O Cortejo Do Marquês Raeken-H...

By a_belmonte

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A ideia de Liam não era ir a esse bendito baile, ele apenas queria curtir sua desilusão amorosa, depois que s... More

𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖔𝖗𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖎𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔

𝖊𝖕𝖎𝖑𝖔𝖌𝖔

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By a_belmonte

Bons meses haviam se passado desde a manhã seguinte ao casamento e, mesmo que Theodore estivesse tentando esconder, estava se tornando mais óbvio o claro julgamento que o ômega estava recebendo do vilarejo todo dia quando saia da mansão e não tinha uma seda na volta de seu pescoço, escondendo uma marca de companheiro.

Alexander já havia ido embora, deixando sua terra natal com a notícia de sua primeira gravidez ao lado do conde Holloway. E Liam e Theodore nem ao menos haviam se marcado ainda. E, podia não parecer, mas isso, de alguma forma, estava começando a deixar o ômega cada vez mais nervoso.

Era clara a forma como Theodore estava tentando e conseguindo conquistar seu pequeno, enchendo a casa de flores até seu ômega escolher sua favorita, sorrindo toda vez que o ômega sorria, aceitando todas as crianças da vila que o ômega chamava para a casa.

Theodore tinha certeza que já conhecia todos os pestinhas pelo nome, desde a segunda semana que Liam encheu a casa de crianças para tomar café com eles. Aparentemente, o ômega acreditava que todo café deveria ser tomado na companhia de uma criança, e enquanto eles não tivessem uma, iriam ficar com os da vila.

O alfa retornou os olhos para o lado da cama, onde Liam se encontrava, de alguma forma, ele sentia que aquele dia estava diferente, o fazendo acordar antes do sol se erguer e se pondo a observar o esposo ressonando desde cedo.

Liam era lindo com seu corpo macio, coisa que os meses haviam o deixado, devido a falta de Isaac influenciando na quantidade de comida ingerida pelo ômega, quadris largos e bunda grande, que pareciam se destacar ainda mais na camisola quase transparente que o ômega gostava de usar para dormir. Theo não sabia como ele ainda mantinha a sua sanidade mental toda noite ao deitar ao lado de Liam e não toca-lo.

Sua pequena barriguinha saliente deixava a imaginação do alfa aguçada para quando estivesse cheia com um filhote. Liam comentava muito sobre filhotes nos últimos tempos e Theo não iria negar o quanto isso o deixava animado. Afinal, já fazia quase um ano que haviam se casado.

— Por que venho acordando pela madrugada toda noite com o duque me encarando? — a voz fofa de Liam se fez presente no quarto, antes mesmo de Theodore ver seus olhos azuis, erguendo o rosto a tempo de ver os olhinhos de corça e as bochechas coradas de vergonha.

O alfa deu de ombros, se arrumando para poder enxergar melhor o ômega. O inverno passado havia passado, juntamente com a primavera e o verão, os trazendo de volta ao outono, próximo ao inverno novamente. E, mesmo assim, o corpo dos dois pareciam se sentir quentes o suficiente quando estavam próximos.

— Pode estar perto de seu rut novamente?

Theo reparou como as pálpebras de Liam vibraram ao questionar. Ele lembra de seu último rut, quando dispensou todos os empregados, quando ficou sozinho com seu ômega, na tentativa de não fazer as pessoas saberem de seu combinado. De como passou os três longos dias sendo alimentado pelo seu primo Derek, que venho apenas para o ajudar. Ele lembra de como implorou por seu ômega, lembra do choramingo de Liam do outro lado da mansão. Foi horrível como o seu corpo desejava de forma desesperada o seu ômega. Mas eles tinham um combinado, Liam não estava seguro com suas intenções ainda, não confiava totalmente nele. E ele aguentaria, ele se mostraria merecedor de seu ômega.

— Falta dois meses ainda. — garantiu — E seu cio? Meu alfa pode estar prevendo seu cio...

— Já tomei os supressores... Foi a um mês.

