O diário de Bree

Od drunksassenach

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Esse é mais um pedacinho da jornada do nosso casal querido, Jamie e Claire. Trago em pequenos contos e trecho... Více

Notas
Prólogo
Quando conheci sua mãe, achei que estivesse em um sonho/Nos tornamos dois e meio
O primeiro ultrassom
Picles de madrugada
Menina ou menino?
Oi, filha...
Como um peixinho
Conversas veladas/E então eu senti você se mexer
A barriga/Nomes e arranjos
E você se cansou de esperar...
Ten fingers, ten toes / O primeiro mês
Our first Christmas
Coisas que sei sobre você
Valentine's Day/Mother's day/Goodnight moon, and I rolled over...
Happy birthday, Daddy!
A comilona
First family vacation
Dentes e coelhos

Segredo de pai e filha

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Od drunksassenach

Olá, querida leitora, como vai?

Aqui vai mais um trechinho do nosso Jamie sendo um paizão...

***




No quarto mês tivemos um salto no desenvolvimento, uma melhora significativa nos choros e na manha, e a chupeta colaborou com mais horas de sono durante a noite. Claire se apaixonava ainda mais por Bree, tão conectada à maternidade e totalmente extasiada com cada pequena demonstração de aprendizagem de nossa filha. As duas estavam apegadas de uma maneira diferente, elas vazavam em contentamento, havia uma aura de plena felicidade pairando entre mãe e filha.

Maternidade e paternidade são dias bons e ruins. Num dia a bebê está tranquila e calma, no outro, algo a incomoda e ela só chora e quer o colo da mãe. Mas me considero um privilegiado só pelo fato de ter Claire ao meu lado, e também por ter uma filha tão especial, tão cheia de luz e amor, brilhando uma vida extraordinária em seus imensos olhos azuis, que me faziam esquecer das noites sem dormir.

Na manhã de um domingo no meio de abril, Bree dormiu no colo de Claire, e foi transferida para o berço ao lado de nossa cama, onde continuou no seu soninho imperturbável.

— No que você está pensando, Jamie? ‒ Só depois que Claire falou comigo que notei estar olhando para ela, provavelmente babando.

— No quanto você é linda... e conseguiu ficar ainda mais gostosa, Sassenach. ‒ Eu disse sem mudar a direção dos meus olhos, que pairavam em seus seios descobertos.

— Cuidado para não se engasgar, se continuar babando assim.

— Porque você não deita de novo aqui comigo, quero ver uma coisa... ‒ Havia desejo tomando conta do meu corpo.

— Sua filha está logo aqui, Jamie Fraser! ‒ Claire apontou o berço e o pacotinho adormecido.

— Podemos levá-la para o quarto dela. ‒ Eu disse de maneira atrevida, mas já sabendo a resposta de Claire.

— Ela vai acabar...

— Acordando... se movê-la de novo. Eu sabia que você ia...

— Por que nós não descemos? Temos um sofá confortável... como nos velhos tempos. ‒ Claire mordeu o lábio entregando suas intenções.

Ela me surpreendeu, e eu fiquei sem resposta, me sobrando a reação de levantar e agir. Quando fechamos a porta para a inocência de nossa filha, Claire virou outra mulher e me agarrou com vontade, me mostrando que a necessidade não era só minha. Ela mordia meu pescoço, sussurrava baixarias no pé do meu ouvido, e uma de suas mãos brincava dentro da minha cueca.

— Uma semana inteira pedindo, Jamie, vou dar o que você merece. ‒ Ela me provocou.

— Vai me dar? ‒ Falei já com os olhos fechados, incapaz de pensar muito, sendo torturado por uma mão que ia e vinha, me apertava e soltava com uma expertise que só ela tem.

— Sim, vou te dar...

Claire se ajoelhou no carpete do corredor, me despiu da cintura para baixo e fez meu corpo se esfarelar tão rápido a ponto de eu ter de me afastar de sua boca protagonista. Ela tem prazer em me flagelar com seu apetite oral voraz.

— Deite-se! ‒ Ordenou.

— Aqui? ‒ Fiquei completamente surpreso e não contive um sorriso.

— Vamos encurtar o caminho, sim? Estou com muita vontade agora...

Me deitei imediatamente, puxando-a para junto de mim, escorregando minha mão para além do tecido de seu pijama, a fim de encontrar o sinal do quanto Claire me desejava naquele momento. Com os hormônios da amamentação, tínhamos altas e baixas de libido, dias de uma transa gostosa pela manhã, e também duros dias sem sexo. Dias que viravam uma semana, duas... três.

