Perigo.
- você acha que eu sou otário? - ele fala.
Ele sabe como se brinca.
Perigo: sei que não, mas sabe, sei de uma coisa que vai te fazer falar. - falei com um sorriso no rosto para ele. - min, você conseguiu aquilo que eu te pedi?
Mob me entrega a pasta com todas as informações do filho da puta que estava em minha frente.
Perigo: sabe, Eu tenho um pessoal muito profissional, um dos caras que trabalha comigo, é melhor que todos os federais juntos. Esse cara faz um ótimo docio da vida de quem eu quiser, o cara é foda. - falo o encarando, abro a basta e começo a ler. - você tem duas filhas, ambas estudam em período integral, sua mulher não trabalha, ela cuida da casa. Aqui diz que ela busca as filhas na escola, interessante a sua família, sua esposa é muito bonita.
A cara dele muda de deboche para preocupante.
Perigo: sabe, nesse exato momento eu tenho três homens que trabalham para mim parados na frente da sua casa. Parece que suas filhas saíram da escola mais cedo hoje.
- você não... - ele tenta falar.
Perigo: sim, eu faria sim. - falo o cortando. - mas isso pode ser evitado, mas para isso você precisa colaborar comigo.
Ele parecia pensar.
Perigo: eu preciso apenas de um nome. - Falei.
- Lino Pasqual. - Ele disse.
Foi mais fácil do que eu pensei.
- vocês não vão tocar na minha família né? - ele pergunta com a voz trêmula.
Perigo: não é do meu fetiche matar crianças. - falo sendo sincero. - mas não posso dizer o mesmo de você.
Tiro a pistola da minha cintura no movimento rápido miro na testa dele e atiro sem nem pensar duas vezes.
O impacto do tiro faz a cabeça dele tombar para trás, o sangue começa a escorrer formando uma poça numa carpete.
Perigo: mas que droga eu vou ter que mandar trocar essa porra. - falo vendo o sangue escorrendo. - th e Gilson, vocês vão comigo pro galpão, mob, você vai atrás do Bak, quero os dois investigando esse tal de Lino, descubram porque o filho da puta quer me foder. Henrique, chama alguém pra te ajudar a limpar essa bagunça.
Parece que essa semana vai ser bem agitada.