Theo concordou, eles dormiram longe por duas semanas, mesmo o ômega não tendo os calores. Foi tão dolorido. Não por conta dos desejos desesperados um pelo outro, mas porque ele não gostava mais de dormir sem o corpo adormecido de seu marido ao lado. Ele odiava parecer solitário toda vez que o seu ômega precisava se afastar.

— O que está acontecendo então, Thee?

O alfa retornou a dar de ombros, sua mão correndo a cama antes de assumir posse da cintura de Liam, o trazendo para perto. E, quase como automático, suas presas se revelaram, o obrigando a se afastar novamente. Um choramingo sofrido saindo dos lábios recentemente machucados.

Liam estranhou, Theo sempre teve o devido controle por seu corpo. Mas ali estava ele, perdendo por algo tão simples. O cheiro de angústia se tornou forte quando Theodore se afastou, fazendo o ômega se mover para frente, avançando o espaço colocado pelo alfa.

— Não. — Theo pulou da cama — Eu não... Não sei se posso... Você sabe... — apontou para sua boca, onde as presas estavam visíveis — Sinto muito.

— Deixa de bobagem. — o ômega sorriu, erguendo a mão e capturando a do alfa, o puxando para a cama — Não vamos dormir separados por isso.

— Liam...

— Está tudo bem.

— Meu controle...

— Você pode me marcar se quiser.

A fala do ômega pareceu tão simples e pura que o alfa estranhou. Duvidou estar em algum tipo de teste vindo do ômega para saber se seria digno. Mas então Liam sentou-se na cama, deitando a cabeça e o encarando com aqueles enormes olhos de corça. Arregalados, arredondados de uma maneira inocente e brilhantes.

Theodore piscou, quase hipnotizado.

— Isaac me disse que é entre meus ombros e meu pescoço. — Liam comentou de forma nervosa — Eu o perguntei se devo o morder também, ou se apenas o alfa o faz... Sei que isso acontece apenas em alguns casais e não em todos. E se o senhor não quiser me deixar marca-lo, tudo bem...

— Se eu o marcar, você me marca, Liam. — Theo o interrompeu — Não existe outra possibilidade.

— Isaac disse que você poderia não querer que o marque, ainda mais por conta de seus ruts, nos quais ainda não o ajudo e...

— Quando falou com Isaac?

Liam sorriu, a cabeça ainda pendida.

— Oras, por isso que Isaac venho nos visitar no início do mês, amor. — a última palavra tinha virado costume nos lábios do ômega — Para me ajudar quanto as questões da marca... Me guiar... Não poderia pedir ajuda a sua mãe, muito menos a você...

— Por que não poderia falar comigo?

— Está ocupado com as funções do inverno... Não gostaria de o incomodar.

— Quando irá entender que não me incomoda nunca?

Os olhos de Liam vacilaram, caindo no colchão. Theo se arrastou até ele, pegando o rosto com delicadeza e o erguendo até os seus.

— Eu sou tão completamente seu que seria capaz de ouvi-lo repetir as mesmas histórias com o mesmo entusiasmo da primeira vez. Seria capaz de ficar em silêncio para o resto de minha vida, se isso garantisse que pudesse escuta-lo falar, rir e gargalhar na sua vida. Eu sou capaz de qualquer coisa por você, Liam.

O ômega beijou o alfa.

Liam beijou Theo.

Theo nunca seria capaz de explicar o que acontecia consigo toda vez que Liam o beijava, era algo sobrenatural e promissor. Promissor o suficiente ao ponto de o fazer esquecer tudo e puxar o ômega para seu colo.

Como naquele instante, quando Liam se pôs em cima de suas coxas e continuou a beija-lo como se fosse seu mundo. Theo era louco por ele. Não havia como não ser apaixonado por Liam.

— Eu amo você.

Okay. Isso era a primeira vez.

Vindo de Liam era.

— O que?

Os lábios de ambos estavam inchados quando Theo se afastou para poder ver melhor o ômega.

— Disse que amo você.

