Além Da Eternidade

By ArmyWings36

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A jovem Emma Solpel sempre foi considerada por todos a sua volta uma rebelde causadora de problemas. Muito a... More

Prólogo: Do inicio!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03.
Capitulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capitulo 08
Capitulo 09
Capitulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
capitulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capitulo 18
Capítulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capitulo 17

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By ArmyWings36

      Ódio latente. Foi isso que Emma sentiu ao escutar as palavras do sogro.

— O senhor só pode ter perdido o juízo. - Thomaz disse indignado.

— Não fale assim comigo seu garoto ingrato. - A discussão foi encerrada pelo som estridente que se ouviu quando Emma espalmou as duas mãos com força sobre a mesa. Ato que fez a louça vibrar.

 A jovem nada disse, apenas lançou um olhar mortal para o sogro enquanto contornava a mesa.

— Mande selar meu cavalo. - Ordenou a uma das empregadas.

— Dois! - Thomaz disse na sequência. — Mande selar dois.

Emma deu dois passos em direção ao sogro e se pos a falar. – O senhor não é  ninguém para mandar ou desmandar nas minhas terras. Nos meus empregados. Cuide dos seus.

— Mais é o cúmulo.  Controle sua mulher seu frouxo.

— Emma é  livre para fazer o que desejar. - Thomaz a olhou com admiração.

— Eu vou buscar a minha amiga e quando voltar espero não ver sua cara desagradável. Se não sabe seu lugar, então, não é bem vindo.

— Emma! Minha filha... Oh céus. - Marie tentou argumentar, mas tanto Emma quanto Thomaz haviam deixado a sala.

 Ambos ainda podiam ouvir os esbravejos de Lorrence. Não demorou para que Fernam aparecesse com os cavalos.

— Sela normal? - Perguntou Thomaz erguendo uma sobrancelha.

— Ainda consigo te surpreender? Uau. Acho então que ficará ainda mais surpreso. - Emma se livrou de parte do vestido que usava e o entregou a uma das empregadas, ficando apenas com um leve tecido que usava por cima das roupas intimas. – Agora estou pronta.

— Realmente, minha mulher é uma caixinha de surpresas.

     Sem perder tempo, ambos montaram e partiram a toda velocidade. Emma sabia que Margareth não estava longe e ela estava decidida a traze-la de volta nem que fosse amarrada.

Cavalgavam rapidamente por uma longa estrada poeirenta. Finalmente, eles avistaram a carruagem à frente e aceleraram o ritmo de seus cavalos. Quando chegaram perto o suficiente, Emma saltou de sua montaria e se aproximou da carruagem, onde Margareth estava sentada, visivelmente assustada.

— Margareth, nós viemos te buscar. - Disse Emma com autoridade. — Você não pode sair assim.

 Margareth olhou para Emma e depois para Thomaz, que havia se aproximado dela.

— Mas eu não tenho mais trabalho, não posso ficar na vinícola. O senhor  me dispensou. - Argumentou ela. — Eu preciso encontrar outro emprego.

— Você não precisa ir a lugar nenhum. Desde quando aquele homem lhe dá ordens?  - Respondeu Emma. — Nós vamos te levar de volta  de um jeito ou de outro.

— Vai vir conosco querendo ou não. Meu pai não tinha  o direito. Me perdoe. Peço  perdão pela podridão dele. - Thomaz disse envergonhado.

Margareth ficou surpresa com a dedicação de Emma e Thomaz. Eles não tinham nenhuma obrigação de ajudá-la, mas ainda assim estavam dispostos a começar mais uma briga com Lorrence.

 Com lágrimas nos olhos, ela ouviu atentamente a oferta de ambos.
Finalmente, Margareth concordou em voltar com eles. Emma e Thomaz solicitaram que o cocheiro a levasse de volta e juntos, eles cavalgaram de volta para a vinícola.

     《《》》《《》》《《》》《《》》

     Lorrence estava visivelmente irritado. Ele sabia que ter alguém como Emma como nora fugiria totalmente do controle que sempre adorou
exercer. Fitou Antonie com orgulho e soberba e pos-se a falar

— Eu não entendo como vocês podem permitir que a sua filha se comporte assim. - Disse ele, muito irritado.

— Desculpe-me, mas o que quer dizer com 'assim'?". -  Questionou Antonie, já desconfiado e desconfortável com a afronta.

