Possessive • Jikook

By rmsior

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❝ 𝐕ocê é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. 一 𝐉eon �... More

𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎
𝐎ne
𝐓wo
𝐓hree
𝐅our
𝐅ive
𝐒ix
𝐒even
𝐄ight
𝐍ine
𝐓en
𝐄leven
𝐓welve
𝐓hirteen
𝐅ourteen
𝐅ifteen
𝐒ixteen
𝐒eventeen
𝐄ighteen
𝐍ineteen
𝐓wenty
𝐓wenty 𝐎ne
𝐓wenty 𝐓wo
𝐓wenty 𝐓hree
𝐓wenty 𝐅our
𝐓wenty 𝐅ive
𝐓wenty 𝐒ix
𝐓wenty 𝐒even
𝐓wenty 𝐄ight
𝐓wenty 𝐍ine
𝐓hirty
𝐓hirty 𝐎ne
𝐓hirty 𝐓wo
𝐓hirty 𝐓hree
𝐓hirty 𝐅our
𝐓hirty 𝐅ive
𝐓hirty 𝐒ix
𝐓hirty 𝐒even
𝐓hirty 𝐄ight
𝐅orty
𝐅orty 𝐎ne
𝐅orty 𝐓wo
𝐅orty 𝐓hree
𝐅orty 𝐅our
𝐅orty 𝐅ive
𝐅orty 𝐒ix
𝐅orty 𝐒even
𝐅orty 𝐄ight
𝐅orty 𝐍ine
𝐅ifty
𝐅ifty 𝐎ne
𝐅ifty 𝐓wo
𝐅ifty 𝐓hree
𝐅ifty 𝐅our
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𝐅ifty 𝐒ix
𝐅ifty 𝐒even
𝐅ifty 𝐄ight
𝐅ifty 𝐍ine
𝐒ixty
𝐒ixty 𝐎ne
𝐒ixty 𝐓wo
𝐒ixty 𝐓hree
𝐒ixty 𝐅our
𝐒ixty 𝐅ive
𝐒ixty 𝐒ix · 𝐄𝐍𝐃

𝐓hirty 𝐍ine

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By rmsior

「 🍁 」

O que Jungkook estava fazendo aqui?

— Vim devolver suas roupas, não era isso que você queria? — ele respondeu. Um pouco ao lado dele pude avistar minha mala.

— Como você entrou com essa mala aqui? A sacada está fechada e eu tranquei a porta de casa.

— Não trancou direito, nada que um grampo não resolvesse. — deu de ombros, sorrindo cretino.

Minha vontade era de sair correndo até ele e agarrá-lo. Eu sentia falta dele, mas nunca iria admitir isso à ele.

— Fico muito agradecido. — sorri forçado em sua direção. — Você já pode ir. — apontei em direção a sacada, insinuando que ele saísse.

Mas ele fez o contrário; se levantou da cama e, caminhando, veio em minha direção.

— Você acha que será simples assim? — ele perguntou, soltando um riso nasal.

— Não sei do que você está falando. — desviei de Jeon e fui até minha mesa de cabeceira, onde estava meu hidratante corporal, o qual peguei e em seguida sentei na cama.

Coloquei um pouco do produto nas mãos e espalhei em uma das pernas, com movimentos leves e massageadores. Fazendo o mesmo processo na outra.

Por estranhar Jeon muito quieto, olhei para onde o mesmo estava, percebendo o motivo da quietude: Jungkook estava olhando fixamente para minhas coxas.

Ao notar meu olhar no mesmo, ele pareceu ficar meio atordoado, mas logo voltou ao normal.

— Você sabe muito bem, Jimin. — ele pegou meu notebook, que se encontrava desbloqueado em cima da minha escrivaninha, e veio com ele até a cama, onde sentou-se. — Lembra disso? — ele mostrou um pendrive.

Foi questão de segundos para me lembrar do que se tratava aquilo.

— Jeon... — tentei falar algo, mas parecia que algo estava travado em minha garganta.

Ele colocou o pendrive no notebook e em seguida apareceu um vídeo de nós dois transando em uma das salas daquela escola.

— Bela rapidinha, não? — Jungkook disse, sorrindo malicioso.

— Tira isso! — alterei a voz. Me dei conta onde ele queria chegar com isso. — Você não...

