PRINCESS OF CHAOS

By lavhzx

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FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON โ”โ” ๐‘จ๐‘ณ๐’€๐‘บ๐‘บ๐‘จ ๐‘ฝ๐‘ฌ๐‘ณ๐‘จ๐‘น๐’€๐‘ถ๐‘ต teria sido muito mais feliz se tivesse nas... More

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By lavhzx

NEM TODAS AS verdades
são para todos os ouvidos.❞

UMBERTO ECO —

— MARATONA 1/3
ESPECIAL 100K —

ALYSSA VIU OS NAVIOS chegarem com tudo em direção a Pedra do Dragão. Ela estava observando de longe, pelas muralhas do castelo.

Eles usavam um emblema desconhecido. Uma chama de fogo, porém azul com detalhes em prateado ao redor. A princesa reconhecia muito bem aquele emblema, afinal: pertencia a ela.

Ela passou a noite seguinte em claro, desde que Aemond acordou e lhe contou o que havia acontecido em Porto Real.

Alyssa talvez nunca foi uma das mais sorridentes princesas, mas naquele momento, ela se superava. Olheiras sob seus belos olhos, uma expressão cansada, mas alerta, estava por todo o seu rosto.

Ela de fato se sentia daquela forma. Cansada, como se fizesse décadas que não dormira. Mas ao mesmo tempo, atenta a tudo o que acontecia ao seu redor.

A princesa sentia seus olhos fecharem involuntariamente, seu corpo se encolher aos poucos quando ela relaxava por segundos.

— Você precisa dormir — Aemond murmurou ao lado da princesa, se aproximando aos poucos.

Alyssa se virou para encará-lo, sem uma expressão em seu rosto.

— Não, eu preciso saber de tudo o que está acontecendo. Preciso resgatar minha família e punir aqueles que ousaram tocar neles — ela resmungou, rudemente — Dormir não é uma prioridade agora.

Antes que ela terminasse sua frase, os rugidos de dragões sobrevoando a área foram ouvidos. Ela viu Diamond, o dragão de Doreah, chegando a todo vapor junto de outros três dragões.

A princesa engoliu em seco, sabendo exatamente o que aquela comoção significava. Uma guerra estava chegando.

— Você planeja atacar a cidade com sua família lá? — Aemond questiona, sem crer nas próprias palavras.

Alyssa engoliu em seco, fraca mentalmente e fisicamente para pensar nos seus próximos passos.

— Não, mas eu também não posso esperar pela boa vontade deles — ela respondeu, simples — Quero que eles saibam o que eu tenho em mãos, para que minha família fique segura.

Aemond entendia completamente o que Alyssa queria dizer. Sobre revelar seu poder aos verdes, para que eles temessem machucar sua família e ativar a fúria da princesa.

Bom, ela já estava furiosa o suficiente.

— Eles sabem que sua família será a única coisa que impedirá que você coloque a cidade cinzas abaixo — Aemond sussurrou, observando a princesa.

— De qualquer forma, eles irão queimar — foi tudo o que Alyssa respondeu, cerrando seus punhos.

Ela viu o primeiro navio ancorar na costa da ilha. Os enormes portões do castelo se abriram para que o grupo pudesse adentrar em Pedra do Dragão. Os aliados de Alyssa, seu conselho particular que ela não via pessoalmente desde sua última visita a Dorne, meses atrás.

Todos com a postura erguida e o queixo levantado. A imagem de poder perfeita aos olhos de qualquer um.

O silêncio pairava sob a Câmara da Mesa Pintada.

Alyssa apoiava-se de pé, com suas duas mãos sob a longa e extensa mesa que continha todo o mapa de Westeros esculpido em relevo.

Aemond Targaryen, por sua vez, se mantinha escorado na porta com os braços cruzados, relativamente distante para observar a situação.

Todos os aliados de Alyssa se sentavam ao redor da mesa. Tensos com as expressões corporais que a princesa mantinha.

Alec, o escudeiro e líder do exército de Volantis, engoliu em seco enquanto batucava os dedos nervosamente. Desde que eles desceram em Pedra do Dragão, a única coisa que Alyssa falou foi uma ordem para que todos fossem até a Câmera da Mesa Pintada.

Todos perceberam que ela já estava ciente de tudo.

Dias atrás, Holder, o líder dos espiões, recebeu uma remessa de cartas de seus informantes da capital. Ele as revisa antes de enviá-las a Alyssa, para se certificar que todas as mensagens são verdadeiras.

