PRINCESS OF CHAOS

By lavhzx

244K 31.9K 15.6K

FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON โ”โ” ๐‘จ๐‘ณ๐’€๐‘บ๐‘บ๐‘จ ๐‘ฝ๐‘ฌ๐‘ณ๐‘จ๐‘น๐’€๐‘ถ๐‘ต teria sido muito mais feliz se tivesse nas... More

โ”โ” ๐๐‘๐ˆ๐๐‚๐„๐’๐’ ๐Ž๐… ๐‚๐‡๐€๐Ž๐’
โ”โ” ๐€๐„๐Œ๐Ž๐๐ƒ ๐€๐๐ƒ ๐€๐‹๐˜๐’๐’๐€
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ ใ€๐‘๐„๐€๐‹๐„๐™๐€ ๐’๐„๐Œ ๐ƒ๐‘๐€๐†๐€ฬƒ๐Ž
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ ใ€๐•๐„๐‹๐€๐‘๐˜๐Ž๐ ๐„ ๐“๐€๐‘๐†๐€๐‘๐˜๐„๐
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ‘ ใ€๐‹๐„๐†๐ˆ๐“๐ˆ๐Œ๐ˆ๐ƒ๐€๐ƒ๐„
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ’ ใ€๐•๐‡๐€๐†๐€๐‘ ๐„ ๐Œ๐„๐‘๐€๐—๐„๐’
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ“ ใ€๐•๐„๐‘๐ƒ๐„๐’ ๐„ ๐๐„๐†๐‘๐Ž๐’
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ” ใ€๐‹๐Ž๐๐†๐„ ๐ƒ๐„ ๐‚๐€๐’๐€
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ• ใ€๐Ž ๐ƒ๐ˆ๐€๐๐Ž ๐“๐„๐Œ ๐๐Ž๐Œ๐„
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ– ใ€๐‡๐Ž๐๐‘๐€ ๐๐Ž๐‘ ๐’๐€๐‚๐‘๐ˆ๐…๐ˆฬ๐‚๐ˆ๐Ž
ใ€Œ ๐ŸŽ๐Ÿ— ใ€๐Ž ๐‘๐„๐ˆ ๐๐Ž ๐“๐‘๐Ž๐๐Ž
ใ€Œ ๐Ÿ๐ŸŽ ใ€๐€ ๐…๐”ฬ๐‘๐ˆ๐€ ๐ƒ๐Ž ๐‚๐€๐Ž๐’
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ ใ€๐ƒ๐Ž๐‚๐„ ๐๐‘๐ˆ๐๐ƒ๐„
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ ใ€๐•๐Ž๐Ž ๐‹๐ˆ๐•๐‘๐„
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ‘ ใ€๐€๐‹๐ˆ๐€๐ƒ๐Ž๐’
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ’ ใ€๐€๐“๐Ž๐’ ๐ƒ๐„ ๐๐Ž๐๐ƒ๐€๐ƒ๐„
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ“ ใ€๐‚๐Ž๐๐’๐„๐‹๐‡๐Ž ๐ƒ๐„ ๐†๐”๐„๐‘๐‘๐€
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ” ใ€๐’๐Ž๐Œ๐๐‘๐€๐’ ๐„ ๐’๐”๐’๐’๐”๐‘๐‘๐Ž๐’
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ• ใ€๐”๐Œ๐€ ๐”ฬ๐‹๐“๐ˆ๐Œ๐€ ๐ƒ๐€๐๐‚ฬง๐€
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ– ใ€๐Žฬ๐ƒ๐ˆ๐Ž ๐Ž๐” ๐’๐€๐‹๐•๐€๐‚ฬง๐€ฬƒ๐Ž
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ— ใ€๐ˆ๐Œ๐Ž๐‘๐“๐€๐‹
ใ€Œ ๐Ÿ๐ŸŽ ใ€๐Ž๐‘๐ˆ๐†๐„๐Œ ๐ƒ๐€ ๐ƒ๐„๐’๐“๐‘๐”๐ˆ๐‚ฬง๐€ฬƒ๐Ž
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ ใ€๐๐Ž๐ˆ๐“๐„ ๐ƒ๐„ ๐“๐‘๐„ฬ๐†๐”๐€
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ ใ€๐‹๐€๐‚ฬง๐Ž๐’ ๐…๐€๐Œ๐ˆ๐‹๐ˆ๐€๐‘๐„๐’
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ‘ ใ€๐‡๐Ž๐๐‘๐€ ๐Ž๐” ๐ˆ๐Œ๐Ž๐‘๐€๐‹๐ˆ๐ƒ๐€๐ƒ๐„
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ’ ใ€๐†๐‘๐„๐˜ ๐†๐‡๐Ž๐’๐“
