CAPÍTULO VINTE E NOVE — SORRISO EM MEIO A ESCURIDÃO.
❝ O rosto é o espelho da alma.❞
A PELE MACIA E SEUS GIGANTES OLHOS VERDES encaravam Cassie. Ela suspirou, alisando o pelo macio do seu gato. Com um sorriso crescendo em seus lábios. Ela precisava admitir, Salém era tudo para ela. Não importava se era apenas um gato,ele é o Salém,seu gato guardião. Que a escolheu.
Ele nunca a deixou,desde do dia que se encontraram nunca mais se largaram.
Ela desceu as escadas com seu gato em seus braços. Escutando risadas da sua família,todos estavam reunidos na sala da família Cullen. E Bella estava no meio. Ela deu de ombros,ela não ficava mais triste com isso ou ficava com ciúmes.
— Bom dia,querida. Seu café está na mesa da cozinha. — Ela escutou a voz doce e amorosa de Esme. Ela concordou, deixando seu gato no chão que correu em direção a Rosalie,subindo em seu colo.
Rosalie riu, fazendo carinho sobre a cabeça do gato.
— Eu realmente não acredito que esse gato gosta da Rosalie. Mas ele não gosta de mim! — Resmungou Edward indignado, arrancando risadas.
— É porquê ele sabe que eu sou a mais legal da família. — Rosalie provocou com um sorriso. Edward não evitou de revirar os olhos.
Cassie foi rapidamente na cozinha pegando seu café da manhã. — Desde da primeira vez que vocês se viram vocês não se deram bem. — Cassie falou dá cozinha,se referindo ao Edward e Salém.
— Seu gato parece ter uma personalidade forte. — Bella pela primeira vez falou,se direcionando a Cassie que entrou na cozinha com seu café nas mãos. Sorrindo envergonhada por ter falado algo.
Cassie concordou com a humana,dando de ombros. Ela não queria ter ódio ou qualquer tipo de rivalidade com Isabella,ela sabia que Bella é apenas uma humana um pouco estranha e um ímã pra problemas. Mas seu irmão gostava dela, então a única coisa que ela teria que fazer é aceitar.
— Você vai sair? — Carlisle perguntou para a única Mikaelson na casa.
— Sim,irei sair com meu pai e a Davina. — Ela murmurou antes de morder seu sanduíche.
— Então,você realmente é uma Mikaelson. — Bella tentava não soar surpresa em sua fala mas isso não passou despercebido por Cassie. Que riu em concordância.
CAMINHANDO LADO A LADO COM DAVINA E KOL. Enquanto seus olhos observavam as lojas em sua volta.
— Então,o que você gosta? — Davina perguntou para Cassie, puxando assunto.
Cassie cruzou os braços,pensativa. — Livros,muito café e o Salém. — Ela brincou, arrancando risadas do casal.
— Você realmente parece gostar disso.
Kol tinha um sorriso ao ver a interação das duas mulheres da sua vida,era reconfortante vê-las assim.
— Como está aquele tal de Jacob? — Kol perguntou ao se lembrar do homem que sua filha gostava. Com suas mãos entrelaçadas com de Davina.
— Está tudo bem. Ontem eu o encontrei. — Ela murmurou envergonhada,era algo diferente para ela falar, principalmente com seu pai. Ela ainda estava tentando se acostumar com a novidade de ser uma Mikaelson.
— Espero que algum dia você o apresente para nós. Rebekah é a mais curiosa para vê-lo. Kol também gostaria de saber bastante sobre Jacob.— Davina falava em meia risada. Cassie concordou, mordendo a bochecha internamente. Jacob não gostaria de saber que ela é uma Mikaelson.
Kol sentia seu peito aquecer só de está dos lados das mulheres que ele tanto ama. Aquecia seu coração ao vê-la tão bem ao seu lado,ele nunca pensou que algo assim aconteceria.
— Vamos na livraria. Preciso ver um livro que estou procurando a dias. — Davina puxou os dois para que pudessem entrar.
— Davina também ama ler.— Kol sussurrou para a filha que ficou completamente animada em saber.
— Olá,boa tarde. — Davina se direcionou a moça do balcão da livraria. Praticamente sussurrando para não atrapalhar na leitura de ninguém. — Eu gostaria de saber se tem livros de seres sobrenaturais,sabe.
Davina continuou sussurrando. A mulher suspirou com uma cara de tédio,mordiscando o chiclete. Cassie cerrou os olhos ao olhar para aquela mulher,aquela mulher parecia odiar seu trabalho.
— Tinha que ter esse tipo de gente, estranhos. — Murmurou a mulher se referindo ao interesse dos livros sobrenaturais de Davina. — Na terceira fileira do lado direito da livraria.
A mulher apontou sem olhar para o local. Davina a agradeceu, caminhando até a terceira fileira da livraria.
Cassie se acomodou em uma poltrona vazia e em seu lado tinha uma mesinha,seus olhos pararam no livro sobre a mesa.
Orgulho e preconceito.
Ela passou as mãos sobre o livro, sorrindo fraco. Um dos livros famosos,o clássico.
Kol se sentou ao lado da filha. — Será que aqui tem algum tipo de bebida?
Ele perguntou pensativa, fazendo Cassie o olhar com indignação. — Estamos em uma livraria,pai. Não estamos em um bar.
Ela resmungou e ele suspirou. — Encontrei o livro,irei levá-lo. E espere um minuto,querido,irei atrás de uma bebida pra você. — Davina fala se direcionando ao esposo e se afastando.
Cassie cerrou os olhos, olhando sua madrasta se afastar. — Eu realmente espero que Davina não seja tão submissa á você. — Cassie apontou para seu pai com uma feição séria.
Kol riu, achando graça. — Acredite Cassie,ela nunca seria minha submissa. Na verdade, é ao contrário,eu sou submisso da minha mulher.— Kol tinha um sorriso orgulhoso em seus lábios enquanto falava.
Cassie não evitou de rir, passando as mãos sobre o rosto. Obviamente,Davina e Kol são uma meta para casal,ela achava lindo a forma em que eles se apoiam e se reconfortam em qualquer momento e em qualquer hora. Era invejável o relacionamento que eles tinham.
Ela se remexeu incomodada sobre a poltrona,ela franziu as sobrancelhas ao sentir os pelinhos de sua nuca se arrepiarem. Ela resmungou, olhando para os lados,se sentindo vigiada.
Seus olhos vagaram a biblioteca,com suas sombrancelha arqueadas. Seus olhos captaram um sorriso em meia escuridão da livraria. Por um segundo ela esqueceu totalmente o rumo da sua vida ao ver aquele sorriso, aqueles olhos cruéis.
Sentindo todo seu corpo se arrepiar, perdendo totalmente o fôlego,sua respiração ficou ofegante. Engolindo seco, sentindo gosto metálico sobre a boca.
— Querida,Vamos! — A mesma piscou fortemente ao ouvir a voz de seu pai a chamar. Se virando para olha-lo, vendo a feição confusa do mesmo. Ele estava confuso com o comportamento repentino da garota.
— Está tudo bem? Parece meio abatida. — Davina segurou as mãos da garota que parecia pálida. Cassie voltou a olhar para o mesmo lugar que a silhueta estava minutos atrás mas não tinha absolutamente ninguém.
Kol conseguia escutar o coração dela bater descontroladamente o assustando.
— Apenas estou com fome. Talvez eu vá desmaiar de tanta fome, podemos ir em uma lanchonete? — Ela perguntou se levantando com a ajuda do seu pai.
— Claro,eu também estou com fome.— Davina concordou, segurando a mão da enteada que sorriu.