PRINCESS OF CHAOS

By lavhzx

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FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON โ”โ” ๐‘จ๐‘ณ๐’€๐‘บ๐‘บ๐‘จ ๐‘ฝ๐‘ฌ๐‘ณ๐‘จ๐‘น๐’€๐‘ถ๐‘ต teria sido muito mais feliz se tivesse nas... More

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By lavhzx

POR MIM, CREIO que estamos
mortos há muito tempo: morremos
no exato momento em que
deixamos de ser úteis. .❞

JEAN-PAUL SARTRE —

META PARA O PRÓXIMO
CAPÍTULO: 200 comentários 


AEMOND TARGARYEN se sentou em frente a Rhaenys Targaryen, intitulada como A Rainha Que Nunca Foi. A mulher o observava com certa curiosidade, o olhar afiado e pose confiante permaneciam intactos.

Alyssa havia ordenado que ela fosse chamada para Pedra do Dragão, mas sequer foi preciso atrair Rhaenys até aquela ilha. A própria se dirigiu a aquela região assim que viu necessidade.

Seu marido estava doente, e suas netas em cativeiro ao lado de Rhaenyra Targaryen. Ela estava sozinha, e praticamente com a posse de Driftmark.

— Um traidor, nunca imaginei isso de você, Aemond — disse Rhaenys, ao observar Aemond se sentando na cadeira pertencente a Alyssa — Sempre na coleira de sua mãe.

O príncipe estalou a língua, por um momento, pensativo.

— Para alguém que se absteve da corte por tanto tempo, parece saber de mais, Princesa Rhaenys — Aemond respondeu, à altura — Passa tanto tempo em Driftmark, cuidando de tudo.

O rosto da mulher se fechou imediatamente, todos sabiam os motivos pelos quais Rhaenys andava distante de Porto Real: seu marido estava enfermo, não lhe haviam filhos mais a auxiliar nos cuidados de Driftmark.

Ela ajeitou sua postura sob a cadeira, mas não demonstrou incerteza ou insegurança por nenhum momento.

— Minhas netas estão com Alicent Hightower, recebi uma carta manhã passada, com a Rainha exigindo que Driftmark dobre seus joelhos a Aegon, em troca da segurança de Baela e Rhaena — Rhaenys iniciou, dando mais atenção a suas mãos do que a conversa de fato — Mas por algum motivo, creio que ouvir o que minha outra neta tem a dizer, pode ser mais benéfico.

Aemond assentiu, observando o silêncio se instalar na na sala de reuniões do castelo. Ele se levantou da poltrona, e passou a caminhar sem intenções pela sala.

— Alyssa é a herdeira legítima do trono, tia — disse o príncipe, singelo, mas confiante de suas palavras — Sabe disso, creio eu.

Um sorriso sarcástico surgiu nos lábios de Rhaenys.

— Pensei que Rhaenyra fosse a herdeira.

Em poucos segundos, a atmosfera do cômodo foi mudada com o abrir das portas. Passos escutados, e o único olho do príncipe deslizou-se sob Alyssa Targaryen, que adentrava pela sala.

Seu primeiro instinto foi olhar para suas mãos, em busca de qualquer anel ou ornamento que significasse um noivado ou casamento de última hora.

— Minha mãe não é mais a herdeira, agora ela é a rainha — Alyssa respondeu, assim que se pôs de frente para Rhaenys — O que faz de mim, sua herdeira.

— Uma rainha que está sendo mantida presa, longe de seu trono e de sua coroa? — Rhaenys caçoou, não havia maldade em sua voz, e Alyssa notava isso, mas a mulher era conhecida pela falta de pudor ao falar suas opiniões.

Alyssa observava a mulher falar. Ela não era muito próxima de Rhaenys, sua avó sempre se manteve longe dela e de seus irmãos desde pequenos. Quando Laenor morreu, as coisas vieram a piorar. A família de Alyssa se mudou para Pedra do Dragão e o contato diminuiu ainda mais.

Entretanto, mesmo com tais acontecimentos, ambas ainda possuíam certo respeito uma pela outra. Algo que fez Alyssa ordenar que chamasse Rhaenys até Pedra do Dragão, mesmo sabendo que a mulher viria quando sentisse necessidade.

