Evergreen

By ManuhCosta_Official

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Uma conveniência imposta por uma regra social obrigatória, um mundo onde não há amor maior do que o que podem... More

Classificação e Informações 🖤➕1️⃣6️⃣
Personagens 🌸🌺🪷🌕🔥
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By ManuhCosta_Official




— Gostou das frutas?

— Sim, estão docinhas.

Enfio uma uva na boca, Virgo enfia dois dedos dentro do frasco de uma seiva e estende para o meu rumo, enquanto mastigo fico olhando para os dedos dele meio surpresa.

— Experimente.

Abro a boca e me inclino, abocanho os dois dedos dele e sugo a seiva, tem um gosto adocicado, mas que também um cheiro mais suave como as poucas folhas de lavanda que minha mãe conseguiu herdar da nossa tataravó, uma vez por ano mamãe faz um óleo e passa em todos nós nos dias mais quentes quando temos que receber algum parente.

Minha boca se enche de água conforme vou experimentando mais o gosto adocicado e exótico ao mesmo tempo Virgo se inclina e me beija, tirando os dedos da minha boca, procurando a minha língua.

Sorrio deixando-o que me beije, seguro seu pulso puxando a mão para perto novamente e me inclino para trás me afastando dos lábios dele, puxo a mão para frente e depois a ergo, ele fica me olhando meio confuso.

— Quer fazer amor? — indago e enfio os dedos dele novamente na minha boca.

Eu os sugo absorvendo toda a seiva restante, minha língua lambendo os dedos dele, ainda sentindo dentro de mim que isso me deixa um tanto excitada, porque ele me olha de um jeito, porque ele respira descompassado, porque sei que sua pele se arrepia toda.

— Quero.

Ele olha para a minha boca e depois para a abertura frontal da túnica que vesti depois do nosso banho, estamos na sala compartilhando nossa pequena refeição, algumas frutas, café e pão, ainda não consegui pensar em guardar nada, estava de fato faminta.

Me ergo segurando sua mão, Virgo se levanta também e fica de pé, ele usa uma calça fina de dormir, evito olhar, mas nem precisa de muito esforço para demonstrar fisicamente o quanto já está excitado.

O conduzo até nosso quarto, a temperatura da casa está resfriada como em qualquer casa, solto sua mão e vou caminhando até a cama puxando as alças da túnica.

­— Já tomou o remédio? — aconselho e abro o laço que dei na lateral da túnica.

— Eu já tomei, tomou o seu? — indaga ele.

— Sim.

Tomei logo que chegamos a cozinha, as duas caixinhas já estavam lá com comprimidos como se esperassem por nós dois, a verdade é que sabemos que o governo não permite o uso de nenhum tipo de contraceptivo exceto por raras situações, como quando a mulher não engravida de bebês saudáveis ou quando os dois têm alguma predisposição genética e não devem ter filhos.

Casamentos com primos irmãos e primos eram muito comuns antigamente e isso fez com que em alguns casos nossas crianças nascessem doentes, por isso o uso de contraceptivos ainda é algo que o Estado permite, contudo com comprovação médica mediante muitos exames.

Eu tenho minhas suspeitas sobre uma porção de situações, mas que são coisas que nesse momento não vêm ao caso.

Subo no colchão e puxo os lençóis de cama, Virgo se aproxima, olho para o teto porque ainda me sinto um pouco constrangida com isso. Ele sobe na cama e se estica ao meu lado se deitando, tocando meu seio com gentileza, meu corpo se arrepia quando ele me toca e fico toda ouriçada.

Eu o fito nesse momento, ele me puxa para junto de seu corpo e fica meio de lado, abro a perna deixando que ele enfie a dele entre as minhas, colando meu corpo com o dele. Toco sua face e o beijo devagar, eu gosto muito de beijar ele, é algo do qual ainda estou aprendendo, mas que gosto a cada instante.

