O Experimento do Deus

By ThaiDragomir

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Um experimento levou o senhor das moscas a conhecer a verdadeira essência de um ser, seria esse o fim de sua... More

Capítulo 1 - A Veela
Capítulo 2 - Melancolia do deus
Capítulo 3- Conflito de decisões
Capítulo 4 - A Verdade
Capítulo 5 - O nascer de um sentimento
Capítulo 6 - Você é perfeito
Capítulo 7 - A dança
Capítulo 8 - A dor da rejeição
Capítulo 9 - Cidade do Pecado
Capítulo 10- Ciúmes
Capítulo 11- Sintonia
Capítulo 12 - Lembranças que mais doem
Capítulo 13 - Descobrindo o amor
Capítulo 14- Neblina
Capítulo 15 - A decisão
Capítulo 16 - Quebrando barreiras
Capítulo 17 - Entrega Sublime
Capítulo 18 - Ritual Humano
Capítulo 19 - Desejo intenso
Capítulo 20 - A caminhada
Capítulo 21- Cidade dos anjos
Capítulo 22- História dos Anjos
Capítulo 23 - Passado Sombrio
Capítulo 24- Amor é a cura
Capítulo 25- Enfrentando seus demônios
Capítulo 26 - Coração puro
Capítulo 27- Coração cheio de amor
Capítulo 28- Encontro com Satã
Capítulo 29- Poder total
Capítulo 30- Fogo eterno
Capítulo 31- Cuidando de você
Capítulo 33- Casa comigo?
Capítulo 34- Meu amor por você
Capítulo 35- Vou lutar por você
Capítulo 36- Eternidade ao seu lado

Capítulo 32- Amando-a como se deve

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By ThaiDragomir

Esse capitulo tem 4228 palavras.

Boa leitura❤

A dor era algo que demoraria a passar, mas sentia uma certa tranquilidade, pois sabia que todas as veelas estariam em paz com a decisão tomada, como dissera, não queria guiar-se pelo ódio, apesar de abominar os atos das fadas, elas apenas cumpriram as ordens, não poderia culpá-las por isso, ela mesmo, matara inúmeros que entraram no reino das fadas, sem nem saber o motivo pelo qual estava ali, cumpriu a ordem que lhe foi dada.

A rainha Cliar fora tirada praticamente a força do local, os demais deuses foram embora sem mais alarde, ficando apenas os irmãos de Hades e alguns deuses gregos.

— Quem diria que eu iria vê-lo se apaixonar — um dos deuses perguntara fazendo Belzebub ao seu lado suspirar.

Sorriu marota na direção de Belzebub, ele parecia querer sair correndo daquele lugar, não negaria que estivesse se divertindo em ver os demais deuses zoando-o.

— Adamanto, não teria outro para encher a paciência? — Belzebub resmunga irritado.

— Vai ter que se acostumar com isso, você é um dos deuses que mais desprezava a companhia de outras mulheres, agora esta noivo da mais bela que já vi, apenas estranhamos — Zeus comentou olhando-a por inteiro.

Controlou o ato de revirar os olhos, podia sentir a luxúria emanando dele, aquilo a irritou demais, pelo visto os deuses eram exatamente como descrito, porém gostara do que ele disse sobre Belzebub não dar atenção as outras mulheres, pois se o deus se atrevesse a traí-la, o mataria!

— Hades, qualquer coisa sabe onde estamos — Belzebub fala ignorando por completo o deus.

— Imagino que queiram descansar, não se preocupe com nada, apenas cuida dela — Hades respondeu pisando maroto para o deus.

— Belzebub, parabéns — Poseidon fala olhando diretamente para seu ventre, sentiu-se corar naquele momento, os demais deuses não perceberam.

— E eu pensando que era quieto! — Zeus responde brincalhão.

— Esses são os piores! — Adamanto retrucou bem-humorado.

— Nem sempre, veja você, por exemplo — Zeus replicou fazendo-o bufar.

— O momento não é para isso, os dois parem! — Hades intrometeu-se ao ver que os irmãos começariam a brigar.

O deus ficara com as bochechas levemente vermelhas fazendo-a rir levemente, encostou-se sobre seu peitoral ocasionando em um pequeno sorriso em seu rosto, as mãos foram de imediato para seus quadris segurando-a com carinho.

— Obrigada Senhor Poseidon — respondeu sorrindo.

