Mr. President

By GeovanaJackson

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A corrida pela Casa Branca nos obrigou a lidar com os problemas do passado e aquilo que estava mal resolvido... More

Sinopse
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Epílogo

Capítulo 12

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By GeovanaJackson

Christian

Ele é um filho da puta, sem mas nem porém.

Carrick simplesmente decidiu que seria uma boa ideia ir aos estúdios da Fox News, entrar ao vivo e inventar várias merdas só para enterrar a minha carreira.

Ainda não sei o que o desgraçado falou e o tamanho do estrago que isso causou, mas eu sei como o meu pai pode ser desagradável e para a minha desgraça ele ainda tem espaço e credibilidade na mídia.

— Fala logo o que ele disse, porra. — Mia rosna impaciente enquanto morde as unhas que ela tanto ama.

Elliot suspira e olha para a tela do laptop novamente, a voz dele espelhando bastante o nível de frustração que cresce entre nós.

— Eu sei que o Christian é o meu filho, mas a minha lealdade com o povo americano sempre será maior. Me dói dizer isso assim mas ele não é essa pessoa idônea e com ideais tão louváveis como tem mostrado durante a campanha. Isso é só uma estratégia barata de marketing criada pela minha filha mais nova, Mia, a equipe dele e encabeçada por Anastasia Steele, a papa-fortunas que o Christian achou numa esquina qualquer de Nova York. Ele não se preocupa com as necessidades do povo, mas eu sim e é por isso que estou anunciando oficialmente a minha candidatura para presidente. Nunca pensei que chegaríamos a esse ponto, sempre fomos uma família exemplo mas agora o bem estar da população está em jogo e isso é o mais importante para mim.

Que porra é essa?

Um silêncio sepulcral cresce entre nós, cada um mais chocado que o outro.

Elliot parece não acreditar no que leu. Mia pisca sem parar, acho que está tentando absorver a reviravolta na situação e Anastasia, meu Deus.

O rosto dela fica assustadoramente pálido, os braços se fechando ao redor do Carter de maneira protetora. Ele olha para ela com notável carinho e ronrona, lambendo e esfregando o nariz no pescoço dela.

— Ei, não dê importância para ele. Carrick só está frustrado porque não fiz o que ele queria. — me inclino na direção dela e acaricio as bochechas geladas, colocando o cabelo para trás da orelha.

— Uma esquina de Nova York, Christian. Você tem noção do que o seu pai está insinuando sobre mim? — Anastasia me fita e as lágrimas surgindo nos olhos azuis me fazem odiar o Carrick um pouco mais.

— Ana...

— Prostituta. — a palavra sai num sussurro baixo, porém firme e ela estremece um pouco. — Seu pai está me chamando de prostituta.

Ela solta o cinto e se levanta num salto, caminhando para os fundos do jato. Faço o mesmo e corro atrás dela, conseguindo chegar antes da porta da cabine se fechar.

— Anastasia, me escuta. — ela coloca o Carter sobre a cama e limpa as lágrimas sem se importar com a maquiagem imaculada.

— Te escutar para quê? O que você pode falar ou fazer para resolver essa situação? Eu estudei pra caralho, Christian. Sacrifiquei o que eu tinha e não tinha para conseguir me formar, quase dei meu sangue para construir a minha carreira e tudo estava indo maravilhosamente bem até você, o seu pai e o ego doentio da família Grey entrarem na minha vida novamente e destruir tudo o que eu consegui conquistar sozinha.

Anastasia grita a plenos pulmões, o peito subindo e descendo rapidamente enquanto ela esfrega verdades na minha cara. Dou um passo para trás e abaixo a cabeça, ouvindo tudo com resignação.

Ela cai sentada na cama com um suspiro e apoia os cotovelos nos joelhos, esfregando os olhos.

— Por que teve que voltar para a minha vida, Christian? Estava tão bom sem você, sem a áurea péssima e as pessoas tóxicas que te cercam. — Anastasia murmura com a voz embargada, a dor de cada palavra me fazendo desejar a morte. — Não vai responder a minha pergunta?

