Possessive • Jikook

Da rmsior

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❝ 𝐕ocê é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. 一 𝐉eon �... Altro

𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎
𝐎ne
𝐓wo
𝐓hree
𝐅our
𝐅ive
𝐒ix
𝐒even
𝐄ight
𝐍ine
𝐓en
𝐄leven
𝐓welve
𝐓hirteen
𝐅ourteen
𝐅ifteen
𝐒ixteen
𝐒eventeen
𝐄ighteen
𝐍ineteen
𝐓wenty
𝐓wenty 𝐎ne
𝐓wenty 𝐓wo
𝐓wenty 𝐓hree
𝐓wenty 𝐅our
𝐓wenty 𝐅ive
𝐓wenty 𝐒ix
𝐓wenty 𝐒even
𝐓wenty 𝐄ight
𝐓wenty 𝐍ine
𝐓hirty
𝐓hirty 𝐎ne
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𝐒ixty
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𝐒ixty 𝐒ix · 𝐄𝐍𝐃

𝐓hirty 𝐅ive

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Da rmsior

「 🍁 」

— Você está muito afiadinho hoje, não acha? — Jungkook disse, enquanto me encarava sério. — Acho que você tem que lembrar com quem está convivendo e se pôr no seu lugar. — eu apenas observava e escutava tudo calado. — Está vendo o meu braço? — ele mostrou o braço lesionado. — Ainda está vermelho por causa daquele tapa. Odeio que encostem em mim, Jimin, você não tem noção. A maioria das pessoas que me agrediram antes, pode ter certeza, não estão em um lugar nada bom. — sorriu em desdém. Jeon estava me enojando com sua frescura. — Ah... E também tem seu amiguinho que não sabe respeitar o território dos outros. Isso é falta de uma surra.

— Depois sou eu que extrapolo em relação às coisas. Olha o drama que você está fazendo por causa de um pequeno machucado. — revirei os olhos, ficando sem paciência para suas ladainhas.

— Drama? — ele riu. — Eu só estou pondo você no seu lugar.

— Ah, então perdeu seu tempo, porque eu já sei muito bem onde é meu lugar.

— Não parece. E você está demonstrando isso agora, me enfrentando. — disse. — Não faz coisa para se arrepender depois, Jimin. — isso soou como um aviso.

— Por que eu me arrependeria? — perguntei, arqueando as sobrancelhas. Jungkook me olhou firme, tentando controlar a raiva.

— Por quê? — sorriu cínico, enquanto se aproximava sorrateiramente.

— É, por quê? — eu tentava não me manter firme, escondendo o medo do que ele poderia fazer.

— Porque eu já disse, sou impulsivo, Jimin. Se eu tiver que te quebrar todinho, eu farei isso. Não me tira do sério. — disse em falsa calmaria, apertando meus braços com força.

— Você está me machucando. — tentei me soltar do aperto, mas estava sendo impossível. — Para, Jungkook... — pedi. — Yoongi, Hoseok! — gritei o nome dos meninos, tentando encontrar alguma ajuda.

— Cala a boca, Jimin! — Jeon elevou a voz. — Isso aqui é entre a gente, ninguém mandou querer dar um de amostrado. — em seguida, escutamos bateres na porta, os garotos ouviram meu chamado. — Podem ir seus boiolas, deixa que a gente se resolve aqui. — Jeon gritou, para que eles escutassem.

— Não. Me tirem daqui! — novamente pedi ajuda. Eu não gostava daquele jeito do Jungkook. Eu não tinha um bom conhecimento sobre ele, não sabia do que ele seria capaz de fazer comigo, estando alterado.

Jeon semicerrou os olhos, me encarando enraivecido, agarrou um dos meus braços e me jogou com violência em cima da cama. Logo indo até a porta, a destrancando, e semi abriu a mesma, colocando apenas sua cabeça para fora.

— Não se metam nessa porra. — ouvi Jeon falar para os garotos. — Esse garoto tem que aprender a me respeitar, eu tenho que me impor e deixar ele na linha.

— Pega leve, Jun. Não quero ter que brigar com você. — Yoongi deu seu recado, logo se retirando junto à Hoseok.

Jungkook fechou a porta novamente, e voltou seu olhar para mim que continuava deitado na cama, do mesmo jeito que ele me jogou.

