𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐞

By _jikook_world_

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Park Jimin e Jeon Jungkook eram apenas mais um casal por volta dos seus 17 anos, que estavam nos últimos anos... More

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By _jikook_world_

Tᴇɴʜᴀ ᴜᴍᴀ ʙᴏᴀ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀ❤︎
Vᴏᴛᴏs ᴇ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀ́ʀɪᴏs ᴄᴏɴsᴛʀᴜᴛɪᴠᴏs sᴀ̃ᴏ sᴇᴍᴘʀᴇ ᴍᴜɪᴛᴏ ʙᴇᴍ-ᴠɪɴᴅᴏsシ︎

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

[Sᴇᴏᴜʟ, 07:10 ᴀᴍ, Sᴇɢ]
𖣘Nᴀᴍᴊᴏᴏɴ𖣘

Havia exatos um mês que eu e o meu esposo havíamos iniciado o processo de adoção das crianças.
Temos ido frequentemente visitar as crianças e Soobin ainda não confiava muito em mim, o que me fazia notar que ele tinha traumas bem parecidos com os meus.
Já a sua irmã, ela se apegou a mim de uma forma inexplicável!

Agora sem dúvidas, a parte mais dolorosa é deixar os três lá e vir para casa sem eles.
É como se faltasse uma pecinha importante de nós.

Bom, esses dias estavam exaustivos e extremamente corridos.
A empresa estava a organizar os desfiles, além de buscar culpados e advogados para saber quem está por trás do furto de peças e desvio de dinheiro.

Jungkook estava nervoso ao extremo e eu via ele mais na empresa, do que em casa e isso me preocupava.

Ele havia começado a fazer seu curso de fotografia e com isso, eram inúmeras coisas para ele
focar.
Confesso que havia algo que me preocupava, e era a forma como Jungguk estava muito tempo no trabalho.

Hoje era o dia que eu entrava mais tarde, mais precisamente, a partir das duas.
Pensando nisso, eu e Jin decidimos que iríamos visitar nossos filhos.

Acordamos cedo, nos arrumamos e preparamos alguns lanchinhos para os meninos.
Compramos alguns presentes também e saímos depois de alimentar Monie e tomar café.

— Jinie!
— Soobin falou assim que entramos no jardim, onde fomos informados que ele se encontrava.

E como o esperado, ele estava com Seo-yun.
Ela estava em seu colo e eles estavam no balanço.

— Oi, coração!
— Meu marido o abraçou apertado e o encheu de beijos.

— Titio, Moni!
— Seo-yun veio em minha direção e me abraçou, e com receio e cuidado, eu a girei no ar, a fazendo rir.

Até hoje eu não sei da onde ela tirou esse apelido, mas não me incomoda, porque ela me deu com carinho esse apelido.

Seo-yun tinha 2 anos em breve faria 3.
Bastou a observar por um tempo, para analisar TDAH e segundo as minhas análises e de Mi-Young, Soobin tem TEA no grau 1.

— Oi, bê!
— A pus no chão e logo o seu irmão a puxou para perto, me olhando receoso.
— Oi, Soobin!
— Acenei de leve, vendo ele abrir um sorriso pequeno.

— O-oi, Nam!
— Ouvi a sua voz e me alegrei.

Depois de um mês, ele falou comigo! Não sendo por gestos ou acenos.

— Ele não vai te machucar, coração! Não precisa ter medo.
— Jinie falou, acariciando o cabelo do mesmo.

Soobin ficava sempre muito nervoso quando alguém além de Jin falava com ele ou o tocava.
Estávamos tentando reverter isso, ou seria impossível ganhar a guarda dele, já que o orfanato era rígido e se ele mostrasse medo ou receio, já era.

Eu não sabia bem porque ele tinha tanta confiança em Jin e tanto medo em mim, mas internamente, isso me deixava triste.
Eu era incapaz de fazer qualquer mal a alguém(mesmo que fosse uma mosca).

— Toca aqui!
— Estendi minha mão e ele bateu, abrindo um sorriso.

— L-legal!
— Falou baixo e parecia que tinha medo de que eu me opusesse ou o criticasse.

— Uhum! Coração, você sabe aonde está Mi-Young?

— E-ela está meio...dodói e não sai do quarto.
— Falou, olhando para as suas próprias mãos.

— E o que ela tem?
— Indaguei.

— Ela disse que é tristeza. Toda noite, vai umas enfermeiras no quarto dela e ela toma vários remedinhos.

— E como você sabe disso?

— Eu tenho uma amiguinha lá.
— Falou firme.

Jin me chamou para irmos vê-la e obviamente que eu concordei.

Nos direcionamos ao bloco onde ela ficava e eu entrei receoso em seu quarto, pedindo a cada instante licença e com receio de atrapalha-la.

— Mi-Young?
— Falei e vi que ela se virou, seu olhar era caído e tinha faixas em seus braços.

— Joonie!
— Ela sorriu e correu em minha direção, me abraçando.

— Como você está, Mi?

— Bem melhor agora e vocês? Jinie!
— Ela sorriu e se direcionou a Jin, o abraçando cuidadosamente e falando com Soobin e Seo-yun.

— Princesa, olá! Estamos felizes de estar com vocês.
— Seokjin falou e eu concordei.

— E então, como andam as coisas?
— Indaguei e ela se sentou em sua cama, evitando olhar-me.

— Vão bem!
— Sorriu pequeno.

— Um passarinho me contou que você estava doente.
— Falei e ela suspirou baixinho, olhando os seus braços e logo após nos olhando.

Cuidadosamente, nos juntamos a ela e eu passei a acariciar as suas mãos.

— Não é nada de mais, apenas minha ansiedade que anda mais intensa esses dias.
— Falou, sorrindo fraco.
— E aí, eu acabei... fazendo umas coisas, que me levaram a tomar remédios frequentemente e ficar com isso.
— Apontou para as faixas em seus braços.

— Ainda está com problemas com os seus colegas?
— Jin indagou e ela assentiu.

— As coisas andam difíceis. Eu me sinto suja e triste por ser assim.
— Falou e vi que Soobin a olhou de forma intensa, como se buscasse entender o que ela queria dizer.

— Não deveria se sentir assim, pois sabe que não é verdade! Isso não te faz menos incrível e especial, mas única! Imagina se fôssemos iguais a todo mundo? Se nos encaixassêmos em uma chata caixa? Seria chato, não acha? O nosso diferente, torna o mundo melhor, mais colorido, mais vivo.
— Falei e vi ela me olhar sorridente.
— Nós amamos pessoas e não nos limitamos ao que nos foi ensinado a amar. Isso é incrível, Mi-Young! Nós não somos iguais e não somos todo mundo!
— Sorri e levei o meu olhar ao meu marido, que tinha um olhar orgulhoso.
— A bissexualidade não é algo sujo ou motivo de tristeza, mas sim, de orgulho. É uma luta nossa! Sempre tentam nos apagar, mas não conseguem, porque brilhamos! Brilhamos muito!
Particularmente, a bissexualidade me deu experiências incríveis e me tornou mais maduro. Jinie me fez me descobrir e o meu processo foi difícil, assim como o seu. Não fui bem aceito ou acolhido. Minha família é conservadora para caramba e isso me afetou por um tempo, até eu não ligar mais. Dói no início? Claro que dói. Mas, é um processo, Mi-Young! Mais doloroso será se ficarmos esperando aceitação e amor.

A menor nada disse e apenas me abraçou com força, chorando em meus braços e aquilo já foi o bastante.

Quando ela se recuperou, saímos do seu quarto e fomos ao jardim para dar os presentes a cada um e lancharmos juntos.

— Esse é o seu presente, princesa!
— Jin disse, entregando a Mi-Young a caixa azul cintilante, cheia de enfeites.

— Obrigada, Jinie!
— Sorriu com os seus olhos brilhantes e pegou a caixa, logo a abrindo.
— Meu Deus! Vocês ficaram loucos?
— Ela exclamou com os seus olhinhos arregalados.

— É só um celular, amor.
— Jin disse, dando de ombros.

— Não é só um celular. É O CELULAR!
— Ressaltou.
— É um iPhone de última geração e que deve ter custado uma fortuna.

— Isso não é problema. Com todo o respeito, o que eu lucro por hora é basicamente uns quinhentos iPhones desses.
— Digo sem dar muita importância.

— Eu quero ver como que ela vai reagir vendo a nossa casa e vendo o burguês safado do Jiminie.
— Falou Jin e eu ri.
— Princesa, não ligamos para o valor, o que importa é se você gostou! Queremos te tornar comunicável e por dentro de tudo o que está rolando. Deve ser horrível não ter celular.

— Eu estou ansiosa para conhecer esse tal Jimin que vocês tanto falam.
— Disse sorrindo e eu imagino o surto dela quando vê-lo, já que ela não faz a mínima ideia que é o Jimin que ela guarda revistas com ele na capa.
— Caramba! Então vocês são milionários ou até mais que isso! Obrigada! Eu amei! Ainda é da cor preta, a minha favorita!
— Sorriu largo.

— Ele também está doido para conhecer vocês três. Só que a vida dele é a maior correria.
— Falei e me recordei de Jimin comentando que queria conhecer as crianças logo e o mais rápido possível.
— Achei que já tivesse descoberto! Que bom! Então isso nos deixa feliz.

— Dizendo assim, até parece o modelo Park Jimin.
— Gargalhou e Jin me olhou com um sorriso sapeca.

Ela me abraçou e eu entreguei para Soobin e Seo-yun os seus presentes.

O pequeno abriu receoso a caixa e tirou de lá uma baby alive.

Em uma conversa com Jin, ele disse que não gostava de brinquedos considerados masculinos e sempre preferiu brincar de casinha e coisas que geralmente são intituladas como femininas.
Sinceramente, eu achei isso muito fofo e já sei que ele vai se dar bem com Min-jun, que brinca com tudo e de tudo.

— P-perfeito! Obrigado!
— Falou e fui surpreendido com seu abraço.

Respeitosamente, eu retribuí, claro, respeitando o seu espaço e o seu corpo.

Foi um passo e tanto na minha relação com ele, já que ele não demonstrava afeto comigo.

Quando ele se afastou de mim, ele correu e se escondeu em Jin, que riu.

— Não precisa agradecer! Quero que brinque muito com ela. Quando acabar as papinhas e as fraldinhas, nós providenciaremos mais.
— Falei sorrindo e ele fez um positivo com as mãos.

— AH!
— Gritou Seo-yun e eu a olhei, a vendo pular animada com seu ursinho lilás da sua altura.
— Seo-yun amou! Bligada!
Ela sorriu contente e pulou nos braços de Jin, o dando um caloroso abraço.

Eu sorri vendo a cena e vendo o quão feliz aquele simples gesto deixou Jinie feliz.
Era nítido que Soobin e Seo-yun haviam enfrentado um trauma muito grande e aquilo gerou traumas enormes neles, além de bloqueios. Então, qualquer abraço ou ato de carinho deles era uma barreira se quebrando, um pequeno passo sendo dado. 

Brincamos e comemos juntos deles por horas, entretanto, a diretora do orfanato nos chamou e obviamente que nos preocupamos.
Dissemos as crianças que nos esperasse e que fosse brincando sem nós, prometendo retornar, ao menos para nos despedir.

— Bom, senhores Kim's, trago notícias a vocês. Portanto, sentem-se!
— Anunciou e logo nos sentamos.
— Primeiramente; informo que os senhores passarão por alguns testes e pesquisas, e o primeiro será em breve. O conselho tutelar, junto do ECA, farão uma visita na casa de vocês, para saberem se tem conforto, se a moradia é boa e segura para as crianças. Eles também farão perguntas de rotina e dependendo do que eles disserem, vocês poderão levar as crianças para passar o final de semana com vocês, e esse será o segundo teste. Vocês terão de incluir toda a rotina das crianças em suas vidas. Por exemplo, fazer pratos que todos comam, já que um pode ser vegetariano. Coisas assim! E tudo será analisado e questionando por psicólogos, psiquiatras e conselheiros tutelares. Eles irão perguntar as crianças sobre tudo, assim que elas voltarem e dependendo da resposta, poderemos entrar em contato com a justiça e ver legalmente em relação das guardas das crianças.
— Falou e eu sorri.

Era necessário apenas fazermos tudo correr bem para que pudéssemos ter os nossos filhos conosco.
Se correr tudo bem, passaremos o natal em família!

— Nossa, isso é incrível! Pode marcar a visita para essa semana no horário da tarde, de preferência. O endereço já está com a senhora, certo?
— Jin disse animado e a mais velha assentiu.

