Possessive • Jikook

De rmsior

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❝ 𝐕ocê é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. 一 𝐉eon �... Mai multe

𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎
𝐎ne
𝐓wo
𝐓hree
𝐅our
𝐅ive
𝐒ix
𝐒even
𝐄ight
𝐍ine
𝐓en
𝐄leven
𝐓welve
𝐓hirteen
𝐅ourteen
𝐅ifteen
𝐒ixteen
𝐒eventeen
𝐄ighteen
𝐍ineteen
𝐓wenty
𝐓wenty 𝐎ne
𝐓wenty 𝐓wo
𝐓wenty 𝐓hree
𝐓wenty 𝐅our
𝐓wenty 𝐅ive
𝐓wenty 𝐒ix
𝐓wenty 𝐒even
𝐓wenty 𝐄ight
𝐓wenty 𝐍ine
𝐓hirty
𝐓hirty 𝐎ne
𝐓hirty 𝐓wo
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𝐓hirty 𝐅our
𝐓hirty 𝐅ive
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𝐓hirty 𝐍ine
𝐅orty
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𝐅orty 𝐒ix
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𝐅orty 𝐍ine
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𝐒ixty
𝐒ixty 𝐎ne
𝐒ixty 𝐓wo
𝐒ixty 𝐓hree
𝐒ixty 𝐅our
𝐒ixty 𝐅ive
𝐒ixty 𝐒ix · 𝐄𝐍𝐃

𝐓hirty 𝐄ight

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De rmsior

「 🍁 」

Como meu pai me mandaria para o Texas, eu já estava decidido no que iria fazer. Peguei meu celular, indo direto na galeria, onde a foto que eu havia tirado de Sunhee naquela boate, estava. E olha que legal, bem na hora, a prostituta barata chegou em casa.

— Ai meu Deus, eu estou tão feliz que você voltou! — sua voz irritante junto à sua simpatia forçada ecoou pela sala. Ela veio em minha direção com os braços abertos para me abraçar, apenas para fazer cena ao meu pai, mas antes que isso acontecesse, eu me afastei.

Vi seus olhos semicerrarem em raiva e seu sorriso forçar mais ainda. Ela desviou de mim e foi até meu pai, lhe dando um selinho rápido, mas não obteve reação alguma do mesmo.

— Sinto cheiro de clima ruim... — ela se afastou, retraída.

— Clima muito ruim, Sunhee. — sorri para a mesma. — Não fui muito com a cara da sua chantagem. — ao citar a última palavra, vi ela arregalar os olhos em espanto. — Então vou pôr as cartas na mesa.

Até o momento, meu pai não estava entendendo nada, me olhando com o cenho franzido. Voltei a concentração em meu celular, procurando a foto que iria acabar com o relacionamento dos dois – finalmente –.

— Sua máscara caiu. — na mesma hora, Sunhee veio para cima de mim, tomando o celular das minhas mãos. — DEVOLVE, SUA VADIA! — Sunhee já estava prestes a apagar a foto, enquanto eu tentava de tudo para conseguir o celular de volta.

— Jimin! Sunhee! — meu pai gritou ao ver a cena, se aproximando de nós dois.

— Não, você não vai arruinar tudo. — ela disse, desesperada.

— Arruinar tudo o quê? — meu pai perguntou, retirando o celular das mãos da vagabunda. Sua expressão foi de zero à cem ao ver a fotografia da Sunhee semi nua, naquela boate. — MAS QUE PORRA É ESSA, SUNHEE? — gritou.

Juro que no momento não tinha nada mais satisfatório do que ver a cadela com o rabinho entre as pernas, encolhida.

— É montagem! — ela tentou se defender.

— Isso não parece nem um pouco montagem. — ele disse entredentes ainda olhando para o visor do celular e logo olhando para ela.

— Seu filho também não é nenhum santo. — ela começaria a abrir o jogo, mas eu não estava preocupado, já estava tudo fodido mesmo. O que é um peido pra quem tá cagado? — Seu filho se envolve com um gangster, e tenho certeza que ele estava na casa dele todo esse tempo, porque foi assim que ele me encontrou naquela boate.

— Que no caso, é o trabalho dela. — completei.

— Então você confessa que é uma vadia, Sunhee? — meu pai ignorou o fato de eu me envolver com Jungkook. — É ISSO MESMO, SUNHEE? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA O MEU FILHO TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDÁ-LO PARA O TEXAS COM SUA TIA-AVÓ. — céus, tão grande é o alívio que estou sentindo por ele se tocar, finalmente. — FORA DA MINHA CASA AGORA!

