Crias do Alemão

By LifeWang

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Quarta temporada de: No Alemão A última geração está por vir, cheia de emoções e reviravoltas 🔥 ⚠️ plágio é... More

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By LifeWang

Danilo

Me encostei na porta girando as chaves da minha moto entre meus dedos. No centro da sala vazia que contendo apenas uma cadeira, está preso a ela um cara que eu nem conheço. Mas sei que ele fez alguma merda, o suficiente para vir parar na salinha da morte.

Eu não sei porque estou aqui, essa parte de torturas sempre fica para Diego, Henrique ou Eduardo. Então imaginem minha surpresa quando me chamaram para estar aqui, e minha suspresa maior quando a porta atrás de mim se abriu.

Dei um passo para trás com os olhos arregalados, eu vi meu pai entrar. Bom, se eu estar aqui já é bizarro pra caralho imaginem meu pai. Gustavo, é o cara mais engraçado e gente boa que eu já conheci. Ele nunca se preocupa com nada, é descontraído e leva tudo numa boa. É até estranho ver ele nesse mundo de crime, até porque um criminoso tem que ser intimidante e não acho que meu pai passe muito medo aos outros.

Fiquei esperando alguém vir com ele, mas ninguém entrou. Meu olhar caiu sobre meu pai parado ali, com as mãos nos bolsos e uma expressão que eu nunca vi antes. Dei um passo atrás, seu semblante se fechou. O Gustavo legal foi embora, seus olhos estão negros e profundos. A expressão aterrorizante se apossou dele, por um instante eu estremecí.

Abri minha boca para dizer algo, mas ele foi mais rápido levantando a mão em sinal para eu ficar calado. Porra, o que está acontecendo aqui?

O homem na cadeira começou a se debater e chorar, pela primeira vez estou completamente chocado com o que estou vendo. Meu pai caminhou lentamente até ele e parou em sua frente. Sem sorrisos, sem brincadeiras ou gracinhas. Apenas um homem terrivelmente aterrorizante.

—Por favor...por favor, me deixe...—O homem não conseguiu dizer mais uma palavra.

Gustavo—Não se preocupe, vai ser rápido.—Seu tom sombrio arrepiou cada pelo do meu corpo, observei chocado quando meu pai passou a faca na garganta do homem.

Um movimento tão rápido que nem mesmo ele pode prever, o sorriso sangrento se abriu de orelha a orelha na cavidade do homem á sua frente. O sangue espirrou por todo lado enquanto os sons agonizantes dominavam a sala.

Meu pai jogou a faca no chão e se virou pra mim. Pela primeira na minha vida, eu tive medo dele. O olhar dele indicava que ele não estava brincando, eu nunca vi algo assim.

Gustavo—Se for desmaiar me avise, não quero sua mãe brigando comigo depois—Um sorriso apareceu em seus lábios, ele riu—Vamos lá, temos mais homens para pegar.

É como ver dois deles, de repente aquele homem sombrio sumiu e o mesmo voltou a ser como antes. Como se nada tivesse acontecido, ele saiu da sala me dando um tapinha no ombro.

Danilo—Caralho...—Murmurei ainda entorpecido.


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Danilo—Estou dizendo, foi a coisa mais bizarra—Afirmo a ele

Rauan—Não sei porque você está tão chocado, tipo, não é surpresa para ninguém que matamos e torturamos pessoas—Ele dá de ombros

Danilo—Eu sei, idiota. Só estou dizendo que foi estranho ver meu pai tão sombrio e matando um homem—Balanço a garrafa de cerveja entre os dedos.

Ele balançou a cabeça como se eu estivesse delirando. Desisti de tentar falar sobre isso e como foi a coisa mais estranha que eu já vi na minha vida

Gabriel–E ai–Apareceu sobre nós e fizemos um toque–Triste o que aconteceu, né?