Levanto a minha cabeça com um suspiro e olho para ela, para os olhos azuis tristes e tão cheios de questionamentos.

Eu queria dizer a verdade.

Queria dizer que não planejei isso mas que quando a Mia veio com a ideia algo dentro de mim se iluminou.

Queria dizer que ela sempre esteve na minha mente, mesmo eu fazendo de tudo para esquecê-la.

Queria dizer que a sete anos fui covarde e não me despedi dela porque sabia que não conseguiria ir se ela me pedisse para ficar.

Queria dizer que tenho algo para ela gravado na minha pele.

Mas eu não faço nada disso.

Não faço porque sou um covarde de merda. 

Anastasia sustenta o meu olhar, esperando. Ela esfrega as palmas das mãos no vestido, mexe no cabelo e coça o nariz enquanto eu permaneço calado.

— O seu ego é tão grande que não consegue nem mesmo inventar uma mentira, não é mesmo? — ela ri sem humor, desviando os olhos dos meus para as próprias mãos. — Eu não sei que porra você tem contra mim, Christian mas se a sua intenção era me machucar de alguma forma, parabéns, você conseguiu. Conseguiu a sete anos atrás. — um mar de lágrimas vem novamente e ela funga, limpando o nariz com as costas das mãos. — Pode me deixar sozinha? Realmente não quero ter que lidar com um Grey nesse momento.

Penso em argumentar.

Penso em me sentar ao lado dela.

Penso em puxá-la para mim só para sentir os lábios dela nos meus novamente.

Mas ao invés disso eu somente assinto e saio da cabine, fechando a porta delicadamente.

— Christian, nós precisamos traçar uma estratégia para descredibilizar o seu pai. Alguns sites estão ressaltando o comportamento ruim do Carrick ao longo dos anos, os discursos cheios de ódio dele e dando ênfase à sua política igualitária... — levanto a mão e Elliot finalmente cala a boca.

— Agora não. Façam o que vocês acharem melhor, criem tópicos e me mandem por email.

— Mas Christian... — minha irmã parece desesperada.

— Mia, por favor. Não estou com cabeça para isso agora. Quando chegarmos eu volto a me preocupar com essas merdas.

Falo áspero e eles se encolhem um pouco, voltando os olhos para a tela do laptop.

Desabo na última poltrona do jato com um suspiro e pressiono meu ouvido na divisória, ouvindo os soluços da Ana.

O que eu fiz para transformar a minha vida nesse inferno?

◕ ◕ ◕

Foram só algumas horas mas a viagem pareceu durar um ano.

Anastasia apareceu quando a voz do piloto soou através dos alto falantes informando sobre a aterrissagem.

Os olhos e nariz dela estavam terrivelmente vermelhos e inchados. Os óculos escuros não foram o suficiente para esconder a cara de choro e isso não passou despercebido por ninguém.

— Ana, tudo bem? Se sente mal? — Mia foi a primeira a ter coragem de perguntar depois de uma troca indiscreta de olhares entre nós.

Anastasia força um sorriso e nega com a cabeça, apertando o cinto ao redor dela e do Carter. Estendo os meus braços para pegá-lo, mas o gato rosna para mim e enfiar as unhas no vestido dela, recusando a se afastar.

Tudo bem, garoto.

Já entendi que a fiz chorar e por isso a nossa relação ficou um pouco estremecida.

Ela beija a cabeça e esfrega o nariz no focinho dele, sussurrando palavras que parecem acalmar o pequeno e obeso Carter.

— É... Tudo bem então. Christian, você vai para Buffalo, o carro já está esperando na pista de pouso. Vou adiantar a sua coletiva de imprensa para lá e mandar por email os tópicos que destacamos. — Mia vai falando enquanto continua digitando no laptop. — Ana, tudo bem para você ir junto com ele? Economia e infraestrutura é o que usaremos como base para conseguir descredibilizar o meu pai e ninguém entende desse assunto como você.