— SEU FILHO TAMBÉM É UM VADIO! — Sunhee gritou.

— DEIXA QUE COM JIMIN EU ME ENTENDO. SAIA AGORA! — tornou a expulsa-lá de casa.

Sunhee correu para o andar de cima e não demorou muito para que ela voltasse com uma bolsa cheia de coisas sua. Do começo ao fim da escada, ela me encarava com um olhar furioso.

— Você me paga. — foram suas últimas palavras até ela sair pela porta de casa.

Suspirei em alívio. Menos um peso.

— Podemos ser uma família normal agora? — perguntei para meu pai, que tinha seus olhos marejados.

— Eu não esqueci o que Sunhee disse, sobre você se envolver com um gangster. Que história é essa, Jimin? — ele perguntou, tentando manter a calma. — Uma decepção atrás da outra... — ele negou com a cabeça.

— Pai... — respirei fundo, derrotado. — Eu não sei nem o que dizer...

— comece me dizendo que é essa droga de garoto. — observei ele ir em direção ao sofá, se sentando no mesmo e dando batidinhas ao lado, pedindo para que eu sentasse ao seu lado, e assim eu fiz.

— Ele é dono da boate que Sunhee trabalha.

— Dono? — ele perguntou, incrédulo. — Então ele tem quantos anos? Trinta? Jimin, você está se envolvendo com alguém de trinta anos?

— Não, pai! Ele tem apenas vinte e três. — corrigi. — Eu o conheci e nós nos apaixonamos. — menti. — Ele não chega a ser um gangster. — menti, novamente. — Mas pode ter certeza, eu não pretendo mas me envolver com ele. — falei, lembrando do que Jungkook havia feito e dito para mim. — Acabou.

— Seja o que for, Jimin. Chega de discussões por hoje, mas deixo claro que você está de castigo, não tem direito a mais nada. — ele guardou meu celular no bolso de sua calça. — E quando voltar a estudar, é da escola para a casa e de casa para a escola. Você anda causando muitos problemas ultimamente. — eu apenas assenti.

— Não vou mais para o Texas? — perguntei, esperançoso que a resposta fosse: Sim, você irá.

Ironia.

— Eu vou te dar mais uma chance, Jimin. Se você mudar, nós podemos reverter essa ideia. — sorri, assentindo com a cabeça. — E Acho que como um pai eu errei também, mas não quero me arrepender, quero que você volte a ser o que era antes.

Esse momento estava sendo tão bom. Depois que Sunhee apareceu as coisas mudaram tanto, nunca mais tínhamos tido momentos como esse de 'pai e filho'. E depois de tanto tempo, eu me sentia acolhido por ele. O peso nas costas tinha até aliviado um pouco.

— E eu te devo desculpas em relação à Sunhee, você tentou me avisar todo esse tempo e eu não acreditava. Quase arruinei nossa relação e... — o barulho da campainha ecoou pela casa, avisando que tinha alguém na porta. — Droga, quem pode ser à essa hora? — meu pai passou a mão nos cabelos, irritado, e logo se levantou, indo abrir a porta.

— Park Wooshik, você viu o que seu filho fez com a minha menina? — a voz grossa do Sr. Hajoon invadiu o ambiente. Encarei Hannah que estava junto ao pai, forçando uma cara de coitada e com o braço enfaixado. Mas no momento em que ela me viu, um sorriso cínico e discreto apareceu em seus lábios.

— É, papi, ele me machucou. — eu bem que poderia ter cortado sua língua também, seria um bem para humanidade.

— Jimin está disposto a pedir desculpa. — meu pai garantiu.

— Estou? — perguntei, franzindo uma das sobrancelhas.

— Está. — afirmou.

— Não, eu não estou. — me recusei. — Ela já me fez muita merda e nunca me pediu desculpas.

— Mas ela nunca encostou um dedo em você. — o pai de Hannah à defendeu.

— Isso não justifica. Pode não ter sido fisicamente, mas várias vezes ela me fez se sentir um nada.

— E você é. — Hannah deixou escapar. Tanto meu pai quanto o senhor Hajoon à olharam com incredulidade. — Érr... quero dizer... — ela riu sem graça. — Não foi minha intenção. — formou um bico nos lábios e abaixou a cabeça. Céus, ela com certeza deve ser a prefeita da coitolândia.

— Dane-se. — eu ia falar "foda-se", mas meu pai estava ali. Apenas virei as costas e fui para o meu quarto matar saudade do meu cantinho conforto.

Assim que entrei, a primeira coisa que fiz foi: correr em direção a minha cama e me jogar em cima da mesma. Eu estava afim de esquecer de tudo e de todos.