Liam foi prático, encolhendo os ombros, tombando novamente a cabeça, deixando o pescoço a mostra.

— Liam...

— E eu sei que me ama também. — um pequeno biquinho foi feito pelo ômega — Então, estava pensando, se não seria o caso, se você não estiver ocupado, porque você é muito ocupado, de me marcar, assim... Nada demais, só... Uma marquinha minúscula... Pode ser só uma dentadinha e... E você está rindo.

E Theo realmente estava, não por conta do ômega ou pelo pedido, mas porque Liam ficava tão fofo quando nervoso, com suas bochechinhas estufadas e falando com um biquinho nos lábios.

— Eu amo você.

Declarou o alfa, deitando a cabeça para a frente, beijando desde as bochechas rosadas até os ombros ainda tapados pela camisola. Liam tremeu com o carinho, fechando os olhos quando o tecido escorregou de seus ombros, revelando a pele branca e fazendo um pequeno montinho em sua cintura.

— Eu amo você.

Theo continuou a repetir conforme trazia conforto ao ômega, tentando relaxar seu corpo. E Liam não tinha como não amar cada pequeno toque do alfa.

— Serei cuidadoso.

Era uma promessa. Liam particularmente não precisava ouvir isso do alfa, ele sabia. Sabia que Theo nunca mais faria que pudesse o machucar. Então, apenas concordou, deixando o pescoço mais exposto, sentindo os lábios do alfa em sua pele.

As mãos do alfa puxaram Liam para perto de sua ereção, empurrando o quadril farto e o fazendo sentir o relevo duro entre suas polpas. O ômega gemeu. Theodore tinha suas dúvidas quanto ao que seria o gemido, se foi pelo seu toque ou porque suas presas tocaram a pele sensível.

— Continue.

Foi o pedido do ômega, suas mãos subindo pelos braços do alfa. Theo piscou, antes de fechar os olhos, cavando o pescoço do ômega.

Liam ofega, antes de gritar, a dor o deixando desnorteado. A pele faz um pequeno barulho devido estar sendo aberta pelas presas. E Theodore se agarra ao corpo, o protegendo e amparando, devido Liam derreter em seus braços.

Liam deixa a cabeça cair para trás, encarando o teto, os lábios avermelhados e abertos, respiração ofegante e olhos se tornando ciano. Não eram azuis, muito menos os verdes do marido, eram ciano. Na mistura perfeita das duas cores.

O ômega sente como se o seu mundo estivesse girando, sentimentos novos surgindo e se ampliando. Ele sente o alfa, sente até mesmo o seu controle sobre o alfa. E Theo parece se sentir a vontade em compartilhar isso com ele, afastando-se o suficiente antes de lamber a marca, os lábios sujos com o sangue do ômega, o deixando ofegante.

— Eu amo você.

Mais uma declaração.

Liam não parece saber o que deve ser feito, muito menos se lembra das palavras do irmão, apenas deixa o alfa ter o vislumbre de seu pescoço por mais algum tempo, antes de arrumar-se em seu colo, puxar seu cabelo para trás, expondo o pescoço de Theo e afundando suas presas.

Theodore não grita. Ele apenas abraça o ômega, ofegante e saciado. Ele não liga para a dor, seu corpo relaxando contra o toque hostil. É como se ele tivesse acabado de ter um orgasmo. Um pico alto de luxúria.

E Liam se sente envergonhado ao se afastar, compartilhando as sensações. Parece um novo mundo. Um mundo só deles e eles estão tão malditamente felizes com esse mundo.

🤎🤎🤎

Eles se marcaram

Eles se marcaram

Eles se marcaram

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Não existia outra forma de terminar essa fic

Era muito amor envolvido e eu não conseguia pensar em uma maneira de demonstrar melhor além de uma conversa reveladora aos dois, declarações e uma marca de companheiro

Eles se amam e merecem isso

Apenas

E eu os amo por acompanhar essa tragetoria.

Sério, muito obrigada.

Espero que continuem me acompanhando

Até mais

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