— Você não precisa fazer tudo isso, eu não te fiz nada, seu retardado. — falei irritado, acariciando meu braço, que pelo mal jeito que ele havia me atirado na cama, acabou machucando.

— As vezes... — Jungkook vinha em minha direção, calmamente. — As míseras coisas, são as que mais me incomodam. — soltou uma risada nasal. — Até o jeito que falam comigo, como se quisessem se impor sobre mim, ou até mesmo quando me batem de brincadeira, assim como você fez. Odeio isso. — sua falsa calmaria me impressionava.

— Não bati em você de brincadeira. — eu não me calaria perante à Jeon, por mais que isso pudesse dificultar as coisas. — Te dei aquele tapa porque você mereceu, olha a merda que você falou. Aprende a me respeitar, porque eu já disse; não sou nenhuma das suas vadias. — me levantei da cama, me pondo de pé em sua frente.

— Eu não deixei você levantar, Jimin. — Jungkook disse, balançando a cabeça de um lado para o outro, em sinal de negação. — Eu mando, você obedece.

— Você está confundindo as coisas. — ergui minha cabeça, olhando diretamente em seus olhos.

— Pode ter certeza que as coisas estão em ótima ordem, e eu vou te dizer o porquê: você está na minha casa, de baixo do meu teto, existe uma hierarquia aqui, onde eu estou no topo. Entendeu?

— Mas se eu resolver sair daqui, garanto que você será o primeiro à ir atrás de mim. — falei, em convicção.

— Para te matar. — Jungkook disse, seriamente. — Não vai achando que eu não tenho coragem de estourar seus miolos, Jimin. Não vai achando que eu estou morrendo de amores por você. Isso aqui não é um conto de fadas, acorde. — confesso que aquilo tinha me atingido.

— Alguma vez eu disse que era? Pode ter certeza, se isso aqui fosse um conto de fadas, iria ser o que menos queria viver. — meus olhos estavam a ponto de saírem faísca e minha cabeça explodir igual uma bomba, de raiva. — Eu te odeio, Jeon. — quando terminei de falar, senti uma parte do meu rosto queimar. Jeon, novamente, havia me batido. O mesmo tinha um sorriso cínico em seus lábios. Agora com uma das mãos na parte do rosto que havia sido acertada, voltei à o encarar, soltando um riso soprado. — Isso é o melhor que você consegue fazer? — o provoquei.

— Não brinca, Jimin... não brinca. — Jeon me analisava, e eu queria saber bem o que se passava em sua mente.

— Mas eu não estou. — manti meu sorriso cínico no rosto. Senti meu corpo ser empurrado, me fazendo cair deitado, novamente, contra o colchão macio. Jungkook subiu em cima de mim, segurando meus braços, me impossibilitando de sair dali. — Da próxima vez, bate com carinho, amor. — mordi os lábios. — Quero ver do que você é capaz.

— Ah, Jimin... não me peça para fazer isso, sei que você vai se arrepender depois. — Jeon baixou seu rosto, ficando rente ao meu. Beijou meu queixo, descendo para o maxilar, até chegar ao lóbulo, o qual mordeu com tamanha força, chegando a ser dolorido e prazeroso ao mesmo tempo. Soltei um grito de dor, que também, soou como um gemido. Jeon se afastou com um sorriso vitorioso, saindo de cima de mim.

— Você é um idiota! — gritei em sua direção.

Não demorou para que as batidas na porta voltassem, e com certeza era um dos meninos. Jungkook, que já estava em pé, foi até a porta e à abriu. Era Yoongi.

— Eu e o Hobi vamos dar uma saída. — Yoon disse. — Você quer vim, Ji? — perguntou.

— Quero. — respondi rapidamente, levantando com pressa, indo em direção a porta, onde os dois estavam. Quando eu estava prestes a por meu pés para fora do cômodo, Jeon me puxou pelo braço.

— Ele fica. Ainda não resolvemos as coisas. — disse autoritário. Yoongi apenas assentiu, com uma cara nada boa, em seguida saiu.

— Me larga! — gritei, tentando me soltar de Jungkook, que segurava meu braço. Mas, em um pico de raiva, o empurrei com tanta força que fiz o mesmo se chocar contra o escrivania que havia ao lado da cama. Ele me olhou com toda a raiva do mundo, em seguida, se recompôs e veio em minha direção.