Eu ainda tinha que dar um jeito de pegar minhas coisas na casa do Jeon. E foi assim que fiquei um bom tempo pensando nele. Eu estava decidido a me afastar, eu não merecia todo esse sofrimento.

Foi me perdendo em pensamentos que acabei adormecendo sem perceber.

「 🍁 」

Já havia passado, praticamente, uma semana longe da escola, e até que não foi tão ruim. Na verdade, foi ótimo.

Não falei com ninguém desde então. Sem notícias de Jeon, que por incrível que pareça não me procurou. E também não tinha como eu falar com Jin, já que ainda estava sem meu celular.

Eu parecia um condenado dentro daquela casa.

Aos poucos eu tentava reconquistar meu pai, eu queria que ele voltasse a me tratar como antes. Ele disse que iria manter mais seus olhos sobre mim, e eu entendi que ele estava insinuando sobre o tal gangster que eu me envolvi.

Ele disse que se soubesse que eu estava junto à Jeon mais uma vez, eu iria direto para o Texas. Aliás, ir para o Texas virou ameaça por parte de meu pai.

Ele até pediu para que eu mostrasse uma foto do tal gangster, e sua justificativa foi: Vai que algum dia eu te veja com esse homem perigoso e não saiba que seja ele.

Mas eu apenas revirei os olhos e neguei. Até porque, não há nenhuma
foto do Jungkook na minha galeria.

— Qual o nome dele, pelo menos? — ele perguntou.

Eu agradeci mentalmente por Sunhee não ter dado todos os detalhes sobre o Jeon.

— É... — pensei em um nome. — Juyeon. — menti, eu não entregaria tudo à meu pai.

Os dias foram se passando e o que eu mais via era Sunhee ligando para o meu pai, tentando se reconciliar, mas acho que dessa vez a casa realmente havia caído para ela.

Era uma segunda de manhã, quando me levantei com o toque do alarme, pois tinha que me arrumar para voltar para aquele inferno. Mas, primeiramente, olhei em minha janela para ver como estava o dia e notei uma movimentação na casa da frente, que estava para vender há um bom tempo. E de certo, finalmente, compraram. Fiz pouco caso e corri para o banheiro, preocupado demais em me arrumar.

Depois de tudo pronto, desci e encontrei meu pai na cozinha tomando café. Isso de fato era um milagre.

— Você por aqui? O quê? — brinquei, observando ele soltar uma risada nasal.

— E mesmo assim estou correndo. — ele mordeu o misto quente que ele mesmo havia feito.

— Só vou pegar essa pêra, não estou com tanta fome. — falei. — Papaizinho... — juntei as mãos rente ao peito, e ele me olhou com os olhos semicerrados, como se soubesse que eu queria algo.

— Hmm... O que você quer, Jimin? — ele perguntou, desconfiado.

— E por que você acha que eu quero algo? — perguntei, fingindo estar afetado.

— Porque eu te conheço. — ele riu, negando com a cabeça e voltou sua atenção para o pão em sua mão.

— Já que você insiste, né... Posso... Hmm... Pegar meu carro? — dei meu melhor sorriso.

— Caminhando você não vai, né. — e assim que ele terminou de falar, eu comecei a pular de felicidade, correndo para o mesmo e lhe dando um beijo na bochecha enquanto o abraçava por trás.

— Tchau, pai. Amo você! — sai correndo com minha bolsa no ombro, indo em direção a garagem, onde estava meu carro.

「 🍁 」

— JIMIN! — Jin gritou ao me ver chegar e veio correndo até mim, se jogando nos meus braços, o impacto foi tão forte que nós dois caímos no meio do corredor, mas nem nos abalamos, apenas começamos a rir. Yeonjun, que estava com o Seokjin, quem nos ajudou a levantar. — Que saudades, amigo. Essa escola sem você é um porre. — ele fez uma careta.

— Muitas saudades, Jimin. — Yeon disse, e eu sorri para o mesmo, logo abrindo meus braços para que ele me abraçasse – o que foi bem feito –.

— Te amo, meu nerd favorito.

— Seu pai deixou você de castigo, não é? E pegou seu celular. — Jin chutou. — Deve ter umas cem ligações minhas.

— E minhas. — Yeon disse, levantando o dedo indicador.

— Tudo isso é amor? — brinquei, levantando meu dedo do meio ao ver eles negarem. — E então, alguma novidade? — perguntei.

— Vigiei Jeon para você. — Jin disse. — Ah, e contei algumas coisinhas para Yeon. — Yeonjun deu um mínimo sorriso fechado.

— Ok, eu confio nele. — sorri para Yeonjun, transmitindo conforto.

