Um aviso antes da leitura: Neste capítulo contém relações sexuais explicitas, caso não se sinta confortavel em ler pule de ''Apartamento Styles-Tomlinson, Quinta.'' até ''Sábado''.
Boa leitura!!
''os trigêmeos Styles moderam ao mesmo tempo''
algumas semanas depois
Apartamento Styles-Tomlinson, Segunda.
15h30
As férias de verão tiveram que ser encurtadas por motivos pessoas e super importantes envolvendo Louis e os trigêmeos Styles.
Mas antes de eu contar para vocês o que aconteceu para eles voltarem uma semana antes do planejado, e arrumar as coisas para o apartamento que estava esperando os quatro em Nova York, irei contar o que aconteceu nas duas semanas na propriedade Styles.
Louis era praticamente um deles agora. Sério, só faltava as marcas no pescoço e os documentos mudarem o sobrenome, porque de resto ele já era um Styles completo.
Depois que toda a família já tinha acolhido o ômega, chegando até mesmo a chamá-lo para suas casas sem nem precisar dos namorados – que nasceram naquela família –, Louis se surpreendeu ao que ninguém se assustou com ele ser um felino.
— Vocês sabem que eu sou um felino? — Perguntou o ômega um dia, quando estavam do lado de fora da casa dos avós observando os alfas correrem em sua forma animal enquanto brincavam com aqueles que ainda eram pequenos filhotes, somente os ômegas sentados na varanda e saboreando o chá da tarde. Louis olhava com seus olhos azuis assustados para todos os ômegas na mesa.
— Não deveríamos saber? — Margareth disse, temendo ter tocado em algum ponto fraco do menino, pronta para se desculpar. — Desculpe, querido. É que meu marido também é um felino, e eu acabo sabendo como identificar só pelo cheiro.
— Espera, tem mais felinos na família Styles? — E ele respondeu com outra pergunta, intercalando seu olhar entre todos, mas sua atenção focava em Frederick, já que era o matriarca da família.
— Os trigêmeos não te contaram? — Frederick disse surpreso, olhando para Louis com nada mais do que amor e compreensão. — Querido, meu genro, e três netos são felinos, isso sem contar a parte da minha família.
— Pela Lua, estou tão aliviado. — Soltou um sorriso, agora feliz ao saber que não seria julgado por ser um jaguar ao invés de um lobo.
E depois disso, Louis se viu livre para correr em sua forma animal nos campos enormes da propriedade, acompanhado de muitos primos Styles e seus próprios alfas.
Sentindo a liberdade vindo junto do vento frio que batia em seus pelos amarelos-dourados toda vez que corria de algum dos lobos para ganhar a corrida que estavam disputando.
Conhecer o marido e os filhotes de Margareth o deixaram ainda mais confortável, e foi muito divertido descobrir que eles eram leopardos.
Sério, em que mundo!
Em algum jantar de família, Louis e Marcus, alfa de Margareth, ensinaram toda a família lupina as diferenças entre os dois animais e como não confundir caso encontrem algum – alguns jaguares poderiam ficar bem bravinhos ao serem chamados de leopardo.
Todos os dias foram tranquilos, fizeram muitos passeios por Nova York, mas não tantos, já que os trigêmeos queriam levar Louis nos lugares quando se mudassem para lá.
A relação de Louis e Edward vô vinha melhorando cada dia mais, os dois estavam sempre implicando um com o outro, mas tinham muitas opiniões iguais, o que aproximava os dois.
E tudo ia bem, até Louis começar a perceber que estava sentimental demais, fora do normal, e que os trigêmeos não conseguiam mais ficar longe dele, sempre marcado com o cheiro forte de alfa e uma carranca toda vez que algum alfa estranho se aproximava – o último só tinha pedido licença para conseguir seguir seu caminho.
E bem, eles eram trigêmeos, por mais que os cheiros fossem quase iguais, quase não ganha campeonato, então era uma disputa entre os três sobre quem Louis tinha mais o cheiro – eles chegavam a rosnar um para o outro.
Louis não sabia como resolver isso, até que conversou com Anne e Frederick, que disseram que isso era normal quando o hut dos três se aproximava, e que iria parar quando eles se marcassem.
Isso fez Louis perceber algo.
Seu cio seria uma semana antes de começar as aulas na faculdade, e eles estavam programando para se marcarem antes de entrarem na NYU.