— Você vai continuar tentando dar um de espertinho... — ele me interrompeu. — Ou eu vou ter que mandar uma cópia disso para o seu pai? — filho da puta, ele está me chantageando.

— Por que você está fazendo isso? Não pode apenas me deixar em paz? Você tem Hannah de quatro para você, vá atrás dela e me esqueça. — eu não aguentava mais tudo aquilo. — Eu preciso resolver minha vida, Jeon. Preciso voltar a ser o tão amado filho de meu pai, e deduzi que só vou conseguir isso com você longe de mim, bem longe. Você é problema na certa.

— Eu não te perguntei nada, Jimin. Não quero saber de seus problemas. Eu não vou deixar você ir tão fácil assim, você é meu.

— Você está me chantageando. Me deixe em paz, Jungkook, por favor! Eu não sou nada para você, lembra? — tentei convencê-lo.

— Como eu queria, Jimin... — Jeon, involuntariamente, molhou seus lábios com a língua, como se fosse falar algo que o comprometesse.

— Queria o que? — perguntei, sem entender o que ele queria dizer com aquilo.

— Q-Que você não significasse nada para mim. — ele, por fim, disse.

Eu não estava acreditando no que acabei de ouvir.

Eu significava algo para ele, era isso mesmo?

— O que? — eu gostaria que ele repetisse aquilo novamente, para eu ter certeza que não ouvi errado.

— Isso mesmo que você ouviu, eu não vou repetir. — disse, voltando à sua pose de macho alfa que teme a nada.

E eu idiota, não conseguia falar nada.

— Eu... — eu procurava palavras para dizer, mas nada saia da minha boca.

— Não sabe o que falar? — sorriu ladino, sem tirar seus olhos dos meus.

— Não.

— Então me beija. — ele se aproximou repentinamente de mim, levando seu rosto ao meu pescoço, onde deu beijos molhados.

— S-sai, Jeon. — tentei resistir, empurrando o outro pelos ombros.

— Sair? Pensei que você ia se amolecer pelo menos um pouco depois de eu ter dito aquilo. — seu mau humor agora era notório.

— Não é bem assim. — e não era mesmo. Ele não me teria tão fácil depois de tudo o que fez.

— Quer saber, Jimin?! Já dei o meu recado, agora é você quem decide. — ele disse, retirando o disco do notebook. — Eu sei que você irá fazer a escolha certa, ou seja, irá voltar para mim. — em seguida foi para a sacada, onde deu seu jeito de descer. Joguei uma almofada na direção que ele havia ido.

As coisas só pioravam, era impressionante isso. Qual será o dia que eu terá paz?

Só queria ser um jovem normal de 19 anos, não ter um idiota querendo à todo o custo ter posse sobre mim. Eu estava cansado de ser um marionete. Mas imagina se Jungkook entrega uma cópia daquele disco ao meu pai?! Ele me expulsaria de casa.

Eu não queria mais brigas com meu pai, logo agora que eu estava aos poucos reconquistando ele. Eu não queria mais lhe causar sofrimentos, era um momento difícil para ele, pois ele gostava de Sunhee e descobriu que ela era uma vagabunda.

Todas as noites eu ouvia seu choro e isso me corroía por dentro. Ouvia ele chamar pelo nome de minha mãe e isso acabava ainda mais comigo, e então, éramos nós dois chorando.

Meu pai merecia uma mulher que lhe entendesse e lhe valorizasse, sem se importar apenas com o seu dinheiro, sem apenas querer usufruir dele. Ele merecia casar com uma rainha.

Mas voltando à mim, ao meu caso, eu estava sem saída. Eu teria que pisar no meu orgulho e voltar a ser um marionete.

Mas tem o fato que ele disse que eu significava algo...

Eu não sabia quanto era esse algo, talvez fosse pouca coisa, mas confesso que aquilo me abriu um pingo de esperança.

Eu voltaria para ele, mas não de boa vontade, e também, eu não iria ser nem um pouco bobo.

E aquele disco seria destruído, e então, eu estaria livre. Livre para seguir minha vida.

Tirei aquele roupão e coloquei as primeiras roupas folgadas que encontrei no guarda roupa – pois meu pijama estava sujo – e desci para a sala, sentando no sofá com esperança que meu pai chegasse cedo.