Eu dava passos para trás tentando me afastar cada vez mais de Jeon, mas acabei me chocando com a parede, que impediu com que eu continuasse andando. Jungkook, quando chegou em minha frente, pôs suas mãos em minha cintura apertando com bastante força, como se estivesse esmagando algo, e aquilo estava me machucando pra caralho. Eu levei minhas mãos às suas, tentando afastar as suas, mas era impossível, ele era mais forte que eu. Se ele tivesse unhas grandes, com certeza, teria perfurado minha cintura.

— Para, Jungkook... — eu tentava de todas as formas afastar ele de mim, mas seu corpo continuava intacto no mesmo lugar. — Por favor, está doendo, para. — e mesmo implorando, ele continuava apertando com mais força, até chegar o momento em que eu não estava aguentando mais, meus olhos se encheram de lágrimas, de tanta dor que eu estava sentindo. — PARA! — levantei minha mão em direção ao seu rosto, lhe acertando um tapa na cara, deixando sua bochecha, atingida, avermelhada. Em questão de segundos, Jeon se recompôs, me encarando de um jeito assustador.

— VOCÊ ME PAGA! — ele gritou. Jeon agarrou meus braços e me jogou no chão. — Já falei que ninguém encosta em mim, seu filho da puta. — ele me encarava de cima. Me levantei com certa dificuldade, indo em sua direção rapidamente e lhe acertando um soco no estômago, fazendo o mesmo levar suas mãos até lá. — Ah é, Jimin? Você quer brigar? Então vamos brigar.

O olhei assustado, pois além de Jeon ser mais forte que eu, ele era mais alto, eu sairia todo esfolado. Jungkook veio com tudo em minha direção e agarrou meus cabelos com força, fazendo eu ficar cara a cara com ele, e sem pensar duas vezes, inclinei um pouco mais meu rosto e o beijei. Por sorte, Jeon correspondeu, ainda agarrando meus cabelos. Mordi seu lábios inferior violentamente, ferindo uma boa parte, pois havia sido para isso que eu havia o beijado, o sangue que saía era fora do normal. Jeon levou suas mãos aos lábios e se apavorou ao ver seus dedos cheios de sangue.

O empurrei novamente, e dessa vez, eu vi Jeon sair do sério mesmo. Em um piscar de olhos, ele já estava na minha frente, e em outro piscar de olhos, Jeon, novamente, havia me atingido no rosto. Não consegui me equilibrar e acabei indo de encontro com o chão, batendo com as costas na parede.

— Ok, Jeon... — me rendi, pois aquilo daria minha morte. — Para com isso... — senti as lágrimas escorrendo, mesmo sem eu querer, eu não estava conseguindo conter, tudo agora doía.

Por um segundo, os olhos de Jeon voltaram ao normal e ele respirou fundo, virou-se em direção ao banheiro e foi até o mesmo. Escutei apenas o barulho da água na pia, cair. Com certeza, ele havia ido passar uma água em sua boca, em seguida, ele voltou e eu ainda me encontrava atirado no chão, encostado na parede.

— Essa porra ta ardendo. — ele elevou a voz, se referindo ao corte no lábio inferior. Eu apenas deixei de encará-lo e olhei para qualquer outro lugar, o ignorando.

Eu estava todo dolorido, ainda sentia suas mãos em minha cintura, a apertando, sentia a dor de seus tapas e minhas costas doendo.

Ao perceber que Jeon estava caminhando até mim, voltei a encará-lo. Ele pegou meus braços e me arrancou do chão, fazendo meu corpo indo de encontro ao seu, de uma maneira bruta. Em seguida, voltou a apertar meus braços. Eu estava tão cansado que não conseguia ter reação alguma, apenas deixei ele fazer o que quisesse.

— Nunca mais... Está ouvindo, Jimin? — ele perguntou, olhando fundo nos meus olhos e com certa grosseria na voz. — Nunca mais me desafie desse jeito. Se não... — ele respirou fundo. — Eu não vou saber me controlar tanto quanto hoje.

— Você se controlou? Quando?

— Admiro sua coragem. — Jeon em momento algum desviou seus olhos dos meus. — Ninguém, nunca, foi capaz de falar assim comigo. — seu tom era ameaçador.

— Por isso que você é assim.