Mas, era muito possível, muito mesmo, que o cio de Louis chegasse mais cedo ao que estava envolta de três alfas, cujo os huts também estavam chegando.
Então, para não acontecer nada desagradável com a família por perto, os quatro decidiram juntos que era melhor voltar uma semana antes, arrumar as coisas e já irem para o apartamento novo.
A parte mais difícil foi se despedir das mulheres da família Tomlinson.
Johannah não conseguia acreditar que seu primogênito estava indo para Nova York com seus alfas, estava tão feliz por ele.
Felicité e Charlotte, até mesmo as gêmeas, ficaram grudadas no irmão a semana toda que ele passou arrumando suas coisas.
Charlotte até brincava dizendo que ia amar o quarto novo, mas ela sabia o quanto iria sentir falta de Louis todo santo dia – esse sentimento passava um pouco quando o ômega dizia que daria seu quarto para Felicité.
No aeroporto, todos derramaram lágrimas, de felicidade e tristeza, mas as das mulheres Tomlinson também eram de orgulho.
Louis estava crescendo.
Se despedindo de todas com abraços muito apertados, sua mãe sussurrou em seu ouvido algo que fez com que ele chorasse o voo todo até Nova York.
— Seu pai estaria tão orgulhoso de você.
Louis sentia o vazio de não ver o pai ali, de não poder compartilhar tudo que tinha acontecido com ele, mas ele sabia que poderia sempre contar a lua, que se lembrava do seu pai sorrindo.
Porque ele sempre estaria ali, afinal ele era a mais brilhante do céu todo.
Mas voltando aqui, antes que eu chore, meus olhos já estão ardendo.
Nova York não era um lugar muito limpo, mas a NYU ainda sim era o sonho de Louis, então isso meio que dava a ele o olhar encantador pela cidade que nunca dorme.
Mas, a cidade teria que esperar um pouco.
Montar os móveis essenciais e estocar comida e remédios contraceptivos foi o foco no começo. Eles não tinham certeza se deveriam montar a cama ao que ela podia ser destruida em poucos dias, mas era melhor pras costas dos quatro.
Louis ficou muito ansioso, teria seu cio depois de muitos interrompidos, seu animal estaria louco para finalmente despertar, e isso acaba afetando muito os trigêmeos.
O maior perigo deles terem seu período juntos era que, os cios e os huts eram totalmente destinados a procriação, então eles tendiam a odiar tudo que impedisse isso.
Louis esperava que os trigêmeos tivessem controle sobre isso, porque ele com certeza não teria.
O período do ômega era 5 dias, 2 do pré-cio e 3 de cio, enquanto os dos alfas era só um dia – que Louis rezava para todos os deuses possível que despertasse no quarto dia de seu cio, assim eles não ficaram tão cansados depois e os métodos contraceptivos do dia anterior ainda estariam funcionando em seu organismo.
Os trigêmeos entenderam perfeitamente quando o cio de Louis começou – no dia em que ele acordou sem os três na cama, seu cheiro se espalhando por todo o apartamento chamou atenção dos alfas na cozinha, e depois a figura putissima do ômega apareceu na porta.
Mas ao invés de dar chilique ou brigar, ele correu para o alfa mais perto, Edward sendo esse, e começou a chorar, dizendo entre fungadas que não tinha gostado de acordar sozinho e que ficou com medo de ter sido abandonado de novo.
O primeiro dia foi assim, Louis grudado igual carrapato nos três. E ele precisava ter os três perto, mas às vezes um deles precisava fazer algo sozinho, como mijar por exemplo.
Eles entenderam que o único jeito de dois deles conseguirem preparar as coisas pros próximos dias era um deles sair da sala.
Mas só perceberam isso quando Alexander precisou fazer xixi enquanto os quatro assistiam um filme no chão da sala – o sofá só iria chegar na semana que vem – e Louis foi atrás com uma cara emburrada, abraçando o alfa por trás enquanto esse segurava o próprio pau e mijava, com uma expressão de quem pedia ajuda pros Deuses e para a Lua.
O segundo dia de pré-cio foi mais tranquilo, Louis sempre foi de ficar quieto, mas era estranho o quão quieto ele estava naquele dia, falando menos que o básico, querendo ficar somente com o rosto enfiado no pescoço de cada alfa.
