PRINCESS OF CHAOS

By lavhzx

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FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON โ”โ” ๐‘จ๐‘ณ๐’€๐‘บ๐‘บ๐‘จ ๐‘ฝ๐‘ฌ๐‘ณ๐‘จ๐‘น๐’€๐‘ถ๐‘ต teria sido muito mais feliz se tivesse nas... More

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By lavhzx

DE TODOS OS animais
selvagens, o homem jovem
é o mais difícil de domar.❞

PLATÃO —

MARATONA 1/3

A IMENSA DRAGOA DREAMFYRE, com sua coloração azul-clara e marcas prateadas, estava sendo cercada pela pura névoa de Ponta Tempestade. Não estava frio, mas Aemond Targaryen sentia seus ossos tremerem como se ele estivesse encarando o mais rígido inverno de Westeros.

Talvez aquela sensação tivera sido criada por sua mente, para que ele se focasse em qualquer coisa que não fosse Dreamfyre bem à sua frente.

Meses atrás, antes mesmo da guerra se dar início, Alyssa Targaryen - na época, Velaryon - havia descoberto sobre os abusos que sua tia, Helaena, sofria de seu marido.

Como uma forma deveras desesperada, Alyssa, com ajuda de uma de suas servas infiltradas, forjou a morte da tia. Era uma forma de livrar Helaena de seu marido, ela e seus filhos foram enviados sob a proteção de Alyssa para a cidade de Pentos, onde a mesma tinha alguns aliados.

Houve certa comoção entre Aemond e Alyssa antes que ele descobrisse o plano da princesa. Em determinado momento, Aemond realmente confiou que Helaena estava segura e que ele poderia confiar em Alyssa.

Entretanto, a presença de Dreamfyre ali contradizia tudo a respeito daquele evento. Afinal, um dragão só poderia ter um montador por vez, e ao menos que o tal estivesse morto, seu dragão não poderia ser montado por mais ninguém.

Mas onde estava sua irmã? Ela deveria residir segura em alguma cidade livre com seus filhos, bem longe de Westeros e da guerra na qual Alyssa e Aemond protagonizavam naquele momento tenebroso.

Então, restavam apenas duas opções. Ou Helaena estava ali, mais envolvida naquele conflito do que deveria. Ou ela estava morta, e Dreamfyre agora possuía um novo montador.

O primeiro instinto de Aemond foi observar Rhaenys Targaryen ao seu lado. A mulher observava a situação com calma e confiança.

— Pelo visto, sua família não demorou para achar um novo montador para o dragão de sua falecida irmã, Aemond — disse a Targaryen, ela não suspeitava do plano de Alyssa, e obviamente acreditava que Helaena estava de fato morta.

O príncipe, por sua vez, engoliu em seco.

— O Lorde Baratheon deve ter sido informado que dois dragões pousaram em suas terras, — começou Aemond, ocultando o nervosismo em sua voz — Provavelmente, já nos aguarda. Não é cortês o deixar esperando.

Com um aceno, Rhaenys acena, e logo ambos descem de seus dragões. Aemond sente as pequenas pedrinhas sob suas botas assim que seus pés tocam o chão.

Ele suspira, encara os guardas que guardam o portão do castelo de Ponta Tempestade.

— Eu sou a Princesa Rhaenys Targaryen, e trago uma notícia para o meu primo, Lorde Borros Baratheon — disse Rhaenys, referindo seu parentesco com a sua parte materna Baratheon — Acompanhada do Princípe Aemond Targaryen, desejo uma audiência.

Os guardas simplesmente se viraram, sem dar quaisquer palavras, e os guiou até o interior do castelo. Lá, Rhaenys e Aemond puderam ver o tal Lorde Baratheon, sentado sob seu trono de pedra.

Ao lado direito da sala de audiências, quatro ladys se mantinham caladas. Aquelas eram as quatro filhas do Lorde Borros Baratheon.