— E as outras informações é que depois de alguns exames, Soobin foi diagnosticado com autismo e estresse pós-traumático. O grau é o nível dois e a sua irmã tem TDAH.
— Falou a mais velha e a vontade era dizer que eu já sabia.
— E, bem, Mi-Young tem depressão desde os 8 anos e ansiedade foi apresentando sintomas há dois anos. Ela tentou suicídio recentemente. A encontramos desacordada e cheia de remédios, além de ter se automutilado. Ela passou dias sedada e retirando os remédios do organismo. Estou dizendo isso tudo para vocês saberem antes de adotarem. São crianças muito problemáticas para serem normalizadas em uma família.

— Senhora, com todo respeito, mas, isso não as faz diferente das demais crianças.
— Jin que falou, um tanto nervoso.
— Se caso conseguirmos as guardas deles, iremos encaminhá-los para tratamentos e tudo mais, para que eles tenham uma infância e adolescência feliz e que não sejam tratados como problemáticos!

A mulher nada respondeu e pedimos licença, logo nos retirando da sala e falando com nossas crianças, anunciando a novidade e vendo a alegria nítida dos mesmos.

Eles eram nossos filhos e lutaremos até o fim para conseguir a guardar deles e cuidar dos traumas deles, para que eles tenham uma vida feliz conosco.

𖣘Jɪᴍɪɴ𖣘

Fotos atrás de fotos. Reuniões atrás de reuniões.

Que cansativo!

Como o prometido, eu havia começado a expôr o meu corpo real e a minha barriga, que a essa altura, estava visível.

Ela estava toda redondinha e era fácil de sentir e enxergá-la, porém, um moletom de Jungkook ainda a escondia.

Eu estava fazendo uma sessão com roupas para gestantes e com o intuito de mostrar a beleza do corpo real.
Bem, inicialmente eu não iria fazer, mas, Jungkook me convenceu e disse que posaria comigo caso eu fosse, e óbvio que eu topei.

E aqui estamos nós, tirando fotos juntas de casal e eu poderia ver o meu marido verdadeiramente feliz, ao contrário daquele que se enfiava na sala presidencial e só saía tarde.

Ele buscava incessantemente pelas pessoas por trás daquilo e nem percebia que muitas vezes, acabava se distanciando da família dele.
Mas, eu tentava entender ele e fazer com que Min-jun entendesse.

Ele foi obrigado, entretanto, criou apego com aquela empresa, que deu o seu sangue para manter.

Eu sabia que seu pai e os seus capachos estavam por trás.
Eu sabia que Lalisa e Taemin estavam envolvidos até o último fio de cabelo.
Embora isso, eu queria não me estressar com isso e estressar ainda mais o moreno por quem tem me causado insônia.
Obviamente que eu falei com Yoongi e Namjoon sobre isso e eles estavam investigando sem que Jungkook soubesse, além de ter bloqueado a conta da empresa e todo acesso não restrito aos designs e roupas.

— Perfeito! Agora quero que vocês expressem com gestos a felicidade e o amor de vocês.
— Disse o fotógrafo e eu vi quando os braços de Jungkook me puxaram para perto, segurando meu rosto e foi inevitável não sorrir, com o seu carinho em minha mandíbula e o seu olhar brilhante.

Não era difícil fazer sessão de fotos com Jun.
Simplesmente porque tínhamos química e sem qualquer esforço, fazíamos poses espontâneas.

Tudo ali era real!

Os beijos, os abraços, os sorrisos, os olhares sedutores, as carícias, as risadas.
Tudo era real e intenso.
Porque eu e Jungkook não somos artificiais e nunca seríamos.

Mesmo que de forma sútil, mostrávamos aos nossos fãs e a mídia o nosso amor, que não era algo imposto e sim natural, que não era algo parecido com fanservice.
Éramos apenas um casal apaixonado um pelo outro e felizes. Não era algo anormal aquilo.

— Você é lindo, sabia?
— O moreno a minha frente disse sorrindo e beijando o meu nariz, me causando um sorriso e senti os seus lábios sutilmente tocarem os meus.
— Eu te amo tanto!
— Ele falava a todo instante e eu já não sabia mais como lidar.

— Eu também te amo mais ainda!
— Sussurrei me afastando de si, quando recordei-me que ainda estávamos em uma sessão.

— Ficaram fabulosas! Querem uma pausa ou ainda aguentam até o fim?
— Jisung falou animado.

— Preciso tomar as minhas vitaminas.
— Falei e Jisung afirmou com a cabeça, anunciando a pausa.

Jungkook foi olhar como ficaram as fotos enquanto eu tomava as benditas vitaminas e aproveitava para beber água.

Estava tomando muita água ultimamente, já que não tinha esse hábito.
Passei a me cuidar melhor justamente por causa do bebê e pretendo manter esses hábitos por mim também.

Logo após isso, me juntei a Jungkook e passei a olhar as fotos.

Confesso que me incomodava aquelas estrias e que eram tão perceptíveis pelo meu tom de pele.
Eu odiava com todas as forças, sendo bem honesto.
Mas, Jungkook me fazia amar cada uma delas com seu amor, com seus beijos e toques por meu corpo.

Ultimamente eu andava com o líbido nas nuvens e necessitava de atenção de Jungkook, o que não vinha desde que voltamos de Busan.

Ele vivia no trabalho ultimamente e eu sentia falta para caralho de ter ele.
Obviamente que ainda fazíamos terapia, que conversávamos e nos beijávamos, mas não era tão frequente como antes e aquilo me chateava.

Talvez faltasse compreensão da minha parte e talvez seja os meus hormônios a pôr isso em minha mente, mas, eu dependia dele cada vez mais com o passar dos meses.
Eu estava perdendo tudo o que construí nesses anos(emocionalmente falando) e tentava lidar com os meus inúmeros medos.

Eu precisava ser forte por mim, por ele, por nossos filhos e por nós.
Era exaustivo isso, mas nunca me arrependerei!

Tinha esperanças de que isso, em algum momento, iria voltar aos eixos e eu espero conseguir me abrir com ele sobre isso hoje e quem sabe, ver se ele não me dá o que eu tanto quero.

— Você ficou lindo nessa! Ou melhor, em todas você ficou lindo. Mas, essa eu com certeza vou colocar na minha proteção de tela.
— Falou sorrindo e me dando um selinho, me causando um sorriso.

— Nós ficamos lindos, Jun!
— Ressaltei.

A foto era como uma daquelas fotos aesthetic do Pinterest.
Estávamos despidos e Jungkook estava com o seu corpo colado ao meu, só que de costas.

Seus lábios estavam em meu pescoço e os seus olhos fitavam a câmera, uma de suas mãos estava em minha barriga e a outra cobria a minha parte íntima.

O olhar de Jungkook era intenso, já o meu, era suave.

Queríamos passar através dessa foto que juntos éramos um só, que éramos essa junção de corpos e almas.

Já outra, estávamos deitados, Jungkook estava ao meu lado.
Uma de minhas pernas estava dobrada, cobrindo a minha parte íntima.

Uma de suas mãos estavam junto da minha, sobre a minha barriga e nos olhávamos.

Nossos olhares intensos era o que mais chamava atenção, principalmente o olhar desejoso de Jungkook aos meus lábios.
Bastou apenas o diretor anunciar pausa, para ele me beijar.

Tiramos inúmeras fotos conceituais e com vibe aesthetic, e admito que amei grande maioria delas.
Principalmente as que nossa nudez eram cobertas por um lençol fino e os nossos corpos estavam enroscados de maneira sútil e delicada.
Algumas eram sim sensuais e outras eram como demonstrar a pureza que ainda habitava em nós.

Tinha uma de Jungkook beijando a minha barriga, que sem dúvidas, era a minha preferida.

Seus olhos estavam brilhantes ao fitar a barriga e eu acariciava o seu rosto, com uma risada espontânea.

O restante da sessão foi leve e em um clima totalmente confortável e feliz.
O fotógrafo fazia com que nós fôssemos espontâneos e que nos sentissêmos confortáveis.

Quando terminamos, eu estava exausto e totalmente manhoso, por isso que aceitei sem pensar duas vezes quando Jungkook me chamou para ficar com ele no seu escritório.

Qualquer momento com ele era o bastante.

— Quer comer algo, meu amor?
— Jungkook indagou e eu neguei.
— Tem certeza? Tem mochi na geladeira e outros do-
— Nem foi necessário ele concluir, para que eu corresse até a geladeira, voltando com várias caixinhas de doces.
— Não era você que não estava com fome?
— Ele riu.

— Fome normal, não fome de grávido!
— Falei, enquanto devorava um brigadeiro.
— Que delícia! Comprou na onde, amor?

— Ah, agora está explicado, minha formiguinha!
— Disse rindo e eu me sentei encima de sua mesa, continuando a devorar os docinhos.
— Nem sei. Foi o meu secretário que pediu de uma doceria.

— Hey! Não sou uma formiguinha!
— O fitei manhoso.
— Hm. Depois vou perguntar a Daeshim onde foi. Eles são muito bons!
— Falei e senti o bebê chutar.
— Você gostou, não foi, filho? É uma delícia mesmo.

— É sim!
— Falou, enquanto retirava meus sapatos e me deixava só de meias, passando a massagear os meus pés.
— Uhum! Sim, sim!
— Concordou me olhando.
— Já sei de quem o nosso filhote vai puxar em questão de doces.

— Aish! Eu não vou deixar que ele vire viciado em doces igual a mim.
— Falei com um amontoado.
— Jun, você acha que é um menino?
— Indaguei aleatoriamente.

— Agora eu acho. Antes eu achava que era uma menininha, mas agora acho que é um menino. Pelo que a sua avó falou e até a minha mãe falou, acho que teremos mais um príncipe.
— Falou e eu resmunguei, quando as suas mãos pararam com as massagens em meus pés e se direcionaram aos teclados do computador.

— Eu realmente não sei. Só estou muito ansioso. Queria que fosse uma menina para não desapontar Min-jun. Ele crê fielmente que é uma menininha.
— Suspirei.
— Amor, dê um tempo!
— Pedi manhoso e o vi me olhar por uns instantes.
— Eu preciso de um pouquinho da sua atenção.

— Não tem problema. Se for um menino, na próxima, eu tenho certeza que será uma menina. E eu sei que ele vai amar caso seja um menino.
— Falou e se levantou, se encaixando entre as minhas pernas.
— Me desculpe por não estar te dando tanta atenção, amor! Sei que precisa muito nesse momento, mas eu realmente preciso adiantar umas coisas. Quero sair o mais rápido possível de férias e tirar logo a minha licença a paternidade.
— Disse, enchendo o meu rosto de beijos e eu suspirei farto daquilo.

— Eu também! Só não queria o desapontar.
— Falei suspirando e o olhando concentrado no trabalho.
— Jungguk, eu entendo perfeitamente que quer descobrir quem está sabotando a empresa e que não quer sobrecarregar ninguém, mas você está se sobrecarregando, você está desgastando a nossa família, o nosso relacionamento e o relacionamento com o nosso filho. Você sabe que a empresa tem CEOs o suficiente para você tirar depois do desfile as férias que você quiser, mas prefere se cansar e perder momentos com a nossa família para tentar descobrir algo que está de baixo do seu nariz!
— Falei, sentindo um nó na minha garganta.
— Min-jun sente a sua falta e eu também. Você está isolando todos por causa dos seus conflitos e isso está nos cansado. Junggukie, eu sou o seu marido e por escolha sua! Se você quer viver só, apenas me diga e não me deixe mal por tentar te ajudar, tentar te trazer para perto! Eu quero estar ao seu lado e quero te ajudar, mas fica difícil se você não se ajuda.
— A essa altura, eu já havia largado os doces e apenas chorava.

— Não, você não entende! Todo o meu amor por você foi depositado nessa droga de empresa. Eu perdi a minha adolescência para reerguer uma empresa praticamente falida! Eu só queria ser um adolescente normal, mas esse direito não foi me dado. Então, eu passei seis anos reerguendo tudo o que hoje é essa empresa por amor a você. Porque você sempre foi o meu maior impulso, o meu tudo. E ver que alguém quer destruir isso, me enlouquece! Eu não queria nada disso, eu só queria um tempo. Só queria conseguir...
— Proferiu tudo afobado e nervoso.
— Como de baixo do meu nariz? Há semanas que busco e nada encontro. O mesmo que dar um tiro no escuro.
— Falou e eu senti o meu coração passar a doer.
— Me desculpa! Eu te desapontei também. Até nisso eu fracassei. Que merda! Jimin, meu amor, eu não queria te machucar, eu juro que só tentava me resolver para não te ferir. Eu sei que qualquer coisa pode te afetar, por isso não quis tentar falar sobre. Eu te amo tanto e tenho pavor de perder você e os nossos filhos. Eu fui egoísta, me perdoe!

Eu pretendia respondê-lo se meu corpo não começasse a tremer, a sentir falta de ar e sentir como se eu fosse morrer.

Céus! De novo não!