E foi esperando por longos minutos que ouvi o barulho da porta se abrindo. Ele havia chegado.

— Oi, pai! — sorri, vendo ele vim até mim, beijando minha testa.

— Tudo bem, querido? — ele perguntou, me confortando com um sorriso simpático.

— Melhor agora por ver o senhor chegar cedo. — seu sorriso se abriu mais ainda.

— Hoje não teve tantas coisas para resolver. — ele deixou maleta de trabalho em cima da mesa de centro que ficava no meio da sala, e se sentou ao meu lado. — Você viu que vai se mudar gente nova para a casa da frente? — ele perguntou.

— Vi uma movimentação hoje de manhã. Já sabe quem é? — perguntei, fazendo pouco caso. Não sendo vizinho barulhento, para mim estava ótimo.

— Não, mas assim que o proprietário se mudar concretamente, nós faremos algo que sua mãe nos ensinou.

— Sempre receber bem os novos vizinhos. — o respondi, vendo ele sorrir enquanto assentia com a cabeça. — Pai, quando você vai devolver meu celular? É torturante ficar sem ele. Como eu vou colocar o papo em dia com Jin? — fiz beicinho, olhando pidão.

— Na escola. — disse simples.

— Ah, pai! Eu não posso falar sobre gatinhos na escola.

— Gatinhos? Espero que você esteja falando do animal, Jimin. — ele disse sério, me fazendo rir.

— Ah, paizinho... — juntei as duas mãos rente ao rosto, o implorando.

— Vou pensar no seu caso. — disse. — Agora vou tomar um banho, porque seu pai lindo está precisando.

— Ui, pai lindo. — brinquei, vendo o mesmo levantar e ir em direção às escadas, rindo. Eu amava fazê-lo rir.

Fui até o jardim da minha casa – que fica na parte da frente da casa –, observando a casa que seria ocupada, e lá estava tudo escuro. Não demorou muito e eu voltei para dentro. Subi para o meu quarto e tranquei a porta. Confesso que os meus momentos mais incríveis era quando eu estava sozinho nele.

Avistei minha mala de roupas em cima de minha cama e lembre que eu tinha que desfazê-la, porém a preguiça me dominava.

Vamos lá, Jimin, você consegue.

Suspirei fundo e fui até a mesma, mesmo contra a coragem.

Abri a mala e comecei a tirar as roupas de dentro, colocando todas em cima da cama. Até que percebi que tinha algo errado...

Muito errado.

Porra do caralho.

O filha da puta de Jeon havia rasgado todas as minhas roupas.

Por que ele fez isso? Por quê? Esse idiota era um inconsequente. Minha raiva aumentou mais ainda.

Acho que no passado eu joguei pedra na cruz, ou melhor, um tijolo, pois as merdas que aconteciam comigo eram grandes.

Eu estava tão estressado que comecei a chorar descontroladamente, me jogando na cama, em cima das roupas. Minha sorte era que eu ainda havia deixado roupas de sobra em meu guarda roupa, mas mesmo assim, era deplorável ver o que Jeon havia feito. Ele não precisava ter feito isso.

Não pensei duas vezes antes de descer até a sala e ligar para ele, pelo telefone residencial. E não demorou mais de dez segundos para que ele atendesse.

Eu estava torcendo para que meu pai não descesse e me pegasse em ligação com alguém que ele nunca tinha visto, mas já odiava.

— Pensou no que eu disse? — parecia que ele já estava esperando por isso, pois o sarcasmo era nítido na voz.

— Não. — respondi, com a voz embargada, pois estava quase chorando novamente.

— Chorando, Jimin? Por quê? Rasguei alguma blusa preferida? — ele soltou uma gargalhada.

— Eu te odeio, Jeon. Você não precisava fazer isso comigo, não precisava. — eu estava me segurando para não se exaltar, se não meu pai escutaria e iria querer saber o motivo de tal surto.

— Não precisava? Claro que precisava! Você gosta muito de bancar o sabidinho, e eu odeio isso, Jimin. Principalmente comigo. Pessoas pra mim tem que obedecer minhas ordens e ficar com o rabinho entre as pernas quando eu falo, não tem nada que rebater ou algo do tipo, e você é assim. Rasgar suas roupas foi pouco, muito pouco.

