Açúcar Droga
14 de fevereiro, Dia dos Namorados, 22h23
Evelina e Peter Pan andavam pelas ruas de Storybooke, Evelina procurando por Henry e Peter apenas olhando em volta sem nenhum interesse verdadeiro.
"Henry! Sério, não é hora para joguinhos!" Evelina gritou, mas não muito alto, com medo de que alguém a ouvisse. Alguém como David, que disse a ela para não sair e a castigaria até os cinquenta anos se a encontrasse vagando pelas ruas.
A jovem bufou de frustração. Ela estava irritada com Henry por ter ido embora. Ela nem sabia o que era tão importante que ele teve que sair sem que ela soubesse.
"Henrique!" Ela gritou de novo, um pouco mais alto agora que eles estavam perto da floresta. Pan olhou para ela. Ele começou a caminhar em direção à floresta, mas Evelina parou bem na borda. Ela olhou para a floresta com os olhos apertados e bufou. "Ele não entraria lá," Evelina informou e Peter ergueu uma sobrancelha para ela.
"Como você saberia?"
"Porque eu quero," ela lutou com os braços cruzados. Ela se virou e foi direto para as docas e as praias. Pan franziu a testa, mas seguiu.
"Henry-omph!" Sua boca foi repentinamente fechada. com uma mão. Evelina gritou de susto, mas relaxou quando percebeu que esse era o plano de Pan o tempo todo. Ela tentou aliviar sua respiração enquanto sentia Pan se aproximar ainda mais de seu pequeno corpo.
"Agora que sua linda boca parou de falar, poderia ser bem usada. Agora seja uma boa menina, Evelina, e não grite," a lenta e profunda voz britânica de Pan correu pelos ouvidos de Evelina, e ela ofegou duramente, seus planos de manter a calma desapareceram quando ela foi mantida em um forte abraço pelo próprio Pan. Ela se arrependeu de nunca ter ido à academia para trabalhar seus músculos.
Ela tentou congelá-lo, mas Pan era esperto e colocou algum tipo de feitiço de bloqueio para impedi-la de fazer qualquer tipo de mágica. Pan congelou Evelina ainda com um pouco de tinta de lula. Assim que ele a soltou, ela não conseguiu mover nada além da boca e dos olhos. Ela ainda tinha sua voz, que era mais do que ela esperava, e ela observou enquanto Pan andava na frente dela e sorria.
"Ah, bem, isso é muito melhor. Embora pudéssemos melhorar seu guarda-roupa..." Ele murmurou e estalou os dedos. Instantaneamente por magia, um vestido rosa claro apareceu no corpo de Evelina. Tinha um cinto marrom em volta da cintura fina, fazendo com que a saia fluísse um pouco. Em seus pés, usava sapatilhas pretas simples e seu cabelo fora jogado para fora de sua trança usual e estava enrolado, mas sua franja estava puxada para trás com um único grampo em seu cabelo. Evelina olhou para Pan. Claro, sua roupa era muito bonita, mas Evelina tinha moral.
"Syk jævel ", ela sibilou quando ele olhou para o peito dela. Ela percebeu que o vestido fazia com que a área do seu peito se animasse mais do que ela considerava apropriado, e de repente ela sentiu o desejo de cruzar os braços. Claro, o Squid Ink não permitiria que ela fizesse isso. O melhor que ela podia fazer era lançar um olhar perigoso para Pan.
Pan ergueu uma sobrancelha, sem saber o que ela havia dito em sua língua nativa, mas também sabia que não era exatamente a coisa mais legal.
Em vez disso, ele acenou magia sobre as pernas dela e de repente eles começaram a andar sem o consentimento de Evelina. Evelina engasgou e tentou controlar as pernas, mas não adiantou. Pan continuou a exibir seu sorriso estúpido. Ela só desejava poder matá- lo com gelo.
"Venha, meu pequeno floco de neve, temos um lugar para ir."
E os dois começaram a caminhar em direção ao bosque, um com mais vontade do que o outro.
~
Henry estava em casa, comendo pipoca e lendo uma revista em quadrinhos. Ele estava entediado e não saía do quarto desde que Evelina o convidou para ver Sleepless in Seattle com ela. Ele continuou ouvindo o filme tocando no andar de baixo, mas não ouviu Evelina. Ele imaginou que ela estava tão intrigada que não fez nenhum barulho ou que havia adormecido. Só depois de ouvir o filme rolando os créditos, indicando que o filme havia terminado, ele questionou o que Evelina estava fazendo.
Henry se arrastou para fora da cama, a pipoca caindo no chão, e desceu as escadas.
"Ei, Evelina, estou meio com fome, podemos fazer alguma-" ele parou de repente e olhou em volta. Evelina estava longe de ser encontrada. Tudo o que ele encontrou foi bolo de chocolate espalhado por toda parte, incluindo batatas fritas, um copo cheio de suco de maçã e o menu principal de Sleepless in Seattle tocando sem parar na TV. Não havia sinal de Evelina em lugar nenhum.
"Evie?" Ele tentou ligar para ela, caso ela estivesse no banheiro, mas Henry não atendeu. E depois de vasculhar a casa por uns bons dez minutos, ele chegou à conclusão de que ela não estava lá.
Henry decidiu ir ver Hook, caso ela tivesse ido vê-lo. Depois de vestir o agasalho, Henry saiu.
E ele caminhou em direção às docas enquanto comia um bolo de chocolate.
~
"Gancho?" Henry chamou o capitão enquanto caminhava no convés, olhando para o Jolly Roger. Era um navio magnífico e Henry o admirava.
"Rapaz, o que você está fazendo fora tão tarde?" A voz britânica falou acima dele e Henry recuoue viu o pirata britânica falou acima dele e Henry recuou e viu o pirata olhando para ele com curiosidade.
"Estou procurando por Evelina. Ela estava no sótão e então simplesmente desapareceu." Henry respondeu enquanto encolheu os ombros. Ele realmente não achava que e isso significava muito.
Mas Gancho sim.
E ele parecia assustado.
"Vamos, rapaz, precisamos encontrar sua mãe, rápido!" Hook divagou e correu para pegar sua espada. Ele pulou ao lado do menino e agarrou seu braço, arrastando-o para longe.
"Espere, por quê?" Henry questionou, ainda confuso. Ele tropeçou nos próprios pés ao ser arrastado de volta à cidade.
"Porque Evelina pode estar em mais problemas do que você esperava."