Ele toca meu quadril devagar, depois minhas nádegas e só então sua mão vem para frente do meu corpo e me toca a intimidade sem pressa, avanço indo com o corpo para cima do dele e subo em cima dele abrindo as pernas, ele se acomoda e se coloca entre as minhas coxas, abaixo os quadris deixando que me penetre.

Arfo com a pouca sensação de dor, mas é como se também a onda ansiedade velada me tomasse o corpo de repente, ele toca meu seio e puxa minhas pernas fazendo com que eu me apoie neles, me movo devagar me acostumando com seu tamanho.

Não é a coisa mais fácil do mundo, incomoda bastante.

Ele aperta a minha nádega enquanto me movo no vai e vem lento e me observa toda nua em cima dele, ruborizo não somente por isso, contudo, tento me acostumar com seu olhar sob mim, sob minha nudez.

Ele gosta de ver e isso é fascinante.

— É linda, minha esposa — diz ele muito baixo, a respiração um pouco alterada.

Me inclino, começo a beijar seu peito, Virgo toca minhas costas devagar e se move comigo sem pressa, as boas sensações vêm me tomando mais uma vez, os arrepios gostosos que se espalham por todo meu corpo até alcançar meu pé.

Ele toca a minha nuca e nos beijamos, nossos lábios se apressam um pouco mais, meus quadris já tomam uma forma mais longa de se mover, querendo senti-lo completamente comigo, dentro de mim.

Tento compreender a necessidade, mas é algo que a minha mente não faz bem, meu corpo sim, ele compreende o que quer e age como se tivesse vontade própria. Como se em algum momento eu não conseguisse controlar nada, nem mesmo os meus impulsos mais íntimos.

Latejo me esfregando nele e Virgo vem com força, a ponta de prazer me toma as partes íntimas e meu clítoris salta, solto um gemido alto e arregalo os olhos colocando a mão na boca, foi por puro reflexo.

— Doeu? — ele me olha todo preocupado. — Podemos parar...

— Não doeu — respondo sincera.

Enfio as mãos em seus cabelos e volto a mover os quadris subindo e descendo com ele, Virgo me apalpa a nádega enquanto nossos corpos começam a suar em nosso movimento que se torna mais intenso.

Me apoio em uma das mãos e com a outra me seguro na cabeceira da cama, nesse momento ele abre mais as minhas pernas e vem se enfiando em mim com vigor, minhas coxas tremem com a pressão que sinto se formar dentro de mim, uma coisa densa e pura que eu sei que nunca senti antes.

Ele puxa as minhas pernas e me inclino para trás ficando totalmente sentada sob ele, ele respira fundo e separa as minhas pernas nos observando, depois toca meus seios e minha cintura, meus quadris, minhas coxas, minhas canelas e depois sobe até alcançar meus braços.

Então se ergue e fica sentado, ele me beija e voltamos a nos mover assim, Virgo toca meu pescoço e minha nuca, depois minhas costas e seus lábios começam a descer até meus seios, ele os toma um por vez com vontade, abocanha primeiro o direito e depois o esquerdo.

Me movo em seu ritmo, apreciando seus beijos, seus toques, todo seu tamanho entrando e saindo de mim, nesse momento sinto que estremeço com calafrios intensos na região da pélvis e me seguro nele me contorcendo, apertando-o com a minha intimidade enquanto o enxarco com um líquido viscoso quente.

Virgo começa a ejacular e isso me deixa ainda mais excitada, me contraio e expulso do corpo um prazer tão intenso que me faz soltar um grito, minhas coxas tremem e meu corpo recebe o choque do orgasmo que me deia inquieta.

Franzo a testa fitando-o, meu corpo indo para frente e para trás enquanto nos encontramos com ondas de prazer cheios de surpresa, ele sorri e mais um jato intenso vem para dentro de mim, quente, forte, depois ele me puxa para um abraço tão forte que sinto que vou me quebrar toda.

Mesmo que esteja histérica com o prazer no qual ele está me proporcionando, olho para cima e vejo uma centelha de estrelas coloridas, tremendo, gemendo baixinho, agarrada a ele.

Sei que seja como for, eu já sou dele, nada mais importa.



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