio sem acreditar. — Você mais do que ninguém sabe como ela não gosta de mim, capaz de ela me ver no lugar da Dina e querer me matar. — Jesse rir. — Não tem graça, Jesse. Eu não quero forçar nada com ela, não quero que ela me odeie mais do que o normal.

— Sinto muito, não são ordens minhas. Você tem que ir. — fecho os olhos sem acreditar nisso. Logo hoje que era o dia em que eu ficaria deitada na minha cama quentinha.

— Tudo bem, daqui a meia hora eu chego lá.

— Não demore, ok? — ele pisca pra mim.

— Otário. — fecho a porta em sua cara e vou até o meu armário procurar uma roupa. — Eu não acredito nisso, tem como tudo ficar pior? — escolho uma rouba bem quente, vou até o banheiro tomar um banho e fazer toda minha higiene.

Eu não sei o porquê, mas me arrumei mais do que o normal. Fiz uma maquiagem bem natural, passei apenas um rímel e um pouco de base pra tampar minha cara de morta, logo sai de casa com uma pequena bolsa com comida e remédios.

Hoje o dia estava mais frio que o normal, sinto que não seria uma bom dia pra mim e muito menos pra Ellie.

Vou até o estábulo, não vejo o Jesse e muito menos a Ellie.

— Aqui está seu cavalo, [nome].

— Ah sim, muito obrigada. — faço carinho do Jake. — Sinto muito amigão, hoje era o dia em que você deveria ficar descansado mas parece que deu tudo errado. — rio enquanto fazia carinho no meu cavalo.

— Vejo que você veio mesmo. — Jesse disse assim que me viu.

— Eu tinha a opção de ficar em casa?

— Não.

— Então pronto.

— Vamos, não seja tão ignorante desse jeito. Vai ser uma coisa rápida, vocês duas vão apenas até o posto de patrulha dar uma olhada e logo depois voltar.

— Jesse, mas o problema todo não é esse...— sou interrompida pela voz da garota que estava um pouco atrasada.

— Bom dia, Jesse. — ela ainda não tinha me visto. — Cadê a Dina?

— Mudança de planos, Dina está doente então não vai poder ir na patrulha com você hoje, mas já achei outra pessoa. — ele sorrir. Eu já disse como ele é um otário? Certeza que tá amando toda essa ceninha.

— Joel vai comigo?

— Não, mas quem vai com você é a [nome]. — Jesse puxa meu braço pra garota pode me ver.

— B-Bom dia. — digo bem baixo, mesmo sabendo que ela iria me ignorar.

— Isso é algum tipo de brincadeira? — Ellie diz. Olho pra Jesse, implorando pra que ele deixasse eu voltar pra minha casa e evitar essa vergonha.

— Não, foram ordens e já que a Dina não pode ir, ela vai no lugar da Dina. — Ellie não diz absolutamente nada, apenas pega seu cavalo e sai do estábulo.

— Isso não vai dar certo. — murmuro.

— Tenha paciência, por favor. — Jesse leva o Jake até os portões daquela pequena cidade.

— Eu vou tentar. — pego minha duas pistolas, colocando uma em cada lado da minha cintura.

— Vocês duas já sabem: Qualquer problema que não conseguem dar conta, voltem. Não tentem lutar, tomem cuidado. — subo no meu cavalo.

— Certo. — Ellie e eu dissemos juntas.

— Podem ir. — Jesse sai da nossa frente, logo nós duas íamos rapidamente com nossos cavalos até o local de vigia.

O caminho inteiro foi um silêncio extremamente horrível. A única coisa que era possível de se ouvir era toda aquela neve sendo amassada pelas patinhas dos nossos cavalos.

Eu queria acabar logo com isso e ir pra minha cama e não sair mais de lá. Que ideia mais ridícula essa da Dina me mandar no lugar dela.

Depois de um longo caminho – e uma enorme vontade de me matar –, chegamos no posto de vigia. Ellie desceu do seu cavalo e eu fiz a mesma coisa, levamos nossos cavalos até uma parte escondida e quente daquele posto. Ela sai de perto de mim rapidamente e segue até a entrada que fica escondida daquele lugar.

— Isso vai ser mais difícil do que eu pensei. — suspiro seguindo ela. 

Vejo a mesma subir por uma corda e logo sumir da minha vista, será que tudo isso vale a pena? Eu simplesmente poderia deixar ela aqui e ir embora, acho que evitaria bastante dor de cabeça. Céus, que situação mais porcaria que eu fui me meter.

Subo pela mesma corda, entrando naquele local. Era bem grande, Ellie já estava na janela com o binóculos olhando cada canto daquela cidade, fui olhar o diário que estava sobre a mesa.

"Ao menos ela colocou os nossos nomes" — penso, olho por todo canto daquele posto. Não tinha muito o que fazer, iriamos precisar ficar um tempo aqui e depois voltar pra nossa cidade. Eu estava cansada e com sono, aproveitei aquele silencio horrendo e fui ate o grande sofá que tinha ali, me sentei e botei a mochila pesada que eu carregava no chão.

Eu não sabia se ela tinha comido antes de vir, estava com um certo receio de perguntar e acabar sendo ignorada como todas as vezes. Não vai fazer mal se eu perguntar, não é?

— É...Ellie? — chamo-a um tanto baixo, eu to morrendo de vergonha. — Eu...eu trouxe algo pra comer, não sei se você comeu já que acordou um pouco atrasada, então se estiver com fome...