— Aquela garota é completamente abusada. Está sempre rodeada de homens, nunca se veste apropriadamente, e em momento algum se comporta como uma jovem de sua classe deveria". - Respondeu Lorrence, olhando para o Marie enquanto falava.

Antonie olhou indignado para Lorrence, se pos na frente da esposa e repreendeu seu comportamento na mesma hora.

— Você não tem o direito de falar assim da minha filha, com todo o respeito. -  Disse ele. — Emma é uma jovem forte, trabalhadora e independente. Seu jeito é diferente das demais, eu sei muito bem disso! E acredite, ela não é 'abusada', como você diz. Ela é simplesmente confiante e não tem medo de mostrar isso.

Lorrence ficou ainda mais horririzado com a defesa de Antonie e bufou antes de subir as escadas. Voltou para seu quarto pisando forte no chão, os olhos ardendo de raiva.

— Chame a inútil daquela sua empregada. Mande que arrume nossas coisas. Quero partir o mais rápido possível. - Ordenou aos berros. Edith sabia que não deveria questioná-lo, mas não conseguiu resistir.

— Por que não passamos mais tempo com nosso filho antes de partir?

Ele se virou para ela, com o rosto vermelho de fúria. – Não me diga o que fazer! Arrume suas coisas e vamos embora daqui o mais rápido possível!

Antes que Edith pudesse responder, ele a atingiu em cheio com um soco na boca. Ela caiu no chão, atordoada e com o gosto de sangue na boca.

— Não ouse questionar minhas ordens novamente - Rosnou Lorrence, antes de adentrar ao banheiro.

Edith sentou-se, tonta e em choque, e começou a coletar suas coisas. Ela não conseguia entender como seu marido podia ser tão cruel com ela. Ela não merecia apanhar assim.

Enquanto ela tentava recolher tudo, uma empregada entrou no quarto.

— O que aconteceu aqui? - Perguntou, preocupada. Edith tentou disfarçar a dor.

— Nada demais. Meu marido apenas perdeu a paciência.

A empregada olhou para Edith com tristeza. – Eu gostaria de poder ajudar, mas sei que a senhora sabe o que é melhor para si. Se precisar de algo, por favor, avise-me. - Edith assentiu, grata pelo apoio.

    Thomaz subiu as escadas correndo quando ouviu o barulho de algo indo de encontro ao chão. Entrou no quarto e encontrou sua mãe sentada na cama, com a boca sangrando e a empregada ao seu lado. Bem neste momento Lorrence vinha saindo do banheiro.
Ele estava pronto para avançar em direção a seu pai, mas foi detido pelo sogro, Antonie.

—  Solte-me! - Ele gritou, se debatendo.
Mas Antonie o segurou com força.

— Não, meu rapaz. Vingança não é a solução. E você! Já se demorou a deixar a minha propriedade.

    Lorrence lançou um olhar aterrador para a esposa e apenas disse. – Conversamos em casa. - A  deixando  para trás. Edith estava tremendo de medo. Thomaz se soltou do sogro e correu para abraçá-la.

— Mãe, por que você deixa meu pai fazer isso com você?

— Eu sou uma boa esposa, Thomaz - Ela respondeu, limpando o sangue do rosto. — Uma boa esposa não abandona seu marido. ‐ Thomaz soltou um suspiro frustrado e revirou os olhos.

— Isso é absurdo, mãe! Ele está te machucando!

Mas Edith só balançou a cabeça com tristeza.

— Eu sei que não é certo, mas não sei como sair dessa situação. Prometi ficar ao lado do seu pai na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza...

Thomaz a interrompeu, exasperado. – Mas ele não está cumprindo esses votos! Mãe, você não merece isso. Por que não podemos simplesmente fazer assim partir daquele lugar?

— Seu pai não irá permitir - Ela respondeu, baixinho.

Thomaz soltou um suspiro de frustração e saiu do quarto, sua mente em turbulência. Emma o seguiu. Abraçou-o, sentindo sua dor.

— Eu não posso imaginar o quão difícil isso deve ser para você, Thomaz. Mas sua mãe precisa tomar suas próprias decisões - Ela disse, gentilmente. – Não podemos salvar quem não quer ser salvo.

Thomaz assentiu, sabendo que ela estava certa, mas ainda se sentindo impotente. Como ele poderia deixar sua mãe sofrer nas mãos de um homem tão cruel?

     

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