Balancei a cabeça, estamos no bar do Genaro em homenagem a ele. O homem já estava tão velho que se levantasse os braços Deus levava, mas infelizmente na noite passada ele sofreu un acidente de carro. O negócio foi feio, o coitado foi decapitado.

Leonardo–Não façam nenhum comentário maldoso.–Veio atrás de Gabriel e sussurrou para eu e Rauan.–O mesmo serve para os pais de vocês.

Rauan–Por que fariamos algum....aí meu Deus–Cobriu a boca com uma das mãos.

Olhei para a porta e Fernanda entrou carregando uma estátua medonha nas mãos.

Danilo–Que coisa é essa?–Perguntei, porra esse dia tá bizzaro demais.

Fernanda–É uma homenagem, seu Genaro era um homem importante para nós –Ela colocou a estátua em cima do balcão.

Trocamos olhares e Leonardo apenas balançou a cabeça, insinuando que deveríamos ficar quietos. Eu dei mais um gole em minha cerveja para manter minha boca ocupada. Os outros foram chegando e aparentemente não foi só eu que estranhei a coisa toda.

Por sorte minha atenção da estátua estranha foi desviada quando a garota de cachinhos passou pela porta. Um sorriso de canto apareceu em meus lábios, deixei a garrafa sobre a mesa e caminhei até ela do outro lado.

Danilo–Boa tarde, mocinha–Parei atrás dela, sorri quando percebi que seu pequeno corpo estremeceu.

Laura–E eu achando que me livraria de você hoje–Ela se vira me encarando.

Danilo–É bem difícil, eu sempre sou bem presente em todos os lugares–Dou uma piscadinha.

Laura– Que tal você ser presente do outro lado do bar? A sua presença não me agrada tanto quanto imagina– Ela faz um sinal com a mão como se estivesse tocando um cachorro

Danilo–Garotinha difícil, me amarro nisso sabia?–Me encostei no balcão e sorri

Laura–Me diga, como você consegue conviver consigo mesmo?–Ela cruza os braços

Danilo–Passe um dia comigo, você vai descobrir como sou uma ótima companhia.–Não consigo desfazer o sorriso em meus lábios.

Laura–Eu prefiro me cortar com lâminas e entrar em uma piscina de álcool–Ela grunhi.

Danilo–Oh, não seja tão má consigo mesma–Me aproximei dela, meus dedos deslizaram por seus braços descobertos–Mergulhar em uma piscina de álcool não será tão prazeroso quanto minha língua mergulhada em sua doce buceta.

Um rubor subiu por seu pescoço e desenhou suas bochechas bronzeadas. Não pude deixar se sorrir presunçoso quando seu corpo ficou arrepiado. Eu sei que essa garotinha difícil me quer tanto quanto eu a quero.

Laura–Aparentemente você está precisando levar outro soco para encontrar seu lugar–Ela se afasta bruscamente.

Danilo–Pode me bater, quantas vezes você quiser–Me aproximo novamente– Sou um pouco masoquista, apanhar de mulher bonita me excita.

Laura–Você não cansa desse jogo não?–Seu olhar encontra o meu–Quanto mais você vem atrás de mim, menos eu te quero.

Danilo–Você tem mesmo tanta certeza disso?–Minha voz sai mais baixa–Abra as pernas e deixa eu conferir o quanto você não me quer, porque eu aposto a porra do meu pau que se eu meter meus dedos em você, vou te encontrar tão molhada quanto a porra do oceano.

Sua respiração fica pesada, espero uma resposta mas ela não vem. A mesma dá um passo atrás enquanto suas bochechas ficam ainda mais vermelhas. Porra, eu vou adorar jogar com essa garota.

Danilo–Nada? Não vai me dizer nada?-Meu olhar cai sobre seus lábios volumosos–Vou considerar seu silêncio como uma afirmação.