Então assim que leu sobre a morte do rei, e sobre o caos que se instalou na cidade, sua primeira ação foi reunir os líderes de Alyssa e seguir imediatamente para Pedra do Dragão.

Chegando lá, todos viram que a princesa já sabia dos acontecimentos recentes.

— Bom, agora devemos agir com cuidado — Lysia quebrou o silêncio, arrogante.

Todos voltam sua atenção à velha dornesa sentada ao redor da mesa. Ela é uma das maiores, se não a maior, patrocinadora financeira de Alyssa. E como a pessoa mais velha entre os aliados da princesa, se tornou sua principal conselheira.

— Se eles mantiveram a família da princesa como refém, não poderemos atacar Porto Real sem correr risco de ferir os entes de Alyssa — Alec murmurou, em resposta.

— Se formos considerar, perdemos de usar seis dragões nesta guerra. Aqueles que eram controlados pela sua família, princesa — disse Walda, mestre dos números — Os dragões de Baela e Rhaena, da Princesa Rhaenyra e do Príncipe Daemon, e dos seus irmãos, Jace e Luke.

O nome de Joffrey não ser mencionado ali causou um nó no estômago de Alyssa. Aemond percebeu, do outro lado da sala.

— Talvez tenha alguma brecha que dê para resgatar minha família — Alyssa murmurou, levantando seus olhos baixos sob Holder — Há algum espião em Porto Real hábil para o trabalho?

Holder, o líder dos espiões, estalou a língua.

— A maioria dos meus informantes em Porto Real são mulheres e crianças, que se infiltram no palácio apenas para colher informações — respondeu ele.

Alyssa grunhiu, irritada.

— Mas talvez os homens dele... — Holder virou seu rosto para encarar Aemond — Possam fazer algo.

A atenção de todos se voltou para o príncipe ao lado da porta, que observava a situação fluir.

Nenhum dos líderes do conselho de Alyssa entendia bem o que Aemond fazia ali, considerando os fatos, ele era um inimigo.

— Metade dos meus homens são nobres, que serviram apenas pelo nome da casa Targaryen — Aemond respondeu, simplesmente — A outra metade, são plebeus recrutados, que ainda estavam em treinamento. Definitivamente, ainda não são competentes o suficiente para ir contra um exército Tully e uma guarda real treinada.

Uma pequena risada foi ouvida, vindo da Velha Lysia. Caçoando da situação.

— É impressionante como tudo pode desabar em poucos dias, apenas por um único erro — a velha sussurrou, alto o suficiente para todos ouvirem.

Alyssa voltou sua atenção para a conselheira, intrigada. Ela ergueu sua postura, tirando as mãos sob a mesa.

— Um erro? Qual exatamente das minhas atitudes você julga como um erro, Lady Lysia? — perguntou Alyssa, irônica e irritada pelo descaso — Para caçoar das poucas ideias que temos, você deve ter uma muito boa em mente, certo?

Os olhos caídos da velha dornesa levantaram-se preguiçosamente para encarar a princesa.

— Que tal começarmos a falar que se você estivesse em Porto Real, o garoto médico não teria te traído e o rei ainda estaria vivo? — disse Lysia, afiada como uma adaga — Ou mesmo que o rei morresse, você dificilmente seria pega de surpresa, já que as cartas iriam direto à você na cidade, ao invés de passar por Holder em Dorne?

Alyssa engoliu em seco, ouvindo tais palavras.

Verdade. Tudo o que Lysia falava era ridiculamente verdadeiro.

— Se você estivesse na cidade, receberia as cartas. Saberia que o rei estava morto antes de todos. Teria evitado o golpe, ou pelo menos, saído de lá com sua família — continuou a conselheira, com um ar inegável de superioridade — Mas isso não aconteceu. Você decidiu agir como a mimada, e arrancou o braço do seu tio acreditando que não haveria consequências. Foi exilada e se tornou incapaz de defender sua família.

Aquelas palavras eram a gota d'água. Algo explodiu dentro da princesa quando ela não se sentiu compreendida.

Lysia jurou sua lealdade a Alyssa, aquilo era inegável. Mas diferente de todos, ela já era velha e já não tinha medo da morte. Por isso Alyssa a escolheu como conselheira, porque a velha não lhe daria palavras tolas ou concordaria com tudo o que a princesa pensasse.

E ela precisava de pessoas assim. Que a serviriam, mas não passariam a mão sob suas escolhas caso elas fossem tolas.

Entretanto, isso não a impedia de ficar furiosa.