Foi um momento de selvageria no meio do corredor dos quartos, a meia luz dando um toque de mistério ao ato rápido e eficiente. Claire se manteve por cima, me dominando em todo o percurso, imobilizando minhas mãos e apertando meu pescoço, respondendo a uma força dentro de si. Ela me mordeu tantas vezes nos ombros, que acabei com hematomas que me lembraram o começo da nossa relação, época em que deixávamos o desejo falar mais alto.

Quando terminamos, exaustos e ofegantes, continuamos deitados no chão, bem unidos pele na pele, trocando calor e conforto, até nossos corações entrarem em um ritmo normal novamente.

— Eu sei que você está muito ansioso. ‒ Claire disse após pousar um beijo na minha clavícula, fazendo meu corpo se arrepiar em resposta.

— Agora? Não... agora me sinto tranquilo... saciado. ‒ Fechei meus olhos e respirei fundo.

— Hum, só precisou esvaziar as bolas, como sempre! ‒ Claire se acomodou no meu peito.

Desatei a rir e ela riu comigo.

— Não tem nada a ver com esvaziar as minhas bolas, Sassenach, é a descarga de energia de trepar gostoso com você. ‒ Estalei a língua com o prazer de dizer tais palavras.

— É bom, não é, poder falar baixarias? Ando tão afastada da minha versão de mulher adulta e sexual... sendo a doce mãe por horas demais do dia. Precisamos rever isso! ‒ Ela mordeu o lóbulo da minha orelha tão rapidamente, que nem tive tempo de protestar.

— É, quase me esqueci como você fica linda quando fala do meu pau... e das minhas bolas. Mas olha, Bree tem quatro meses, ela ainda não vai ficar constrangida de te ver me chamando de gostoso. ‒ Comecei a enrolar os cabelos de Claire, esparramados no meu peito.

— Ela não é qualquer bebê, ela entende tudo, ela sabe das coisas... fica só absorvendo.

— Acho que...

— Não me enrole com essa conversa, Jamie, eu sei que você está ansioso, que não tem sido você ultimamente... Há sempre mais de uma coisa rodando na sua cabeça. Eu sinto você e sei que está fugindo de mim!

Eu estava fugindo, é verdade, e não haveria escapatória dessa vez.

— A audiência de amanhã pode mudar tudo. ‒ Havia essa pequena-grande coisa me perturbando, me fazendo reviver momentos de dor e sofrimento. Eu estava evitando pensar a respeito, tentando afastar qualquer tipo de sentimento vindo disso.

— Tudo vai dar certo, querido, e seu pesadelo vai finalmente acabar. ‒ Ela passou a mão pela minha barba recém-aparada.

— Você sabe... eu vivo um paraíso com você e nossa filha, mas às vezes sinto que nunca vou estar livre dos fantasmas desse passado. ‒ Desabafei.

— Esse passado faz parte de quem você é, você só não vai mais precisar revisitá-lo, como tem feito muito nas últimas semanas. ‒ Claire passou a mão pelo meu rosto, sem desviar os olhos dos meus.

— Você sempre tem as palavras certas quando eu me sinto perdido, Sassenach. ‒ A puxei para mais junto de mim.

— Você não está perdido, você está aqui comigo. Estou segurando metade do seu coração, e sua filha dorme com a outra metade. ‒ Ela me beijou suavemente.

Claire estava sonolenta e eu também, meio embriagados de amor, e mesmo assim, totalmente conscientes um do outro, conectados pela vibração que emanava de nós.

— Eu fico inteiro quando estou com você, nessa paz que só tenho nos seus braços. ‒ A beijei de volta, com a mesma suavidade.

— Não importa o que aconteça amanhã, você me tem, meu bem, e tem a nossa família. ‒ Sua voz foi se tornando mais baixa.

Todas às vezes que eu passava por algum processo exaustivo, Claire me tratava com toda a ternura que há no mundo. Quando ela sabe o que me aflige, ela tem as palavras e o tom certo para dizê-las; se não sabe o que me ronda, com ou sem sutileza, ela arranca de mim e depois me ajuda a sair do labirinto mental.

— Se ganhar o caso amanhã, você não precisa ficar com o dinheiro, se isso for desconfortável demais; você pode doá-lo ou fazer dele o que quiser. Ninguém vai te julgar por isso, e nem escolher por você. Eu tenho dinheiro, não precisamos de mais!

— Acho que na verdade eu não me importo com o que acontecer amanhã... ganhar ou perder... Eu já perdi demais, mas ganhei o dobro. Tudo do que preciso está dentro dessa casa e uma parte na Escócia, eu não preciso do dinheiro... ‒ Hesitei um pouco. — Um dinheiro sujo de sangue e lavado com lágrimas de sofrimento. ‒ As palavras saíram com um peso imenso.