— Uma Rainha sem Coroa. Uma Rainha que Nunca Foi. Títulos estúpidos, que normalmente não carregam tanto significado — Alyssa começou, seu tom de voz num sussurro provocante — Diferente de Uma Rainha Usurpadora.

A princesa apanhou a jarra de vinho, servindo uma taça para a mulher. Rhaenys levou a bebida aos lábios, sem desviar seu olhar cético de Alyssa.

— Ela não lhe devolverá Baela e Rhaena, sabe disso — continuou a princesa, observando Rhaenys — Eles a manterão sob sua custódia, lhe forçarão a dobrar joelhos e usarão as minhas primas como uma arma para lhe manter submissa, avó.

A mulher assentiu, em seus lábios, um sorriso orgulhoso discreto se estendeu.

— Sendo assim, Princesa Targaryen, — Rhaenys se levantou da poltrona — Imagino que você queira que eu vá até Ponta Tempestade conversar com o Lorde Baratheon.

Rhaenys, era filha do Príncipe Aemon Targaryen com a Lady Jocelyn Baratheon. Em outras palavras, ela era a pessoa ideal para ir até Ponta Tempestade.

— Era o que eu esperava, caso concorde — Alyssa respondeu, em prontidão.

A mulher assentiu, ela se levantou da cadeira e observou a princesa com atenção.

— Então, sairei para que termine os seus assuntos, princesa — Rhaenys falou, e logo se virou para sair da sala.

Alyssa suspirou assim que viu Rhaenys sair do cômodo, ela levou seus olhos na direção de Aemond, que já a observava com atenção.

— Obrigada por estar aqui quando ela chegou, — disse a princesa, se virando para o observar completamente — Se não houvesse ninguém aqui, minha avó provavelmente iria embora.

— Fiz o que você me ordenou, cuidei de Pedra do Dragão — Aemond respondeu, num instante — E você sabe que ela jamais se juntaria a minha mãe, Alyssa.

Ela assentiu, dando um passo em direção ao príncipe. Seus olhos se voltaram para o chão, onde ela não era forçada a encarar o olhar rígido de Aemond.

— Valeu a pena? — questionou o príncipe, e Alyssa se sentiu forçada a encara-lo novamente com uma expressão de dúvida — Sua ida ao Norte, valeu a pena confiar em mim para ir até a sede da Casa Stark?

Alyssa engoliu em seco. Talvez ignorar Aemond pelos últimos dias antes da sua ida ao Norte tenha sido uma má ideia. Agora, ele estava volátil, irritado e mais confuso do que antes.

— Cregan Stark aceitou meu acordo, o Norte agora está oficialmente do nosso lado — falou Alyssa, ocultando a agitação que seu peito aclamava.

— Simples assim? O que ele pediu em troca? — Aemond continuou a perguntar, já em dúvida da resposta que receberia.

— Um casamento — a princesa respondeu, num estalo.

O príncipe cerrou os punhos, irritado. Aquela resposta era óbvia, que tipo de homem não se aproveitaria de uma situação como aquela para tomar uma bela noiva, e de quebra, adquirisse o Trono mais desejado dos Sete Reinos?

— Pela primeira vez na história, a Casa Targaryen e a Casa Stark irão se unir — Aemond parabenizou, com um tom sarcástico e rancoroso em sua voz.

Alyssa sentiu vontade de rir, por um mísero segundo.

— É, de fato. Sempre me imaginei fazendo história pelo reino, e ao que posso ver, meus futuros descendentes também farão — Alyssa respondeu, risonha — Combinei com Cregan que nossos futuros filhos formarão uma aliança matrimonial, e caso isso não dê certo, nossos netos.

O olhar de Aemond se travou na princesa, cético do que estava ouvindo.

— Não irá se casar com Cregan Stark? — ele deu um passo a frente, se aproximando mais da princesa.

Alyssa sentiu sua pele se arrepiar quando o calor de Aemond pode ser sentido por ela, por um momento, ela pensou que suncubiria a seus desejos ali mesmo.