Me afastei de Jungkook e me sentei no sofá, me encolhendo e sentindo e minha garganta fechar e os meus olhos doerem.

— Meu amor!
— Jungguk exclamou e correu até mim, se deitando e me puxando para os seus braços.
— Se acalma, meu bem! Vai ficar tudo bem, ok? A gente só precisa respirar juntos e vai melhorar isso que você está sentindo.

Jungkook então passou a me abraçar forte, enquanto me fazia lembrar de momentos bons e pensar em coisas contrárias da ansiedade, como sobre como eu queria o recheio do bolo do nosso casamento e onde queria passar a lua de mel.

Em meio a crise, eu me senti acolhido.
Era a primeira vez, depois de cinco anos, que eu era acolhido por Jungkook em uma crise minha e que ele presenciava alguma.

E era incrível essa sensação, por isso, me acalmei com maior facilidade.

Definitivamente, ele era o meu porto seguro.

Apesar da crise ter passado, eu continuei chorando e me assegurando que Jungkook não iria sair de perto de mim.

— Me perdoa, amor!
— Jungkook dizia repetidas vezes e me apertava em seus braços.
— Por favor, me perdoe por isso!

Tudo o que consegui fazer foi encará-lo e assentir.

— Não se afaste da gente mais, por favor.

— Prometo, meu bem!
— Falou e eu olhei, vendo sinceridade em seu olhar.
— Vou dar um tempo por agora, tudo bem? Vou ficar grudadinho com você.
— Disse, apertando o meu nariz e eu sorri.

— Dê um tempo mais longo, Jun! Você precisa descansar também.
— Falei, beijando os seus lábios.
— A gente podia aproveitar e ver algumas coisas do nosso casamento, não acha? Está próximo.

— Tudo bem, amor. Vou fazer isso.
— Falou e eu sorri vitorioso.
— Tudo o que você quiser, meu bem! Vou marcar uma reunião hoje mesmo com a confeitaria que ficará responsável pelo bolo e o pessoal do buffet.
—Disse, enquanto alisava o meu rosto.

— Aish, não! Amanhã! Não quero desgrudar de ti hoje.
— Falei dengoso e o olhando com um amontoado.

— Manhoso! Tudo bem, amor. Então, o que você quer fazer, meu amor? Quer dormir, assistir, comer algo?

— Aish. Podemos assistir algo, enquanto comemos e namoramos.
— Falei com um sorrisinho e ele me deu um selinho demorado, antes de assentir.

Ele se levantou comigo nos braços e me levou até a sua poltrona, me pondo sentado lá e ligando para o seu secretário, avisando que daria uma pausa de algumas horas e que era para ele trazer algumas comidas ao escritório.

Logo Daeshim veio com o que foi pedido e disse ficar feliz por eu ter o convencido a dar uma pausa.

Eu e Jungkook nos acomodamos no sofá e ele ligou uma das TVs, a que ficava de frente para a gente.

— Escolhe o que vamos assistir, uh?
— Sugeriu, enquanto se entupia de doces.

Na hora, me veio na mente as meninas super poderosas e eu pus, logo me entupindo de pipoca.

— A minha favorita sempre foi a docinho. Me lembra a personalidade do Yoon.
— Falou, enquanto beijava as pontas dos dedos da minha destra.

— Realmente. É muito o Yoon mesmo.
— Falei sorrindo e sentindo os beijinhos carinhosos dele em minha clavícula.

Ele estava aninhado em meu corpo e eu fazia cafuné em seu cabelo, vez ou outra, trocando beijos e carícias consigo.

Eu sentia falta de tê-lo assim e era o meu maior desejo para os momentos.

Notei quando Jungkook adormeceu sobre mim e eu senti o bebê mexer entre nós, me fazendo sorrir.

Ele havia dormido com o seu rosto na curvatura do meu pescoço e aquilo certamente era uma das coisas mais fofas que eu já vi.

— Você é o meu amor, Jun!
— Murmurei baixinho, acariciando a sua bochecha e continuei com o cafuné em seus fios.

Ficava aliviado em vê-lo finalmente descansando calmamente, sem ligações e nada.

O fiz desligar o seu celular, deixando apenas o meu para caso de emergências, para que ele não ficasse ansioso em relação ao trabalho.

Abaixei o volume da TV e permaneci assistindo, tentando evitar fazer barulho, por mais que ele estivesse em um sono pesado.

Não sei quantas horas se passaram, mas eu acabei por cochilar, acordando com a voz mansa de Jungkook falando coisas que eu demorei para compreender para quem eram direcionadas.

— Oi, meu amor! Você está fazendo uma festa em plenas 11 da manhã, uh? O papai está doido para montar o seu quarto e para te pegar no colo, neném! Ainda faltam três meses, mas o papai está tão ansioso!
— Era inevitável não sorrir, ouvindo a voz meiga de Jungkook ao falar com o nosso filho e ver a agitação dele ao ouvir a voz do pai.
— Promete ao papai que vai amar o homem de ferro? Eu estou louco para mimar você, para te dar carinho e para ver o seu sorriso banguelo.
— Falou sorrindo e enchendo a minha barriga de beijos.

Ele não havia notado que eu já havia despertado e eu que não iria interromper aquele momento adorável de pai e filho.

Com isso, acabei por novamente adormecer e acordar com Jungkook me chamando, para buscarmos o nosso filho.

— Vamos lá, bebê! Pare de ser tão manhoso.
— Dizia ele entre beijos e carinhos, enquanto eu tentava me aninhar em si para dormir mais um pouco.
— Vamos buscar o nosso filhote, uh? Sabe que ele odeia esperar.
— Falou e eu suspirei derrotado, saindo do seu colo e correndo até o banheiro, indo retocar minha maquiagem e a arrumação em meu cabelo.

Não demoramos a sair do escritório, atraindo olhares que já estávamos acostumados a ver e cansados também.

Antes de irmos, precisávamos passar na sala ao lado, que era o escritório do secretário do meu marido, para informá-lo sobre a nossa saída e desmarcar a maioria dos compromissos.

— Finalmente o chefe lembrou que é ser humano e não um robô.
— Falou Daeshim e eu ri.
— Tinha que ser o poderoso chefinho para conseguir tal proeza.

— Ele estava perdendo muitas coisas do mundo a fora, então fiz enxergá-lo disso, e lembrar que ele é um ser humano também.
— Comentei e senti os braços de Jungkook me puxarem para perto.
— Sempre consigo!
— Brinquei.

— Bem, vamos indo agora. Só me ligue se houver algo de emergência ou em relação ao desfile. Retornamos já.
— Jungguk que disse e Daeshim assentiu.

Hoje Min-jun ficaria parte da tarde conosco, já que ele havia pedido isso ontem e Nari já havia voltado a trabalhar.

Ela trabalhava na empresa de Jungkook, era uma das CEOs e depois de semanas afastada, ela sentiu que era a hora de retornar.
Havíamos prestado boletim de ocorrência pelas agressões de Jungwoon e ganhado uma medida protetiva.
Mas, apesar disso, eu insisti que Jungkook colocasse seguranças para protegê-la, deixando apenas um para ficar comigo e Min-jun.

Não via necessidade de cinco seguranças para eu e Min-jun, sinceramente, mas Jungkook sempre tinha o pressentimento de que alguém poderia fazer algo com a gente e fazia reforçar que estávamos seguros.

Foi bem complicado convencer a escola de Min-jun a deixar que ficassem dois seguranças lá dentro e em todos os ambientes que ele estivesse, mas felizmente conseguimos.

— O que você quer almoçar hoje, uh?
— Indagou, pondo uma mão em minhas costas e me incentivando a andar.

— Não sei, Jun. Não pensei e nem planejei nada de especial.
— Falei, focado em sair da empresa.

— Pois, pense, uh? Pense em que lugar vamos comer, o que iremos comer. De resto, é por minha conta.
— Disse, deixando um beijo no topo da minha cabeça e abrindo a porta para eu entrar no carro, logo após de nós cumprimentarmos os seguranças.

— Vou pensar, amor.
— Disse com um sorrisinho e senti o bebê trocar de posição.
— Lembra que hoje tanto eu, quanto o Hobi podemos descobrir os sexos dos bebês, né?
— Falei animado e acariciando a minha barriga.

— Sim, sim. Eu e o Yoon até apostamos. Valendo 24598538,03 de wons.
— Falou e eu o olhei assustado.

— Amor, isso é muito dinheiro! Você está ficando louco?
— O olhei indignado e ele riu.

— Eu sei, Ji. Claro que não. Sabe que eu e Yoon adoramos uma aposta. Vou adorar ganhar.
— Disse animado e pondo o cinto.
— Apostei com ele que Hobi estava grávido de um casal de gêmeos e que você estava grávido de um menino. Já ele, jura que você está grávido de um menino e Hobi está grávido de gêmeas.
— Falou e eu ri.

Realmente, há aqueles ricos que fazem um monte de coisa sem noção para gastar o dinheiro e meu marido é um deles.

Vocês são loucos! Essa é a minha única certeza. Quem já viu apostar o sexo de bebê?!
— Ri e vi ele apertar a minha coxa, logo dando partida no carro.
— Eu acho que o Hobi está esperando um casal também.
— Falei sorrindo.
— Ele também acha isso. Ele e Yoon até decidiram que irão colocar nomes referentes ao sol e a lua, já que eles são considerados o sol e a lua um do outro.

— Claro que não, amor. Eu sou ótimo com apostas!
— Disse rindo.
— Justamente! Ele me disse e eu adorei. Ha-yoon e Moon! Achei perfeito os nomes, sendo bem honesto.

— Eu espero, Jun! Vocês deveriam ter parado de apostar há tempos!
— Falei o fitando, o vendo concentrado na estrada.
— Os nomes são lindos!

E foi assim, que chegamos na escola de Min-jun.

Descemos juntos e não foi uma surpresa ao ver alguns paparazzis.
Agora se tornou frequente, desde a nossa última entrevista.

Min-jun veio em nossa direção e seu sorriso era radiante, ao passar pelo portão da escola.

— Papais!
— Min-jun exclamou animado e se jogando nos braços de Jungkook, que o encheu de beijos, o pondo em seus braços.

— Como foi a sua aula, amor?
— Eu que indaguei, vendo seu sorriso de coelho estampado em seu rosto.

— Foi incrível, papai!
— Falou meu pequeno sorrindo.

— E o que aconteceu de tão especial para você estar tão feliz, uh?
— O Jeon indagou, o pondo na cadeirinha e pondo o cinto.

— Primeiro; veio uma coleguinha nova e ela grudou no Byeo. Eu fiquei bem chateado, papais! Porque Byeo é só do MinMin!
— Praticamente rosnou e eu sorri, achando graça.
— Depois; ele disse que só tava tentando enturmar ela e que Byeo é só do MinMin, e que MinMin é só do Byeo.
— Disse sorrindo e eu ri, vendo Jungkook cutucar a sua bochecha com a língua.
— Depois disso; a gente voltou a se falar e ele me deu uma florzinha, só que ela acabou murchando e me deu chocolate que o tio Kim mandou para a gente.
Mas, não foi só isso, papais! Eu aprendi a falar as cores em inglês. Não que eu já não soubesse, mas foi aprendizado renovado.

— Que bom, filhote!
— Falei sorrindo e vendo os seus olhinhos brilhantes.
— Quer dizer que você ficou com ciúmes do Byeong-ho, uh? 
— Min-jun ficou todo vermelhinho quando eu perguntei isso e foi aí que eu cheguei a conclusão de:

Meu bebê estava crescendo e lidando com o seu primeiro amor na infância.

S-só um pouquinho, papai. Tipo, como o senhor fica quando o papai Kookie fala que a Ariana Grande é gostosa.
— Falou e Jungkook riu, me fazendo o fitar de sobrancelhas arqueadas.

— Então você realmente ficou com muito ciúmes.
— Jungkook disse, olhando Min-jun pelo retrovisor e eu lhe dei um tapinha.

— Não repita as vulgaridades que o seu pai diz, filho! Oh, ele é tão fofo! Você guardou a florzinha ou a jogou?
— Mudei de assunto e ele rapidamente pegou a sua mochila, catando de lá uma flor da cor rosa murcha.
— Ah, que amor! Que demais, neném. Então fale a sua cor favorita no momento em inglês.
— Falei sorrindo.

— Desculpa, papai! Claro que eu guardei, papai! Foi ele que me deu. E ele disse que vai me dar todos os dias uma diferente para eu nunquinha esquecer dele.
— Disse e por um instante eu conseguia lembrar perfeitamente que por atitudes como essas que Jungkook me conquistou há quase uma década atrás.
— Essa é fácil, papai! Pink!

— Você é um anjinho, meu bem. Muito fofo da parte dele isso.
— Falei verdadeiro e vendo Min-jun bater palminhas.
— Muito bem, bebê! Estou muitíssimo orgulhoso de você!

