Além Da Eternidade

By ArmyWings36

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A jovem Emma Solpel sempre foi considerada por todos a sua volta uma rebelde causadora de problemas. Muito a... More

Prólogo: Do inicio!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03.
Capitulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capitulo 08
Capitulo 09
Capitulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 17
Capitulo 18
Capítulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 16

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By ArmyWings36

     Thomaz acordou com o sol ainda tímido, a iluminar o quarto. Ao seu lado, Emma dormia profundamente, parecendo serena. Ele sentio-se o homem mais feliz do mundo. Depois de tanto tempo de espera, finalmente pôde chama-la de esposa. Fechou os olhos para melhor apreciar a lembrança latente da noite anterior que começou na sala e se repetir no quarto.

Levantou-se, vestiu sua camisa, calça e arrumou o quarto em silêncio. Não queria acordar Emma, mas ao olhar para a janela, pensou que seria um belo gesto preparar-lhe o café da manhã na varanda. Sabia que ela iria gostar.

Desceu até a pequena cozinha do chalé sem fazer barulho, apanhou o que precisava e, com os pés descalços, carregou tudo até a varanda. Lá, ajeitou a toalha branca e a louça limpa que as criadas haviam deixado, mas que ele agora, colocava num arranjo diferente para impressionar a sua amada.

Empurrou a mesa e a ajeito no lugar que julgava ser o melhor para apreciar a vista, pôs os pratos e utensílios sobre  ela, colocou as xícaras de porcelana e serviu um delicioso café fumegante. Era um dos talentos que ele havia desenvolvido durante os anos em que viveu sozinho.

Voltou rapidamente para o quarto e delicadamente sacudiu Emma, que esboçou um sorriso antes mesmo de abrir os olhos.

— Bom dia, minha querida esposa - Disse, beijando-lhe os lábios ainda semicerrados.

— Bom dia, marido... - Respondeu ela com voz sonolenta, mas com um sorriso no rosto.

— Preparei o café da manhã na varanda. Vá lá, quero que veja.

    Emma levantou-se sorrateiramente e vestiu uma bela camisola branca que havia deixado sobre a poltrona. Thomaz a acompanhou até a varanda, ansioso pela reação dela.

— Oh, Thomaz, que lindo! Não precisava se esforçar tanto.

 Ele apenas riu, ajeitando a alça da camisola no ombro dela, antes de sentar-se à mesa.

— Não sabia que tinha me casado com um homem tão prendado.

— Tudo pela minha bela dama. - Respondeu ele puxando a cadeira para Emma.

— Quero ouvir mais sobre como se sentiu a noite passada. - Disse ele, servindo-lhe o café.

 E assim, eles conversaram pela manhã, desfrutando do café com ovos e bacon que Thomaz havia cozinhado, envoltos na felicidade do momento e desejando que aquela paz e amor nunca acabassem.

Quando finalizaram, Emma tinha um sorriso provocativo no rosto.

— Me diga o que tem em mente meu amor. - Thomaz perguntou.

— Que tal se subissemos. Ainda temos tempo antes de irmos à  casa principal. Podíamos tomar um banho juntos. O que acha?

— Tentador. Sabe que ele acabará sendo frio né?! Não podemos aquecer a água se quisermos  chegar a tempo no casarão.

Emma levantou-se e caminhou até Thomaz lhe dando a mão e o fazendo levantar.

— Não precisamos disso pra deixar as coisas quente.

Thomaz nem tentou resistir aquilo. Deixou-se levar. Não demorou para que a banheira se enchesse. Emma despiu-se e ajudou o marido a fazer o mesmo. Ela entrou primeiro e deixou que ele se acomodasse  atrás de si.

— Eu disse que ia ficar quente. -Emma comentou ao sentir as mãos de Thomaz percorrerem sua carne desnuda.

— Não temos muito tempo meu anjo.

— Temos o suficiente. - Respondeu ela se entregando completamente a ele.

           《《》》《《》》《《》》

      Emma parou diante das várias opções de vestido que tinha e os observou.

— Devíamos ir combinando. - Thomaz sugeriu lhe beijando o ombro. — Escolha qualquer um, não importa a cor, ficará lindo em você de qualquer jeito.