Ao lado direito havia um homem, no qual Aemond não reconheceu de imediato. Ele possuía cabelos castanhos, uma cicatriz chamativa que ia do começo de sua mandíbula, descendo pelo pescoço e o fim era ocultado por suas vestes. Pelo porte, provavelmente era um guerreiro. Seu rosto demonstrava a experiência de um homem entre quarenta a cinquenta anos.

Entretanto, o que mais atraía a atenção em sua aparência eram os olhos violeta chamativos. Algo que, no momento, o príncipe não prestou tanta atenção, mas denunciaria sua ascendência valiriana.

— Lorde Borros, primo — cumprimentou Rhaenys, de forma cortês — Peço perdão pela visita repentina, mas eu e o Príncipe Aemond Targaryen estamos aqui em nome da Princesa Alyssa Targaryen. Herdeira do Trono de Ferro e filha da Rainha Rhaenyra Targaryen.

O Lorde encara os dois recém chegados, seus olhos se recaem sob Aemond e o príncipe enrijece seu corpo ao encarar de volta.

— Ainda hoje mais cedo recebi um emissário do rei — falou o Lorde Borros, em resposta — Qual dos dois será? Rei, ou Rainha?

De escanteio, Aemond encara o homem ao lado esquerdo da sala, por um mísero segundo.

— A Casa do Dragão parece não ter decretado isso ainda — finalizou Borros Baratheon, em tom de zombaria. Uma risada quase maldosa saiu dos lábios do mesmo — Qual é a mensagem de sua Princesa?

Por debaixo das mangas de suas roupas, Aemond retira um pergaminho bem apresentado. Ele o entrega para um dos guardas ao seu lado, que o leva até o Lorde Borros.

Assim que apanha o pergaminho, Lorde Borros suspira e observa com certo incontentamento a sala.

— Onde está o maldito Meistre?! — profanou o Baratheon.

Um dos homens ao lado das Lady's saiu rapidamente para chamar o Meistre que ficava no castelo. Poucos minutos depois, o velho chegou e assim que terminou começou a sussurrar conspirações no ouvido do Lorde.

— Lembrar a mim do juramento de meu pai? — questionou Borros, ofendido — O Rei Aegon pelo menos tinha uma proposta! Minhas espadas e vassalos em troca de um pacto de casamento!

— Um casamento, primo? — Rhaenys caçoou — Com qual membro da Casa do Dragão? Aegon que já está casado? Helaena que está morta? Ou Aemond, que desertou?

As últimas palavras de Rhaenys acertaram Aemond em cheio, mesmo que o próprio ocultasse tais sentimentos com facilidade. Entretanto, quando Lorde Borros riu após ouvir Rhaenys, o príncipe sentiu um arrepio subir por seu corpo e quase não foi capaz de esconder sua dúvida.

— Isso é um bom palpite, Rhaenys — afirmou o Lorde, em zombaria — Mas minha oferta de casamento não envolve nenhum dos filhos do falecido Rei Viserys.

Aemond imediatamente retorna seu único olho em direção ao homem que observava a situação ao lado esquerdo do salão de audiências.

— Envolve ele — disse Aemond, ríspido.

— Sor Amoris é uma ótima opção como marido para uma de minhas filhas — alegou Lorde Borros, sarcástico — Que tipo de pai não almeja um montador de dragão para sua filha?

Aemond logo compreendeu. Aquele homem, com seus chamativos olhos violetas, era o montador de Dreamfyre. As palavras do Lorde Baratheon encheram seus ouvidos e logo ele chegou a uma terrivel conclusão.

Helaena estava morta.

Dreamfyre tinha um novo montador, e os Verdes provavelmente apelaram para o lado ambicioso do Lorde Borros que definitivamente, queria que um dragão estivesse sob posse dos Baratheon.

O sangue de Aemond ferve, ele leva a mão em direção a espada sob a bainha de seu quadril. Ergue seu rosto com arrogância e engole em seco para controlar sua raiva.

Helaena não está morta. Helaena não está morta. Helaena não está morta. Helaena não pode estar morta.

