Eletric Love | Sadie Sink

weirdosociopath tarafından

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Um desafio fazem você e Sadie se conhecerem numa noite, a amizade de vocês se torna seu principal porto segur... Daha Fazla

seven minutes in heaven
chaos theory
traitor
wish you were here
okay with that
she's not me
my type
lyng
i'm sorry
voltage
confused
tired
middle of the night
fault
explosive feelings
i wish that were me
i like you
eletric
tell me
liar
parallel
truth
be even
let me go

pain

641 86 81
weirdosociopath tarafından

Olho pra Sadie e esse olhar dela me suplicando pra ficar.

Mesmo assim puxo meu braço com força me soltando dela e saio correndo atrás de Olivia, entro na escola me esbarrando com a porta em total desespero procurando por ela nos corredores com meu coração desesperado.

Até que a vejo andando no corredor e grito.

— Olivia! — Me aproximo correndo mais devagar e ela se vira com uma expressão nada boa.

Olivia me olha com uma expressão de decepção e os olhos e rosto molhados de lágrimas.

— Eu tentei, eu tentei acreditar em você — Olivia começa falando com uma voz embargada e chateada me olhando tão seriamente — Eu quis tanto acreditar que você não fez isso comigo que eu acreditei em cada palavra sua, acreditei em cada mentira e mesmo desconfiando do que você dizia eu acreditei porque eu te amava.

Olivia clama alto em pleno pulmões me atingindo em cheio com cada frase, o final mal sai de sua garganta embargado em tanto sofrimento.

— Desde quando? — Pergunta com uma voz firme.

Olho pra ela em desespero balançando a cabeça em negação levemente. 

— Olivia eu-

— Desde quando? — Me interrompe falando tão amargamente cada sílaba.

— Desde abril — Abaixo o olhar envergonhada respondendo baixo.

Olivia joga a cabeça pro lado botando a mão na testa como senão quisesse acreditar no que está acontecendo.

— Eu sabia. Eu sabia... eu fui burra, otária e me fiz de idiota por mais de uma vez, Y/n! Mais de uma vez! Eu vi todos os sinais, eu vi tudo e mesmo assim... mesmo assim eu ignorei tentando acreditar tanto em você, mesmo assim eu escolhi você.

Olivia coloca as mãos no rosto em prantos enquanto fala, eu sinto sua dor de longe, eu abalei toda sua confiança enquanto ela tentava desesperadamente só acreditar em mim. Encarar essa situação e ver tudo sendo falado por ela é pior do que imaginava, eu ignorei tanto isso e agora é meu mártir sentir isso.

— Eu só te pedi a verdade Y/n, mais de uma vez, eu pedi... eu só pedi a verdade — Ela mal consegue continuar e se inunda em lágrimas, um choro doloroso e alto.

Tento me aproximar, mas ela levanta a mão me impedindo.

— Doeria muito menos se você não tivesse mentido, eu não estou nem brava eu estou chateada, quebrada... — Olivia me olha com o olhar mais doloroso que eu já vi na minha vida, que me rasga por dentro da pior forma possível — Você me destruiu.

Suas palavras me acertam como um tiro, meu peito arde e arde em desespero é como um sentimento horrível que me corrói cada órgão por dentro subindo na minha garganta ardendo e me fazendo chorar.

— Olivia... — Digo soluçando pelo choro — Me desculpa, por favor.

Olivia ri debochado e vira a cabeça.

— Você quer que eu te desculpe? Olha o que você fez, Y/n — Ela levanta as mãos apontando pra tudo. — Você mentiu pra mim mesmo quando eu te implorei pra dizer a verdade, eu não vou acreditar em você nunca mais.

Ela suspira fundo tentando controlar as lágrimas e me encara fortemente.

— Você acabou com tudo que existia entre a gente, você acabou com a minha confiança, você me deixou insegura, você criou um medo em mim, eu não posso fazer isso comigo mais, eu te amo Y/n, mas eu deveria saber que você não sente o mesmo já faz tempo.

— Olivia, isso não é verdade — Tento inutilmente dizer algo, mas eu sei que a agora não tem mais pra onde ir.

— Eu tentei muito ficar com você. Acabou.

Olivia diz engolindo o choro e tentando controlar as lágrimas. 

— Não me procura mais. Nunca mais.

Olivia fala por ultimo firme e passa as mãos no rosto secando as lágrimas enquanto sai andando pra longe de mim sem nem me olhar pela ultima vez, sem olhar pra trás, só assisto ela indo embora enquanto eu fico aqui assistindo as coisas desmoronando na minha frente enquanto eu não faço nada.

Como sempre eu não faço nada, essa é a porra do meu problema.

Ela tá certa, ela tá mais que certa, eu fiz isso, a culpa foi toda minha, não sei onde eu estava com a cabeça em continuar levando isso pra frente, é óbvio que não ia dar certo.