— Olha, Jeon... Eu até posso voltar para você, mas pode ter certeza, que as coisas não serão como antes. Eu não vou ser mais tão bobinho e logo cair de quatro em sua cama, só estou fazendo isso porque não quero quebrar a confiança de meu pai novamente, com aquela merda de disco.

— Não tem isso de as coisas não serem como antes, Jimin. — deu ênfase. — Eu estou pouco me lixando para o que você pensa ou quer, só quero poder te ter todinho para mim.

— Você é ridículo.

— Já sabe, se você tentar dar um de espertinho... eu não me responsabilizo pelos meus atos. Tenho três cópias do nosso pequeno filme e não me importaria de vê-lo nas mãos de seu papai. — ele disse e eu fiz questão de desligar em sua cara.

Esse garoto não deveria existir.

Eu tinha que dar um jeito de acabar com essas cópias, eu tinha.

Subi em direção ao quarto, correndo. Quando cheguei no mesmo, coloquei as roupas rasgadas dentro da mala novamente e joguei a mesma em um canto do quarto. Em seguida, deitei em minha cama, não conseguindo segurar as lágrimas que já se acumulavam nos cantos dos olhos.

Eu não merecia isso.

E eu o odiava.

「 🍁 」

— O QUE? VOCÊ E NAMJOON FICARAM? — gritei, enquanto eu e Jin conversávamos em seu quarto.

Por incrível que pareça meu pai havia deixado eu ir para a casa dele depois da escola. Ah, e também devolveu meu celular, acordei de manhã com ele ao meu lado. Pensem em alguém que ficou tão feliz que acabou batendo o dedinho do pé em uma quina.

— Sim, Ji! Ele é tão delicioso, mais delicioso que Jungkook. — ele comentava animado.

— Nem me fala dessa praga. — minha expressão se fechou totalmente ao ouvir o nome do demônio.

— Mas e aí, você e o Jungkook acabaram tudo mesmo? Ele ter largou de mão? Deixou você ir, assim, numa boa?

— Óbvio que não.

— Tenho certeza que esse garoto te ama, Ji, só não assume para si mesmo, ué. — ele tentou me convencer.

— Pois eu não. Ele apareceu lá em casa ontem. — eu precisava contar sobre o que havia acontecido. — Me chantageou para eu volta à "ser dele" — fiz aspas com os dedos.

— Te chantageou de que maneira?

— Então... — eu estava receoso.

— Desembucha, Park Jimin. Agora! — ele exigiu.

— Lembra o dia que a gente se desentendeu? — perguntei, lembrando do maldito dia. Céus, eu poderia ter evitado tudo isso.

— Como esquecer?

— Sim, um dos motivos de nossa briga foi porque eu não falei à você onde eu fui.

— Sim. Prossiga.

— Esqueci de te contar isso quando você apareceu lá na casa dele, então não brigue comigo. Mas, naquele dia, eu fui atrás de Jungkook. — dei uma pausa, tentando criar coragem para contar.

— Apenas continue, Jimin! — disse, curioso para saber o resto.

— Tá. Eu encontrei ele e pá pum, ele me beijou e eu dei continuidade, nisso a gente foi para uma sala vazia-. — eu iria continuar, mas Seokjin me interrompeu.

— Vocês transaram? — ele perguntou, empolgado.

— Sim.

— Deve ser ótimo transar com ele, não? — ele sorriu canalha, com os olhos semicerrados.

— Seokjin, para com isso. — dei um tapa fraco em seu braço, fingindo estar bravo. — Você acabou de dizer que Namjoon é mais delicioso que Jungkook. — cruzei os braços.

—Tanto faz, faço uma suruba com os dois sem problema. — deu de ombros, me fazendo rir.

— Você se molha todo falando do Jungkook, mas chega na frente dele e quase o mata de tanta patada.

— O fato de ele ser chato, grosso e ignorante, não tem nada a ver com o fato de ele ser gostoso, um pedaço de mal caminho.

— Ok, para! Você fica falando essas coisas e eu começo à lembrar dele... — senti minhas bochechas queimarem, corando.

— E o calor sobe.

— Exato. — falei e nós rimos.