— Como eu poderia? — ela questionou, num sussurro involuntário — Como eu poderia me casar com um homem, quando eu estive com meus pensamentos voltados para outro momentos antes?

Aemond levou suas mãos até a face de Alyssa, ele ergueu seu rosto pelo queixo em direção ao seu encontro.

— Como você mesmo disse, eu não posso mais dizer que te odeio agora que você traiu tudo para estar comigo. Te desprezar é um desafio agora que pude ver cada buraco em seu coração, feridas que eu sou capaz tanto de abrir quando de preencher. Então como eu poderia me casar com outra pessoa sabendo que havia outro alguém me esperando em casa?

A voz embargada de Alyssa foi cortada pelo beijo ríspido e desesperado que Aemond depositou em seus lábios macios. Ela arfou de prazer quando ele aprofundou sua língua em sua boca. Sentiu sua pele se sensibilizar quando as mãos ásperas tomaram sua cintura para si.

O beijo fluiu até que ambos estivessem sem ar em seus pulmões. Alyssa olhou para o príncipe com suas íris roxas clamando por sua atenção, desejando pelo seu toque e por mais beijos como aqueles.

— As cartas, — Aemond arfou, quando colou sua testa com a de Alyssa. Ele precisava confessar, precisava desinfectar a ferida antes de curá-la — Não fui eu quem as escrevi, eu lhe juro.

Por algum motivo, talvez o momento e as circunstâncias anteriores, fizeram com que a princesa sequer se chocasse com a revelação.

Ela não conseguiu responder, as palavras certas fugiram de sua boca e ela temia falar algo que cortasse aquele clima eufórico.

Então, Alyssa depositou apenas um último beijo nos lábios de Aemond, até se afastar um pouco.

Aemond uniu seus braços, e encarou profundamente a princesa.

— Agora que deverá ir até Ponta Tempestade com Rhaenys, me diga o que devo fazer — ele aclamou, seu tom de voz claro e brando.

Alyssa pensou bem em suas próximas ações, e logo retornou seu olhar para o príncipe.

— Não irei a Ponta Tempestade, — esclareceu a princesa, tão confiante quando Aemond — Você vai. Quero que você e minha avó convençam o Lorde Baratheon a se juntar a nós.

Maelys e Vhagar sobrevoaram os céus das Terras da Tempestade, onde a Sede da Casa Baratheon, Ponta Tempestade, ficava.

Assim que se aproximaram do imenso castelo, um dos mais fortes e bem construídos dos Sete Reinos, pousaram seus dragões próximos às muralhas e foram recebidos por guardas da Casa Baratheon.

Entretanto, aquela não foi a única primeira impressão que Aemond teve daquele lugar. Assim que se aproximou um pouco mais no castelo ele viu: Dreamfire, o dragão de sua irmã mais nova, Helaena Targaryen, que deveria estar bem longe dos Sete Reinos, forjando sua morte.

Nenhum dragão pode ser tomado, enquanto seu domador ainda estiver vivo. Por tanto, haviam duas opções: ou Helaena morreu após se despedir de Aemond e Alyssa em Porto Real, ou ela estava ali, em Ponta Tempestade, por alguma razão desconhecida.

[ ᴇsᴛᴀᴠᴀ ᴍᴇ sᴇɴᴛɪɴᴅᴏ ᴍᴜɪᴛᴏ ɢᴇɴᴇʀᴏsᴀ ᴅᴇᴘᴏɪs ᴅᴀ ᴄʀɪᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴏ ɴᴏssᴏ ɢʀᴜᴘᴏ ᴘᴀʀᴀ Pʀɪɴᴄᴇss Oғ Cʜᴀᴏs, ғɪǫᴜᴇɪ ғᴇʟɪᴢɪɴʜᴀ ᴇ ᴄᴏʟᴏǫᴜᴇɪ ᴜᴍ ᴍᴏᴍᴇɴᴛᴏ ғᴏғᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴠᴏᴄᴇ̂s!

[ ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴛᴇɴʜᴀᴍ ɢᴏsᴛᴀᴅᴏ ᴅᴏ ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ!

𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟲 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗿𝗰̧𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟯
𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝟭𝟲𝟬𝟬 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 ⌇ 19/03/23

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