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ“ ใ€๐๐‘๐Ž๐…๐„๐“๐€
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ” ใ€๐€ฬ๐†๐”๐€๐’ ๐‘๐€๐’๐€๐’
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ• ใ€๐€๐‘๐“๐ˆ๐Œ๐€๐๐‡๐€๐’ ๐Œ๐Ž๐‘๐“๐€๐ˆ๐’
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ– ใ€๐‹๐„๐€๐‹๐ƒ๐€๐ƒ๐„
ใ€Œ ๐Ÿ๐Ÿ— ใ€๐“๐‘๐€๐ˆ๐ƒ๐Ž๐‘๐„๐’ ๐€ฬ ๐Œ๐Ž๐’๐“๐‘๐€
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐ŸŽ ใ€๐ˆ๐‘๐Œ๐€ฬƒ๐Ž๐’ ๐•๐„๐‹๐€๐‘๐˜๐Ž๐
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ ใ€๐‘๐„๐๐„๐‹๐ˆ๐€ฬƒ๐Ž ๐ƒ๐Ž๐’ ๐ƒ๐„๐”๐’๐„๐’
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ ใ€๐…๐”ฬ๐‘๐ˆ๐€ ๐๐‘๐€๐“๐„๐€๐ƒ๐€
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ‘ ใ€๐๐€๐’๐’๐Ž๐’ ๐ƒ๐Ž ๐๐€๐ˆ
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ’ ใ€๐•๐ˆ๐ƒ๐€ ๐„ ๐Œ๐Ž๐‘๐“๐„
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ” ใ€๐๐‘๐Ž๐Œ๐„๐’๐’๐€๐’ ๐ƒ๐„ ๐’๐€๐๐†๐”๐„
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ• ใ€๐‹๐ˆฬ๐ƒ๐„๐‘๐„๐’
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ– ใ€๐‡๐„๐‘๐ƒ๐„๐ˆ๐‘๐€ ๐‹๐„๐†๐ˆฬ๐“๐ˆ๐Œ๐€
ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ— ใ€๐‚๐Ž๐๐…๐ˆ๐’๐’๐Žฬƒ๐„๐’ ๐„ ๐‚๐”๐‹๐๐€
ใ€Œ ๐Ÿ’๐ŸŽ ใ€๐Ž ๐๐Ž๐‘๐“๐„ ๐’๐„ ๐‹๐„๐Œ๐๐‘๐€
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ ใ€๐€ ๐‘๐€๐ˆ๐๐‡๐€ ๐๐”๐„ ๐๐”๐๐‚๐€ ๐…๐Ž๐ˆ
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ ใ€๐๐Ž๐๐“๐€ ๐“๐„๐Œ๐๐„๐’๐“๐€๐ƒ๐„ ๐„๐Œ ๐‘๐”๐ˆฬ๐๐€๐’
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ‘ ใ€๐Ž ๐‚๐€๐Ž๐’ ๐ƒ๐€ ๐‚๐‡๐€๐Œ๐€
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ’ ใ€๐’๐Ž๐๐‡๐Ž๐’ ๐ƒ๐„ ๐ƒ๐„๐’๐“๐‘๐”๐ˆ๐‚ฬง๐€ฬƒ๐Ž
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ“ ใ€๐‡๐€ฬ ๐’๐€๐๐†๐”๐„ ๐๐€ ๐€ฬ๐†๐”๐€
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ” ใ€๐Ž ๐‘๐„๐ˆ ๐”๐’๐”๐‘๐๐€๐ƒ๐Ž๐‘
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ• ใ€๐Ž ๐๐Ž๐ƒ๐„๐‘ ๐ƒ๐Ž๐’ ๐๐Ž๐€๐“๐Ž๐’
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ– ใ€๐€ ๐‘๐”ฬ๐ˆ๐๐€ ๐ƒ๐€ ๐‚๐Ž๐Œ๐๐€๐ˆ๐—๐€ฬƒ๐Ž
ใ€Œ ๐Ÿ’๐Ÿ— ใ€๐€ ๐…๐”ฬ๐‘๐ˆ๐€ ๐ƒ๐€ ๐’๐Ž๐๐„๐‘๐€๐๐€
ใ€Œ ๐Ÿ“๐ŸŽ ใ€๐…๐Ž๐†๐Ž ๐„ ๐’๐€๐๐†๐”๐„
ใ€Œ ๐Ÿ“๐Ÿ ใ€๐€๐’ ๐“๐‘๐„ฬ‚๐’ ๐‚๐€๐๐„๐‚ฬง๐€๐’ ๐ƒ๐Ž ๐ƒ๐‘๐€๐†๐€ฬƒ๐Ž
ใ€Œ ๐Ÿ“๐Ÿ ใ€ ๐‘๐„๐๐€๐’๐‚๐ˆ๐Œ๐„๐๐“๐Ž ๐ƒ๐€๐’ ๐‚๐‡๐€๐Œ๐€๐’

