paralyzed eyes - drarry

By maaxi_

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os traumas pós guerra reagiram de formas diversas em cada sobrevivente, no caso do nosso Salvador do Mundo Má... More

-Beco Diagonal-
-Espera-
-Malfoy-
-Expresso do 9¾-
-Hogwarts-
-Aula de poções-
-Quadros-
-Jogo de Quadribol-
-Comensal-
-Sala precisa-
-Ataque?-
-Ala Hospitalar-
-Romance proibido-
-Corredor-
-Confissão-
-Chuva-
-Sequestro-
-Folhas e fotos-
-Montanha-
-Aranhas-
-A Dor-
-Caverna-
-Garotas-
-Avada Kedavra-
-Sem mim-
-Despertar-
-Fim-

-Poção do Amor-

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By maaxi_

  "O garoto estava na sala de feitiços, o professor os ensinava sobre as maldições imperdoáveis. Porém, estava no presente, era alto e formoso.
  Assim que o professor apresenta a última maldição, Avada Kedavra, um raio verde corre pela sala. O Lord das Trevas estava ali novamente, e atingiu o menino ruivo ao seu lado.

  O garoto corre pelos corredores fugindo dos raios verdes brilhantes lançados contra si, por mais que tente fugir, não poderá se esconder.

  Depara-se com um menino loiro e alto que também corria. O Lord se aproxima dos dois garotos e acena para o loiro vir em sua direção. O garoto olha para trás acompanhando a trajetória do loiro até O Lord.

  Nenhuma palavra é dita, nenhum sentimento é explicável.

  O loiro aponta a sua varinha na direção do garoto, o amaldiçoando com Crucius.

  O garoto se contorce de dor caído no chão, mas nada é ouvido, nenhum grunido ou palavra percorre seus lábios. Apenas a dor.

  Os efeitos da maldição encerram, deixando o garoto deitado no chão gelado e úmido. Tremia, chorava, mas não soltara nenhum som.

  Tudo era silêncio, tudo era frio.

  O Lord anda na direção do garoto, ficando de frente a si apontando sua varinha para o caído.

 
  Cordas entrelaçadas em seu corpo, chão terroso e molhado, luz fraca e natural.

  O garoto estava jogado ao chão de um gramado mal cuidado, preso por cordas.

  O loiro aparece novamente, seu semblante delicado se torna bagunçado, não conseguia ver seus olhos, mas o garoto sabia que eram cinzas.

  Sem enchergar as formas, apenas se vê no centro de uma multidão risonha.

  A varinha do loiro é erguida em direção ao garoto e não consegue ver nada além de..."

    Harry on

   Dia seguinte

  Acordo pulando da cama, tive outro pesadelo. Esse era diferente dos outros, eu não conseguia ver os rostos ou saber quem eram as pessoas lá, apenas reconheci Voldemort.

  Assim que lembro seu nome, minha cicatriz doi levemente, esfrego minha mão sobre a área da marca.

  Estico meu outro braço para o criado mudo ao meu lado, agarrando meus óculos e os ajeitando em meu rosto. Olho para o relógio e são 9:15?????

  Me levando rapidamente com presa, me visto e corro para a aula de poções que acabou de começar. Minha sorte é que o professor Slughorn é legal comigo em relação ao atrasos.

  Estou correndo e tentando me arrumar, e como sempre deixo minha gravata solta em meus ombros. Meu cabelo estava bagunçado mas isso era rotina.

  Chego na porta da sala e entro devagar -Com licença professor, desculpe o atraso.- falo notando o aroma diferente na sala.

  -Está tudo bem Potter, acabei de começar. Agora sente-se pois o professor Snape está conosco hoje.- o profesor me responde apontando para o quadro, pelo visto Minerva contará para os alunos da café da manhã que perdi.

  -Atrasado Potter, sorte sua que não sou mais seu professor.- Snape pronuncia friamente me olhando com olhos letais.

  Vou em direção a mesa que Malfoy está e me sento ao seu lado, estou suando por conta do pesadelo e por conta da corrida até aqui.

  -Que cheiro diferente é esse na sala?- pergunto para o loiro ao meu lado.

  -Cheiro de que Potter? Do seu suor?- me pergunta devolta.