— Bom, não espero que nenhum de vocês entenda — Alyssa começou, irritada — Mas vale lembrar que no início das contas, os verdes tinham três dragões; mas o que era ligado a Helaena está sem montador agora que ela se foi, Vhagar, a dragoa de Aemond, está do meu lado agora, e Aegon se tornou incapaz de montar plenamente em seu dragão sem parte do braço. Praticamente, os verdes não possuem mais qualquer poder provido dos dragões.

Todos se calaram, consentindo com as palavras da princesa. Lysia, permanecia com o rosto erguido, ouvindo atentamente.

— Metade do povo não me vê mais como uma princesa fraca que é incapaz de governar. Eles me chamavam de Princesa do Caos, mas agora viram o que de fato eu sou. Assim como a fé dos sete irão se manter na encolha nesta guerra, depois das palavras que eu mantive com o Alto-Septão — a princesa prosseguiu, orgulhosa e com raiva — Então sim, eu posso ter sido uma mimada impulsiva de merda, mas vou ganhar essa guerra, e todos aqui sabem disso.

— Vamos ignorar nossos problemas por agora, princesa — Hakor, líder dos soldados, murmurou para Alyssa e Lysia — Diga o que iremos fazer.

Alyssa levou seus olhos em direção a Aemond, buscando por qualquer apoio possível.

Ela estava sozinha, sem família, sem amigos. Tudo o que a princesa vinha lutando pelos últimos anos estava por um triz.

Mas ela tinha o apoio de Aemond, mesmo depois de anos, mesmo o odiando, era ele que se mantinha ali.

Ela engoliu em seco, cerrando os punhos.

— Primeiro vamos escrever algumas cartas para Porto Real, exigindo que soltem minha família. Depois, mande recados aos meus parentes Velaryon e a todas as casas que servem minha mãe — disse Alyssa, com a voz falha e levemente insegura.

Assim que notou o quão fraca ela soava, a princesa empurrou para dentro de seu peito toda fraqueza que ela encontrara. Ela tinha que vencer, ela tinha que colocar sua mãe no trono e vingar seu irmão.

Walda imediatamente apanhou folhas de cartas sob seu caderno. Olhando com atenção para a princesa.

— Como devo assinar, princesa? — perguntou a mestre dos números.

Alyssa engoliu em seco, mas ergueu sua cabeça e escondeu qualquer sinal de dúvida de sua face.

— Targaryen. Assine como Alyssa Targaryen.

[ ᴍᴇᴜ ᴅᴇᴜs, ᴇᴜ sᴇǫᴜᴇʀ sᴇɪ ᴄᴏᴍᴏ ᴄᴏᴍᴇᴄ̧ᴀʀ ᴀ ғᴀʟᴀʀ ᴀǫᴜɪ. Pʀɪᴍᴇɪʀᴀᴍᴇɴᴛᴇ, ᴍᴜɪᴛᴏ ᴏʙʀɪɢᴀᴅᴀ ᴘᴇʟᴏs 100K ᴅᴇ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀs, ᴘᴀʀᴀ ᴍɪᴍ, ɪssᴏ ᴇ́ ᴄᴏᴍᴘʟᴇᴛᴀᴍᴇɴᴛᴇ ɪɴʀᴇᴀʟ! Sᴇɢᴜɴᴅᴏ, sɪᴍ, ᴇᴜ ᴍᴜᴅᴇɪ ᴀ ᴄᴀᴘᴀ ᴇ ᴀ ᴇsᴛᴇ́ᴛɪᴄᴀ ᴅᴀ ғɪᴄ, ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂s ɢᴏsᴛᴇᴍ ᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇɴʜᴀᴍ ᴇsᴛʀᴀɴʜᴀᴅᴏ.

[ ᴇssᴀ ᴍᴀʀᴀᴛᴏɴᴀ ᴇ́ ᴇᴍ ᴇsᴘᴇᴄɪᴀʟ ᴅᴇ 100K ᴅᴇ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀs, ᴍᴇ ᴅᴇᴜ ᴜᴍ ᴛʀᴀʙᴀʟʜɪɴʜᴏ ᴇsᴄʀᴇᴠᴇʀ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ᴠᴇᴢ ᴍᴀs ᴇᴜ sɪɢᴏ ɪɴᴅᴏ KKKKKK ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ɢᴏsᴛᴇᴍ!

𝗲𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟳 𝗱𝗲 𝗳𝗲𝘃𝗲𝗿𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟯
𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝟭𝟳𝟬𝟬 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 ⌇ 19/02/23

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