ใ€Œ ๐Ÿ‘๐Ÿ“ ใ€๐Ž ๐‚๐Ž๐Œ๐„๐‚ฬง๐Ž ๐ƒ๐Ž ๐…๐ˆ๐Œ

3.3K 514 201
By lavhzx

A ESPERANÇA é um alimento
da nossa alma, ao qual se mistura
sempre o veneno do medo. ❞

VOLTAIRE —

MARATONA 3/3

FAZIAM EXATOS DEZOITO DIAS desde que a princesa Alyssa Valeryon fora exilada de Porto Real.

Ela estava em Pedra do Dragão, lar onde sua família viveu nos últimos 11 anos antes de retornar à corte de Porto Real.

Alyssa levava uma taça de seu licor favorito aos lábios. O gosto de morango inundava sua boca, tão expresso quando o gosto de uva no vinho. O hortelã deixava o gosto ainda mais forte e saboroso. A maioria das pessoas odiava aquela rara bebida, dada o quão doce ela era. Mas Alyssa adorava. O quarto inteiro cheirava a aquilo. Morango com açúcar.

Enquanto desfrutava da bebida, Alyssa lia um livro de aventura. Contando a história de um contrabandista que queria roubar um tesouro de Essos.

Quando criança, a princesa adorava aquelas histórias malucas. Ela mordeu o interior de sua bochecha, lendo aquele empolgante livro.

A Velaryon deveria estar completamente relaxada, não havia preocupações em Pedra do Dragão. Seus aliados estavam seguros em Dorne, e não havia a necessidade de voar para lá. Sua família deveria estar segura em Porto Real, e nem se quisesse, a princesa não podia ir até lá verificar os fatos.

Mas a mente conturbada de Alyssa não para de pensar nas possibilidades. Seu coração pesava, e um mal pressentimento invadia seu peito.

Ela queria gritar, se esconder em algum lugar e suplicar aos deuses nos quais ela não acreditava proteção.

Sua respiração ficava ofegante. Sua cabeça tremia de dor e ela podia sentir suas entranhas se enrolarem. A pele se arrepiava sem motivos, os dedos tremiam, assim como suas pernas.

Ela resmungou, cerrou os pulsos tentando conter a tremedeira.

O que tirou a atenção da princesa de seus pensamentos constantes foi a batida na porta. Três toques, e um silêncio total.