— Sou? Ele é meu melhor amigo, papai. Eu o amo muitão! Amo daqui até o Rio!
— Disse sorridente.
— Meu coraçãozinho fica parecendo um tamborzinho quando ele me abraça, papai.
— Nessa hora, eu olhei para Jungkook, vendo o bico enorme em seus lábios.

Ao contrário de Jungkook, eu estava me sentindo velho e muito melancólico.
Meu bebê estava crescendo e podendo viver o que eu fui impedido de viver: um amor puro e inocente.

Sim, eu já tive o meu primeiro amor na infância, mas os pais da garota que eu gostava não gostavam de mim e se mudaram.
Me lembro que eu fiquei muito triste, principalmente porque eles achavam que eu tinha segundas intenções com ela, sendo que eu só tinha 5 anos e nem sabia direito o que eu sentia, só gostava dela.
Nunca tive esse tipo de maldade na minha infância, sempre fui puro e isso é algo que quero que reflita na infância do meu filho.

— O papai disse uma vez que eu podia gostar do que eu quiser, né?
— Se direcionou a Jungkook e vi Jungkook fazer uma careta.

— Sim, meu bem. Você pode gostar do que e de quem quiser.
— Falou Jungkook.

— Então eu posso gostar do Byeo como o senhor gosta do titio Yoonie?

— Claro que sim, amor.
— Vi Jungkook relaxar os ombros e sorri.
— Acho até ótimo.

— E se no futuro, eu gostar dele como o senhor gosta do papai?
— Indagou curioso e parecia realmente intrigado.

— Não vai ter problema algum com isso, meu amor. Você é livre para amar a quem quiser, e eu e o seu papai sempre iremos te amar e te apoiar.
— Jungguk disse sorrindo.
— E eu espero que o seu futuro seja com 20 anos ou mais.
— Falou e eu lhe fitei.

— Que bom. Eu também amo vocês. Vocês são os melhores papais do mundo!
— Falou sorrindo e os meus hormônios não aguentaram, e lá estava eu chorando.
— Mas, papai Kookie, papai disse que vocês começaram a namorar quando ele tinha 15 anos!
— Min-jun o fitou, dando uma leve alfinetada.

— E você é o melhor filho do mundo!
— Digo sorrindo e fungando.
— Tem razão, Min-jun!

— M-mas, é diferente.
— Jungguk resmungou.
— Você é o nosso bebê e não queremos que siga o mesmo caminho que a gente de forma precoce. Quero que aproveite sua infância, adolescência e seja feliz. Que possa fazer tudo o que não pudemos fazer. Mas, se caso for a sua vontade, está tudo bem! Só não invente de nos dar bebês cedo, ok?

— Jun!
— O olhei sério.
— O que ele quis dizer, príncipe, é que torcemos pela sua felicidade e queremos que seja diferente. Que não tenha pressa para namorar e se relacionar. Que aproveite ao máximo, sabe? Que se cuide e que evite ter filhos cedo e se envolver com pessoas negativas.
Só queremos a sua felicidade.

— Eu entendi, papais. E eu não quero nunquinha namorar. É nojento!
— Falou com um biquinho e fazendo uma careta.
— Eu sei, papais. Mas, vocês se arrependem de mim e da minha irmãzinha então?
— Ele fechou a sua expressão e nos encarou.

Levei o meu olhar a Jungkook, vendo ele pensar em que palavras usar.

É frequente esse tipo de questionamento vindo de Min-jun.
Ele sempre pergunta se nos arrependemos dele.

Aquilo me doía, pois apesar de eu ter sofrido muito para trazê-lo ao mundo, ter perdido a minha adolescência, noites de sono e cedido a inúmeras coisas por ele, eu nunca me arrependeria.
Eu o amei desde que entendi que foi uma das maiores provas de amor, um dos maiores presentes que Jungguk pôde ter me dado.
Ele foi gerado em um momento difícil, mas foi com amor e sempre ressaltamos isso.

Apesar de não querermos naquele momento, por algum motivo, era o momento certo que ele veio para as nossas vidas.

— Não, eu não me arrependo.
— Falei o olhando.
— E nunca me arrependeria. E se eu tivesse de escolher, faria tudo novamente. Porque eu amo você mais do que tudo, Min-jun! E eu não imagino-me feliz sem te ter comigo.
— Digo e vi ele sorrir.
— E a sua irmãzinha... eu nunca vou me arrepender. Você e ela foram as realizações dos meus sonhos, filho! Nunca me vem arrependimento quando se trata de vocês.
— Falei e vi os seus olhinhos marejados.

— A única coisa que eu me arrependo é de não ter te visto nascer e crescer. Sobre você e o bebê, são os maiores presentes que o universo me deu! Eu sou feliz e grato por te ter como o meu filho, e assim como o seu papai disse, eu não mudaria nada para te ter como meu filho, como o meu bebê.
— Jungguk falou e eu vi quando desceu lágrimas de seu rosto.
— Você e a sua irmãzinha foram o que eu sempre quis e planejei ter ao lado do seu papai, meu amor! Sempre quisemos vocês, mas não de forma rápida, sabe? Apesar de ter sido cedo e rápido, eu nunca me arrependi e nunca vou me arrepender. Vocês são os meus bens mais preciosos, Min-jun! E eu não sou absolutamente nada sem vocês.
— Jungguk tinha um sorriso largo e vi que Min-jun chorava.

E novamente eu penso que sim, Jungkook é o melhor pai que eu pude escolher para os meus filhos.

— Eu amo vocês, papais!
— Ele falou sorrindo.

— Nós também te amamos, meu amor!
— Dissemos juntos e ele sorriu.

O caminho para a casa foi bem tranquilo.

Iríamos apenas tomar um banho rápido e voltar para a empresa.
Jungkook tinha uma reunião antes da hora do almoço e por isso, precisávamos correr.

Min-jun estava dormindo e Jungkook que se encarregou de banhá-lo e arrumar tudo o que ele fosse precisar.

Já eu, estava reservando a nossa mesa de um restaurante e cuidaria de arrumar uma roupa para eu e meu marido.

Tomei um banho rápido e passei um tempo observando o meu corpo nu, notando as mudanças nítidas.
Minha barriga bem esticada e o meu quadril mais largo.
Eu estava parecendo um ursinho, mas a minha bunda quebrava isso, ela estava estranhamente mais definida.

Fiu, fiu!
Ouvi um assobio e olhei na direção, vendo Jungkook na porta, me encarando com um sorriso e os seus olhos cheios de admiração e luxúria.
— Você é tão lindo, meu bem! Eu sou tão sortudo, sério!

Jungguk adentrou o quarto e puxou-me pela cintura, deixando beijos por meu rosto e eu me afastei, para poder me arrumar.

Meu marido foi tomar banho e eu continuei me arrumando.
Aproveitando para cuidar da minha pele e secar e hidratar os meus fios escuros.
Os arrumei e os sequei cuidadosamente, me sentindo um pouco mais belo.

Não tardou para Jungkook sair do banheiro, só com uma toalha na cintura e eu admito que babei e meu interior se revirou, vendo aquele tronco nu, definido, tatuado e cheio de gotículas de água.

Eu não sei em que momento Jun treinava, mas que ele andava malhando, ele andava.

— Está ao seu nível, amor? Tenho me esforçado para ficar gostoso para você.
— Disse com um sorrisinho e eu lhe fitei, vendo o seu atrevimento.

— Ah, Jungkook-ah! Você está muito atrevido!
— Reclamei envergonhado e vi ele rir, se aproximando de mim, como uma onça fita sua presa.
— E sim, você está. Na verdade, você está bem acima de qualquer nível.
— Falei, acariciando o seu abdômen e sentindo os gominhos definidos.

— Eu sei que você gosta quando eu sou atrevido, Jimin-ssi!
— Exclamou galanteador e se afastando de mim, retirando a toalha e pegando a cueca
— Não fale isso! Quero estar no nível que agrade o meu marido e nada a mais.
— Disse e eu cobri o meu rosto, tendo surtos internos.

Às vezes eu esquecia que éramos casados e que em breve iríamos ter cerimônia diante de Deus.
Parecia um sonho que eu poderia acordar a qualquer instante.

— Eu realmente gosto.
— Falei com um sorrisinho e suspirando, o observando se vestir.
— Não posso mentir, amor. Você supera os níveis. Supera as minhas expectativas. Supera o meu ideal. Você sempre consegue ser melhor e maior.
— Digo e observei os arranhões quase sumindo nas costas de Jungkook.
— Jungguk-ah, e esse arranhão?
— O olhei de sobrancelha arqueada, vendo ele me fitar e ir até o espelho, olhando.

— Isso é bom, não é? Quero sempre isso.
— Falou rindo e piscando um dos olhos.
— Foram da nossa última vez, Ji. Meu gatinho adora arranhar.
— Sorriu ladino e eu senti as minhas bochechas esquentarem.

— Hm... Não lembro de ter deixado assim.
— Fiz um bico com meus lábios e vi ele rir, se aproximando de mim.

— Mas você deixou.
—Falou e beijou a minha orelha, logo após soprando rouco:
Vai me dizer que não lembra da nossa rapidinha no banheiro do hotel em Busan, uh? Você gemendo baixinho e me arranhando para descontar o seu tesão? Você gozando em curto tempo enquanto o seu marido ia fundo em você e você pedia por mais? Tem certeza que não lembra, Park-Jeon Jimin?
Soprou rouco e me fitou de sobrancelha arqueada, se levantando e voltando a se arrumar, me deixando totalmente desestabilizado.

— Filho da puta!
— O xinguei, tentando pensar em inúmeras coisas nojentas para não me excitar.
— Claro que eu lembro. Foi incrível. Tirando que Min-jun acordou durante, foi gostoso demais!
— Suspirei.
— Sinto falta.

— Não xingue a sua sogra, Ji! Ela não tem culpa de fazer um filho que te deixa molinho só de falar.
— Riu e notei ele pentear o seu cabelo com as mãos, após passar o creme.
— Realmente. Amo essa adrenalina de correr risco.
— Jungg sorriu ladino.
— Ah, eu também! Vamos ver se hoje eu não te faço umas surpresinhas e realizo todos os seus desejos.
— Ele disse e me fitou, passando a língua pelos lábios, tombando a cabeça para o lado.
— Eu juro que se não tivesse essa reunião eu te pegava de jeito, principalmente desse jeito que você está. Mas, ainda teremos oportunidade de acasalar como dois coelhos.
— Disse, mordendo os lábios e eu suspirei afetado, me levantando e pegando minha bolsa.

— Podíamos brincar na sua sala. Nunca mais brincamos lá.
— Ri.
— Quem sabe quando houver essa oportunidade, eu não uso a lingerie que eu comprei, não é?
— Ri sacana e saí do quarto, deixando um Jungkook em colapso para trás.

Sem que ele soubesse, eu comprei não só uma, como três lingeries bem diferentes para usar para ele.

Desci as escadas e encontrei um Min-jun concentrado em um livrinho.

— Min-jun?
— O chamei, vendo ele me olhar.

— Oi, papai!

— Acordou há quanto tempo, meu amor?

— Não faz muito tempo não, papai.

— O que está lendo, meu bem?
— Indaguei e vi ele abrir um sorriso empolgado.

— O pequeno príncipe.
— Disse e eu lhe fitei surpreso.

Ele era a primeira criança que eu conhecia a ler o pequeno príncipe, pela complexidade e o contexto do livro.
Ele era como um enigma, cheio de reflexões profundas e inúmeras críticas.

Já o li há algum tempo e muitas interrogações ficaram em minha mente.

— Oh, que legal, amor! E o que está achando?
— Indaguei o olhando, vendo ele novamente lendo.

— Muito interessante!
— Falou sorrindo.
— Vou tentar recriar um desenhos que tem aqui, porque eles são muito lindos.

A versão do livro que o meu pequeno lia era totalmente em inglês e era original, pelo carimbo na frente.

— Que bom, meu bebê! Agora vamos para o carro, sim? Seu papai já vem.
— Falei e ele se levantou com o livro em mãos, andando às cegas, fissurado no livro.

Chegava a ser estranho ver hoje em dia uma criança fissurada e cega por um livro, não é?
Até eu me surpreendo com o meu filho!

Ele é simplesmente inacreditável!

— Amor, pegou tudo?
— Jungguk perguntou, enquanto eu colocava Min-jun na cadeirinha e eu assenti.
— Então, vamos.

O caminho foi silencioso, apenas com um som que tocava baixinho e Min-jun comentando algo em relação ao livro.

— Ele realmente está interessado no livro, não é?
— Jungguk sorriu, vendo o nosso filho adentrar a empresa e ser guiado pela gente para não se bater em ninguém.
— Minha mãe ficou em dúvida quando deu a ele, porque achava que o livro era complexo demais para a cabecinha dele.