— Sim, obrigada Poseidon — Belzebub fala suavemente.

O deus apenas assentiu sem olhá-lo, observando a maneira como todos agiam com Belzebub, sentiu-se mais leve, aquele seria um belo recomeço.

❈✡

Os dias passaram-se rapidamente desde que voltaram da cidade dos anjos, era até surpreendente a maneira como eles estavam sendo calmos, estava conhecendo outra faceta do deus, a cada descoberta nova encantava-se cada vez mais, ele parecia determinado a viver intensamente consigo, não perdia a oportunidade de demonstrar a todo instante o que sentia. Dessa vez ele mantinha a mão sob seus olhos para fazer-lhe uma surpresa.

— Bel, vamos eu estou curiosa! — resmunga fazendo-o rir.

— Calma anjinha, já estamos chegando — o deus responde brincalhão ocasionando em um sorriso fraco nela, ele pegara a mania de chamar-lhe por esse apelido devido aos poderes de anjo que Electra lhe dera.

As mãos vagarosamente saíram de seu rosto fazendo-a ver o lugar em que estavam, o campo que fizera para ela estava totalmente enfeitado para um piquenique ao luar, o brilho da luz iluminava todo o local dando um ar totalmente romântico, o céu estava repleto de estrelas, dali podia-se ver até mesmo as galáxias.

— Que lindo Bel! — sussurra maravilhada.

— Tudo por você — ele responde beijando com carinho a ponta de seu nariz, fazendo-a sorrir levemente.

Sem responder nada puxou-o, ele a seguiu em silêncio, sentaram-se nas gramas, o local estava mágico, cada dia mais ele se esforçava para agradá-la, demonstrando em coisas pequenas como um singelo piquenique romântico sob as estrelas.

— Estão com fome? — ele pergunta mostrando uma enorme cesta com guloseimas que a fez ficar com água na boca.

— Estamos famintos! — respondeu alegre.

As risadas que escutava sair pelos seus lábios, eram como uma doce melodia, era tão bom vê-lo alegre daquela maneira, calmamente o deus ergueu as mãos para que ela sentasse ao seu lado, mantinha um olhar sereno ao observa-la, a mão sempre em seu ventre fazendo um singelo carinho, não podia deixar de sorrir ao sentir a pequena bola que se formava ali.

Já estava com três meses, os sinais da gestação já podiam ser observados se usasse roupas coladas, cada dia mais encantava-se com a beleza dela, pois agora mais que nunca parecia emanar uma luz que aquecia por completo sua vida.

— Você é a mulher da minha vida! — o deus fala puxando-a para seus braços, alinhou-se nos braços dele com um olhar contente no rosto, não queria estar em outro lugar no mundo!

❈✡

Um leve movimento em seu ventre acordou-a de imediato, sem que alarmasse o deus, saiu com calma de seus braços, sentia-se cada vez mais tonta, precisava de ar.

A água gelada escorria pelo seu corpo, mesmo assim não passava o mal-estar que estava, sentiu-se levemente tonta, era como se seu pulmão estivesse sendo esmagado, naquele momento arrependeu-se de não ter avisado ao Belzebub.

— Be...

A muito não conseguia dormir daquela forma, na verdade, nunca dormira tão bem quanto agora, mas um leve sopro em seu ouvido o fez levantar em um salto, o lado da cama onde ela ficava estava vazio, fazendo-o estranhar, ela nunca acordava naquela hora, ao longo dos dias era difícil ela se manter acordada.

— Aine? — a voz ecoou pelo quarto deixando-o aflito.

Seguiu procurando-a com pressa, não poderia ter ido longe naquele horário, ao abrir a porta do banheiro, seus olhos arregalaram-se ao vê-la desmaiada.

— Aine! — pegou-a com rapidez, a água gelada fez seu corpo ficar totalmente frio, a pele extremamente pálida e seus lábios estavam roxos.

Colocou-a com cuidado sob a cama cobrindo-a de imediato, não sabia o que estava acontecendo, assustado mandou chamar as únicas pessoas que eram de sua confiança.

— Droga, não fica quente! — resmungou colocando mais cobertores em seu corpo.

— O que aconteceu? — a voz de Sarah ecoou pelo quarto antes mesmo de entrar.