Ele imaginava, enquanto admirava com aqueles olhos azuis fofos, a marca de seus dentes nos pescoços dos alfas – se perguntando se doeria muito já que a mordida de uma onça-pintada era a mais forte de todos os felinos.
E ele tinha esquecido de perguntar a sua mãe se seus instintos seguravam a força de sua mandíbula, usando somente o necessário para formar o laço de almas.
Os dedinhos curiosos faziam cosquinhas nas peles dos alfas ao decidir onde queria cada marca, teria que fazer três.
Pelo menos no segundo dia, Louis já deixava os trigêmeos terem seu espaço pessoal e irem mijar sozinhos, sem mais tanto medo de ser abandonado quando acordou com eles conversando na cama.
Mas, minha gente, o fogo que foi no próximo dia, vocês não tem ideia.
Louis acordou por volta das 04h da manhã, com uma dor insuportável em sua barriga, de um jeito que nunca tinha sentido antes, o gemido gritado que ele deu acabou acordando os três alfas, que logo foram afetados pelo cheiro da lubrificação de morango com chocolate e de período de cio.
Louis pulou em Harry, que estava mais perto, sendo ele o sortudo de conseguir sentir pela primeira vez a entrada quente por conta do cio do ômega. Enquanto seus irmãos se ocupavam com os mamilos e o pequeno membro do Tomlinson.
Ao pegar o nó de Harry e fazer seus outros dois alfas gozarem em suas mãos, Louis desmaiou no peito do alfa do meio, sem conseguir esperar o nó desinchar.
E, no primeiro dia, eles foram se revezando para cuidar do ômega, que levou os nós dos três, mas ainda não os três juntos – e ele queria tanto eles juntos.
E bem, chegamos no dia atual.
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Apartamento Styles-Tomlinson, Quinta.
segundo dia de cio, dia do hut.
02h30
Alexander acordou assustado, rapidamente se sentando na cama grande, sentindo seus cachos agora meio crescidos grudarem na testa com o suor que seu corpo estava produzindo aos montes, levando a mão para tirar o cabelo do rosto enquanto olhava ao redor.
Seus irmãos e Louis estavam dormindo calmamente ao lado, o ômega abraçava seus próprios braços enquanto estava deitado de barriga, a cabeça para o lado de Harry, que estava ao lado de Alexander, sendo possível o alfa ver que ele estava com a boca aberta e babando um pouco – a coisa mais fofa, na visão dos Styles.
Seu corpo dourado coberto apenas por uma blusa larga de Edward e uma calcinha confortável, já que ele passaria os próximos dois dias praticamente sem roupa alguma – mas a visão do ômega daquele jeito fez a cabeça de Alexander rodar.
O alfa queria deixar o menor descansar um pouco mais antes de realmente não aguentar e necessitar atar ele, então decidiu ir para a cozinha tomar um copo de água para não ficar tão imerso no cheiro doce dele – e na briga de cheiros entre ele e seus irmãos.
Na cozinha, ele se concentrou totalmente e somente no copo que estava no balcão, pensando nos fatos mais nojentos que ele sabia ou nas situações que já tinha passado, tipo o vídeo que viu esses dias do cara comendo um brigadeiro com uma barata – ele não viu o final de tanto nojo.
Sério, eu 'to com nojo só de lembrar desse vídeo. Não assistam.
Mas foi tirado de seus pensamentos – graças a Lua – com um rosnado vindo do fundo da garganta atrás de si, se virando para encontrar Harry com a maior cara psicopata que ele já tinha visto, mas seu animal interior já estava muito agitado com o hut e devolveu o rosnado.
Os dois estavam prontos para agarrar um ao outro em uma briga bem sangrenta pelo ômega que ainda dormia no quarto, não conseguindo reconhecer um ao outro como da matilha, e sim como ameaça.
Edward, que já estava atento desde o momento em que Alexander saiu do quarto, correu para a cozinha, segurando o ombro dos dois e separando quando eles estavam próximos demais, um rosnado autoritário chamando a atenção já que ele era o mais velho.
— Parem com essa palhaçada agora. — Ele disse firme com a sua voz de alfa, seus olhos em um vermelho fluorescente serviram somente para despertar os dos irmãos, que rosnaram de volta, prontos para incluir o irmão mais velho na briga também.
