Além Da Eternidade

By ArmyWings36

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A jovem Emma Solpel sempre foi considerada por todos a sua volta uma rebelde causadora de problemas. Muito a... More

Prólogo: Do inicio!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03.
Capitulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capitulo 08
Capitulo 09
Capitulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
capitulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capítulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capitulo 12

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By ArmyWings36

      Thomaz chegou em casa radiante. Ainda era cedo e tinha certeza que estava sozinho, mas, como tinha grandes planos para hoje. Decidiu ele mesmo esquentar a água de seu banho. As casas possuíam encanamento, mais estes eram, mesmo para os mais abastados, precários e com pouca pressão, então a criadagem, na maioria das vezes preferia fazer do modo antigo e como Thomaz estava com uma certa pressa decidiu fazer o mesmo.

Arrumou as grandes panelas em seus devidos lugares e deixou o fogo fazer sua parte.

   Subiu ao seu quarto para separar as roupas que usaria e ao adentrar ao cômodo lembrou-se que precisava trocar o lençol  sujou. Olhou a mancha que comprovava a loucura que ambos fizeram a noite passada e por um momento pensou em como limpar a bagunça sem que Margareth  descobrisse. Acabou não encontrando nenhuma saída plausível,  então apenas os trocou, contudo, manteve as fronhas. O cheiro de Emma estava impregnado nelas.

Fez o que pode. Colocou um limpo e na dúvida acabou por deixar o que havia retirado, próximo da banheira, assim o lavaria após o banho.

Subiu e desceu as escadas uma 6 vezes carregando a água. Quando acabou se encostou na parede largando uma das panelas ali mesmo.

— Definitivamente darei um aumento a Margareth  e aos demais. Ninguém merece fazer tanto esforço assim. - Disse a si mesmo já se despindo.

       Levou um tempo considerável ali. Água já estava ficando fria e seus dedos enrugados  enquanto tentava deixar aquele lençol limpo novamente. Quando finalmente terminou, vestiu-se e desceu. Queria tomar o café e seguir logo para a casa de Emma.

 Quando chegou na cozinha Margareth apenas o olhou desconfiada.

— Bom dia Mag. - Disse ele animado.

— Bom dia! - Respondeu servindo o café. — Sabe senhor, dei falta de algumas coisas aqui hoje. Andou mexendo na minha cozinha?

— Suas panelas estão lá em cima. Precisava de um banho. Ah falando nisso, a partir de agora seu salário irá dobrar. - A mulher o olhou sem entender. – Devia ter me alertado do quão trabalhoso é  fazer essas coisas. Humm esse pãozinho  está uma delícia.

— O senhor é bem? - Perguntou colocando a mão na testa do mesmo.

— Melhor que isso estragaria.

— Então está bem. - Respondeu Margareth  se afastando e sorrindo. – Vou ajeitar o banheiro e seu quarto. Ao ouvir isso, Thomaz se pos de pé.

— Ah! Deixei um lençol no banheiro. Precisa estender.

— E por que ele está molhado?

— Eu o lavei. - Respondeu ficando vermelho. Margareth  balançou a cabeça afirmativamente e deu um sorrisinho enigmático. – Eu...

— Não precisa explicar. Vou arrumar isso, aproveito para por um limpo  e fronhas também.

— Não precisa! - O grito de Thomaz fez Margareth  engolir a vontade de rir. Desconfiava do que tinha acontecido e estava se divertindo com o desespero do homem. — Acordei cedo e como estava sem nada pra fazer, pensei... Por que não. Então, isso já está feito. Deixei a fronhas quietas por favor. Eu não as troquei e...

— Certo... Sem mexer nas fronhas então. - Thomaz lhe deu um tadinha amigável nas costas a incentivando a ir em frente. Quando se viu sozinho passou as mãos no rosto e sentou-se novamente. Não demorou muito para que seus pensamentos fossem de encontro as lembras da noite incrível que teve. Apressou-se em terminar logo  o cafe. Tudo que queria era estar o mais rápido possível com Emma.

     《《》》《《》》《《》》《《》》

     Para Emma a sensação não era diferente. Fazia pouco tempo que havia chegado e permanecia deitada na mesma posição desde então. Ficava repassando mentalmente cada toque que as mãos de Thomaz deixaram em seu corpo, cada beijo, cada suspiro arrancado de seus lábios. Quando deu-se conta seu corpo já estava implorando por mais.

— Céus! O que há de errado com você. Controle-se Emma. - Disse dando tapinhas no próprio rosto. Não teve tempo nem para recuperar o fôlego e sua mãe adentrou ao quarto cantarolando.

— Hora de acordar minha menina linda. - Abriu as cortinas de uma vez só  sem se importar muito com os olhos de Emma, que doeram um pouco com mudança de iluminação. – Por que está vermelha?  - Pergutou ao fitar o rosto da filhas. – Não me diga que está com febre. - Se apressou em aferir levando a mão a testa de Emma.

— Eu estou ótima mamãe. Só estou com um pouco de calor. Nada mais que isso.

Emma se desvencilhou das mãos da mãe sorrindo.