— Lavado com o seu sofrimento. ‒ Claire se endireitou, se apoiando em um dos cotovelos para me ver melhor. — Então, não precisa encarar essa grana como algo negativo, alguém tem que pagar pelo que aconteceu com você e com seus colegas. Jamais se culpe por procurar e aceitar a reparação. ‒ Seu tom dócil ganhou uma pitada de incisividade.

Eu sabia que ela tinha razão. Fiquei em silêncio e Claire também não disse nada, ela sabia que eu precisava de uns minutos.

Ela respirou fundo e se virou me dando as contas, mas não se afastou, e jogou o quadril e as pernas, pedindo que me aninhasse mais nela.

— Eu ajudaria pessoas, sim, claro... ‒ Era um dinheiro que marcava uma época de muito sofrimento, mas ainda assim seria meu por direito... minha reparação. — Eu poderia dar uma vida ainda melhor a Bree, eu poderia ajudar Jenny com os gêmeos, e ser um tio mais ativo nesse sentido. Eu poderia comprar uma casa pra nós, em qualquer lugar do mundo... eu investiria no meu whisky...

— Sim, querido, há muitas possibilidades e você não precisa pensar nisso agora... Você quer honrar a memória do seu colega morto antes da rebelião e vai encontrar a melhor maneira de fazer isso. ‒ Disse e pousou um beijo no meu braço sob seu pescoço.

— Você sempre sabe o que dizer, e me resta a repetição do quanto eu te amo e do quanto você é importante para mim. ‒ A abracei forte num novo reflexo de desejo, beijando sua nuca e sentindo seu cheiro de mulher.

— Escolhi você antes mesmo de eu nascer nessa vida, você é a parte mais importante da minha trajetória, James Fraser. Sempre vou estar disponível para você, às vezes para segurar seu coração... ‒ Claire foi esfregando em mim, até se virar dentro do meu abraço. — Às vezes para agarrar o seu pau... ‒ Ela escorregou a mão rápida e implacável de volta entre as minhas pernas, segurando a carne que latejou e me fez grunhir.

— Sassenach! ‒ Claire estava cheia de surpresinhas.

Me beijou de forma provocativa.

— Eu sou parte importante da sua trajetória, e o meu pau? ‒ Minha voz saiu tão estrangulada quanto o pedaço sob posse das mãos de Claire.

Ela sorriu ainda mais radiante, depois mordeu o lábio me instigando, sem tirar os olhos dos meus.

— Você todinho, e isso inclui seu delicioso pau. ‒ Claire moveu a língua nos lábios, me seduzindo.

— Delicioso? ‒ Estávamos jogando um com o outro.

— Sim, delicioso! Hoje em especial há algo diferente nele, uma dureza extra... ‒ Claire estalou a língua.

— Sim, sim, entendo e acrescento, não é qualquer tipo de dureza, Sassenach.

— Tadinho. ‒ Ela mordeu meu queixo e foi se esgueirando em cima de mim.

— Isso... tadinho. Espero que você possa me ajudar mais uma vez.

— Na verdade, você precisa me ajudar, querido. ‒ Se sentou em mim, estreitando o nosso contato mais íntimo.

— Eu faço tudo que você quiser. ‒ Mantive meus olhos fechados enquanto aproveitava da sensação que ela me causava.

— Eu quero tudo, mas estou ficando com frio. ‒ Seus braços estavam de fato arrepiados, assim como a penugem fina que cobria seu pescoço, seu colo e seus seios.

— Vou te esquentar agora mesmo. ‒ Me sentei e a envolvi com meus braços.

— Vá com bastante força e seja rápido. ‒ Claire disse no meu ouvido, um tom de necessidade vazando de sua boca na forma de um gemidinho fino vindo do fundo da alma.

— Seu desejo é uma ordem, Sassenach. ‒ Eu fiz como ela gostava, com uma voracidade um pouco acentuada, nos chocando um contra o outro numa luta corporal erótica e urgente.

No mesmo dia, nós tiramos um cochilo juntos depois do almoço, e quando acordei, me encontrava sozinho na cama. Nem sinal de Claire e do bebê. A casa estava iluminada por um sol fraco que custou muito a aparecer, havia silêncio nos cômodos do andar superior, então desci à procura das minhas garotas. As encontrei na varanda da cozinha, juntas na cadeira de balanço, aproveitando o solzinho ameno do fim do dia. Claire cantarolava baixinho uma música que não identifiquei e Bree interagia com seus ruídos indecifráveis. Ela vinha balbuciando muito e nos fitava nos olhos, esperando ser compreendida.