Ela se levantou imediatamente da poltrona de seu quarto, caminhou até a porta de seus aposentos e abriu, dando de cara com uma serviçal de Pedra do Dragão.

Uma senhora, que trabalha lá há décadas. A pele enrugada, de um rosto simpático, emoldurado por cabelos brancos dado à velhice.

Desde que a família de Targaryen voltou a Porto Real, diversos servos foram dispensados. Poucos foram mantidos, apenas para a manutenção do castelo.

Entretanto, Alyssa decidiu por manter assim. Ela não queria pessoas de fora observando o que ela fazia. Então manteve poucos trabalhadores por lá.

A serva a olhou com a mesma expressão submissa de sempre, mas no fundo, havia um pinguinho de admiração por Alyssa.

Diferente de Porto Real, todos lá amavam Alyssa sem nem mesmo a conhecer. Ela era a filha de Rhaenyra, eles conviveram com ela desde seus 11 anos e sabiam o quão doce ela podia ser.

Apesar que, Alyssa passava mais tempo longe do que em casa. Mas mesmo assim, todos a viram crescer, de certa forma.

— Cartas de Porto Real, todas de sua família, minha princesa — a serva curvou sua cabeça em uma curta reverência — Você deseja mais alguma coisa?

Os olhos de Alyssa brilhavam, cartas de Porto Real, ela repetia a si mesma.

A Velaryon viu o nome de sua mãe, de seu pai e de seus irmãos. E se empolgou imediatamente. Ela sabia que seu exílio continuava, mas ao menos, podia falar com sua família.

— Ah, muito obrigada! — Alyssa agradeceu, olhando para as cartas em sua mão como se elas fossem o doce mais delicioso que ela já viu — Não precisa de nada, eu estou bem!

A serva acenou, sorriu carinhosamente e saiu da porta do quarto da princesa.

Alyssa saiu correndo para dentro novamente, ela saltou em sua imensa cama e sorriu ao rasgar o primeiro envelope. A caligrafia perfeita de sua mãe aqueceu o coração de Alyssa.

MINHA DOCE FILHA, estou com
muitas saudades de sua presença
aqui. Meu peito infla sempre que me
lembro que você está distante, mas
o sentimento já me é familiar.

Sei que você está bem, que você
está segura aí. Afinal, você é a menina
mais forte que eu já conheci.

Espero que não esteja se sentindo
sozinha, eu e seu padrasto conversámos,
e decidimos que daqui dois dias nós
iremos voltar para Pedra do Dragão,
então nós aguarde, meu anjo. Iremos
voltar logo, não queremos ficar longe
de você. Com amor, mamãe! ❞

Alyssa sentiu um peso sair de suas costas. Sua maior preocupação era sua família. Eles estavam lá, sozinhos e sem proteção em Porto Real.

Não havia qualquer um que os protegessem de fato. Todos os poucos aliados de sua mãe foram embora para suas terras. Alyssa era a única que os protegia quando eles estavam lá.

Mas eles estão voltando. Eles irão ficar seguros enquanto estiverem ao seu lado.

Havia o bordel de Alyssa, mas os seus espiões não eram guerreiros que os protegeriam em uma crise.

Sua família não sabia daquilo. Dos riscos. Mas mesmo assim, eles ficariam seguros assim que voltassem para Pedra do Dragão.

Considerando que as cartas levam um certo tempo para serem entregues, Alyssa suspirou contente ao saber que sua família podia chegar a qualquer momento.

A princesa sorriu, e apanhou outra carta.

A próxima carta foi de Jace, Alyssa reconhecia o envelope de cheiro frutado que estava lá. A única pessoa com quem seu irmão costumava trocar cartas era Baela, sua noiva.

E Jacaerys sempre comprava papéis românticos para mandar para a sua amada. Rosados, com cheiros frutosos. Por tanto, ele não tinha outra opção senão aquela para mandar algo a sua irmã.

PARA MINHA IRMÃ IRRITANTE, Alyssa
Velayon, saiba que estamos todos bem,
então não fique preocupada com nada.