— Não sei, acordei e ela não estava na cama, estava desmaiada no chuveiro com uma água gelada, não consigo fazê-la ficar quente! — respondeu aflito.

— Deixe-me vê-la! — Sarah respondeu aproximando-se.

A deusa examinou-a minuciosamente aumentando a sua preocupação, vê-la desacordada daquela forma acabava consigo.

— Corpus tuum energize — Sarah fala iluminando as mãos sob o corpo dela, lentamente a cor foi voltando ao seu rosto, até que ela abrira os olhos.

— Bel... eu...

— Tudo bem, está tudo bem! — falou segurando com carinho a sua mão, esta que estava gradualmente voltando ao calor normal.

— Sarah, o que ela teve? — perguntou aflito.

— Apenas passou mal, desmaiou no banheiro, a exposição a água gelada ocasionou em uma leve hipotermia, mas ela vai ficar bem, só precisa se cuidar! — Sarah respondeu fazendo-o olhar seriamente para a veela que mantinha os olhos fechados.

— Aine, por que não me chamou? — perguntou nervoso.

— Não queria te incomodar — ela respondeu olhando-o suavemente, suspirou exasperado tomando seu rosto entre as mãos.

— Eu sou o pai, não vai me incomodar, tudo que sentir, eu preciso saber! — retrucou fazendo-a corar levemente.

— Não briga comigo! — ela respondeu com os olhos marejados, o ato o fez arregalar os olhos em pânico, não queria ferir seus sentimentos, ao escutar a risada de Sarah em sua direção, olhou-a confuso.

— Belzebub, são os hormônios, ela vai ficar oscilando de humor, se acostume! — Sarah comenta risonha antes de deixá-los a sós.

Suspirou deitando-se na cama, a veela de imediato fora deitar sob seu peitoral, sorriu acariciando seus longos cabelos.

— Promete que tudo que sentir, vai me dizer? — perguntou suavemente.

— Prometo... desculpa — ela respondeu fungando.

— Não estou bravo meu amor, estou preocupado, não fica triste! — fala abraçando-a com carinho.

❈✡

A sua cara entregava por completo seu humor, apesar de concordar em tomar seu lugar de direito no submundo, não suportava ficar olhando para aqueles deuses mesquinhos, assim como Zeus era o líder dos demais deuses no conselho de valhalla, Hades liderava o conselho no submundo, cada panteão tinha seu representante, ele como líder do panteão filisteu, era obrigado a fazer parte das reuniões, embora várias vezes tivesse dispensado esse cargo, agora era obrigado a fazer parte.

Contudo, era bom ter uma ocupação, até mesmo Aine agora tinha, Sarah convidou-a para trabalhar consigo e Hécate, pelos conhecimentos que ela possui com as plantas, era uma boa aliada das deusas.

— Ao menos finja que estava ouvindo! — Hades resmunga ao ver o último deus sair da sala.

— Disse que ficaria, não que escutaria! — retrucou rindo da cara indignada do deus.

Antes que pudesse falar algo, dois mines furacões entraram na sala, junto a sua irmã mais velha que seguia-os gritando, ao vê-los daquela maneira, não conteve o riso, dali a um tempo seria seu filho ou filha que estaria correndo por ali.

— DAEMON! RAVEN! — Hades apenas elevou levemente a voz, fazendo-o ambos pararem com os olhos arregalados.

— Papai, eles soltaram Cérbero! — Melinoe resmunga emburrada fazendo Hades suspirar, não conteve a gargalhada, pelo que a pequena estava falando, soltar, significava mandá-lo para o mundo humano.

— Papai, ele tava triste! — Raven retrucou com os olhos arregalados.

— Tira esse sorriso debochado do rosto, vai ser pai, logo vai passar por isso! — Hades resmungou ao vê-lo rir.

— Vou nada, meu filho vai ser comportado, assim como os pais! — retrucou rindo da careta do deus.

O seu sorriso aumentou ao ver a sua amada entrar na sala de reuniões, pelo rosto contente, estava de bom humor, ao direcionar o olhar para si, correu em sua direção fazendo-o abrir os braços de reflexo, corou ao ver todos os olhando com interesse.

— Bel, quero blini! — Aine fala tomando seu rosto entre as mãos.

— Quer o quê? — perguntou confuso.

— É uma panqueca ao mel, mas quero uma específica que provei no mundo humano, lá na cidade, não lembro o nome, foi no hotel, aquela cidade que conheci Maya! — ela responde com os olhos brilhando em sua direção.