  -Não seu idiota esse cheiro de- assim que iria completar a minha frase sou interrompido pelo professor.

  -Bom alunos, hoje iremos aprender mais sobre a poção do amor Amortentia. Alguém sabe quais seus efeitos?- diz Slughorn.

  Imediatamente Mione levanta a mão mais a frente da sala, eu e Malfoy estavamos sentados no fundo da sala hoje.

  -Sr.Granger?

  -Amortentia é a mais forte poção do amor no mundo. É reconhecível por seu brilho madre-pérola e pelo vapor em espiral que sobe a partir dela. O cheiro da poção varia de pessoa para pessoa, cheirando a pessoa na qual é apaixonada.- Mione pareceu um robô lendo, sem nenhum erro como se estivesse lendo diretamente a página de um livro.

  -Correto, Sr.Granger. 5 pontos para Grifinória.- anuncia o professor.

  -Hoje, vocês irão preparem a poção, ela deve ter essa cor e expessura.- Snape completa a fala de Slughorn apontando para o caldeirão em sua frente que continha a poção pronta.

  -Bom, comecem!

    Harry off

  Assim os alunos começam a preparar a poção do amor.

  -E então, por que se atrasou Potter?

  -Pesadelo, nada demais.- responde o garoto.

  -Sobre oque? Zumbies e vampiros rosas?- zomba o loiro.

  -Quem dera, Malfoy.- fala tirando uma risada agradável de seus lábios.

  Os dois começam q preparar a poção concentrados, era algo extremamente delicado de ser feito. Por sorte, Draco tinha experiência com poções de tamanha delicadeza.

  Cerca de 1 hora e 30 minutos depois, todos tinham uma versão simples da poção pronto com um efeito aproximado de 5 minutos ao que consumir.

  -Agora, vocês teram de cheirar a poção e dizer em voz alta o seu cheiro.- o professor anuncia com um sorriso travesso em seus lábios, por conta dos resmungos correndo pela sala.

  -Por Merlin, não acredito que terei que passar por tamanha vergonha.- Malfoy murmura baixo.

  -Pare de drama Malfoy, afinal se você não for apaixonado por ninguém a poção nem tera cheiro.- Potter diz calmamente.

  O professor pergunta de mesa em mesa perguntando o cheio, alguns falam flores, outros chocolate, alguns dizem que não cheiram a nada e outras deram errado. Até que o Slughorn se aproxima da mesa dos dois garotos, Potter e Malfoy.

  -Sr.Malfoy, nos diga o cheiro da poção.- diz o professor, sem notar os olhares de desdém ao redor da sala pela pronuncia do nome do loiro.

  Draco então abre o frasco da poção aproximando suas narinas, inalando o aroma.

  -Cheira a vassouras.. e torta de melaço.- revela sentindo o rubor subir para suas bochechas, entregando a poção para Harry de cabeça baixa.

  Potter não entendeu a reação de Malfoy, o mesmo era tão confiante sobre suas relações e paixões que quando viu o loiro se envergonhar com isso se assutou.

  -Sua vez Sr.Potter.

  Harry pega a poção da mão de Malfoy, se aproximando para inalar o aroma.

  -Tem cheiro de roupas de marca.. e maçã, verde? Sim, maçã verde.- Potter de começo se questiona, mas logo depois tem certeza, sentiu cheiro de maçãs verdes.

  Harry sente os olhares supresos de Hermione e Draco caírem sobre si. Porem decide ignorar por não entender.

  A aula se encerra e todos estão saindo da sala, isso até Harry ser puxado pelo braço por Mione.

  -Maçãs verdes? Tens certeza, Harry?- Mione pergunta com uma feição de incerteza.

  -Sim, mas não sei quem é. Por que?- o moreno responde.

  -Isso não te lembra ninguém, tipo, ninguém mesmo??

  -Não. Eu não gosto de ninguém Mione.- fala com dúvida, não sabia se realmente não gostava de ninguém.

  Então continua seu caminha até a proxima aula, quando o garoto chega tem um aviso na porta rodeada por pessoas.

  AS AULAS DE HOJE FORAM CANCELADAS.
  MAIS INFORMAÇÕES NO ALMOÇO.

  Harry estranha tal aviso, mas deu de ombros.