— Assim como? Possessivo? Frio? Durão? Rude? — ele era tudo isso.

— Faltou idiota. — acrescentei.

— Mas que porra de garoto. — ele gritou impaciente. Jeon não sabia como lidar comigo, ele gostava que todos baixassem a cabeça para ele, e esse era o problema, eu não era assim.

— Aprende, Jeon; se eu tiver que morrer, eu morro, mas não calado. — eu mantinha meus olhos fixos no dele, mas sem que eu permitisse, meus olhos foram parar em seus lábios, que estavam avermelhados, deixando-os mais atraentes. Quando fui beijá-lo, era tarde demais, pois Jeon havia feito isso primeiro.

Nossas línguas se encontraram, travando uma incrível batalha. Nosso beijo tinha violência e desejo, tudo ao mesmo tempo. Jeon agarrou meus cabelos com força, o que era para ter doído, mas foi prazeroso. Levei umas das mãos até sua nuca, puxando os poucos cabelos que haviam ali, e com a outra mão desci até seu pau, que já estava rijo.

Acariciei o membro duro por cima das roupas, escutando Jeon gemer rente ao meu ouvido. Em um movimento rápido, Jeon retirou sua blusa, e em seguida, retirou a minha também. Olhar para seu peitoral era o mesmo que olhar para o paraíso. Avancei em seu corpo, deixando beijos molhados e chupões por todo os local, passando as mãos em toda a extensão das suas costas. Jeon segurou meu rosto, o puxando para cima, e novamente, atacou minha boca. Não demorou muito para que ele mesmo encerrasse o beijo, descendo agora para o meu pescoço, o qual mordiscou e chupou com toda devoção.

Empurrei Jeon, para que ele caísse deitado em cima da cama, e subi em cima do mesmo, sentando em cima do membro duro. Quando Jeon colocou as mãos em minha cintura e me incentivou a começar os movimentos, bateram fortemente na porta.

— PUTA QUE PARIU. — Jungkook gritou. Sai rapidamente de cima dele, vestindo novamente minha blusa, que estava jogada ao chão.

— Abre essa porta, Jeon! É uma emergência. — era Namjoon, que gritava do lado de fora. Jeon, impaciente, foi até a porta e abriu.

— Que emergência, seu cuzão? Eu estava ocupado.

— É pra gente ir lá pro casarão o mais rápido possível, surgiu uns planos fodas por parte dos outros Canadians. Vamos? Vai geral se reunir lá. — explicou.

— Não se pode nem transar em paz. — Jungkook disse, mas logo respirou fundo, cedendo. — Vamos. — foi até o meio do quarto, pegando sua camisa que, também, estava no chão, vestindo e saindo do quarto.

— Vai me deixar aqui sozinho? — perguntei, indo atrás dele.

— Lembra do dia anterior? Então... Você é problema na certa. Mas pode ficar tranquilo que eu vou tentar voltar o mais cedo possível para continuar o que nós paramos. — ele disse e saiu porta afora, junto de Namjoon.

Droga, eu odiava ficar sozinho naquele apartamento e tinha certeza que Jungkook voltaria tarde. Sentei no sofá, pegando o controle da televisão e ligando a mesma, colocando em um canal qualquer e fiquei lá vegetando. Até meu celular começar a tocar, o peguei a fim de reconhecer quem estava me ligando e estremeci ao ver "Pai" no visor. Eu não queria atender, mas fiz o contrário.

— Alô. — disse, não demonstrando sentimento algum.

Jimin? Filho, volte, por favor, eu imploro. — ele estava desesperado.

— Já falei que não. Eu não vou voltar para ficar sobre o mesmo teto dessa mulher ou para ir para o Texas. Me esquece, pai, estou em um lugar melhor. — menti, os três lugares eram horríveis.

Naquele momento, eu senti uma vontade enorme de enviar as fotos, que eu havia tirado de Sunhee, para ele e abrir todo o jogo. Mas eu também não era nenhum santo, meu pai morreria de desgosto ao saber que eu me envolvia com um gangster ou até mesmo que eu estava em uma boate.

Você é meu filho, como eu posso te esquecer? — sua voz estava embargada, ele estava chorando. — Se você voltar, juro que as coisas vão mudar, você não vai precisar nem ir para o Texas. — prometeu.