— Vamos com o verde então.

— Ótimo. Tenho algo que combina perfeitamente.

     Não demoraram muito para se por a caminho do casarão. Emma conhecia aquele lugar como a palma de sua mão. Mas, para Thomaz era tudo novidade.

— Meu amor, você viu a cara do meu pai ontem quando todos os criados e empregados entraram na cerimônia? Fiquei com medo dele ter um ataque cardíaco! - Disse Thomas rindo.

— Eu percebi que ele não estava muito feliz, mas não sei dizer se foi por conta dos criados terem sido convidados ou se foi porque realmente nos casarmos.

— Também fiquei com dúvidas.

— Falando em nosos amigos,  acho que a Margareth roubou a cena com aquele vestido todo pomposo.

— Nem me fale! Parecia que ela estava mais animada do que muitos dos nossos convidados. Até dançou uma valsa comigo. -Thomaz sorriu com a lembrança.

— Pelo menos ela não soltou nenhuma piada constrangedora durante o discurso do meu pai. Se bem que ia adorar ver a cara dele se isso acontecesse.

— Ah, como se alguém pudesse ignorar as piadas da Margareth. Ela sempre encontra uma maneira de nos fazer rir.

     Ambos seguiram felizes de mãos dadas e logo chegaram ao grande casarão. Uma construção  com uma fachada imponente de pedra calcária cremosa. O telhado inclinado em estilo mansarda é coberto com telhas de terracota e interrompido por altas chaminés de tijolos. As janelas são grandes e redondas, com molduras delicadas em tons pastéis de verde-azulado, e estão alinhadas em perfeita simetria.

 Ao entrarem, o que veem a sua frente é saguão espaçoso e luminoso, com um lustre de cristal cintilante pendurado no teto alto. Os pisos de mármore brilham sob os pés e as paredes claras são decoradas com pinturas a óleo emolduradas. Uma escadaria curva leva ao andar de cima, enquanto portas duplas se abrem para a elegante sala de jantar à direita.

— Meu amor! Que bom que vieram. - Marie os recebeu abraçando a filha.
— Meu genro querido. Entre.

— Espero não estar atrasado. — Thomaz a cumprimentou com carinho.

— De maneira alguma Meu jovem. Até pensei que iriam chegar mais tarde. Casais recém casados quase não saem de casa. Afinal, possuem coisas mais interessantes para fazer. - Antonie surgiu no patamar superior da escadaria.

— Pelo amor de Deus homem, seja mais discreto. - Marie o repreendeu

— E quais seriam essas atividades mais interessantes papai? Estou curiosa. - Lola perguntou já ao lado do pai.

— Viu o o que fez? Você é essa sua boca grande. Eles jogam minha filha. No caso de sua irmã, é  um jogo intelectual. Vamos encerrar essa conversa sem pé nem cabeça. — Ela finalizoi os conduzindo para a sala de jantar.

    O cômodo era  um oásis de opulência, com um teto alto com molduras douradas, revestimento de madeira escura e uma mesa retangular de carvalho com tampo de mármore branco. A iluminação suave era fornecida por um grande candelabro suspenso, enquanto as cadeiras estofadas em veludo vermelho-escuro convidavam  a se sentarem e desfrutarem de uma refeição majestosa.

À esquerda do saguão, uma porta dupla levava à sala de estar confortável. As paredes eram pintadas de um verde suave, destacando o mobiliário  rico em madeira de mogno. A lareira de mármore cinza claro era o ponto focal da sala, com dois sofás e várias poltronas em torno dela.

Assim que se acomodaram em seus devidos lugares, os vários empregados vieram cumprimentar Emma e Thomaz por tê-los  convidado para a cerimônia. Isso não era comum entre as famílias ricas, na verdade, talvez, aquela tenha sido a primeira vez que algo assim aconteceu.

— Onde está Margareth? - Thomaz perguntou. — Gostaria que ela se sentisse conosco.

— Eu despedi aquela mulher  escandalosa. - A voz profunda e grotesca de Lorrence adentrou de maneira perfurante nos ouvidos de todos os presentes.

— O senhor fez o que? - Perguntou Emma.

   

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