Fechou o semblante ao lembrar-se dela, naquela maldita cidade do pecado.

— Los Angeles — resmungou contrariado.

— Isso! Vai buscar para mim! — ela mandou deixando-o em choque.

— Como? — perguntou sem entender.

— BELZEBUB, EU ESTOU ESPERANDO UM FILHO SEU, NÃO É VOCÊ QUE TEM ENJOOS, FOME, SONO, E SE SENTE, SE SENTE... — ela começara a brigar consigo energeticamente, até cair no choro surpreendendo-o.

— Não chora, eu busco esse treco, mas não chora! — respondeu rapidamente abraçando-a, podia escutar os risos de Sarah e Hades fazendo-o corar.

Gradualmente ela fora acalmando, até abraçá-lo com firmeza.

— Vai buscar blini para mim? — ela perguntou olhando-o com os olhos vermelhos pelo choro.

Aquele fora o momento em que percebeu que faria qualquer coisa apenas para não vê-la triste, até mesmo pisar naquele maldito antro dos humanos novamente.

— Sim, vou buscar — resmungou fazendo-a rir enquanto o abraçava.

— Vamos ao mundo humano, assim te ajudo a achar esse doce e você me ajuda a pegar Cérbero! — Hades responde fazendo-o suspirar exasperado.

❈✡

Jurou que não pisaria naquela maldita cidade, mas lá estava ele, procurando por um doce que não fazia ideia do que era, o deus ao seu lado se divertia com a sua carranca, deixando-o mais azedo.

— Deixa de ser ranzinza! — Hades responde brincalhão olhando para a cidade com interesse.

— Esse lugar me faz lembrar de quando a encontrei com aquele monte de homens nus! — resmungou chamando a atenção do deus.

— Como?! — ele perguntou curioso, suspirou pesado antes de narrar.

— Anjos... essa cidade tem nada de anjos! — ele respondeu rindo de sua careta.

Preferiu não responder, ao ver o hotel que ela ficara, entrou de imediato, não queria perder tempo naquele lugar.

❈✡

Não fora preciso procurar pelo cachorro por muito tempo, o barulho do terremoto que ele ocasionava era tão imenso que poderia ser sentido de longe, para os humanos era mais um sinal da natureza, já que eles não enxergavam o enorme cão infernal correndo pelas ruas.

— CÉRBERO! — a voz de Hades soou tão autoritária, que o cão parou de imediato ocasionando em um enorme estrondo.

— Nunca mais dou risada dos seus filhos! — resmungou para o deus que riu em sua direção.

Lá estavam eles e o doce, voltando para o submundo, aquela era a cena mais bizarra que já pensara em viver em sua vida. Quando ela o viu, abriu um enorme sorriso que o fez esquecer do maldito lugar que tivera que ir apenas para saciar seus desejos, mas ao vê-la correr com os braços abertos em direção a sua mão, a decepção apareceu em seu rosto, ela não estava alegre por ele, era pelo doce.

— Não vou ganhar nem um obrigado? — perguntou ao vê-la devorar o doce em sua frente.

— Não fez mais que a sua obrigação! — ela respondeu deixando-o indignado

❈✡

Sentia-se cada vez mais nervoso, a dias ensaiava como pedi-la em casamento, mas não conseguia dizer as palavras, para ele os dois já eram casados, mas sentia precisar disso para ela, precisava mostrar ao mundo que ela era sua, fazer os rituais das veelas para honrar as suas origens, engolindo seu orgulho, atravessou o submundo para encontrar os únicos que podiam ajudá-lo nessa missão.

— Está com uma cara, aconteceu algo? — Sarah pergunta ao vê-lo chegar na sala do trono.

— Outro desejo estranho? — Hades perguntou fazendo-o revirar os olhos.

A veela a cada dia apresentava um desejo diferente, quando não se sentia enjoada, ficava preocupado com isso, não queria vê-la doente, Sarah falava ser normal, que nada poderia fazer, mas isso não diminuía o aperto em seu peito.

— Está tudo bem, não aconteceu nada — respondeu tranquilizando-os.

— Então, o que quer? — Hades perguntou olhando-o com curiosidade.

— Eu preciso... eu quero... eu queria fazer um casamento! — fala rapidamente espantando o casal no recinto.