— Não mente, pai. É só aquela vadia encher você de pilha, que você já muda de ideia rapidinho. Me deixa, cansei de tentar abrir seus olhos. Sunhee não é o que você pensa, ela trabalha... — parei de falar assim que percebi o que estava fazendo.

Não, Jimin, ela prometeu mudar. Vou passar o telefone para ela, ela quer te pedir desculpas. — disse, com toda certeza do mundo, como se acreditasse que as coisas iam mesmo mudar.

— Não me faça falar com essa vagabunda. — gritei. Mas era tarde demais, logo Sunhee estava na linha.

Amor, vou lá fora para falar com Jimin com mais tranquilidade. — ouvi ela dizendo do outro lado da linha, em seguida voltou para mim. — Oi, pirralho. — ela disse, com aquele seu ar cínico.

— Vou desli- — quando ia terminar de falar, fui interrompido.

Não ouse desligar essa merda, se não vai ser pior para você. — Sunhee me impediu.

— O que você quis dizer com isso? — perguntei, tentando demonstrar confiança, mas por dentro eu estava me remoendo.

Tenho um acordo.

— Eu não vou fazer acordo nenhum com você.

Ah, vai sim. — consigo imaginar perfeitamente o sorriso cínico se abrindo em seu rosto.

— E o que te diz isso, sua piranha?

Primeiramente, me respeite... — ela disse, o que me fez soltar um riso soprado.

— Respeitar você? Conta outra. Você não é digna de respeito.

Na verdade, ninguém que já dormiu com Jeon, é. — aquilo havia me atingido, confesso, mas não iria demonstrar.

— Fala de uma vez o que você quer, Sunhee. — exigi.

Que você volte para a casa. Não aguento mais seu pai chorando em meus ouvidos com saudades do filhinho que virou um vagabundo.

— Se tem alguém que é vagabunda aqui, pode ter certeza que não sou eu. — me defendi.

Não foi isso que eu vi naquela boate. — ela disse. — Se você já transou com Jungkook, no caso, meu patrão gostoso, deve saber que ele só pega um tipo: as vadias. — ela riu alto.

— Agora eu entendo porque você não se ofende quando te chamam de vadia. — eu já estava ficando cada vez mais sem paciência. — E em relação à Jeon, bom, você não tem nada a ver com isso... E pode ter certeza, que vadia é o que eu menos sou. Se não, eu seria igualzinha à você e isso está fora de cogitação.

Nós dois temos uma semelhança, Jimin. — revirei os olhos. — Você também se atraiu pela beleza e o dinheiro de Jeon. — pronto, começou a falar merda. — Na época que eu transei com ele, eu também me atraí por isso, nem me importei se ele era mais novo ou algo do tipo.

— Você não tem vergonha de me falar essas coisas? Você é casada com meu pai. — me alterei, aumentando a voz.

Ah, que se foda, você já sabe tudo mesmo. — disse indiferente. — Mas vamos ao que interessa; volte para casa, e então, seu papai não vai ficar sabendo de nada. — Sunhee disse, finalmente.

— Mas se ele ficar sabendo de mim, também vai ficar sabendo de você, Sunhee. E você é mais suja ainda. — eu segurava o celular com tanta força, estava a ponto de jogar ele no chão e surtar de raiva.

É, Jimin... talvez. Mas você sabe, nada pior do que um pai morrer de desgosto por um filho. Ah, e pode ter certeza que eu sou esperta, sei dar a volta por cima muito bem. — soltou uma risadinha. — Te dou até depois de amanhã para voltar, ou se não... você já sabe. — ela estava mesmo me chantageando? — Beijos, lindo. — ela desligou.

Sem pensar duas vezes, joguei o celular para qualquer lugar, e por sorte caiu em cima do sofá e não quebrou. Levei as mãos até a cabeça sem saber o que fazer, se eu não voltasse, Sunhee contaria tudo a ele, e o que eu menos queria era que meu pai me visse como algo perdido, como algo sujo. Sunhee era mais experiente, podia ser até mais esperta. Eu estava fodido.

Mas e se eu pedisse ajuda de Jungkook? Ele poderia dar um susto nela, sei que perto dele, ela ficaria igual uma cadelinha adestrada. E tem o fato de que ele era patrão dela. Ou não mais.

Merda, o que eu faria?

「 🍁 」

espero que tenham gostado. ♥️

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