— Sim. Disse até que vai fazer uns desenhos que ele viu e gostou. Você sabe como o nosso bebê é; não há nada complexo que ele não se interesse e busque entender.
— Falei e vi os olhinhos de Jungkook brilharem.
— Ele está seguindo os seus passos, amor!

— Que demais! Realmente! Ele é muito inteligente.
— Sorriu, pegando Min-jun no colo, para facilitar o processo de entrar no elevador.
— Eu estou vendo. Ele tem muitos gostos meus e a cada dia isso fica mais claro. Espero que ele consiga realizar todos os sonhos que eu queria ter realizado.
— Disse triste e beijando a bochecha do nosso pequeno.
— Mas, pelo menos, o curso de fotografia eu finalmente estou cursando.

— Sim, sim. O gosto pela leitura ele puxou de mim, pelos desenhos de você. Ansioso para ver se ele vai ser romântico como você.
— Falei rindo.
— Sim, sim. E ele vai, meu amor. Nosso filho vai ser livre para fazer o que quiser e em qualquer coisa que ele investir, tenho certeza que se sairá bem. E sobre os sonhos, já falei que enquanto há vida, a oportunidades! Eu acredito em você!
— Eu disse e ele me fitou, abrindo um pequeno sorriso.
— Sim, sim. E eu estou feliz por você.
— Falei e vi ele beijar a minha mão, logo após, me puxando para entrar em sua sala.

— Sim, sim. Será que ele vai ser bom em álgebra como você ou como eu? Talvez ele puxe de você, uh? Agora que Byeong-ho realmente está fazendo o que eu fiz para te conquistar, ele está a fazer. Não sei se ele já percebeu.
— Jungkook fez um biquinho e falou algo no ouvido de Min-jun, que saiu do seu colo e se sentou na poltrona do mesmo, continuando a ler.
— Uhum. Eu também estou! Era algo que eu queria muito. É bem cansativo, mas fico feliz sempre que uma aula termina.

— Não faço a mínima ideia, Jun. Não sei não, Jun! Eles são bem novos para terem noção disso. Você tinha total noção. Talvez Byeong-ho só goste muito dele ou também esteja lidando com os mesmos sentimentos que o nosso pequeno.
— Falei, sentindo ele me puxar para perto e me acolher em seus braços fortes.
— Eu sei que sim. Estou tão orgulhoso de você, meu bem!
— Falei, beijando o seu rosto e ele sorriu.

— Mesmo assim. Justamente por isso que eu não concordo muito. Nosso bebê ainda é novo demais para sofrer por causa do amor.
— Ele falou com um biquinho.
— Não quero que Min-jun passe por isso cedo. Se eu pudesse, o privaria até os seus 30 anos.
Eles realmente parecem se gostar, né?
— Jungguk falou e eu entendia que aquilo realmente o afligia.
— Eu que estou de você. Vai estar lindamente lindo nas próximas capas das coleções.

— Byeong-ho não é um garoto ruim, Jun! Ele não tem maldade ou segundas intenções com o nosso filho. Inclusive, ele é mais novo que Min-jun. É só nos mantermos atentos e o nosso bebê sempre fala com a gente, o que é ótimo. Talvez no futuro, eles descubram o que sentem e fiquem juntos, mas agora, eles só querem brincar e proteger um ao outro.
— Falei, beijando os seus lábios.
— Eu sei que sim, meu amor! Eu também não quero. Só não quero priva-lo de sentir, entende? Quero que ele sinta, que se expresse, que ame. Quero criar nosso filho para ser livre, amor! Livre para escolher o que é melhor para ele e para nos contar sobre tudo. E é isso que ele faz, Jun. Ele fala sobre absolutamente tudo com a gente. Tudo que ele fala para o psicólogo dele, ele fala para gente. Isso é sinal de que estamos no caminho certo! Ele confia em nós.
— O olhei e vi o lseu sorriso de coelho, enquanto ele me olhava mais tranquilo.
— Se ele sofrer, fará parte do processo e se não, melhor ainda. Mas, ele precisa crescer e voar. Ele sabe que tem a gente.
— Falei e senti do nada o bebê chutar.
— Eles sabem.
— Ri e ele assentiu, me dando um selinho.
— Fico feliz então. Estou bem nervoso com a reação das pessoas. Porque não há nenhum tipo de efeito ou modificação com o meu corpo, é apenas ele natural e não sei se as pessoas vão gostar. Hoje o meu assessor disse que iria publicar nas minhas contas algumas fotos e que era para eu ficar ativo por lá. Aish. Ando com tanta preguiça de ler comentários.
— Resmunguei, afastando-me de si e me sentando em uma das poltronas, vendo ele vir e se sentar em meu colo.

— Aish, eu sei. Mas, me dá um apertinho de ver meu bebê todo boiolinha. Sou muito ciumento e com ele não é diferente.
— Resmungou, esfregando o seu nariz no meu pescoço.
— Você tem razão. Vou tentar me conter, mas, vou continuar sempre atento. Não quero um genro nem tão cedo. Uhum! Eu também não quero. Quero que ele curta cada momento e sensação, e que seja algo totalmente normal caso ele se descubra hétero, gay, bi, etc. Só que eu morro de medo de tudo se repetir e dele se machucar. Jun é muito intenso e cheio de expectativas. Não quero que ele perca isso nele, mas temo as pessoas em relação a isso. Ele é um anjinho, amor. E as pessoas podem tirar esse coração maravilhoso que ele tem, o tornando como eu.
Fico feliz quando noto isso nele. Quero que ele confie em mim, não só por ser seu pai, mas por ser seu amigo. Quero muito que ele sempre recorra a nós e fale sobre absolutamente tudo, sem medo.
— Falou e eu o encarei, assentindo e enchendo o seu rosto de beijos.
— Tem razão, bebê.
Amor, se eles criticarem, é porque eles realmente não sabem o que é a beleza real e natural. Não quero que ligue com os comentários de ninguém, ok? Sabe que sempre vão criticar, mas o que importa é você gostar de si mesmo e saber que você é gostoso e perfeito.
Sei como é! Estou afastado de lá por não querer ter que responder coisas em relação ao feto de Lalisa. Não estou com a mínima paciência para isso.
— Falou e me abraçou.

— Exatamente isso, meu bem! Eu sabia que você seria o mais protetor de nós dois. Ainda lembro de você dizendo anos atrás o que faria com quem beijasse o nosso filho.
— Gargalhei.
— Uhum. Nem eu, amor, nem eu!
E será, meu bem. Ele não vai passar pelo que passamos, tenho certeza disso. E você ainda tem um coração maravilhoso, amor! É um ótimo referencial para ele, amor. Eu sei disso, como sei. Acha que queria que ele tivesse toda a consideração que ele tem por Jungwoon, que tentou inúmeras vezes matá-lo em minha barriga? Óbvio que não. Mas é dele isso e eu amo, realmente amo. E ele confia, amor. Confia totalmente em você, em nós. Somos os melhores amigos dele e ele já disse isso.
Talvez você tenha razão. Só não me sinto bem em saber que irão comentar sobre algo que não lhe desrespeitam. Eles querem um corpo perfeito e o meu está longe de ser isso, muito menos agora.
— Beijei o seu cabelo e a sua testa enquanto o olhava.
— Não fale assim do bebê, Jun! Apesar de tudo, não quero que se refira ao bebê assim. Me faz ter lembranças horríveis do seu pai e não quero que se torne uma versão dele. Sei que sim, amor. As pessoas realmente estão enchendo o saco com isso. Mas, você deve participar mais da vida do seu filho. Ele precisa do seu amor também.
— Não sabem o quanto era difícil tentar levar isso numa boa, mas eu precisava ser maduro e pensar no outro bebê também.

— Realmente. Acredito que estou sendo até pior.
— Riu.
— Espero com todo o meu coração, sério. Hm... Min-jun é uma das pessoas mais preciosas que eu já conheci e teve de quem puxar.
— Falou me olhando e eu desviei o olhar, vendo Min-jun adormecido na poltrona de Jungkook.
— Você é perfeito, amor! A sociedade não está pronta para tal conversa e para uma obra-prima como você, Park-Jeon Jimin! E eu só consigo te achar cada vez mais lindo. E você já viu como seu quadril está uma delícia? Putz, sua bunda. Suas bochechas. Suas coxas. Sem falar na sua barriguinha, que está linda! Você é lindo e nada pode mudar isso, meu bem! Nada pode mudar a arte que é você, que é o seu corpo, Ji!
— Falou e a essa altura eu fungava, completamente emocionado com tantas palavras bonitas e elogios.
— E não é apenas o seu corpo que é lindo, a sua alma é linda, o seu coração é lindo. Tudo em ti é lindo. E eu sou apaixonado por cada detalhe seu.
— Concluiu, beijando o meu rosto.
— Oh... É que me dá tanta raiva pensar nele. Eu não o quero e não consigo fingir algo contrário. Mas, eu vou me esforçar por você. E, ele pode ser o nosso filho também. Apesar, de tudo ser uma lembrança negativa que traz ele.

— Jun, não me faça chorar a essa hora!
Muito obrigado por tudo isso, por seu amor, devoção a mim. Não sei o que seria de mim e minhas inseguranças sem você.
— Falei, enchendo os seus lábios de beijos.
— Eu também sou apaixonado por cada detalhe seu. Principalmente, suas tatuagens. Elas são lindas.
Eu sou completamente apaixonado por você e tudo em você.
— Digo sorrindo.
— Mesmo assim, Jun. Ele é só mais uma vítima. Não pediu para nascer ou vir ao mundo. Pense se você gostaria que o nosso filho fosse tratado dessa forma, sim? Não sei, Jun. Acho melhor não. Eu simplesmente odeio Lalisa e estou tentando levar numa boa pelos bebês e pela minha saúde mental.

Continuamos conversando, até o celular de Jungkook tocar e ele dizer que era Yoongi, falando que só faltava ele para a reunião se iniciar.

Ele tratou de se arrumar e se despedir de eu e Min-jun, que continuava dormindo.

O pus deitado no sofá e peguei a sua manta, que estava em sua mochilinha, o cobrindo.

Enquanto Jungkook não retornou, fiz alguns lanchinhos e aproveitei para dar alguns cochilos, vez ou outra, vendo como estava o meu pequeno.

Em mais ou menos, uma hora, Jungkook retornou, nos chamando para almoçar.
E, bem, agora estávamos no restaurante que eu havia reservado.

Era por volta das uma da tarde e eu sentia o bebê bem agitado em minha barriga, principalmente quando Min-jun deitou a cabeça em meu colo.

Às quatro da tarde, tínhamos consulta e a essa altura, provavelmente, Hoseok e Yoongi estavam descobrindo o sexo dos bebês.

— Olá! Boa tarde! O que gostariam de comer?
— O atendente prontamente veio, com um tablet em mãos.

— O que você quer, bebê?
— Indaguei a Min-jun, quando ele se levantou.

— Hm... Pode churrasco?
— Indagou com um sorrisinho e eu assenti.
— E refrigerante!
— Bateu palminhas e eu beijei a sua bochecha.

— Certo! E vocês dois?
— Indagou nos fitando e eu pensei por um tempo.

Eram muitas comidas deliciosas e era bem difícil decidir.

— Arroz com legumes ao vapor e carne assada. E suco de laranja de acompanhamento.
— Falei e vi o mesmo anotar.
— Jun?
— O fitei, vendo ele centralizado em brincar com os anéis em suas mãos.

— Hm? O que disse, amor?
— Me olhou confuso.

— A gente já fez os pedidos, papai. Falta só o senhor.
— Falou Min-jun e ele sorriu em choque, pagiando o cardápio.

— Salada de frango picado e soju de bebida.
— Disse ele e o rapaz anotou.

— Ok. Volto em breve com os pedidos.
— Se curvou e saiu.

— No que pensa, uh?
— Indaguei, acariciando a mão de Jungkook.

— Em como deve estar sendo hilária a cara de Yoongi em perder a aposta!
— Sorriu travesso e eu ri incrédulo.

— Amor!
— Ri ainda incrédulo.

𖣘Yᴏᴏɴɢɪ𖣘

Hoje era um dos dias mais importantes da minha vida e desses meses no aguardo dos meus filhos com o amor da minha vida: poderíamos descobrir os sexos dos bebês.

E muito além disso, eu poderia ganhar 24598538,03 de wons, caso fosse o que eu esperava: duas meninas.

Bem, eu estava bem nervoso e ansioso também.
Mal dormi a noite pensando nisso e pensando em como seriam os bebês.

— Meu bem, relaxa um pouco!
— Hobi que falou, me dando beijos e eu fiz uma careta.

— Não consigo, bebê. Estou tão ansioso!
— Falei sorrindo.