O príncipe cerra seus punhos, ele não pôde demonstrar seu abalo. Afinal, todos já pensavam e lidaram com o luto pela Princesa Helaena.

Aquilo seria uma fraqueza, qualquer expressão incerta que ele tivesse naquele momento era como um ferimento sendo exposto pelo reino.

Por um segundo, tudo o que Aemond conseguiu pensar foi em Alyssa, seria aquela sensação que ela sentira quando soube da morte de Joffrey? O príncipe precisava saber o que havia acontecido. Precisava que ela o dissesse que sua irmã estava segura.

— Um bastardo? — alegou Aemond, ocultando o desespero e confusão em sua voz.

— Sor Amoris nasceu em um bordel na rua da seda. Sua descendência valeriana é confirmada, graças ao dragão que foi capaz de domar, algo que, até mesmo alguns Targaryen puro-sangue já falharam — começou Lorde Borros, seu tom de voz límpido e claro, mantendo a grosseria habitual — Ele também foi legitimado como Targaryen pelo Rei Aegon Targaryen II.

Rhaenys Targaryen estalou a língua, e revirou seus olhos em desprezo. Lorde Borros já possuía seu herdeiro homem, o seu filho, Royce Baratheon. Um casamento entre sua filha e um montador de dragões, bastardo ou não, traria ainda mais prestígio e poder a Casa Baratheon.

— Como se a palavra de um Rei Usurpador valesse algo além de merda — contradiz Aemond, imediatamente.

— Bom, nós termos de legitimidade, sua princesa não tem o direito de julgar a legitimidade de ninguém — respondeu Lorde Borros, com um sorriso zombador nos lábios. Logo, ele voltou seu olhar para Rhaenys — Vá para casa, prima. Diga a Alyssa Velaryon que o Lorde de Ponta Tempestade não é um cachorro no qual ela pode assobiar para lutar contra seus inimigos.

Aemond inclinou seu corpo à frente, num gesto de ataque momentâneo. Talvez fosse o desespero ao pensar em Helaena se misturando com a raiva que ele sentiu por Alyssa ao ouvir o insulto oculto de Lorde Borros.

Rhaenys levantou sua mão e impediu que Aemond de fato fosse em direção ao Lorde sob o trono de pedra.

— Levaremos sua mensagem a Princesa Alyssa Targaryen, primo — disse Rhaenys, se virando para o lado oposto.

Aemond se virou juntamente da Targaryen, prestes a sair daquele salão e em breve, daquele castelo. O príncipe cerrava seus punhos e sentia sua garganta se fechar. Ele poderia matar facilmente os guardas que protegiam o Lorde Borros naquele momento. Com as habilidades certas, sairiam do castelo antes que o restante dos guardas chegassem.

Mas aquilo não lhe traria nada além de problemas.

— Um momento, — clamou o Sor Amoris, antes que Rhaenys e Aemond — O Príncipe Aemond foi considerado um traidor do reino. Ele não tem permissão para sobrevoar por aí tentando destronar o Rei Aegon II.

Aemond se virou bruscamente, ele retirou a espada da bainha, o som do metal afiado ecoou pelo salão.

— É uma época de guerra, bastardo. Se alguém não tem permissão para sobrevoar o reino, este alguém seria você — acusou Aemond, erguendo seu rosto em sinal de Arrogância — Considerando o quão indigno eres para montar o dragão que pertence a minha irmã.

Pertencia — corrigiu Sor Amoris — Um prêmio foi oferecido a aquele que domasse Dreamfyre e jurasse lealdade ao legítimo rei, Aegon II. Foi o que fiz.

Aemond brandou sua espada, e rigidamente caminhou em direção ao homem, que por sua vez, recolheu um machado de suas costas.

Somente pela postura, o príncipe já pode perceber que Sor Amoris era um mercenário, isso explicava a cicatriz e a facilidade que deve ter tido ao domar Dreamfyre.

Sor Amoris logo fez menção de atacar Aemond com o machado, mas com sua espada de aço valiriano, Aemond evitou o ataque.