Não resisti e tirei fotos para meu acervo pessoal de momentos captados de maneira furtiva.

— Ah, lá está ela... a lua. Você pode dizer lua, filha? ‒ Claire disse e beijou o rosto da filha.

Brianna respondia com seus sons de bebê e com uma mãozinha estalando na boca.

— Olhando para você, eu vejo o futuro, e ele é lindo. Você é tão preciosa. ‒ Ela confidenciou. — Quando você crescer mais um pouquinho, eu vou te contar a história de como fomos mãe e filha numa outra vida, mas não tivemos muito tempo juntas. Você partiu quando nasceu e eu fiquei em pedaços. Mas você está aqui agora... ‒ Sua voz mudou, amarrada pelo choro. — Vou te contar sobre Graham, e quem sabe você saiba dela antes mesmo de eu te falar a respeito. Eu sei que você é especial, que vai me ensinar cada dia mais coisas e continuar iluminando a minha vida e a do seu pai.

Eu também vertia lágrimas e me escondi melhor atrás da parede para não ser pego por Claire.

Um pouco antes de Brianna nascer, nós recebemos uma carta da velha Graham, uma que foi escrita um dia antes da velha falecer. A carta era sobre como sua vida sempre foi entrelaçada à de Claire, e explicando a familiaridade extraordinária que uniu nós três. Também havia trechos sobre como ela sempre tentou guiar a mim da melhor forma, de como sofreu ao me ver no fundo do poço; de como tentou ajudar Claire a aceitar suas dualidades e tudo que vai além de nossa compreensão. Quando Graham morreu, Claire soube através de um sonho, as duas conversaram, e ao final a velha disse com todas as letras: Se alegre, mamãe, estou voltando para você. Não falamos muito sobre isso, mas algumas semanas depois, Claire descobriu a gravidez e uma confusão se instalou em nós dois. Então ela se lembrou do sonho com Graham e na mesma hora aceitou que a maternidade sempre foi parte importante de seu destino, e da nossa vida juntos, como uma família.

Após me recompor completamente, me juntei a Claire e Bree na varanda, me sentando no chão aos pés das duas, e permaneci só observando. Elas me acolheram com um sorriso, que me iluminou mais que o sol do fim de tarde. Claire se inclinou para me tocar, acariciando minha barba por alguns segundos, e Bree que balbuciava, virou o corpo completamente ao ouvir minha voz.




Segredo de pai e filha

Sua mãe se alimenta de muitas lembranças da sua avó Júlia, do seu avô Henry e do seu tio-avô Lambert, eu já a vi verter lágrimas ao observar algumas fotos antigas que ela guarda num baú. Fotos são muito especiais pra ela, a forma de trazer a tona momentos eternizados.

Filha, aqui vai um segredo do papai: eu tenho um acervo de fotos da sua mãe, a maioria que tirei sem ela saber. Agora também faço fotos suas. No futuro vamos montar juntos um livro das nossas memórias eternizadas nessas fotos, e presentar a sua mãe. Por enquanto mantenho os registros só pra mim, como um tesouro. Olho pra elas às vezes, desperta a saudade do que já foi, e me faz sonhar com o que virá.

Com quatro meses você já sorri com qualquer coisa, você vira a cabeça ao ouvir a minha voz e da sua mãe... você rola com destreza e já temos de te vigiar. Filha, você gosta de ficar com as mãozinhas na minha barba, de apertar o meu nariz e atacar o meu rosto me dando beijos de bebê. Esse é o tipo de experiência maluca e viciante que faz da paternidade o paraíso, faz valer a pena cada fralda fedida que eu troco do seu bumbunzinho.

Aqui está você concentrada na minha conversa ao telefone com o vovô. Bree, você balbuciava e dava gritinhos na tentativa de chamar a minha atenção. Mamãe conseguiu capturar até o brilho de expectativa dos seus olhos. 

Não é difícil registrar seus sorrisos. Você é uma bebê muito feliz e cada dia aprendemos mais com você.

18/04/2021 - Essa é uma foto que tirei de maneira furtiva, para o meu acervo secreto. Sua mãe não me viu e nem sabe da existência desse registo. Vocês duas estavam na varanda tomando sol, tão felizes, conversando uma com a outra numa linguagem de mãe e filha; eu fiquei observando, incapaz de interromper o momento, de interferir no que eu queria que durasse para sempre. 





***

Antes de partir deixe a sua estrelinha.

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