— Alfas? — A voz meio rouca por ter acabado de acordar chamou na porta da cozinha, conseguindo amansar os trigêmeos, mas foi aí que o hut de Alexander despertou de vez.
O alfa passou pelos os outros, segurando o ômega pela cintura e puxando para um beijo afobado – nem ligando para o bafo dele, já que o do próprio deveria estar bem pior – que foi correspondido na hora, sentindo Louis amolecer no seu aperto. Aproveitou a deixa para pegá-lo pela bunda e deixou ele enrolar as pernas em sua cintura.
Louis só entendeu que eles estavam no quarto novamente quando foi jogado na cama quente, já tirando a camisa do outro alfa e vendo pelo canto do olho Harry e Edward tentando se controlar para não atacarem o ômega ao mesmo tempo, mas logo Alexander tampou a visão quando ficou em cima de si, voltando o beijo apressado.
Os três alfas usavam somente a calça de moletom, e isso atiçava demais o ômega, que gemeu quando o alfa mais novo desceu do seu pescoço para os mamilos, brincando com os piercings.
— Alfas, por favor! — Implorou, sorrindo em satisfação quando sentiu agora os três em cima de si.
— O que você quer, ômega? — Edward perguntou em seu ouvido, logo descendo beijos e lambidas pelo seu pescoço cheiroso, mordidas leves também eram distribuídas por todo seu corpo.
— Vocês me fodendo. — Disse sem vergonha alguma, seu ventre doía demais e ele precisava tanto, tanto, dos três nós.
Então as três calças e a calcinha voaram pelos ares, Louis estava de quatro enquanto Alexander chupava e dedava sua entrada toda babada em lubrificação natural, o ômega chupava o pau de Harry enquanto masturbava o de Edward, intercalando entre os dois e sentindo dedos de alguém brincando com seus mamilos sensíveis.
Em algum momento ele teve que largar os membros, já que Alexander o pegou no colo, seus olhos azuis fluorescentes observaram com certa dificuldade Harry e Edward ficarem em frente a si, suas pernas sendo seguradas no ar pelo alfa atrás de si foram colocadas uma em cada ombro dos trigêmeos mais velhos – os ombros que estavam encostados um do outro – deixando sua entrada mais apertada.
Ele gemeu alto de prazer ao sentir o pau de Alexander entrar em si, juntos de beijos em sua nuca, logo depois foi a vez de Harry e Louis arregalou os olhos ao sentir a dor, mas sendo distraído com beijos em seu pescoço e com uma mão masturbando seu membro – ainda tinha mais um.
— Tudo bem, ômega? — Edward perguntou com o pouco de sanidade que ainda restava em seu mente, contorcendo levemente seu rosto quando o cheiro da lubrificação natural ficou mais forte.
Louis somente estourou, seus presas já machucando seu queixo, a mão que estava apoiada no outro ombro de Edward apertou com força o suficiente para machucar.
— Alfa, eu preciso de você!
Então, Edward se acomodou ali do ladinho e forçou seu pau na entrada ainda mais apertada, os quatro gemendo em uníssono quando ele entrou completamente. Louis estava de olhos arregalados para o teto, sua boca em formato de O e garganta seca, as garras agora visíveis machucavam as costas dos trigêmeos mais velhos e o cheiro de sangue vinha de lá.
Mas ainda sim sua entrada derramava lubrificação natural nos três membros que tinham começado a se movimentar, aos poucos ganhando velocidade e os rosnados ficavam cada vez mais frequentes, Alexander já chegava a preparar com muita saliva a nuca do ômega.
Louis sentia os trigêmeos tocando em cada ponto seu, dentro e fora, não sabia se gemia ou se esturrava, deixando sua cabeça ir quando uma mão puxou seus cabelos, Harry o forçando a ficar com a cabeça certa assim os três conseguiriam preparar suas mordidas.
O ômega sentia Edward e Harry babando nos dois lados do seu pescoço enquanto Alexander continuava em sua nuca, lá embaixo os nós estavam a ponto de estourar dentro do menor, ficando cada vez maiores.
Quando o limite chegou, Louis gozou gritando e logo depois os nós estouraram e os trigêmeos Styles moderam ao mesmo tempo nos pontos, arrancando mais um grito do ômega – que agora se sentia fora de órbita.