— Você e Aine finalmente vão casar-se! — Sarah exclama sorrindo de orelha a orelha.

— Não exatamente... — fala timidamente.

— Como assim? Então para que quer um casamento? — Hades perguntou olhando-o confuso.

— Quero fazer nosso casamento, mas ainda não a pedi e estou sem coragem... então pensei em fazer uma surpresa, queria mostrar para ela o quanto ela é importante para mim — comenta pensando em quão errado aquilo poderia dar.

Arrependeu-se de imediato da sua ideia, pelos olhares surpresos de ambos, era uma péssima ideia!

— É um erro fazer isso? — pergunta sem jeito.

— Não, na verdade, é bem romântico — Sarah fala sorrindo terna em sua direção, suspirou aliviado ao ouvi-la.

— Pode me ajudar? — pergunta com as bochechas vermelhas devida a vergonha.

Sempre se acostumou a viver só, no entanto, desde que Aine entrou em sua vida, a cada dia o estava aprendendo a pedir ajuda e o significado de solidariedade.

— Claro, eu sei exatamente o que ela quer! — Sarah fala animadamente ocasionando em um sorriso maroto no rosto do marido.

— Vai usar seus poderes? — Hades perguntou olhando-a maroto.

— Claro — Sarah responde piscando para o marido.

— Obrigado! — fala sorrindo minimamente.

❈✡

O dia estava claro e extremamente belo, ou pensava nisso enquanto se sentava na beira de uma grande árvore junto a Sarah, em seu colo um prato cheio de frutas pairava ali, pois não parava de comer, estava enlouquecendo o deus com seus desejos malucos, sabia disso, mas não conseguia conter as suas vontades.

— Gosto daqui — comenta fechando os olhos aproveitando o dia.

— Eu também, esse costuma ser meus pontos de encontros românticos com Hades — Sarah comenta ocasionando em um rubor no seu rosto.

— Românticos... sei — fala risonha arrancando um enorme sorriso no rosto da deusa.

— Ora românticos sim! Hades teve que penar para me conquistar! — Sarah comenta fazendo-a olhar curiosa em sua direção.

— Conte mais! — pergunta com um enorme sorriso.

A deusa então começou a narrar toda a sua história, a cada coisa que escutava ficava maravilhada, era difícil imaginar que ambos enfrentaram um longo caminho até serem felizes, estava espantada com que ouvira.

— Então não queria casar-se com ele? — pergunta abismada, era confuso pensar nisso, pois para ela os dois eram um só, não conseguia imaginá-los separados.

— Eu pensava que não, hoje vejo que se não quisesse, teria sido contra — Sarah fala piscando marota em sua direção.

— Como foi a sua festa? — pergunta curiosa.

— Linda, foi aqui mesmo nos Campos Elíseos, fizemos uma cerimônia para os costumes das bruxas e os dos gregos — Sarah fala fazendo a sua imaginação fluir.

Um longo caminho iluminado por luzes, mesas despostas para os convidados ao ar livre, um altar com muitas flores compunham sua fantasia, quando algo a fez acordar, não podia ficar imaginando essas coisas!

— O que aconteceu? — Sarah pergunta ao ver o seu rosto ficar serio.

— Nada, estou apenas cansada — falou para a deusa que assentiu mesmo vendo a sua óbvia mentira.

Sentiu-se desconfortável com aquele assunto, despediu-se da deusa para evitar explicações, mesmo sem entender deixou-a ir, não poderia pensar em casamento quando nem mesmo o próprio Belzebub nunca mencionara nada sobre. Certo que eles viviam como casados, perante a todos ele sempre apresentava-a como sua noiva, mas ele nunca tocava no assunto e ela não queria pressionar ao perguntar algo do tipo para o deus.

Ao aproximar-se do quarto, percebeu que ele já estava a sua espera, estava aéreo com uma pequena caixa nas mãos, entrou no quarto sem que ele notasse a sua presença de tão absorto em seus pensamentos que estava.

— Pensei que estivesse com Hades ainda — fala assustando completamente o deus.

Por conta da gravidez o seu cheiro ficou totalmente misturado ao dele, aura dele sempre sobressaia a sua, o que dificultava o deus perceber a sua presença no recinto.

— Caralho Aine! — Belzebub exclama com os olhos arregalados.