Dou um passo á frente, colocando ela entre eu e o balcão. Coloco meu rosto na curva do seu pescoço inalando seu perfume, ela engasga com sua respiração descontrolada quando minha língua encontra sua pele quente e meus lábios se fecham sobre ela. O gosto amargo do perfume invade minha boca, mas porra, isso não poderia ser melhor.

Estou pronto para explorar cada canto da sua pele cedosa quando suas mãos batem contra meu peitoral. Ela me empurra para trás e o som estrala quando seu mão encontra meu rosto, o tapa faz minha pele arder e um fio de sangue escorrer do meu lábio cortado.

Olhei para ela e um sorriso de tubarão apareceu em meu rosto, seus olhos parecem duas bolas de fogo. Queimando de raiva e excitação. Porra, isso me deixa maluco

Danilo–Garotinha selvagem–Passo a língua entre os lábios chupando o sangue– Quanto mais você me bate, mais eu te quero.

Laura–Fique longe de mim–Sua voz sai trêmula –Da próxima vez eu vou enfiar uma faca na sua garganta e te estripar.

Danilo–Porra, adoro essas preliminares sádicas–O sorriso em meus lábios não vacila.

Laura– Você...

Liz–Ai está você, estava te procurando em todo canto–A garota surge entre nós– Ah, oi Danilo.

Danilo–Oi Liz–Respondo olhando para ela.

Laura–Vamos sair daqui–Ela agarra sua amiga e a puxa com pressa.

Eu dou risada quando olho por cima dos ombros, as duas correndo como se estivessem fugindo de um assassino em série. Balanço minha cabeça e caminho até o outro lado do balcão, parando ao lado do meu pai e Thiago, que olham para a estátua atentamente.

Gustavo–Essa é a coisa mais horrenda que eu já vi, e olha que tenho metade do meu corpo queimado–Ele diz com uma leve careta.

Thiago–Isso era para ser uma homenagem?–Ele pergunta com a mesma expressão.

Danilo– Aparentemente sim, segundo o Leonardo–Dou outro gole na minha bebida.–Ela gostava muito do velho.

Gustavo–Se isso significa que ela gostava dele, não quero nem imaginar o que ela faz quando não gosta–Ele da risada e os dois sem andando.

Dou uma última olhada na coisa e volto para a mesa, puxo minha cadeira e me sento.

Rauan- Aposto cinquenta conto que até o fim do dia alguém vai quebrar aquela coisa–Ele sussurra pra mim

Danilo–Aposto cem que vai ser um dos nossos pais–Digo a ele

Marina–Ninguem vai quebrar nada–Ela balbucia do outro lado da mesa.

Maia–Eu não me importaria se essa coisa sumisse, me dá arrepios–Ela faz uma careta estranha

Lívia–Bom, eu acho o gesto bonito. Mas na onde aquilo parece realista?

Raissa–Espero que não fique aqui, se não vai acabar espantando os fregueses.

Gabriel–Véi, o Leonardo proibiu a gente de falar mal da... estátua –Ele murmura–Então vamos fingir que é a coisa mais linda.

Dou uma risada e pego outra cerveja, olho em volta procurando alguém em específico mas não á encontro. Engoli o líquido amargo e quase pude senti ainda o gosto do seu perfume em minha língua.

Porra, essa garota me deixa maluco.

Raíssa–Atenção...–Ela diz apoiando os braços sobre a mesa.

Olhamos todos para trás quando um grupo de crianças entrou, elas estavam brincando entre elas e correndo. A tensão se espalhou pela mesa, as crianças continuaram indo em direção á estátua. Mordi meu lábio com força, do outro lado encontrei o olhar do meu pai e ele riu.

Não deu outra, uma das crianças bateu na madeira e a maldita estátua foi direto para o chão. O som da cerâmica se quebrando chamou a atenção de todos, se partindo em vários pedaços eu vi a cabeça rolar para fora do bar e parar no meio da rua.

Danilo–Bom, agora parece bem realista pra mim–Digo à eles e termino minha cerveja.

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_Beijos da Isa_

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