  O garoto de ouro segue em direção a biblioteca passando pela "multidão", tinha taferas de Aritimancia para terminar até amanhã.

  Ao entra no local, se depara com um silêncio mórbido, não havia uma única alma viva lá dentro. Pelo menos era isso que pensava, pois enquanto procurava algum livro sobre Aritimancia, percebe uma pessoa sentada na pontrona alguns metros atrás de si.
  Draco estava sentado lendo um livro de poções, concentrado anotando coisas em um pergaminho.

  -Até na biblioteca você esta Malfoy, anda me seguindo?- o moreno diz se virando para o loiro, levemente encostado na grande prateleira em suas costas.

  -Primeiramente, eu estou aqui a mais tempo e segundo que é você que está me seguindo.- Malfoy não conseguia olhar para Potter sem corar violentamente, então permanece com o olhar no livro.

  -Estudando poções? Acabamos de sair dessa aula.

  -Idai?

  -Idai, que você esta lendo sobre Amortentia que acabamos de ler sobre.- retruca Potter se aproximando do loiro lentamente.

  -Falando nisso, quem é a sua paixão Potter?- pergunta o loiro como quem não quer nada, desviando os olhos para os do moreno.

  -Se me disser por quem é apaixonado antes, talvez eu te conte.- Potter provoca inocentemente, não sabia por quem era apaixonado, só queria saber o por que de Malfoy ter ficado tão envergonhado na aula.

  -Bem, digamos que eu esteja realmente gostando de alguém,- coloca o livro a mesinha ao lado.- por que eu deveria te dizer, Potter?

  -Por que estou te pedindo gentilmente?- responde com carinha de cachorro abandonado.

  -Muito pouco,- fala se levantando. -O que eu ganho em troca?

  -O que você quer em troca?- não sabia o porquê, mas precisava saber quem era.

  -Tens que aprender a dar nó de gravata Potter, é a terceira vez que te digo isso.- Malfoy se aproxima para dar o nó na gravata solta de Harry, desviando levemente do assunto.

  O moreno não se acostumou ainda com aquela situação, Malfoy ficava muito próximo de seu rosto.. os arrepios surgiam cada vez mais.

  -Não mude de assunto, Malfoy.

  -Como você é chato.- diz o loiro terminando de nozar a gravata vermelha. -Talvez eu queira um beijo em troca.
  Revelou puxando Potter pela gravata para mais perto, seu lábios a
centímetros de distância, sentindo suas respirações quentes e pesadas, com seus olhos descendo para fitar os lábios do moreno.

  Harry pensa em recuar, mas seu corpo não permite, querendo chegar cada vez mais perto do loiro.

  As mãos de Draco agarrando levemente a cintura de Harry, o fazendo arrepiar.

  -Quem está ai?- ambos ouvem uma voz feminina e fraca se aproximando rapidamente deles, fazendo-os paralizar.

  -Fudeu.- Malfoy sussurra para Harry que estava assustado.

  -Vocês dois, o que fazem aqui? A biblioteca está fechada hoje e ainda por cima estão aos amassos. Detenção hoje para os dois, quero os ver aqui as 09:00 da noite.- diz seriamente Madame Pince, a bibliotecaria.

  Ela os arrasta até a saida da biblioteca, onde realmente tem um anúncio dizendo que a entrada hoje era expressamente proibida.

  Ambos se entreolham após notar o anúncio.

  -Que merda.- diz Potter

  -Por que caralhos a biblioteca está fechada?- Malfoy se pergunta sério.

  -Espero que não tenha nada haver com o tal Comensal.

  -Precisamos ir falar com a Diretora.- Draco fala puxando Harry para segui-lo, eles vão relativamente rápido.

 
  Chegando ao escritório da Diretora batendo na porta. -Quem é?- ouvem a voz de Minerva.

  -Somos nós Diretora, Potter e Malfoy- revela o loiro.

  -Entrem.

  Ambos adentram a sala, que estava reunida com todos os professores. -O que desejam, garotos?- a voz de Dumbledore é claramente ouvida.

  -Queremos saber sobre o fugitivo.- diz Harry apreensivo.

  -Estavamos comentando sobre isso. Infelizmente temos más notícias.- diz a  professoa Sprout.

  -Sentem-se, rapazes.- desta vez quem diz é o Prof. Slughorn.