Não aguentou a pequena gargalhada que escapara, era divertido vê-lo com os olhos arregalados pelo susto.

— Desculpe, mas era você que estava distraído — fala vendo-o ficar cada vez mais aflito.

— O que é isso? — perguntou curiosa.

— Isso o quê? — ele perguntou com o semblante assustado.

— Essa caixa nas suas mãos — respondeu fazendo-o pular, não estava entendendo seu comportamento.

— Nada, ela é uma peça que eu preciso analisar, um experimento! — ele respondeu apressado guardando-a na gaveta.

Analisou-o por inteiro, ele não era daquela forma, estava nervoso e agitado, não conseguia ver seus sentimentos, o que aumentava a sua desconfiança, algo acontecera para que ele agisse dessa forma!

— Aconteceu algo com Hades? — pergunta aflita ao deus, ele saíra dizendo ter uma reunião com ele, para volta daquela forma, só poderia ser isso.

— Hades? — ele retruca confuso ocasionando em um olhar desconfiado nela.

— Sim, saiu para resolver problemas com os deuses referente ao submundo, foi com Hades, lembra? — respondeu cerrando os olhos em sua direção.

— Ah! Claro, sim, lembro — o deus fala suspirando aliviado.

— Belzebub, está ficando doido? — perguntou fazendo-o rir nervoso.

— Não, apenas um monte de problemas, sabe que detesto essas reuniões — ele respondeu sem olhá-la.

O olhar percorreu todo seu corpo numa análise completa, observou que o deus estava todo tenso, ao perceber o olhar em sua direção, o viu engolir a seco, mesmo escondendo seus sentimentos, conseguia ver uma leve aflição, assim como um toque de mentira, ficando cada vez mais desconfiada chegou perto dele, um doce aroma a fez arregalar os olhos, estava sentindo um perfume feminino que não era seu.

— Que perfume é esse? — pergunta olhando-o com seriedade fazendo-o arregalar os olhos.

— Perfume?! Que perfume? — ele retruca com a voz trêmula.

— Belzebub... você esteve com outra mulher? — pergunta sentindo a raiva crescer ao observar o seu olhar em pânico.

— Não! Aine não é nada do que está pensando! — Belzebub exclama nervoso.

— Oh? Mesmo? Então me explique! — rosna olhando-o com tanta seriedade que sua mandíbula estava tensa, sentia que ele estava mentindo, aquilo a deixava com mais raiva.

— E que obviamente tinha deusas na reunião que fomos, então o perfume que está sentindo pode ser de alguma que estava na reunião — o deus fala atiçando cada vez mais a sua raiva.

— Elas se esfregaram em você? — pergunta fazendo-o bufar.

— Claro que não! — o deus fala indignado ocasionando em um longo olhar desconfiado em sua direção.

— Para estar com o cheiro de outra impregnado a você dessa forma, só podem ter se esfregado em você!

Ao observar seu rosto completamente vermelho pelo ciúme, não conteve o sorriso, era completamente irreal ela sentir aquilo, não tinha olhos para ninguém que não fosse ela, era a mulher da sua vida, jamais iria estragar o que tinham juntos por uma aventura qualquer, mas não negaria que não achava fofo vê-la brava daquela maneira, aproximou-se lentamente fazendo-a ir para trás, encurralou-a contra a parede sem tocar em seu corpo, sentia-a vibrar contra ele.

— Não tem motivo para ter ciúmes, sabe disso, não é? — pergunta com a voz rouca ocasionando em um olhar feroz dela em sua direção.

— Belzebub, vou matá-lo se eu descobrir que andou fornicando com outras por aí! — Aine rosna em completa raiva.

Os seus olhos estavam em completas chamas em direção a ela, vê-la brava excitou-o de tal forma que não conteve seus sentimentos, enlaçou-a pela cintura, puxando-a contra ele, percorreu o polegar por todo seu braço, pescoço, até chegar em seus lábios, Aine mordeu seu polegar fazendo-o arfar.

— Só tenho olhos para você, minha anjinha! — fala rouco.

Antes que ela protestasse tomou-a para si em um beijo ardente e despudorado, senti-a tremer contra seu corpo, segurou com mais firmeza incitando-a a movimentar-se, ela pulou em seu colo, fazendo-o abraçá-la contra a parede.

— Acho bom você ter olhos somente para mim! — Aine fala ao separar-se dele.