— Mas, e aí? Ele e Hannah andaram se pegando novamente? — perguntei, como quem quer nada.

— Bom... Ela não desgruda muito dele, fica arrumando coisinha por causa do braço dela, então tudo ela pede para ele. — Jin disse, e eu apenas fiz revirar os olhos.

— Foda-se. — fingi indiferença, mesmo aquilo me incomodando pra caralho.

Eu estava puto da vida, pois Jeon não havia me procurado durante essa semana que eu estava de suspensão, era como se eu já não importasse mais para ele. Como se ele não me desejasse mais. Como se ele apenas tivesse cansado de mim, enjoado e partido para Hannah.

Fácil, como ele disse.

Respirei fundo a fim de reprimir a dor.

— Mas e você, senhor Jin, está com um sorriso diferente hoje, e tenho certeza que não é só porque eu voltei. — semicerrei os olhos em sua direção, esperando alguma resposta.

— Nossa, olha que linda minha roupa. — Seokjin tentou fugir do assunto.

— Não mude de assunto. — insisti.

— Não estou te entendendo. — Seokjin deu meia volta e começou a andar no corredor, mas eu não deixaria assim. Segui o mesmo, puxando Yeonjun comigo.

— Me conte o que aconteceu! — exigi.

— Ok, ok... — ele parou, respirando fundo, para, então, se virar para mim e começar a falar: — Jungkook veio me falar comigo esses dias. — e assim que ele terminou de falar, meu sorriso desapareceu do rosto.

Ele estava feliz por causa disso?

— Deu em cima de você, por isso você está feliz? — perguntei, todo enciumado, cruzando os braços. Observei ele segurando uma gargalhada – o que não deu muito certo –, e logo o barulho do riso foi escutado.

Ele só pode estar zoando com a minha cara, não é possível.

— Claro que não, seu idiota. Credo. — ele ainda tentava se recuperar da risada forte. — Ele pediu meu número...

— O quê? — a intenção não era gritar, mas acabou saindo.

— Para dar ao Namjoon. — ele riu, novamente. — Calma.

— Desculpa. — céus, acho que convivi de mais com Jeon. — Mas e então...

— Daí eu dei o número, né. Fiz mal? — ele perguntou, receoso.

— Namjoon é um idiota, então você fez muito mal.

— E... ele me mandou uma mensagem à noite, me convidando para sair. — Seokjin parecia não estar muito confiante nisso, e de fato, Namjoon não era uma boa pessoa – ao menos, não para mim –, mas pode ser que ele mude.

— E você não aceitou, claro.

— Aceitei, e nós saímos... anteontem.

— Poxa, Jin... — foi impossível evitar a expressão de decepção.

— Ah, ele é um cara legal, vai... — ele tentou argumentar.

Namjoon estava longe de ser um cara legal.

— É, mas eu estou tentando me afastar de Jeon, aí você vai lá e começa a sair com o melhor amigo dele. — fingi que iria estrangular ele e o mesmo se afastou rindo. — Mas tudo bem, se você está feliz é o que importa. — ele pulou em cima de mim, novamente, e por sorte não caímos dessa vez.

— Sei que o momento está ótimo, mas precisamos ir para a sala, falta poucos minutos para que a sirene tocar. — Yeonjun nos alertou.

— Eu vou para a sala com o Yeon, para guardar nossos lugares, enquanto isso, você vai pegar seus livros. — eu apenas assenti com a cabeça, vendo eles se afastarem de mim, indo em direção às salas.

Enquanto eu caminhava naquele corredor, havia vários olhares sobre mim, além dos cochichos. Eu ouvi coisas do tipo:

— Hannah deveria ter apanhando mais.

— Hannah foi muito cruel com você.

— Você não merecia isso, Jimin.

— Amei a lição que você deu nela.

— Que bom que você está de volta.

— Você quebrou o braço dela, que horror.

E por último, o mais importante:

— Olhem quem voltou... — mas essa voz eu conhecia. Afinal, como esquecer de tudo que envolve ele?

Me virei em direção a voz, a fim de encarar Jeon. Foi coisa de segundos, mas tenho certeza que vi ele desviar seus olhos do meu para encarar minha boca.

— Sentiu minha falta? — parei de o encarar, virando para o meu armário, o qual abri e comecei a procurar os livros que precisaria.

— Na verdade, só do seu corpo, do resto nem tanto. — respondeu indiferente.

— Nem tanto já é alguma coisa. — falei, tirando os livros necessários.

O silêncio pairou e eu até achei que ele havia ido embora, até me virar e descobrir que não. Que ele ainda continuava ali, me encarando.