— Bom, se está bem então vou pedir a Joana que arrume seu banho. Temos um longo dia pela frente e muitas coisas para discutir. Temos um casamento para planejar.

— Mamãe... quero algo simples e do meu jeito.

— Estraga prazeres. Vá logo escolher algo para vestir.

      Como Emma sabia que Thomaz logo estaria batendo em sua porta, tratou  de escolher algo. Parou diante do armário e escolheu um vestido em tom lilás. Não costumava se importar muito com o que vestia, mas, desta vez queria estar deslumbrante. Banhou-se e com a ajuda de Joana, vestiu-se, descendo para o café pouco tempo depois.

 Deu um beijo no rosto do pai, contornou a mesa e fez o mesmo com Lola, sentando-se logo em seguida.

— Temos alguém feliz hoje pelo que vejo. - Comentou Antonie.

— Nossa, o que dizem é  a pura verdade. O casamento muda mesmo as pessoas. Esta te transformando em uma irmã amorosa. - Lola comentou rindo.

— Deixe de ser boba. - Emma deu um leve empurrão na irmã voltando sua atenção a comida. Estava faminta.

    Fazer as refeições em família. Era um costume que os Solpel faziam questão de manter. Salvo as vezes que Antonie  estava em viagem, todas as outras ocasiões os quatro se alimentavam juntos. Já estavam quase finalizando quando Joana entra sorridente.

— Senhorita Emma. O senhor Savói  está  na porta. - O coração  de Emma disparou e ela se esforçou para conter o sorriso. Não queria que Lola continuasse implicando com ela.

— Joana você deixou o homem plantado lá? - Lola perguntou e a jovem empregada concordou.

— Mande-o entrar por favor. - Antonie pediu com gentileza. Emma admirava muito essa qualidade do pai. Não importava a situação, ele era sempre gentil. Desejava ser mais parecida com ele, já que por vezes era ácida demais com quem se metia aonde não era chamado.

Logo a bela figura do homem adentrou a sala de jantar. Thomaz estava mais lindo que nunca. Os cabelos levemente bagunçados tinham um que de charme a mais que chamava muito a atenção de Emma. As roupas perfeitamente alinhadas e o perfume que fazia a jovem deseja-lo ainda mais.

— Bom dia. Desculpem interrompê-lo.

— Está virando um hábito o senhor aparecer aqui sem avisar.

— Lola! - Emma beliscou a irmã.

— Aí. Cruel você viu. - Reclamou.

— Ignore ela por favor. - Marie pediu com um sorriso sem graça. – Está com fome? Sente-se e coma conosco.

— Tomei café antes de vir. - Thomaz  segurava seu chapéu em mãos e era nítido que estava um pouco ansioso pelo modo como o girava entre os dedos. – Na verdade vim convidar minha noiva para uma caminhada pelo parque. Assim podemos decidir detalhes do casamento.

— Não vejo problema algum nisso. Por mim vocês tem minha permissão. - Antonie  disse se levantando. – Eu preciso ir. - Deu um beijo em cada filha e um na esposa que fez menção  em reclamar por se sentir envergonhada ante ao futuro genro. – Juízo meu filho, juízo. - Complementou apertando a mão de Thomaz e partindo.

— Lola e eu iremos acompanhá-los. Só nos dê um minuto. - Marie pediu.

    O sol aquela manhã estava agradável e o parque repleto de casais. Era uma prática comum os encontros serem assim. Emma andava de braços dados com Thomaz e este era um comportamento que chamava a atenção.

— Como está se sentindo? - Perguntou ele aos cochichos, pois não queria correr o risco de ser ouvido.

— Ótima! E quente. Não consegui dormir. Também não posso pensar muito no que fizemos que meu corpo já reage. - Thomaz começou a ficar vermelho.

— É  perfeitamente  normal. Também não consegui dormir.

— Agora compreendo por que ninguém fala sobre isso conosco. Seria a perdição da sociedade politicamente correta e enfadonha  em que vivemos. - Thomaz concordou de maneira silenciosa. Conversar com Emma lhe abria os horizontes e o ajudava a ver o velho modo de vida com novos ares, novas possibilidades, coisa que não acontecia em conversa com outras pessoas.

— Precisamos mesmo planejar o casamento. Depois do que aconteceu não consigo ficar nem mais uma noite sem você. - Thomaz foi direto ao ponto.

— Por mim casamos amanhã mesmo.

— Quero que seja memorável mesmo que simples. - Os olhos do homem transmitiam tanta sinceridade que Emma sorriu.

— Por que não nos casamos na vinícola? Eu amo aquele lugar. Tem uma  capela pequena, porém linda. - Sugeriu ela.

— Quem vai casar? - A voz tão familiar para Thomaz penetrou em seus ouvidos e causou um repúdio imediato. Quando virou-se fitou os olhos do pai que estava acompanhado de Edithe, Mariana e sua mãe.

Thomaz encarou o pai por alguns segundos e então olhou para Emma que fez um carinho no seu antebraço e sorriu.

— Pedi a mão de Emma e ela aceitou.



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