Jung Hoseok! Sala 23!
A voz eletrônica chamou o nome de meu marido e prontamente nos direcionamos até onde foi dito.

Batemos duas vezes e recebemos uma confirmação, logo adentramos ansiosos e nervosos.

— Boa tarde!
— Cumprimentamos sorrindo e a mesma retribuiu.

— Boa tarde! Como vão? Ansiosos?

— Bem, na medida do possível. Muito.
— Respondi e puxei a cadeira para Hobi sentar, já que ele não estava aguentando ficar em pé por muito tempo sem que seus pés não reclamassem.
— E a senhorita?

— Acho que é bem esperado. Estou bem também!
— Disse e anotou algumas coisas na rotina.
— Bem, anda se alimentando direito, senhor Jung?

— Ótimo. Até demais.
— Respondeu Hobi e eu acariciei os seus ombros suavemente..

— É bem esperado. E as cólicas, enjoos, insônia, tonturas? Sentiu mudanças em seu corpo?
— Disparou a obstetra, sorrindo gentil.

— Eu só estou tendo insônia e um pouco de cólica, de resto, tudo já passou. Muitas! Eu estou horrível.
— Reclamou e eu beijei uma de suas mãos, tentando lhe transmitir conforto.

— Compreendo! Tenho de discordar, Hoseok! Estás no auge da sua beleza.
— Falou e eu concordei.
— Anda tomando as vitaminas direitinho?

— Me sinto assim o tempo todo. Obrigado!
— Choramingou.
— Sim, sim.

A médica questionou mais inúmeros questionamentos de rotina, inclusive se ainda tínhamos relação sexual ativa e frequente, e foi aí que eu me ferrei muito, porque Jung quase chorou de raiva.

Não tenho culpa se sempre travo quando as coisas mudam o rumo.

Eu não sei ter controle nesses momentos e ele sabe disso, e é por morrer de medo que eu acabava não satisfazendo meu marido e o deixando aborrecido.

Após a médica aferir a pressão do meu solzinho e fazer outros inúmeros exames, estávamos no nosso momento favorito: o ultrassom.

— O bebê mais fragilizado já está totalmente formado e saudável. Dá para notar claramente que ele está bem maior do que quando checamos. Talvez seja por isso que você anda sentindo cólicas e dores.
— Disse a médica e eu sorri, beijando a testa do ruivo na maca, que esboçava aquele sorriso que eu era completamente apaixonado.

— Que bom que ele está bem.
— Hobi disse sorrindo.
— E o outro?

— Sim, sim. Ele está ótimo! Incrivelmente agitado.
— Falou sorrindo.
— Vamos ver se hoje conseguimos descobrir os sexos desses bebês, sim?
— Disse e eu senti o meu coração acelerar na hora.

— Que maravilha!!
— Exclamei sorrindo e deixando um beijo na mão do meu esposo.
— Ótimo!

Por eles estarem agitados, não houve tanto suspense em ser revelado e o primeiro a descobrirmos foi o mais frágil.

— O bebezinho que anteriormente era o mais fragilizado e o mais agitado é um menininho. Se observarem com atenção, podem notar o órgão genital masculino.
— Disse e eu observei a tela, vendo o meu segundo coração ali.

— Um menininho!
— Meu ruivo a essa altura já chorava em prantos e eu queria conforta-lo, se não me encontrasse na mesma situação.
— E o outro, doutora?

— Parabéns, papais! O outro, vamos observar, já que ele está a fazer suspense aos papais.
— Falou e eu ri, por mais que eu estivesse quase morrendo de nervoso.

Passou-se alguns minutos e eu não consigo nem descrever a felicidade que eu estou de viver tudo aquilo com o homem que eu amo, com o garoto dos meus sonhos e com o meu primeiro e único amor.

Me arrependia de ter rejeitado os meus filhos inicialmente e hoje sei o quão imaturo fui.
Eles são o meu segundo amor, são a minha fonte de vida e alegria, claro, junto do seu papai.

E acompanhar tudo isso junto do meu marido, me faz amá-lo cada vez mais e ser mais e mais grato por ter ele em minha vida, e tê-lo por inteiro.

Ele é o sol que iluminou a minha vida e em todos os momentos, ele sempre é a minha cura.

— Meus parabéns, papais! Vocês serão papais de um casal de gêmeos! O outro bebê é uma menininha.
— Falou e eu fitei Hoseok, que me olhava sorrindo.

Enchi os seus lábios de beijos e a todo instante o agradecia.

Eu simplesmente era grato por ele não ter desistido de mim e por ter me proporcionado tantas coisas maravilhosas até aqui, principalmente, os nossos preciosos filhos.

— Você não precisa me agradecer, amor.
— Hobi falou, acariciando o meu rosto e me encarando intensamente.
— Eu que devo lhe agradecer por tudo isso. Nosso sol e nossa lua.
— Disse e eu sorri, deixando um selar em sua bochecha.

— Eu te amo, sabia?
— Falei sorrindo e limpando as lágrimas do meu rosto.
— Sim, sim. Como o combinado, um com meu sobrenome e outro com o seu, sim?

— Sei que sim. Eu também te amo!
— Falou sorrindo.
— Yoon, eu pensei melhor em relação a isso e decidi que vou homenagear So-hyun. Quero que os nossos filhos tenham o seu sobrenome e o da sua mãe. Quero que eles tenham o sobrenome de uma das mulheres mais importantes para nós e que tenha o sobrenome do amor da minha vida.
— Assim que ele concluiu, eu apenas aguardei a obstetra o arrumar novamente, para desabar em seus braços.

Hobi era tão precioso!

— Você é incrível, meu bem!
— Beijei a sua testa e vi seus olhos marejarem.
— Não sei se acho justo não pôr o seu também, afinal, você está lidando com tantas coisas e sendo um homem da porra.

— Eu aprendi a ser com você.
— Disse e eu lhe olhei sorrindo.
— Vida, nós teremos mais bebês para pôr o meu sobrenome, não ligue para isso, hm?
— Falou e eu abri um sorrisinho animado, vendo que ele já cogitava mais bebês.

Deixei um beijo em sua testa e sua boca, e me atentei a todas as recomendações dadas pela médica.

Assim que eu saí do consultório com Hoseok, Jungguk me ligou e eu já sabia que ele ia me infernizar para sempre, graças a aposta que fizemos.

Hyung? E aí?

Olá, pestinha! Você ganhou! É um casal.
— Falei e ousvi ele dar um grito, e dizer para quem eu acredito ser Jimin, que sempre soube que estava certo e que sempre ganhava uma aposta.

EU SABIA! EU SEMPRE SOUBE! Eu ganhei, caramba!
— Jungkook sempre muito competitivo.
— Mas, meus parabéns, hyung! Eu e Jimin estamos felizes por você. Irei contar a Min-jun quando ele acordar. Em breve, iremos também ver se o bebê permite descobrirmos o que ele é.

Aish! Já deu! Vou te pagar hoje mesmo. Obrigado, Jungg! Sei que sim. Também estamos felizes. Oh, certo. Eba! Ligue assim que tiver um resultado, hein?

Eu sempre venço, Yoon! Ótimo! Uhum. Iremos ligar assim que sairmos.
— Falou e eu sorri.
— Yoongi, preciso ir agora! Até logo! Te amo!
—Jungkook disse e eu ouvi o barulho do seu computador, entregando que ele estava ocupado.

Pare de ser convencido! Ok! Tudo bem. Também te amo? Até!
—Ri e desliguei.

— Amor, vamos?
— Hobi me fitou e eu assenti, abraçando a sua cintura e saindo de lá grudadinho consigo.

Ao chegarmos em casa, Hoseok foi trocar de roupa e eu fui para a cozinha beber água.

— Amor?
— Senti o seu corpo cheinho me abraçar e abri um sorriso, pondo o copo na pia, me virando para o mesmo e o puxando para perto.

— Oi, meu bem!
— Sorri e beijei os seus lábios rapidamente.

Parei para analisar a roupa que ele usava e vi que ele usava uma das minhas regatas de basquete, que vinha até metade das suas coxas.

Ele ficava tão gostoso assim...

— Você está uma delícia assim!
— Falei, passando a minha língua por meus lábios e ele deu uma voltinha, me fazendo ter uma visão maravilhosa do início de sua bunda e notei que ele usava uma calcinha de renda.
— O que você quer, bebê? Me matar, uh?
— Vi ele dar uma risadinha e mordi o seu lábio inferior.

— É mesmo? Você gostou?
— Indagou sorrindo e eu senti suas unhas arranharen o meu abdômen por baixo da camisa.
— Vai me dizer que não sabe? Eu te peço todo dia e você não me dá.
— Ele fez um bico e se afastou de mim e eu o puxei para mim, abraçando-o por trás.

— Eu amei, Hoseok-ah! Você fica lindo e delicioso de qualquer jeito.
— Falei em seu ouvido e apalpando a sua cintura.
Hm. Quer que o seu homem te foda gostoso e te encha de porra, uh?
— Soprei rouco e sujo em seu ouvido e levei os meus lábios ao seu pescoço passando a deixar beijos por lá.

— Sim, amor...
— Ele suspirou e se virou de frente para mim e eu tratei de beijá-lo com intensidade, agarrando a sua bunda e o ouvindo arfar, enquanto segurava o meu rosto.

Entre beijos, ele passou a tirar a minha camisa e passar a beijar a parte desnuda, me fazendo suspirar.

Mantinha os meus olhos a fita-lo, vendo cada mínimo movimento seu.

Vi ele baixar a minha calça e a minha cueca, logo agarrandoo  meu membro e pondo todo meu membro em sua boca, passando a chupar com afinco, me deixando louco.

Levei as minhas mãos ao seu cabelo e passei a estocar a sua garganta, o vendo revirar seus olhos e gemer.

Eu estava delirando e não aguentando mais tanta enrolação e pensando nisso, o fiz parar, para logo pegá-lo nos braços e deitar seu corpo na bancada da cozinha erguendo a camisa que ele usava e pegando seus mamilos, passando a massagear um, enquanto o outro eu fazia uma sucção apressada.

Hobi gemia e eu o via se mexer inquietamente, deixando-me louco da cabeça.

— Me fode de uma vez, amor.
— Pediu com seus olhos aguados e eu o fitei com um sorriso sacana, enquanto removia a calcinha que o mesmo usava e a lançava longe.

Me encaixei entre as suas pernas e peguei meu falo, o acariciando e o masturbando rapidamente, enquanto o fitava.

— Posso?
— O olhei com um sorrisinho, vendo ele apenas me lançar um olhar safado e aquilo foi o bastante, para eu entrar em si.

Obviamente, que eu entrei devagar e tive cuidado para não machucá-lo.
Nunca me perdoaria de machucar o meu bebê.

Enquanto o seu interior se acostumava, passei o tempo com os seus peitos cheios e que já saíam leite, me deixando entorpecido.

— Se move, amor...
— O meu marido disse e eu passei a investir fundo e forte, pois era assim que ele queria.
I-Isso! Mais forte! Fode o seu homem, Yoongi!
Gemia rouco e aquilo me deixava ainda mais excitado.

Eu amava quando ele pedia de forma suja para eu ser bruto e agressivo. Eu simplesmente amava!

Em questão de minutos eu estava o tendo da forma mais carnal e bruta possível naquele balcão da cozinha.
Ele gritava e arranhava o meu abdômen e peitoral, e eu apertava o seu corpo cheio de gorduras que eu beijava e mordia.

P-porra, Hoseok! G-gostoso!
Peguei as suas pernas e as pus em meus ombros, voltando a estoca-lo com pressa, o vendo molinho no balcão.
Você é uma delícia e é só meu.
Falei rouco e pressionando a sua próstata, o vendo gritar e sair lágrimas dos seus olhos, enquanto estimulava os seus próprios mamilos.

Eu adorava tê-lo assim e eu admito que eu era viciado.
Se eu pudesse, eu foderia com ele todos os dias.

E bem, no início do nosso casamento, era exatamente isso que fazíamos, afinal, casamos enquanto estávamos de férias e aquilo foi ótimo, pois aproveitamos a lua de mel e a vivemos em casa.

Muitas vezes, eu me preocupo dele achar que eu só o quero por causa do sexo ou algo envolvendo isso.
Porra! As primeiras coisas que me fascinaram nele foi o seu sorriso, a sua risada linda e os seus olhos brilhantes.

E todos os dias que eu acordo e ouço a sua risada pela casa, é mais um dia que eu me vejo novamente apaixonado por ele.

Eu sou há mais de uma década apaixonado pelo mesmo homem e eu nunca vou me arrepender! Ele é o homem mais maravilhoso que eu poderia ter.

— E-eu te amo tanto...
— Sussurrei entre gemidos e beijando a sua boca.
— Meu sol!