— Mia, eu... O Carter não pode ficar viajando assim e...

— Eu cuido dele, não se preocupe. Por favor, Ana, nós realmente precisamos de você. Serão só duas noites e eu juro mandar fotos e atender todas as suas vídeo chamadas.

Mia pisca para ela, apoiando as mãos em forma de súplica. Anastasia morde o lábio inferior, os olhos me fitando rapidamente antes dela suspirar e assentir.

— Tudo bem mas não tire os olhos dele. Estou te confiando a integridade do meu bebê, Mia. Não me decepcione.

Minha irmã bate palmas e cruza os dedos em figa, dando um beijo sobre o gesto.

— Juro protegê-lo com a minha vida se for preciso.

Eu rio da troca das duas e olho rapidamente para a minha irmã. Mia pisca discretamente para mim e volta a sua atenção para o laptop, fechando a tampa quando o piloto avisa que iniciaremos a descida.

Que merda foi essa?

O mundo parece estar acabando em água quando finalmente pousamos na pista privada do JFK. Anastasia enche Carter de beijos e dispara uma série de recomendações para a minha irmã, horários para comida e coisas que ele não pode fazer.

Mia assente freneticamente, mas suspeito que não esteja prestando atenção em nada realmente.

— A mamãe volta em breve, bebê. Se comporte. — ela parece despedaçada enquanto coloca o gato nos braços da minha irmã e eu me sinto triste por ela.

— Não quer levá-lo? Ele é tranquilo, não atrapalharia em nada. — sussurro gentilmente e aperto os ombros dela.

Anastasia olha para as minhas mãos, depois para mim e fica um pouco tensa, mas não se afasta do meu toque.

— Melhor não. Ele deve estar cansado e também precisamos de concentração agora. Sua campanha está em risco, esqueceu? — uma sobrancelha sobe e eu rio dela, levantando as mãos em sinal de rendição.

— Tudo bem, já entendi que você é uma mulher de prioridades.

O sorrisinho dela traz uma faísca de tranquilidade para mim. Talvez a discussão que tivemos mais cedo tenha sido esquecida.

Anastasia se despede uma última vez e passa por mim, descendo as escadas do jato. Olho sobre o ombro para garantir que ela não vai se molhar e vejo Taylor esperando com um casaco e guarda-chuvas aberto.

— Cuide desse gato com a sua vida se for preciso. Quero atualizações de hora em hora e fotos para manter a Anastasia tranquila. — Mia arqueia uma sobrancelha e sorri de lado.

— Olho só, até parece que você se importa.

— Não apenas parece. Eu me importo de fato.

A expressão zombeteira da minha irmã some rapidamente, o vinco na testa ficando mais evidente e profundo.

Antes que ela possa me interceptar e encher de perguntas desço as escadas correndo. Taylor está perto do carro, olhando ao redor para garantir que nenhum estranho chegue perto da senhorita Steele.

Ele dá um passo quando me vê, mas corro até o SUV sem me importar com a chuva torrencial.

— Mia entrará em contato com você para informar o hotel que ficaremos. — meu segurança assente e indica o assento traseiro do carro.

Deslizo no banco de couro, mantendo uma distância confortável da mulher linda ao meu lado. Anastasia parece não perceber a minha presença. Ela balança a cabeça e noto o AirPods branco enfiado no ouvido.

Taylor dá partida e saímos rapidamente do aeroporto, entrando no trânsito caótico de Nova York. A chuva vai diminuindo aos poucos até se tornar uma garoa, o barulho na lataria do carro me fazendo suspirar e relaxar.

Olho uma última vez para Anastasia e noto que ela está com os olhos fechados, a cabeça apoiada no descanso do banco. Meus dedos coçam para tocá-la mas contenho a vontade.

Ela não dormiu muito na noite passada, hoje foi um dia de merda e deixá-la em paz parece ser o mais correto.