— Não quero. — ela disse seca, me fazendo calar a boca no mesmo segundo.

— O que eu fiz pra você? — não aguentava mais ficar com essa duvida, não aguentava mais esse clima horrível entre nós duas. — Eu sei que você não é obrigada a gostar de mim, mas...eu nunca entendi o motivo pra você me odiar tanto.

— Eu não to afim de falar sobre isso. — começo a rir sem acreditar.

— Eu ligo se você quer falar ou não, Ellie. Desde que eu cheguei nesse maldito lugar, você me trata como se eu fosse a pior pessoa do universo. Todas as vezes que eu tentei ser legal com você, você só cagou pra mim como se eu não fosse nada. — sinto minha garganta fechar. Não, eu não posso chorar.

Não vou mentir, eu sempre tive um interesse na Ellie, claro que eu tentei esquecer isso mas era impossível. Eu achava ela forte e incrível, ser tratada desse forma me doía demais. Eu não entendi do porque eu gostar dela mesmo depois de se tratada tão mal todas vezes.

— E se você for? — sinto meus olhos marejarem. — Se você fosse tão boa a WLF não teria te deixado pra morrer no meio do nada. — ela se vira pra mim com um sorriso.

— Do que você ta falando, Ellie?

— Você acha que eu não sei que fazia parte da WLF? O que você quer aqui? Só ta esperando o momento certo pra fugir e ir contar pra eles, não é mesmo? — ela sai da janela e vem pra cima de mim, com uma certa raiva.

— O que? É claro que não, Ellie. Eu nunca faria uma coisas dessas. — me encolho no sofá, ela realmente poderia ser assustadora quando queria.

— Como eu vou ter certeza? Eu já te vi com eles, garota. — ela aponta a sua arma em minha direção. — Saiba que eu posso acabar com sua vida a qualquer momento, então acho melhor você me contar tudo que sabe ou eu estouro seus miolos aqui mesmo.

Sinto minha respiração falhar, meu coração bater mais rápido que o normal e as lagrimas caindo igual um rio.

— E-eu nunca trabalhei pra eles, ok? — eu não conseguia pensar direito com aquela arma apontada pra minha cabeção. — Eu era só mais uma de seus experimentos.

— Experimentos? — ela abaixa a arma, me deixando um pouco mais aliviada.

— Sim, toda semana eles faziam experimentos com pessoas novas, e as que não passavam eles deixavam pra morrer pelos infectados. — a garota ficou me olhando.

— Então você não passou? Que tipo de experimento é esse?

— Eles descobriram que há uma cura, mas não conhecem a pessoa que é imune ao Cordyceps. — vejo corpo da Ellie estremecer. — Então, eles acharam que era uma boa ideia fazer experimentos a cada semana com a pessoas. Eles pegam a pessoa e injetam o vírus em sua veia, ao notar que o corpo da pessoa não está combatendo o vírus, eles simplesmente jogam a pessoa pros infectados. — fecho a mão ao lembrar do quanto eu fui torturada por eles até conseguir fugir. — No dia em que o Joel me encontrou, eu tinha passado dias andando e tentando achar ajuda. Eu tinha fugido deles, eles...— engulo em seco. — Eles descobriram que eu era mais uma imune ao cordyceps. — levanto a manga do meu casaco e mostro uma mordida que levei enquanto procurava por ajuda. — Eles fizeram todo tipo de experimentos comigo, um pior que o outro. Por diversas vezes eu quase morri nas mãos daqueles infelizes. — passo a mão sobre a aquela cicatriz horrível em meu braço. — O único que sabe de tudo é o Joel, pedi pra que e não contasse pra mim ninguém, nem mesmo pra você. Eu apenas queria esquecer que tudo isso aconteceu e ter uma vida "normal". — sorrio de lado.

— Mas...

— Eu sei que você era a pessoa que eles estavam procurando, não era eu que eles queriam. Nem eu mesma sabia que tinham chances de ser imune contra esse vírus, por tudo um infeliz acaso. — me encosto no sofá. Olho pra janela e vejo a enorme tempestade de neve que caia lá fora. — Parece que não iremos embora tão cedo.

— Porque nunca me contou que você também era imune? — ela disse baixo, eu soltei uma risada.

— Como que conta algo assim pra alguém que faz pouco caso da sua existência? Queria que eu gritasse? "Ellie, eu sou inume igual a você." Acho que isso não é uma coisa que a gente sai gritando por ai. 

— Cara...— a garota se joga no sofá, com as mãos no rosto. — Eu sou uma cuzona mesmo.

— Não é. — suspiro, olho pra ela.

— Todo esse tempo eu acreditei que você poderia está aqui apenas pra coletar algum tipo de informação. — nego com a cabeça.

— Eu não seria tão burra ao ponto de ir pra uma cidade coletar informações, posso ser boa no gatilho mas não sou boa com espionagem. — rimos.

— Me...desculpa. — sua voz sai baixa e cheia de culpa.

— Ta tudo bem, não se preocupe com isso. — encaro a garota ao meu lado.

Eu nunca tive a oportunidade de ver seus olhos de perto, e cara...eles são mais perfeitos do que eu imaginei, tudo na Ellie era incrivelmente lindo. Olhos, boca, nariz e ate mesmo essas lindas sardas em seu rosto.

Meu rosto começa a queimar ao perceber que eu a encarei mais tempo que precisava. Não posso esquecer que ela e a Dina se gostam, eu preciso esquecer desse sentimento ou eu posso acabar estragando tudo.

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