Eu queria que todos os dias eu conseguisse dizer isso com palavras, mas definitivamente, não sou bom com isso.
Às vezes, me questiono se sou um bom marido para ele, porque eu não consigo retribuir a tanta intensidade vindo dele.
Ele me mostra todos os dias que me ama e eu não consigo.

Eu odeio abraços e ele ama.
Eu odeio ser carinhoso, mas ele é extremamente carinhoso.

Somos opostos em diversas coisas e eu queria me doar mais a ele, porque sei que ele merece.
Porra! Ele está gerando os nossos filhos e fazendo de tudo para que eles venham saudáveis.
Ele enfrentou comigo as minhas fases horríveis e mesmo eu sendo um idiota, ele permaneceu comigo, me dando amor.

Será que eu sou tão merecedor de ter Jung Hoseok na minha vida?

Todos os dias eu me pego refletindo nisso e refletindo no que ele viu em mim.

Ok, eu tinha um estilo bem bad boy e descolado quando nos conhecemos, e era bem marrento, mas eu não era tão bonito como os outros garotos que estudavam comigo. Eu era péssimo na maioria das matérias. Tinha problemas com bebidas. Era rebelde e briguento.
Sempre fui horrível em demonstrar carinho ou que gostava da pessoa, então para mostrar a ele meus sentimentos, eu escrevia. Simplesmente, escrevia o meu amor, o meu desejo por ele.

Dentre tantos caras, ele escolheu logo o mais problemático e mal resolvido, sempre acreditando fielmente que ficaríamos juntos pela eternidade e que éramos almas gêmeas.

Ele me fez acreditar novamente no amor.

Se eu pudesse listar as inúmeras coisas nele que me fizeram amá-lo incondicionalmente, seria possível eu criar inúmeros livros, pois ele é isso.
Jung Hoseok é inexplicável e perfeito.
Ele é simplesmente perfeito!
Sempre melhora o dia de qualquer ser humano com seu jeito radiante e único, por suas risadas escandalosas, por suas danças, por seus abraços quentinhos e suas palavras de conforto.

Hoseok era um anjo nessa terra.
Ele era o sol desse abismo.

Por isso digo que ele é o meu sol.
Ele me iluminou e toda vez que ele diz que me ama ou sorri, eu me ilumino mais e mais.

E se eu pudesse dizer algo a ele, com certeza seria: eu te amo com toda a minha existência, com todo o meu ser e com cada pulsação. Obrigado por me salvar!

𖣘Jᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ𖣘

Eram por volta das duas da tarde e eu me encontrava em meu escritório com Jimin.

Nosso filhote estava com a avó, fazendo os seus deveres e claro, falando sobre o livro que estava lendo cada mínimo detalhe.

Por outro lado, eu aproveitava um pouquinho o meu marido, beijando-o e trocando carícias.
Não tinha segundas intenções. Não até Jimin afastar nossas bocas ofegante e passar a rebolar encima de mim.

— Jimin-ssi...
— Tentei lembrar que tínhamos pouco tempo e coisas parecidas, mas ele não ligou, continuando a se mover em meu colo, enquanto beijava meu pescoço.
— Não me faça perder o controle aqui, uh? Eu não vou saber parar...

— Eu não quero que pare, Jun. Não quero que se controle..
— Falou e isso foi a hora d'água para eu atacar com avidez os seus lábios, o prensando na mesa e o dominando.

Ouvia os suspiros e arfares dele, enquanto ele me puxava para perto e tirava o paletó que eu usava.

— Jimin...
— Suspirei rindo, vendo ele desabotoar a minha camisa social, enquanto beijava o meu rosto e o meu pescoço.

Agarrei as suas nádegas e apertei, vendo ele suspirar e se apressar.

Realmente, não tínhamos muito tempo e precisávamos ser rápidos.
Entretanto, tudo o que eu pensava era em tê-lo na minha mesa e ter o seu corpo se fundindo com urgência ao meu.

Pensando nisso, tratei de descobrir o seu tronco, vendo a sua barriguinha e fazendo um pequeno carinho, antes de focar no que eu tinha que fazer.

Vi o volume em sua calça e mordi os lábios, o fitando, enquanto abria a sua calça e me levantava com o mesmo no colo e o colocava em minha mesa, logo sendo puxado para ficar entre as suas pernas pelo próprio.

— Jeonggukie...
— Seu suspiro baixo e ansioso me deixou ainda mais louco por ele.

Levei os meus lábios ao seu pescoço e segurei as sua cintura, agora cheia de curvas que me deixavam louco.

— Você é perfeito, amor!
— Falei enquanto descia os meus beijos até suas coxas e seu interior, as beijando e mordendo, vendo ele abrir as suas pernas, fazendo com que a sua calça descesse mais.

Sem demora, retirei aquela calça dele e a lancei longe, deixando-o apenas de meias, camisa social totalmente aberta e a cueca, que em segundos eu arranquei do seu corpo.

Sem demora, peguei o seu falo necessitado pela base e logo o abocanhei, vendo ele gemer alto e tremer em mim.

J-Jeon!
Lhe fitei enquanto lhe chupava e vi o mesmo apoiando em seus braços e de olhos revirados.

Hm. Olha para mim, doce!
— O fitei enquanto levava todo seu membro a minha boca e ele apertou os meus cabelos, me fitando com um olhar desesperado.

A-amor...!
Ele estava trêmulo e aquilo era extremamente atraente e excitante.

O meu noivo logo levou uma de suas mãos ao meu cabelo e passou a investir contra a minha boca, me deixando extremamente anestesiado e praticamente me engasgando com o seu comprimento.

Permiti que ele buscasse o seu próprio prazer em minha boca, enquanto massageva os seus testículos e não me foi uma demora ele gozar em minha boca em tempo recorde, ficando trêmulo.

Retirei o seu membro da boca e vi a saliva que me seguiu, causando-me um sorriso safado.

Sem demora, me pus de joelhos a sua frente e afastei as suas pernas totalmente.

— Se incline mais na mesa, amor.
— Foi tudo o que eu disse e nem precisei repetir, pois assim ele fez, me dando a visão da sua entrada clamando por mim.

Sorri contente e levei meus lábios ali, passando a fazer um oral que eu julguei ser espetacular, já que ele gemia alto e maltratava os meus cabelos.

Ahnnn, Jun!
— Gemeu sôfrego enquanto eu passeava com a minha língua por todo seu ânus.

Eu sabia que fui ausente com ele e não o dei assistência, portanto, pretendia compensá-lo da melhor forma possível e o grande final seria deixá-lo sem andar.

Bastou apenas eu me afastar de si, para ele me puxar para perto com as suas pernas e me beijar.

Uma de suas mãos desafivelou o cinto da minha calça e a abriu apressadamente, logo a puxando para baixo, junto da minha cueca, fazendo com que eu pênis saltasse para fora e eu suspirasse em alívio.

— Lubrificante, amor...
— Murmurei de olhos fechados, enquanto sentia ele posicionar meu membro em si.

— Eu quero agora! Não estou com paciência para esperar, Jeongguk-ah!
— Falou e eu o segurei por seu maxilar, o olhando de forma maliciosa enquanto entrava em si, vendo os seus lábios soltarem um gemido sôfrego e ele jogar a sua cabeça para trás, enquanto arranhava o meu peitoral.
Ahhhhn! C-céus! Você é tão bom...
Gemeu e eu sorri mordendo os meus lábios, segurando uma de suas pernas e passando a estoca-lo com força, o ouvindo gritar.

Ele estava molinho em meus braços e eu já não tinha controle, eu só queria ir mais e mais fundo.

Suas mordidas em meu pescoço me deixavam anestesiado e eu não poupava as apertadas em sua bunda e os beijos por seu corpo tão lindo e que me levava a beira da perdição.

M-mais rápido...ahhhn! Mais! Mais, amor!
— Gemia a todo instante enquanto se apoiava na mesa e jogava sua cabeça para trás.
ISSO, JUN! Fundo, Jungguk!
Aquilo me deixava louco e eu não conseguia parar de meter fundo e forte nele, o ouvindo gritar cada vez mais alto e clamar o meu nome.

Seu líbido estava realmente alto e imagino que ele estava quase a subir pelas paredes nesses dias.
Não é como se eu não estivesse muito diferente – principalmente porque agora ele está com o hábito de dormir nu e o resultado é eu sempre acordando duro – .

Jimin estava tão gostoso! A gravidez estava o fazendo cada vez mais delicioso e se eu pudesse, o tinha todo dia e da forma mais bruta possível, mas não posso.

Vamos ver se na nossa viagem vai esquentar ainda mais as coisas entre a gente, já que eu preparei inúmeras surpresas, principalmente em dos quartos de um motel luxuoso que ele tanto havia gostado.

P-porra, Jimin-ssi! Ohhhh!
Senti a sua entrada me apertar e ele gemer em meu ouvido, implorando para que eu fosse fundo.
G-gostoso!
O deitei na mesa e puxei suas pernas para os meus ombros, logo entrando novamente em si e indo do jeito que ele queria.

Ele bagunçava a minha mesa toda, em busca de descontar o seu prazer e eu apreciava aquilo tudo, enquanto investia gostosamente em si, sendo retribuído por gemidos altos do meu homem e expressões de puro prazer.

Céus! Como eu amava tê-lo dessa forma e vê-lo implorando por mais!

— Você é a minha perdição!
— O fitei enlouquecido e mordendo os meus lábios, tirando a sua franja de sua testa e depositando um beijo ali, vendo ele apertar os meus ombros.
Relaxa e goza, meu bem.
Sussurrei rouco em seu ouvido e como no automático, ele mordeu com força os seus lábios, contendo um grito e se desfez por seu ânus, me causando um sorriso honesto.
— Isso, meu amor.
— Beijei seus lábios e voltei a investir com gosto, vendo os seus olhos correndo lágrimas e ele maltratando o meu corpo.

A-ahnn, Jeonggukie!!

Aqueles gemidos dele me deixavam sem juízo.
Ele queria mesmo que eu o pegasse de jeito, não é? Mal sabe ele que isso não vai acabar por aqui.

O tirei da mesa e o virei de costas, e logo ele se apoiou, se empinando para mim e eu desferi tapas até deixar vermelho, vendo a entrada dele liberar o seu lubrificante natural e o seu membro gotejar.

Entrei novamente em si e agarrei a sua cintura, voltando a investir fundo e forte, vendo a satisfação nítida do seu corpo.

P-Park-Jeon! Mais rápido, vida!
Gemeu e eu o puxei pelos cabelos, grudando os nossos corpos e agarrando o seu membro, passando a masturba-lo com rapidez, vendo ele choramingar.

Se toque, meu amor! Quero que toque em seu corpo delicioso e delicado enquanto eu te dou prazer aqui.
Praticamente ordenei, enquanto fazia angulação e pressionava a sua próstata.

E como sempre, ele me obedeceu e passou a acariciar os seus mamilos inchados, me fazendo ter a visão dos seus mamilos escorrendo leite e o seu membro, o vendo gemer alto e contrair em meu pênis.

Sorri satisfeito e beijei a sua bochecha, sentindo o meu ápice cada vez mais perto.

J-Jimin! Ah, deuses!

Ele virou seu rosto para mim e eu passei a investir rápido enquanto o beijava.

Deixa eu te fazer gozar, Jungkook-ah!
Pediu manhoso e eu apenas acatei, me afastando de si e pronto para obedecê-lo, seja lá o que ele quisesse fazer.
— Senta na poltrona, uh?
— E como bom pau mandado, me sentei e ele veio em meu colo, logo sentando de uma vez em mim, me fazendo gemer alto e jogar a minha cabeça para trás.
Arghhhh! V-você me preenche tanto...hmmm! E-eu te quero tantas vezes, Jungkook-ah...!
Ele gemia em meu ouvido, enquanto sentava rapidamente em mim, me fazendo delirar.
Ahnn! Me dá seu nó, Jun! Me deixa cheio de você!
A voz sensual que ecoava em meu ouvido, enquanto ele sussurrava, gargalhava e mordia o lóbulo da minha orelha me deixava louco.
Ahhhhn, céus! J-Jeonggukie!
Ele gemeu e apertou os meus ombros, e aproveitei essa brecha para segurar a sua cintura e fazê-lo sentar sem pausa alguma em mim.
G-Ggukie! I-Isso, amor! Hmmm...! D-droga!

— C-caralho, Jimin-ssi! Eu não vou aguentar mais... Porra. Ohhhn! Deuses!
Eu gemia sem pausa e ele rebolando encima de mim só piorava.
— J-Jimin...! Ohhhhhn!
Gemi pela última vez, gozando dentro dele e jogando a minha cabeça para trás.

Ahhhhhn, J-Jungkookie!
Ele gemeu e me abraçou, voltando com os movimentos e quicando rápido, me deixando desesperado.