O príncipe aproveitou a abertura que localizou entre o machado e sua espada, logo, girou seu pulso e arremessou a arma de Sor Amoris na direção oposta.

Com um último golpe, Aemond levou sua espada até o pescoço do homem, ele estava prestes a matar Sor Amoris, quando ouviu alguém urrar.

— Na minha casa não! — esbravejou o Lorde Barros, irritado.

Aemond virou seu rosto em direção ao Baratheon, logo, ele se virou novamente e sussurrou algo para Sor Amoris.

— Já que aprecia tanto o seu rei, fique aleijado como ele.

Em poucos segundos, Aemond retirou sua espada do rumo do pescoço do homem, e a levou em direção ao seu braço.

A espada valeriana cortou com facilidade toda a carne do cotovelo abaixo. Fazendo com que Sor Amoris urra de dor. O que ele esperava ao confrontar um dos maiores espadachins do século? De fato levar a cabeça de Aemond para os verdes e ganhar ainda mais benefícios?

O príncipe, por sua vez, se virou novamente e ninguém se atreveu a impedir de sair, seguido por Rhaenys.

Ele novamente sentiu o frio sob seus ossos, caminhando rigidamente em direção a Vhagar. Havia sangue em sua face, daquele que jorrou do ferimento do homem.

— Você acabou de aleijar o futuro genro do Lorde de Ponta Tempestade! — exclamou Rhaenys, irritadiça.

— A Casa Baratheon adentrou em ruína assim que se recusou a atender o pedido de sua Princesa e Rainha — respondeu Aemond, ele falava calmamente, mas ainda transmitia tensão em sua voz — Um aleijado será o mais bem honrado desta casa quando a guerra acabar.

Rhaenys não respondeu, apenas observou Aemond subir a cela de Vhagar e encará-la profundamente novamente.

— Vá contar para Alyssa a resposta do Lorde Borros, — disse o príncipe, antes de levantar voo — Diga a ela que eu fui para Pentos resolver algumas pendências.

A Targaryen não acatou suas ordens, tampouco as retrucou. Ela apenas não respondeu, afinal, Aemond não era seu líder.

Logo em seguida, a imensa dragoa Vhagar levantou-se até abrir suas imensas asas e dar um impulso que levantou o voo. Aemond a guiou rumo ao continente de Essos, atrás de Helena.

Tudo o que o príncipe sabia era que, a própria foi para Pentos em um navio clandestino de Alyssa, ele começaria por lá, e encontraria a irmã não importa o que custasse.

[ ᴏʟᴀ́, ɢᴇɴᴛᴇ! ǫᴜᴇʀɪᴀ ᴅɪᴢᴇʀ ǫᴜᴇ ᴇsᴛᴀ́ ᴍᴀʀᴀᴛᴏɴᴀ ᴀǫᴜɪ ᴇ́ ᴜᴍ ᴘʀᴇsᴇɴᴛᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴀ Gᴀʙʀɪᴇʟʟᴀ, ᴜᴍᴀ ᴅᴀs ʟᴇɪᴛᴏʀᴀs ᴅᴏ ɢʀᴜᴘᴏ ᴅᴏ Wʜᴀᴛsᴀᴘᴘ! Eɴᴛᴀ̃ᴏ ᴇ́ ɪssᴏ, ғᴇʟɪᴢ ᴀɴɪᴠᴇʀsᴀ́ʀɪᴏ Gᴀʙ!

𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟬𝟱 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝗿𝗶𝗹 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟯
𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝟮𝟮𝟬𝟬 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 ⌇ 07/04/2023

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Atenรงรฃo! Obra em processo de revisรฃo! +16| ๐•ฝ๐–”๐–ˆ๐–Ž๐–“๐–๐–† - ๐•ฝ๐–Ž๐–” ๐•ฏ๐–Š ๐•ต๐–†๐–“๐–Š๐–Ž๐–—๐–”| Fast burn. Mel รฉ uma menina que mora sozinha, sem famรญlia e s...
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