Sua mente estava uma bagunça ao sentir não só os seus sentimentos, mas três novos também, seus sangues se misturando – para um ômega que tinha mais do que um alfa, era muita sobrecarga, ele tinha que dividir seu sangue e sentir as emoções dos três.
Eles ficaram ali por mais ou menos um minuto para formar o laço, soltando a pele do ômega e já começando a limpar todo o sangue, usando suas salivas para anestesiar a dor latejante que ficava.
Louis estava ainda fora de órbita, mas seus instintos o fizeram deitar a cabeça no ombro de Edward, de um jeito que não atrapalhasse ele, farejando o ponto certo onde ficava a glândula aromática do alfa e sem aviso prévio enfiando suas presas ali – arrancando um gemido rouco no fundo da garganta dele, e logo limpando o sangue que escorreu com sua língua.
Repetiu o mesmo processo em Harry, que teve a mesma reação do irmão. Alexander teve sua vez quando os nós desincharam e eles conseguiram virar o ômega para o alfa.
A mordida do ômega era mais para mostrar aos outros ômegas que os alfas estavam comprometidos, a que realmente formava o laço era somente a dos alfas.
Louis desmaiou no momento em que terminou de limpar Alexander.
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Sábado
10h30
Primeiro ele sentiu o cheiro, depois a sensação quentinha de estar coberto, era confortável, ele poderia dormir para sempre ali. Espera! Ali onde?
Abrindo os olhos azuis com toda a força que seu corpo conseguiu reunir, olhando ao redor ele se lembrou de onde estava. Já não era mais o quarto de Alexander na casa de seus sogros. Agora era o quarto deles. Na casa deles.
Louis não tinha forças para se mexer, não sabia que dia era e muito menos as horas, mas ao julgar pela claridade que vinham pelos cantos da cortina, era entre 09h e 14h. Sua atenção voltou para a porta quando ela abriu lentamente, revelando seus três alfas e uma bandeja recheada de comidas gostosas.
— Bom dia, bela adormecida. — Edward disse, sentando ao lado direito do ômega na cama, se abaixando para deixar um beijo na testa e na marca roxa de seus dentes no pescoço dele. O menor observou com cuidado e um mini sorriso quando o alfa ergueu seu tronco a marca que ele mesmo tinha feito. — Gostou? Meu ômega que fez!
Isso arrancou risadas dos outros alfas e um sorriso fraco de Louis.
— Bem, agora que conseguimos te entender antes mesmo de você falar algo, sabemos que quer saber o que aconteceu. — Alexander começou, fazendo um carinho na panturrilha do menor, conseguia ver a pequena mancha de sangue na fronha que o ômega estava deitado graças a sua marca, iria cuidar dela com bastante saliva daqui a pouco. — Seu cio acabou logo depois que nos marcamos.
— Aqui, ômega, vou te ajudar a sentar. — Edward disse, levando suas mãos cuidadosas para as costas dele e levantando enquanto Harry colocava mais travesseiros ali antes de poder ajeitar o menor.
— Nossa teoria é que você ficou sobrecarregado demais com todas as emoções e nem mesmo seu animal aguentou. — Harry continuou explicando, pegando o copo de agua com um canudo na bandeja que trouxeram, oferecendo para o menor que aceitou de bom grado. — Você dormiu a sexta inteira, nós te acordamos algumas vezes para te dar água, mas acho que você não lembra.
— Já é sábado? — Perguntou depois que molhou a garganta e conseguiu finalmente falar, mas estava muito rouco e com uma dor latejante na garganta, e o incômodo das feridas que ainda cicatrizaram, e coçava um pouco.
— Já sim, amor, quase onze da manhã. — Alexander respondeu, dando a volta na cama para ir perto do ômega, pedindo para ele inclinar um pouco o tronco e ele conseguir sentar ali atrás. — Preciso cuidar da sua marca.
— Come, gatinho. — Edward incentivou, observando com carinho quando Louis pegou um waffle no prato e mordeu com vontade, com muita fome. — Seu primeiro café norte americano!
Os quatro soltaram uma risada com a fala do mais velho, e Harry voltou a contar tudo o que aconteceu enquanto o ômega estava desmaiado de cansaço.
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NYU, Segunda.