— Quer tirar uma foto? Aí você coloca em um porta retrato bem grande, e então, será a única coisa que terá de mim — ao terminar de falar, vi sorrir extremamente sarcástico

— Única coisa, não entendi... — ele negou com a cabeça.

— Sempre esqueço da sua falta de inteligência, vou ser o mais franco possível. — forcei um sorriso simpático. — Acabou. Você não me tem mas. — sua expressão vacilou por uns segundos, mas logo se fechou novamente.

— Acho que quem decide isso sou eu.

— As coisas mudam.

— Não é bem assim, Jimin... — Jungkook negou, novamente, com a cabeça. — Você não irá se livrar de mim tão fácil. Eu faço as ordens aqui. — disse, confiante.

— Lembra do que você me disse há uma semana atrás? — perguntei. — Você disse que concordava com Hannah em algumas coisas. — o tanto que me senti mal ao lembrar do que ele disse. — Ela disse que eu sou um nada, então com certeza você deve concordar com isso, também. — eu dizia tudo com firmeza. — Então já que é assim, me esquece. Você não me queria todo esse tempo apenas para sexo? Pois então, pegue Hannah. Aliás, mais do que você já está pegando.

É impossível evitar sentir ciúmes quando envolve eles dois. Minha vontade era de trancar os dois em uma dessas salas e jogar uma bomba grande o suficiente para matar os dois.

— Se eu não sou importante para você, se você não sente nada por mim, tenho certeza que será bem fácil me deixar ir. — era como se tivesse arame cortante na minha garganta, me impedindo de chorar na sua frente. Mas eu não me humilharia. — Ah, e eu preciso de um favor. — lembrei das coisas que havia deixado no apartamento.

— Eu não faço favores. — disse, curto e rude.

— Só preciso que você traga minhas coisas amanhã.

— E por que você não vai buscar?

— Porque eu, simplesmente, não estou mais a fim de ficar no mesmo ambiente que você. Ainda não entendeu isso?

— Mas nós estamos, nesse exato momento.

— Por obrigação. — revidei.

— Quem sabe hoje à noite eu... não invada sua sacada. — ele sorriu ladino.

— Eu só quero minhas coisas, Jeon. Eu estou cansado, só isso que te digo. — saí batendo perna em direção a sala de aula, o deixando para trás.

As reações de Jeon eram um enigma, mas pelo visto ele não se abalou tanto quanto eu nesta situação.

Assim que cheguei à sala, vi que a professora já estava dentro dela, se preparando para a aula. Ao entrar, todos os olhares se voltaram para mim, até mesmo o da professora, que me olhou com reprovação.

— Ai, não deixem ele chegar perto de mim! — Hannah fez drama, se encolhendo na cadeira.

— É a última coisa que eu quero, acho que já dei sua lição. — ignorei o restante e fui se sentar no meu lugar – ao lado do Jin e atrás do Yeonjun –.

「 🍁 」

Cheguei em casa podre de cansado, e como esperado, meu pai estava no trabalho, nada havia mudado perante à isso.

Subi para o meu quarto, largando as coisas em cima da cama e corri para o banheiro, para me livrar de todo o suor em um bom banho.

Meu corpo nu foi de encontro com a água quente, me fazendo relaxar totalmente, mas fiquei tenso novamente ao lembrar-me de Minhyuk.

Qual havia sido seu fim? Ele estava morto ou vivo?

Nunca mais havia visto algum Monsta, nem mesmo Joo.

Fiquei pensando no que poderia ter acontecido por um tempo, até meu pensamento voar para Jungkook.

Por que ele tinha que ser assim? Tão duro, tão frio?

Fiquei triste novamente ao me lembrar das merdas que ele havia me dito quando me levou para a sala da detençã, e porra, já havia se passado uma semana!

Por que eu havia me apegado tanto? Ele era lindo, tinha a fisionomia perfeita, sua voz rouca me deixava louco e seu jeito bad boy me atraía por inteiro, mas isso não justifica eu ter me apaixonado. Ele era dono do pior caráter do mundo. Sempre deixei claro à mim mesmo que nunca me apaixonaria por garotos sem caráter, pois a escola já estava cheio deles.

Resolvi sair do banho antes que eu fizesse alguma loucura pensando naquele homem.

Sequei os cabelos com uma toalha normal e coloquei meu roupão branco, saindo do banheiro logo em seguida. Mas ao abrir a porta, me assustei e parei repentinamente ao ver alguém sentado na minha cama.

— Ah, não... O que você está fazendo aqui?

「 🍁 」

espero que tenham gostado. ♥️

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