Todos sabemos das suas tendências
super protetoras, que você odeia quando
algo não sai como você planeja. Mas
está tudo bem, por enquanto.❞

Como esperado, Jacaerys não era o filho mais bem humorado. Enquanto Lucerys e Joffrey se mantinham como os mais queridos e bondosos da família, Jace e Ally eram os emburrados, rabugentos.

Os irmãos, querendo ou não, eram pares. Luke era o lado gentil de Jace, assim como Joffrey era o de Alyssa. E eles apostavam que o mesmo aconteceria com Viserys II e Aegon III, os gêmeos ainda bebês.

Alyssa torcia para que a atual gravidez da mãe também fosse de gêmeos, ela acreditava com todas as suas forças. Graças ao tamanho da barriga de Rhaenyra.

Mas apesar dos pares já formados na família, eles se amavam muito. Mesmo com o tempo em que a princesa ficava longe, em suas viagens, isso não rompeu o laço entre os irmãos.

A carta de Lucerys era simples, mas muitíssimo carinhosa.

ALYSSA VELARYON, eu sequer
consigo imaginar o quão sozinha
você deve estar se sentindo, irmã.

Todos nós sentimos sua falta,
apesar de já termos nos acostumado
com a sua ausência, das vezes em
que você sumia de Pedra do Dragão,
nos acostumamos com você por perto
no pouco tempo que ficamos em Porto
Real. Então nos espere, Ally.

Não queremos que você fique longe
novamente. Devemos estar sempre
juntos, como uma família. ❞

Alyssa sorriu com ternura, seus olhos marejaram mas ela pode conter as lágrimas.

Gentil como sempre, Luke.

Ela deixou a carta devidamente dobrada ao lado das outras, e apanhou mais um envelope. O nome de Daemon Targaryen, escrito no nome do remetente.


QUERIDA ALYSSA, eu não costumo
enviar cartas. A maioria que já recebi
eram sobre guerras e estratégias irritantes,
nunca me preocupei em enviar nada aos
nobres como símbolo de respeito, você
bem sabe que eu estou pouco me
fodendo para aqueles mesquinhos.

Quando estava exilado, também não
me importava muito em enviar nada
a ninguém. Ou melhor, eu não tinha
ninguém que valesse a pena. Mas
agora, entendo como é ruim ficar em
um lugar, longe de quem se ama.

Mas você é forte, é filha da sua mãe.
Então fique firme, pois a tempestade
que se aproxima deve ser combatida
em família.❞

Filha da sua mãe. Bom, ele não podia colocar 'minha filha' em uma carta que podia ser interceptada. Mas de qualquer forma, aquelas palavras foram o suficiente para a princesa.

Alyssa, ela dobrou a carta novamente. Pós ao lado das outras e apanhou a última carta, sem saber o que esperar exatamente.

Os olhos da princesa brilharam de curiosidade e dúvida ao ver o nome de Joffrey Velaryon lá. Seu irmão sabia ler e escrever, mas ele não sabia escrever cartas ainda.

PREZADA ALLY, Luke e Jace me
disseram que cartas começam com
prezada, e se eu não usar, a pessoa
que receber irá morrer. E eu não quero
que você morra, Ally. Bom, os dois estão
me ajudando a escrever, e insisti que
você deveria saber que eu estou bem.

Eu vi como eles foram rudes com você
no julgamento. Quando mamãe for
rainha, ninguém poderá tratar nenhum
de nós assim novamente. Eu sei disso.

Estou com saudades, muitas! Eu bebi
a sua bebida de morangos, e sem querer
vomitei com tanto açúcar. Não sei como
você consegue beber isso, Ally. Mas eu
queria ficar mais próximo de você, então
bebi mesmo assim.

Fazem dezoito dias desde que
você foi embora. Mas eu estou
cuidado de todos por aqui, eu sou
um aventureiro escondido entre
as ovelhas, igual o personagem
do livro que você me recomendou!