  Ambos recusam educadamente, estavam nervosos demais para se sentar.

  -Bom, como sabem um Comensal da Morte está a solta, seu nome é Amico Carrow.- todos na sala arrepiam ao ouvir tal nome. -De acordo com o Ministério, o mesmo conseguir fugir da Torre da Corvinal antes de ser capturado pelos Aurores e enviado para Azkaban durante a guerra.

  Harry estava paralizado por Carrow estar a solta. Não conseguia falar nem uma palavra sequer. Já que para si Tudo era silêncio, tudo era frio.

  -Gostaria de pedir a todos os professores presentes evitarem as aulas fora do castelo, porém os jogos de Quadribol continuarão, e serão acompanhados por Aurores de alto escalão do Ministério. Vamos procurar manter a calma e evitar que isso se espalhe.- terminou Minerva.
 
  Assim os professores sairam calmamente da sala em poucos sussurros. Fazendo com que Minerva, Albus e Snape tenham sua atenção voltadas aos garotos.

  -Enquanto a vocês dois, é bom não comentarem sobre isso com ninguém, se necessário, somente com Granger e Zabini.- anuncia o Professor rabugento do quadro.

  -Aconselho que fiquem a maior parte do tempo juntos, o que pelo visto não será um problema de acordo com a mensagem de Madame Prince.- a diretora diz provocando, deixando os dois alunos envergonhados.

  -Ela estava mentindo, pelo visto esse ser é incapaz de nozar uma gravata, estava fazendo um favor a todos.- Malfoy diz baixo, mas não tanto para impedir que todos ouvissem.

  -Sendo mentira ou não, vocês teram que ficar de detenção meninos.- fala a mulher indiferente.

  -Que injustiça, não sabiamos que a biblioteca estava fechada.- resmunga o loiro irritado.

  -O aviso na porta estava em gurgulês por algum acaso, Sr.Malfoy?- pergunta Snape irônico.

  -Ok, já entendi.- vai até a porta marchando que nem uma criança mimada e loira.

  -Tomem cuidado garotos.- Dumbledore pronuncia antes que os garotos saiam da sala.

  
   Harry não conseguia sequer respirar, estava suando e trêmulo. Andou alguns corredores junto de Malfoy que estava quieto e pensativo.
  O moreno então parou em um corredor que estava vazio, se encostando na parede com a mão no peito afrouxando sua gravata. Sua visão estava turva e desesperada.

  Malfoy olha para trás e percebe que Harry havia parado se esgueirando na parede. -Está tudo bem, Potter?- pergunta se aproximando do outro.

  -E-eu não.. Eu não consigo respirar.. eu..- o morenos falava ofegante entre respirações bruscas, estava começando a sentir seus olhos transbordando em lágrimas.

  -Você.. está tendo uma crise de pânico.- o loiro se aproxima preocupado, sentando Harry no chão. -Você tem que se acalmar, pense em algo feliz!

  -Não dá.. ele, vai me matar.. ele vai..- Harry sussurava ofegante, perdendo a respiração com seus olhos marejados.

  -Não, ele não vai! Eu não vou deixar ele te matar. Olha pra mim, Harry- Draco presiona as duas mãos no rosto de Harry, direcionando seu olhar para si.- Eu não vou deixar ele te machucar.

  As palavras de Draco tocam o coração de Harry, faz ele se acalmar lentamente tocando as mãos do loiro em seu rosto, molhadas com suas lágrimas.

  -O-obrigado..- sussura encolhendo os ombros, olhando para os olhos tempestuosos de loiro, que o olhavam com preocupação.

  -Pare de me assustar assim, Potter.- diz baixinho, passando uma as mãos pelo cabelo de Harry fazendo um leve carinho enquanto analisava calmamente seu rosto.

  Essa ação faz com que Harry torne a corar, quebrando a troca de olhares pela vergonha.

  -Vamos, antes que nos vejam assim.- Malfoy se levanta estendendo a mão para o garoto no chão, puxando-o para cima.

  Os dois seguem seu caminho para o Salão Principal, a hora do almoço estava proxima.


 

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au drarry Onde Draco começa a agir de forma suspeita e postar coisas consideradas românticas na internet. iniciada: 16/04/2021 finalizada: 02/06/2021
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