Lembrei-me que Jungkook não havia comparecido à escola hoje, achei estranho e maravilhoso, pois quanto menos eu visse ele, melhor.

— Continue, por favor. — Jin se referiu ao assunto que havíamos começado e não terminamos.

— A sala tinha câmera.

— Câmera? — ele riu. — Puta que pariu, vocês conseguiram a gravação?

— Sim, mas Jungkook pegou e guardou. — lembrar disso me dá nos nervos.

— Então essa foi a chantagem? — ele deduziu e eu assenti. — Que cachorro! — alterou a voz. — Ah não, esse garoto vai se ver comigo.

— Você não vai fazer nada, não quero perder meu melhor amigo. — Seokjin era maluco, eu não duvidaria das capacidades dele, nem mesmo a de Jeon.

— Ele merece uma lição bem dada. — disse sério. — Esquece a suruba que eu queria fazer com ele. — fui obrigado a rir.

— Você é louco. — ri, enquanto negava com a cabeça. Mas logo essa expressão foi tomada por uma triste e pensativa.

— Jimin... — Jin chamou minha atenção.

— An? — o olhei.

— Droga... — xingou. — Você gosta dele, não é?

Se fosse apenas gostar eu estaria ótimo, mas essa fase já passou e agora estou preso em uma pior.

— É pior...

— O que? — perguntou, sem entender.

Eu amo o Jeon... — vi o outro engolir em seco. — E eu não entendo o porque. Ele é a pessoa mais rude que eu já conheci, Jin. A pessoa mais ignorante, tudo de ruim nesse mundo, tudo o que eu não queria em um garoto, ele tem. Só que parece que nele, a essência fica diferente. Aquele homem tem um puto de um poder sobre mim, e isso é uma merda. — finalmente me abri totalmente com Seokjin, tudo o que eu estava guardando por um bom tempo.

— Você está fodido. — foi apenas isso que ele disse.

— Eu sei. Só que ele acha que só porque ele me chantageou, eu vou voltar para ele dando sorrisinhos. Só quero que ele saiba que não é bem assim, ele vai ter que ralar para poder ter um beijo meu novamente.

— Vamos mudar de assunto, por favor. Você está quase chorando. — Jin pediu.

— Sim, vamos. — concordei, pois, de fato, as lágrimas já estavam se acumulando aos cantos dos olhos, não demoraria muito para descer em enxurrada.

— E Hyuk, alguma novidade? — ele perguntou.

— Eu estava pensando nele ontem, o garoto nunca mais apareceu. Não sei se está morto ou vivo. — respondi.

— Seja onde ele estiver, é tudo consequência de seus atos. — Jin disse e eu apenas assenti.

— Jin, vou indo. — disse, enquanto me levantava de sua cama. — Não chore, tá?

— Chorar? Depois que você cruzar essa porta, eu irei fazer uma festa. — ele brincou, e eu lhe mostrei o dedo do meio.

— Não minta. — falei, vendo ele rir.

Eu estava saindo da casa de Jin, quando meu celular começou a tocar, e eu deduzi que fosse meu pai. Mas percebi que não era, assim que vi o nome "Jungkook" na tela. Eu estava com raiva dele, eu não queria nem mais olhá-lo, então ignorei a chamada.

Ele me mandou uma mensagem, mas não fiz questão de olhar. Não se passaram trinta segundos para que o celular vibrasse novamente, indicando uma ligação. Mas dessa vez eu preferi atender

— Jimin, cacete! — ele parecia apavorado com algo.

— Seja breve. — disse, mostrando indiferença.

— Vem pra cá agora, eu não sei o que fazer! — ele gritou no telefone.

Era notório o quanto Jeon estava nervoso. A coisa deveria ser muito séria para Jungkook não saber o que fazer. Confesso que eu me assustei.

— O que aconteceu? Eu não vou aí. Deve ser mais uma de suas brincadeirinhas para me atrair. — desliguei em sua cara.

O celular vibrou novamente, mas dessa vez o toque foi curto, indicando uma notificação de mensagem.

Jungkook:

Tem uma criança na minha casa caralho 😰😰😰

[18:49]

Uma criança? Como assim?

「 🍁 」

é agora que o nosso pequeno taehyung vai aparecer !!

espero que tenham gostado. ♥️

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