Então não se preocupe, eu cuidarei
de todos, mesmo que isso custe minha
vida, igual ao aventureiro Aelin.

Ah, e mais uma coisa. Não fique
com ciúmes dos meus aventureiros,
você sempre vai ser a minha
super heroína favorita.❞

Alyssa não conseguiu segurar suas lágrimas. Ela largou a carta assim que viu uma gota atingir o papel, com medo de estragar as doces palavras de seu irmãozinho.

Seu peito subiu e desceu, junto de sua respiração. Quando os três toques na porta voltaram a soar, imediatamente a princesa se levantou da cama e correu para ver quem era desta vez.

Ela viu a mesma serviçal a olhando atentamente.

— Minha princesa... há um tumulto no portão do castelo — ela não pode terminar a frase.

Um sorriso se abriu na face da princesa. Ela correu empolgada pelos corredores do castelo e ordenou que alguns guardas puxassem o enorme portão de aço que guardava Pedra do Dragão. Os muros que cercavam o castelo eram tão altos que Alyssa não conseguia ver o que de fato estava lá atrás.

Ela esperava ver sua família ali. Considerando que as cartas levam um certo tempo para serem entregues, Alyssa suspirou contente ao saber que sua família podia chegar a qualquer momento.

Alyssa não entendia o porquê de estar com tanta saudade deles. Ela já passou bem mais de dezoito dias longe deles em suas missões.

A princesa não entendia, mas ela estava contente demais para se preocupar com a sensação de sufoco que seu peito fazia no peito.

Alyssa sorriu, mas seu sorriso se foi rapidamente.

Aemond Targaryen estava lá, a enorme Vhagar o acompanhava. Ambos sozinhos, mas não demorou para ela notar a expressão de dor e espanto na face dele.

O príncipe segurava fortemente a região abaixo da costela. O sangue vermelho escarlate brilhou e chocou a princesa.

O que ele fazia ali. O que ele fazia ali.

Onde estava sua família? Porque Aemond estava ferido.

— Eu sinto muito, eu sinto muito — foi tudo o que Aemond pode dizer, até desmaiar.

[ ғᴏɪ ɪssᴏ, ᴇᴜ ᴄʜᴏʀᴇɪ

[ ᴄᴏᴍᴏ ᴇᴜ ᴊᴀ ᴍᴇɴᴄɪᴏɴᴇɪ: ᴅᴀǫᴜɪ ᴘʀᴀ ғʀᴇɴᴛᴇ, ᴇ sᴏ ᴘʀᴀ ᴛʀᴀs.

[ ᴅᴇᴛᴀʟʜᴇ: ᴀ ᴍᴇᴛᴀ ᴅᴇ ᴠᴏᴛᴏs ᴠᴀʟᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴏs ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏs ᴅᴀ ᴍᴀʀᴀᴛᴏɴᴀ, ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴏs ᴛʀᴇs ʙᴀᴛᴇʀᴇᴍ 200 ᴠᴏᴛᴏs ᴇᴜ ᴘᴏsᴛᴏ ᴏ ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 36.

𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟬𝟯 𝗱𝗲 𝗳𝗲𝘃𝗲𝗿𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟯
𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲  𝟮𝟬𝟬𝟬 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 ⌇ 04/02/2023

Continue Reading

You'll Also Like

69.3K 9.8K 100
Takemichi Hanagaki, um adulto de 26 anos, virgem e sem futuro. um dia quando estava indo para o trabalho acabou sendo empurrado nos trilhos do trem...
421K 21.4K 78
Aqui vocรช que manda e eu escrevo! Todos os crรฉditos dos personagens para Gege, esse desgraรงado.
109K 5.1K 9
Dois melhores amigos que vivem se provocando decidem adicionar um pouco mais de cor na amizade... O que pode dar errado?
59.6K 7.8K 30
A vida de Harry muda depois que sua tia se viu obrigada a o escrever em uma atividade extra curricular aos 6 anos de idade. Olhando as opรงรตes ela esc...