Me aconchego melhor no meu lugar e fico olhando para ela, memorizando cada um dos traços perfeitos; os cílios longos, as maçãs altas do rosto, o rubor natural das bochechas, os lábios cheios e avermelhados.

Olhar para Anastasia Steele sempre foi um deleite para mim, desde que a vi pela primeira vez. Nunca consegui definir o que mais me atraía nela, se era uma característica específica ou o conjunto da obra mas ela sempre me seduziu de uma forma única.

E pior de tudo, inconscientemente.

Diferente das mulheres que já passaram pela minha vida e faziam de tudo para assumir um determinado padrão só para conseguirem migalhas da minha atenção, Anastasia nunca fez nada disso.

Ela só precisou sorrir.

Sorrir, fazer piadas, me dar lições de vida impressionantes e compartilhar seus sonhos com brilhos nos olhos.

E eu destruí muito dessa personalidade quando a abandonei sem nenhuma explicação.

Gemo e desvio meus olhos dela, fitando o teto do carro.

Nunca entendi porque fiz aquilo.

Eu tinha planos com ela, queria coisas que nunca quis com mais ninguém mas na hora de verbalizar isso a covardia falou mais alto e eu corri.

Se sua intenção era me machucar de alguma forma, parabéns, você conseguiu. Conseguiu a sete anos atrás.

Eu nunca quis tanto algo na minha vida como queria a possibilidade de voltar naquela manhã e ter feito as coisas certas.

Mia fala que a vida é cheia de possibilidades e segundas chances. Que quando queremos algo de verdade e nos empenhamos nisso, conseguimos conquistar.

Olho novamente para Anastasia, questões e dúvidas pairando sobre a minha cabeça.

Existe segunda chance para nós?

◕ ◕ ◕

Meu pescoço dói quando abro meus olhos. Gemo e esfrego os músculos rígidos, massageando o ponto de tensão.

— Senhor, a reserva foi feita no The Westin Buffalo. Chegaremos em dez minutos.

Taylor murmura no seu tom sério e profissional habitual e eu assinto, me sentando numa posição mais ereta. Anastasia suspira e abre os olhos também, tirando os fones.

— Que bom que acordou, já estamos chegando. — ela assente sem olhar para mim e abre a bolsa, tirando gloss e espelho de lá.

Observo com fascínio ela espalhar uma camada do gel brilhante nos lábios que instantaneamente parecem ficar mais cheios e vermelhos. Anastasia confere se a maquiagem está impecável e joga tudo dentro da bolsa, tirando um pequeno frasco de 212 Sexy. Ela borrifa um pouco de perfume no pescoço, entre os seios e pulsos antes de também jogá-lo dentro da bolsa e termina a rápida produção ajeitando o cabelo com a mão.

Puta que pariu.

Eu daria qualquer coisa agora para provar o gosto do gloss nos lábios dela, bagunçar o cabelo até deixá-la selvagem e esfregar meu nariz na pele imaculada só para descobrir como é o cheiro do perfume nela.

Respiro fundo, trazendo o máximo possível para o meu nariz e o aroma floral me envolve com maestria e sensualidade, refletindo diretamente no meu pau.

Porra.

O poder que essa mulher tem sobre mim é perigoso.

Anastasia arqueia uma sobrancelha e olha para mim cheia de questionamentos silenciosos. Me contorço no acento e ajeito o paletó do meu terno, tentando esconder a ereção crescente.

— Se sente mal, Christian?

Balanço a cabeça freneticamente num gesto de negação e desço a janela esperançoso que o ar entre e dissipe um pouco do cheiro.

Que inferno, qual é a porra do meu problema?

É só um perfume.

Um perfume que a deixou ainda mais comestível mas ainda assim é apenas um perfume.

O carro finalmente para e eu suspiro de alívio quando vejo a entrada do hotel. Salto para fora sem esperar que o Taylor abra a minha porta e corro para a calçada, respirando fundo.