Sem tirar o sorriso maroto do rosto, colocou-a sob a cama com extremo cuidado, vagou as mãos até o início do decote de seu vestido, sem quebrar contato visual rasgou o vestido, seus olhos percorreram todo seu corpo com atenção, era a mulher mais bela que já vira em toda sua vida, as pequenas mudanças em seu corpo para comportar seu filho, deixava-a mais bela.

— Tira a lingerie — a sua voz saiu extremamente autoritária, sorriu ao vê-la arrepiar-se por completo.

Sem desviar os olhos dos seus, ela retirou o sutiã sob seus olhos ardentes, estava completamente faminto, ver as pequenas mãos segurando os seios com destreza o fez rosnar.

— Aperta os bicos — mandou enquanto deslizava as mãos pela sua barriga com uma lentidão torturante.

Um longo suspiro saiu pelos seus lábios ao chegar em sua intimidade, mesmo através do tecido da calcinha, conseguia senti-la molhada, com um puxão rasgou-a em pedaços, os olhos dela eram como chamas em sua direção.

— Anjinha está tão molhada! Brigar comigo deixa você excitada? — pergunta ao colocar a mão entre suas pernas.

Sem responder nada, abaixou-se até a altura da sua intimidade, seu gosto doce o fez gemer, as pequenas mãos foram para seus cabelos segurando-os com firmeza contra seu centro molhado, beijou-a por inteiro, estava totalmente faminto, o polegar acariciando o seu botão inchado ocasionou em um gemido alto dela, ao vê-la gozar bebeu tudo suspirando com extremo prazer.

— Quero você! — Aine exclama ocasionando em um sorriso arrogante no seu rosto.

Ergueu-se vagarosamente enquanto tirava a roupa sob seu olhar atento, os olhos em chamas em sua direção era como uma doce carícia, observou-a vermelha pelo desejo ao vê-lo completamente nu, sorriu arrogante puxando as pernas para que ficassem afastadas, o brilho da intimidade aumentou seu desejo.

— Devia puni-la por desconfiar de mim, mas estou louco para me enterrar nessa boceta deliciosa — fala penetrando-a com força.

— OH! BEL! — Aine grita envolvendo a sua cintura com as pernas.

Aproximando seus lábios do pescoço dela, distribui beijos e mordidas deixando-a cada vez mais rendida, começa a estocar violentamente fazendo-a gritar cada vez mais alto, as mãos percorriam suas costas arranhando-o ocasionando em um arfar alto em resposta, sentindo-a apertar seu membro, não conteve o sorriso arrogante para ela que parecia em êxtase.

— Está tão sensível... — fala saindo dela sob seu olhar atônito, segurando-a com força, a vira deixando-a de quatro.

— Quero vê-la rebolar agora, vamos minha anjinha! — fala segurando com força o quadril dela contra o seu.

Sentia seu interior contorcer-se sentindo o deus completamente descontrolado consigo, o barulho do choque entre os corpos vagava pelo quarto, o suor fazia os corpos deslizarem deliciosamente um contra o outro, segurando com firmeza o seu cabelo, o deus traz contra seu peito, o corpo dela completamente grudado contra o seu, o fazia suspirar de prazer.

— Rebola! — o deus rosna cravando uma das mãos em suas nádegas em um forte tapa.

— Oh! Isso! — grita quicando sobre seu membro em completo estado de prazer.

Ele cada vez mais aumentava a velocidade ocasionando em um frenesi nela, o prazer parecia transcorrer pelo seu corpo, empinava-se cada vez mais contra o deus atritando suas intimidades, o barulho que percorria o quarto era os sons de seus corpos, os gemidos arfantes. Sentindo as unhas do deus lhe arranhar, gemeu alto gozando sobre o deus, o aperto que fazia sobre seu membro o fez vir junto a ela. Cansado ele deita na cama puxando-a para seu peito.

— Aine, eu amo você, jamais iria traí-la — Belzebub fala fazendo um carinho no seu rosto cansado.

Sorrindo satisfeita coloca a palma da mão sobre o coração do deus, sentindo o seu próprio bater em sintonia com o dele, sabia ser irracional ter ciúmes, mas não pode conter-se, tinha muito medo de perdê-lo.

Blini

Essa é uma panqueca tradicional russa feita com massa fermentada e que pode ser combinada com recheios doces ou salgados.

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