Eu estava sensível pelo meu recente ápice e estava atado ao meu marido, e ele quicando nesse desespero, mesmo atado a mim com o nó, só me deixava louco e em combustão.

Sua entrada sugava todo o meu líquido e esmagava o meu membro, enquanto sentia a mesma se umedecer.

Apesar disso, Jimin não cessou os movimentos e eu sem aguentar mais, agarrei o seu pequeno corpo e comecei a ajudá-lo a ir rápido, vendo que este ia também chegar em seu orgasmo.

O beijei com intensidade, vendo o mesmo tremer em meus braços e sorri satisfeito, o ajudando a se movimentar cada vez mais rápido e grunhindo a cada movimento, cada gemido e a cada esmagada que a entrada do mesmo dava.

J-Junggukie...!
Seu gemido saiu ofegante e baixo, me fazendo sorrir e morder os seus lábios.

Em questão de minutos, Jimin gozou e eu gozei logo após, cessando de vez com os movimentos e o abraçando com força.

— W-wow... O que foi isso?
— Ri ofegante, vendo o meu marido escorar a sua cabeça em meu peito e eu podia notar que ele respirava com dificuldade.

Ver a bunda dele vermelha, só me deixava com mais desejo e pensando nisso que eu desci od meus beijos ao seu pescoço e passei a beijar lá, enquanto acariciava o seu ânus suavemente.

— Eu quero de novo, amor...
— Falei um tanto quanto louco, vendo a sua expressão acabada.

— Jun, pelo amor de Deus! Eu preciso respirar um pouco.
— Falou e eu fiz um biquinho descontente.

— Aish. Respira quando eu tiver dentro de ti.
— Falei, beijando a sua clavícula e caçando um de seus mamilos, passando a massagea-lo.
— Abre as pernas para mim, vai.
— Pedi contra a sua clavícula, vendo ele fechar as suas pernas
(não me perguntem como).

— Amor...
— Ele murmurou, mas logo abriu as pernas e eu sorri, inserindo um dedo em sua entrada e investindo devagar.
Hmmm!
Ele arfou em meu ouvido e me puxou para um beijo, me fazendo largar o que eu estava fazendo e agarrar a sua cintura.

Ele passou a simular movimentos sobre o meu membro e eu rapidamente me excitei.

Me levantei com o mesmo e o pus sentado na mesa, iniciando uma trilha de beijos em si.

Ahhn...!
Senti um arranhão em minhas costas quando entrei nele e eu mordi os meus lábios.

Eu me encontrava atento a cada reação vinda dele para saber se estava no caminho certo e sim, eu estava.

Eu estava louco de prazer e vê-lo tão entregue a mim me fazia acabar tendo o desejo de ser bruto, de marcar território e foi isso que eu fiz. Agarrei as suas nádegas com possessividade e passei a investir fundo e forte, enquanto, sussurrava palavras sujas em seu ouvido e mordia e chupava seu pescoço, a sua clavícula e o lóbulo da sua orelha.

Ohh, Jimin-ssi.... Você me deixa louco!
Revirei os meus olhos e senti ele me abraçar com o seu corpo e levar uma mão a minha bunda, incentivando-me a continuar com os movimentos.
Fala quem é o seu homem, fala!
Soprei rouco em seu ouvido, enquanto achava a sua próstata e passava a pressiona-la, ouvindo os gritos dele.

— V-você... ahhhhn... J-Jeonggukie! Você é o meu homem!
— Falou e eu senti o seu sêmen escorrer por meu membro e ele relaxar seu corpo, totalmente molinho.

Você está tão sensível, meu bem!
Soprei rouco em seu ouvido, sentindo o meu membro ser estrangulado por sua entrada.
D-droga!

O prazer que eu sentia era imensurável, sem falar no que ele deveria sentir.

Busquei a sua boca e o beijei intensamente, sem cessar os movimentos e segurando uma de suas pernas, para me afundar com mais urgência.

Senhor Jeon?
Ouvi a voz do meu secretário e grunhi quando senti os arranhões impiedosos de Jimin por meu corpo.

Xinguei baixinho, tentando pensar no que dizer, já que ele estava insistindo e provavelmente era sobre Jimin ter de voltar as sessões, já que deve ter passado do horário do almoço e da folga que Jimin praticamente me forçou a ter.

Eu não conseguia responder e Jimin muito menos, então era torcer para que Dae-shim se cansasse em algum momento e de fato, não demorou muito para que tudo voltasse a ser silencioso, somente os nossos suspiros, arfares e gemidos descontrolados.

[...]

Estávamos no consultório da obstetra que acompanhava a gestação do meu marido.

Acabamos por gerar um coleguismo e admiração pela obstetra, que descobrimos logo no primeiro dia, acompanhar-nos e ser a nossa fã.
Entretanto, apesar de fã, ela era sempre respeitosa e sempre aguardava a nossa confirmação para qualquer coisa que envolvesse a nossa privacidade e a nossa intimidade.

Sinceramente, eu adorava ela! Ela deixava os meus bebês super confortáveis e Min-jun se sentia bem em conversar com ela, e isso era o que me bastava.

Nos encontrávamos no exame de rotina, enquanto ela perguntava sobre como andava as coisas, principalmente sobre como andava a saúde mental de Jimin com tantas mudanças e tantos adequamentos.

— Você continua frequentando sua terapia, sim? É muito importante e no seu caso, ainda mais, já que você já precisa em si. A gravidez afeta muito o psicológico e além de ser acompanhado por pessoas da saúde física, é necessário profissionais da saúde mental também.

— Sim, sim. Uma vez a cada duas semanas.
— Respondeu Jimin, enquanto se concentrava em olhar as suas próprias mãos.
— Eu sei que sim. Por isso, não me descuidei desde o início.

Jiminie tinha ansiedade em um grau preocupante e havia tido uma melhora gradativa da depressão.
Ainda precisava de acompanhamento e tomar os seus remédios controlados.
O bebê estava o deixando ainda mais ansioso e sugando a sua energia.

A médica, foi aferir a pressão e o sangue de Jimin, e não tardou a novamente ela se pronunciar.

— Senhor Jeon, pode cobrir os ouvidos de Min-jun?
— Ela indagou e notei o seu desconforto, apenas assentindo e vendo o meu filho me fitar curioso.
— Está ouvindo algo?
— A senhorita questionou enquanto fazia gestos para o meu pequeno e ele negou, fazendo um biquinho.
— Maravilha! Jimin, você vêm sentindo dores nas suas partes íntimas e em momentos íntimos de vocês?
— Ela indagou e aí eu notei porquê tanta preocupação em Min-jun estar distante do assunto.

— Não.
— Meu bebê negou e fitou-me rapidamente, abrindo um pequenino sorriso.

Eu sabia perfeitamente o que ele queria dizer.

Isso é muito bom! E bem, você sente desconfortos ou algum incômodo durante o ato?

— Não também. Não sinto nada que não seja bom.
— Respondeu e eu sorri ladino, desviando o olhar para o teto.

— Isso é ótimo, Jimin. É comum o bebê se agitar durante o ato, mas depende do caso e digamos que, da intensidade. Mas, vai por cada bebê. Nem todos são agitados.
— Falou a obstetra e murmuramos em concordância.
— É, e vocês andam se prevenindo?

Nessa hora, Jimin me fitou e eu o olhei com um olhar cúmplice.

Sendo bem sincero, eu nem lembro a última vez que usamos camisinha em algum momento.
E desde que o Ji engravidou, que eu aumentei a frequência de exames e cuidados para evitar qualquer infecção ou doença sexualmente transmissível.

— Vejo que não.
— Ela riu, notando o nosso silêncio.
— Bem, eu só recomendo porque há casos raros de ser gerado um filhote fora da placenta do bebê; tipo, um bebê ser gerado já com um bebê na barriga.
— Falou e eu fiquei em choque, fitando Jimin, que me olhava assustado.
— Mas, ressalto que são casos raríssimos e ainda não houve nenhum casal aqui na Coreia com esse situação.

— Meu Deus... Imagina ganhar um irmão já na barriga?
— Brinquei e Jimin me olhou raivoso.
— Meu bem, calma! Ouviu o que ela disse? É algo raro. É praticamente impossível nós sermos o casal sorteado a ter isso.

— Jun, não brinca com isso! Nem ferrando. Mas, as possibilidades crescem quando não nos prevenirmos, correto?
— A médica apenas concordou.

— Sim e não. Há o caso de algum embrião ainda vivo, conseguir alcançar o seu interior e gerar um bebê. É bem raro, então não se preocupem com isso.
— Falou e eu concordei, beijando a mão do meu amor e destampando os ouvidos do meu pequeno.

— Aish. Lá foram vocês fofocar!
— Reclamou Min-jun e disparamos em risadas.

— Foram coisas de adulto, bebê. Mas, agora vamos ver como seu irmãozinho ou sua irmãzinha está, sim? Está nervoso?

— Sim, tia! Não, não. Eu sei que é uma irmãzinha, mas não tem problema se for um irmãozinho Papai Kookie prometeu encomendar uma irmãzinha o mais rápido possível, caso não for dessa vez.
— Senti o olhar de Jimin em mim e o fitei, lhe lançando uma piscadela de olho e rindo.

— Seu papai não estava consciente quando falou isso, meu amor.
— Jimin disse, com um olhar mortal direcionado a mim e eu ri.

Depois dessa troca de farpas e ameaças, Jimin se preparou para dar-se início ao ultrassom e cá estávamos nós.

— Bem, o bebê está bem saudável e bem mais gordinho do que da última vez. Isso é um maravilhoso sinal!
— Disse, enquanto olhava o aparelho de ultrassonografia.
— O coração dele pulsa bem e dessa vez, ele está bem calminho.
— Comentou e eu sorri, beijando a mãozinha de Jimin, vendo o seu olhar brilhante.

Eu o amava incondicionalmente.

— E vejamos só, o bebê abriu as perninhas.
— Sorriu e eu fitei animado a telinha, intercalando entre ela, a telinha e o meu príncipe.
— Parabéns, papais e irmãozinho, vocês estão esperando...

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

𖣘

⚠︎Fɪɴᴀʟ ɴᴏᴛᴇs⚠︎

Oioi, lendas🍷
Tudo bem???

Ok, não irei falar novamente sobre meu atraso gigante, apenas queria me desculpar pela falta de compromisso e responsabilidade com vocês, que lêem The Promise e aguardam ansiosamente cada capítulo, que tem tardado a vir.
Ultimamente, eu estou muito ocupada com o colégio e os cargos que lá tenho.
Tenho dormido mais cedo do que antes e acordado cedo.
Estou a escrever isso pela misericórdia aqui, pois já estou pregada.
Enfim, estou sem tempo de escrever com aquela frequência de antes, mas todo dia(ou quase todos), eu escrevo um tiquinho e foi assim que veio este capítulo, que eu espero imensamente que tenham gostado.

Peço desculpas aos leitores dessa e das minhas outras obras, mas peço encarecidamente, a compreensão de todos :(
Não é fácil para mim e eu não consigo entregar algo de qualquer forma a vocês. Sou perfeccionista e gosto sempre de dar o meu máximo.

Enfim, acho que não tenho muito o que comentar, ou não me recordo, devido ao sono e tempo desde que publiquei o último capítulo.
Só sei que estou ansiosa para o lançamento do álbum do Jimin e orgulhosa dele, sem falar nos outros trabalhos solos dos meninossss💜🥰😭! Sem falar que eu estou amando o JK ativo e estou de luto eterno pela conta do insta dele😭😭😭😭😭
Enfim, estou em um misto de emoções sobre tudo e me preparando para ir me despedindo de todos aos poucos, com o coraçãozinho super apertado, mas confiando e esperando neles/por eles💜💜💜

Bom, esse capítulo está gigante e tive de dividi-lo, até para dar suspense a vocês com relação ao sexo do baby dos Jikook.
E aí, menino ou menina? Meninos ou meninas?
Comentem que eu quero saber quem vai acertar.

Gostaram do capítulo e do hot no escritório? Eu realmente estou curtindo escrevendo hot's em lugares não tradicionais🍷
Então, se preparem que vem babadosss!

Capítulo que vem, pretendo já pôr o lançamento, Jungkook entrando de férias, casamentos, nascimento de babys, muita treta e revelação :D
Vamos ver o que meus divertidamente os me permitirão gerar, não é?

Bom, espero que tenham gostado e se notarem algum erro, já sabem!
Comentem o que acharam e digam se esqueci de falar sobre algo aqui nas notas <3
Espero que estejam bem e que eu esteja desculpada.
Leitores de TPG, o capítulo já está em andamento e está babado também👀💅🏻
Aguardemmmm!
Vocês sabem, eu tardo, mas venho com boas novas!

Espero que tenham gostado do capítulo😁

Até o próximo capítulo👋🏻
Fiquem bem :)
Beijão💋

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