08h30
— É uma honra ter mais três Styles na nossa universidade. — A reitora disse animada, observando os quatro na sua frente, sentados todos na sala dela. — Quando eu vi suas fichas quase nem acreditei. E, meus Deuses, o filhote de Mark Tomlinson em pessoa!
— Você conhece o meu pai? — Perguntou curioso, olhando para os trigêmeos para ver se eles sabiam de algo.
— Mas é claro! Temos no mínimo 500 cópias do livro dele aqui. E todos os anos, o pessoal do teatro se junta ao pessoal da literatura para fazer uma peça de algum livro, esse ano o escolhido foi justamente o de Mark. — Ela mostrou o cartaz em uma das paredes com a mão. Observou com um sorriso giganta a surpresa e felicidade no rosto do ômega. — E se vocês passarem pelo prédio de teatro, provavelmente vai ser o centro das atenções, não se assuste.
Eles continuaram a conversar sobre outras coisas, como por exemplo Anne, que tinha estudado na NYU, sendo uma das melhores alunas da universidade e por isso a reitora estava tão animada com eles lá – ainda tinha fotos da Styles na parede de prêmios da universidade, ela engravidou dos trigêmeos no seu último ano ali.
Os quatro receberam indicações, folhetos e mapas para se localizarem ali, mas uma aluna do terceiro ano foi designada para fazer o tour com eles, iriam se encontrar logo depois da reunião. Qual não demorou muito para acabar já que a reitora tinha outros compromissos.
— E aí, como foi? — Zayn perguntou quando viu os amigos saindo pela porta, se levantando junto de Liam.
— Z! Eles vão fazer uma peça com o livro do meu pai! — Louis comentou feliz, e Zayn abriu a boca chocado, os dois pulando de felicidade enquanto comemoravam.
— Meus Deuses, é sério?!
— Foi tudo certo lá, agora vamos encontrar uma aluna de medicina do terceiro ano para o tour, depois almoço e vamos para Julliard. — Alexander disse para Liam, que ouviu atentamente e concordou.
Os quatro esperaram seus ômegas se acalmarem antes de seguir caminho para a entrada da universidade, procurando a tal aluna que iria ajuda-los.
— Joe? Não sabia que viria agora para Nova York. — Harry reconheceu o loiro, que também parecia procurar alguém, o alfa cumprimentou todos os amigos.
— E aí, cara. — Disse com seu sotaque forte, olhando para os papéis em mão antes de olhar ao redor novamente. — Eu decidi vir mais cedo para ver os dormitórios, já arranjar um emprego e me programar. Agora só preciso achar a menina que vai fazer o tour.
— Ai, que bom, achei vocês! — Uma oitava voz se faz presente, o grupo se virando para encontrar uma ômega loira e de olhos azuis, super bem vestida e com alguns papéis em mão também. — Alexander, Edward, Harry, Joseph e Louis?
— Somos nós. — Louis concorda, logo percebendo o olhar da ômega em Zayn e Liam. — Eles só estão acompanhando, Zayn vai estudar na Julliard e Liam é seu alfa.
— Ah tá, agora faz sentido. — Ela solta uma risadinha, que chama a atenção de Joseph. — Bem, meu nome é Taylor Swift, sou estudante de medicina, já estou no terceiro ano, e hoje irei mostrar a NYU para vocês!
Meu Deus, esse é o ultimo capítulo de something told me it was you, eu vou chorar!!! Mas calma lá, ainda tem o epilogo.
Não demorei tanto dessa vez né, gostaram? Estava com saudades de escrever.
Mas vamos falar do cap de hoje. GENTE, ELES SE MARCARAM!!! Que luta foi pra chegar esse dia, mas finalmente chegou. Dias de lutas e dias de glória né.
Depois o capítulo ficou meio vago, eu sei, mas usei quase toda a criatividade no smut - que era o que 'tava me prendendo - e agora cá estamos, o que acharam da atualização?
E, antes que algum swiftie diga algo, quando eu planejei a fic eles ainda estavam juntos ok? Irei resolver isso.
TayTay finalmente chegou no pedaço, mesmo que no ultimo capítulo, mas chegou!
Antes de me despedir, muito obrigada pelos 42,9K de visualizações e 4.4K de votos!!!!!!!
Espero que vocês tenham gostado.
Não se esqueça de votar!
Vejo vocês no epilogo. <3