Tento segurar o choro que me dói até o céu da boca, mas é em vão, continuo chorando alto com o barulho da arquibancada gritando de fundo, passo as mãos no rosto e apunhalo meu peito com a mão fechada batendo com força querendo que esse sentimento horrível pule pra fora de mim, mas essa é minha culpa que eu vou ter que carregar, isso é a minha punição.

— Porra!

Grito alto e vou até os armários sem pensar direito e soco um deles com toda minha força sentindo o nervo do meu braço doer pela força excessiva, largo o armário amassado e faço isso no próximo e no próximo até meus dedos começarem a arder tanto que não consigo mais, me jogo no chão encostando as costas nos armários e olho meus dedos ralados meio sangrando.

— Porra... meu deus... — Digo embargado em meio a lágrimas.

Aperto minha mão com ela tremendo e doendo enquanto choro em puro desespero e angústia, fico ali, sozinha.

Sozinha, sem ninguém e perdida.

Tudo que eu mereço sentir agora.











[...]















Ouço batidas de pés andando pesadamente, mas ignoro e continuo debaixo das cobertas apertando elas contra mim.

— Y/n — Ouço minha porta ser aberta com brutalidade e reconheço a voz da minha mãe.

— Hummm — Amasso meu rosto com as cobertas querendo nunca enxergar o mundo.

— Que papel é esse que eu achei na sua bolsa? — Minha mãe fala brava e eu ignoro permanecendo imóvel. — É sério, o que é isso? Y/n!!

Ela pega as cobertas puxando e eu reclamo tentando puxar elas de volta.

— Aaahh, o que é mãe? por favor me deixa — Respondo irritada puxando as cobertas pro meu rosto de novo.

— Olha pra mim agora! — Ela grita comigo alto e eu resolvo obedecer e tiro um pouco das cobertas de cima e coloco os braços no olho.

— O que? — Afasto um pouco o braço encarando metade do rosto dela, ela segura um papel branco nas mãos.

— A aluna danificou patrimônio escolar quebrando quatro armários e será cobrado o valor de 400 dólares para conserto dos mesmos — Ela lê tudo com uma voz nada feliz e eu só sei fazer uma expressão péssima por me lembrar disso.

Além de ter machucado minha mão e agora estou usando uma munhequeira com tala por causa disso, também estraguei os armários e me deram essa advertência bem caríssima.

— Que porra é essa Y/n? — Minha mãe arremessa o papel em mim com certa violência — Nós não temos dinheiro pra isso!

— Eu vou dar um jeito... agora por favor deixa eu descansar, minha cabeça tá me matando.

— Você vai dar um jeito? você já viu suas notas? — Minha mãe continua falando quase gritando e cada palavra dela entra na minha mente parecendo um trator amassando meu cérebro.

— Mãe! Por favor, por favor pelo amor de deus — Peço quase implorando e ela fica uns segundos ainda parada do lado da cama esperando sei lá o que, mas resolve sair e não fecha a porta.

Que ótimo!

Minha cabeça tá me matando, meus olhos estão inchados e sensíveis a luz, passei a noite toda chorando feito uma desgraçada, chegou uma hora que eu já nem sabia pelo o que mais eu estava chorando, pela vida, por tudo e todos.

Minha vontade de levantar dessa cama é nula, eu tô sem um pingo de vontade de viver agora pra falar a verdade, parece que tudo desmoronou ontem e agora não sei nem como continuar.

Levanto sentando na cama e seguro meu pulso com a munhequeira laranja claro, laranja como a cor que ela tanto gosta...

Minha mão ainda arde e esses curativos enrolados entre meus dedos ainda me lembram amargamente de como eu descontei minha frustração nos armários da escola.

Eu só saí correndo daquela escola tão rápido depois disso que meu choro secou no rosto, eu só corri e corri por longos minutos, passei até do caminho da minha casa. Eu não sabia o que estava fazendo, eu só queria sumir e ainda quero.

Suspiro fundo de forma dolorosa e levanto pra ir ao banheiro, vou comer algo depois e me ajeitar pra tentar fazer a última coisa que eu tenho pra fazer.

Depois de enrolar algumas horas em casa e desviar de mais sermões da minha mãe consegui tomar coragem pra encarar meus problemas.

Sadie

preciso ver você
14h18

eu sei que sai correndo ontem e que tudo isso saiu do controle
14h18

mas eu preciso muito falar contigo
14h18

eu não sei mais oq vc quer falar comigo
14h19

por favor Sadie
14h19

tá bom
14h19

estou indo pra escola, me encontre
14h20

Torço os lábios pra mensagem não sentindo muita firmeza nas palavras dela, respiro profundamente com um misto de alívio porque jurei que ela não gostaria de me ver nunca mais também.

Seria muita presunção da minha parte achar que Sadie correria pros meus braços e ficaria comigo normalmente depois de tudo que aconteceu. Mas eu preciso tentar, preciso me abrir verdadeiramente pra ela e dizer o quanto a amo, sei que fica difícil dela acreditar depois de tudo que eu deixei de fazer por ela, mas isso é a coisa mais real que eu sinto agora.










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