Anastasia sai do SUV com graça e elegância, atraindo olhares de todos do sexo masculino ao redor. Ela ajeita o vestido apertado demais e coloca a bolsa no antebraço, parando ao meu lado.

Deus, ela vai me matar.

Esqueço os pudores e deixo meus olhos descerem pela figura perfeita que ela é, desde os olhos azuis brilhantes até os Louboutins que quero sobre os meus ombros enquanto mergulho minha língua bem fundo na boceta dela.

— Nao gosto quando me olha assim. — Anastasia me repreende com um sussurro e tombo a cabeça para a esquerda.

— Jura? E por que?

— Porque da última vez acabei cedendo e transando com você.

Sorrio e, aproveitando da nossa proximidade, envolvo meus braços ao redor da cintura dela e a puxo para o meu peito.

— Com medo de ceder à tentação novamente, Coelhinha? — Anastasia fica tensa, a respiração mais superficial.

— Me solta, Christian. Alguém pode te conhecer e tirar uma foto. — ela tenta se afastar mas não permito.

A seguro com mais força e aproveito as costas nuas do vestido para acariciar o vão da coluna com as pontas dos dedos, pressionando as vértebras dedicadamente.

Anastasia estremece e fecha os olhos, lambendo os lábios.

— Você é linda pra caralho, sabia?

— Podemos entrar, por favor. — ela tenta soar intimidadora, mas falha de maneira lastimável.

Levanto o queixo dela e pressiono um beijo no canto dos lábios, passando a mão discretamente pela bunda espetacular antes de dar um passo para trás e indicar o caminho com uma mesura brega e antiquada.

Anastasia pisca e dá as costas, jogando o cabelo na minha cara antes de subir os degraus e entrar em disparada para dentro do hotel.

Olho ao redor para garantir que estávamos longe de olhares curiosos e sigo o rastro de perfume deixado pela deliciosa senhorita Steele.

Noto Anastasia debruçada sobre a mesa de recepção com uma cara nada boa. Ela olha para a recepcionista como se a mulher tivesse um olho no meio da testa e chifres na cabeça.

— Algum problema?

— Senhor Grey, boa noite. — a recepcionista cora num vermelho brilhante e sorri para mim. — É um prazer recebê-lo.

— Obrigado... — olho para a plaquinha presa na blusa dela. — Nina.

— Não tem quartos disponíveis, Christian. — Anastasia murmura com pavor e eu arqueio uma sobrancelha.

A recepcionista cora ainda mais e se levanta, me entregando um cartão-chave.

— Não é que não tenhamos quarto, senhor Grey, porque nós temos. Recebemos a ligação da sua irmã reservando apenas uma suíte por duas noites e fizemos como ela solicitou.

— Tudo bem, ótimo. O quarto do Christian já está reservado. Agora eu preciso de um para mim, querida. — Anastasia força um sorriso e a garota engole.

— Perdão, senhora mas essa é a única suíte disponível pelos próximos quatro dias. A Buffalo State University está sediando uma feira de tecnologia no campus e os hotéis da cidade estão todos lotados.

Que homem de sorte eu sou afinal.

— Espera, você está me dizendo que tem somente um quarto nesse hotel enorme? É brincadeira, certo?

A recepcionista nega com a cabeça e sussurra uma série de pedidos de desculpas. Sorrio novamente para a garota que parece em pânico e pego o cartão-chave, envolvendo a cintura da Ana com o braço esquerdo.

— Está ótimo para nós, querida. Tenha uma boa noite.

Arrasto Anastasia para os elevadores e pressiono o botão no painel, esperando as portas se abrirem.

— Você não acha que eu vou dormir na mesma cama que você, acha?

Baby.

Ignoro a raiva assassina e enterro meu rosto no pescoço dela, esfregando o nariz na pele cheirosa.

— E quem te disse que nós vamos dormir, Ana?

[•••]

Como eu amo um clichê.
😌

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