Sad Boy {one-shot}

By Gabixficx

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Essa fanfic é inspirada na música Sad girls-Lana Del Rey Ele tinha o fogo, aquele maldito e miserável fogo, e... More

capítulo único

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By Gabixficx

Aconselho lerem ouvindo essa música,pois a fanfic foi inspirada nela

Essa fanfic não é minha,a minha amiga Nii_Haruki que escreveu,ela ficou vergonha e postar(não sei porque)então eu ofereci minha conta pra poder postar

*Spin off*

Talvez as coisas tenham saído dos trilhos, era só um mal entendido, não tinha o porque se preocupar.
Nós nos encaravamos a cada minuto- talvez eu encarasse ele a cada minuto.

Ele tinha o fogo, aquele maldito e miserável fogo, e ele andava com aquilo, ele falava com aquilo. Eu não precisava ser o garoto triste, né? Éramos só colegas. Só vizinhos. Só desconhecidos.

Escutei a porta se abrir, mas nem liguei, e senti um braço me empurrando pro lado devagar. Era minha amiga, Joana, ela sabia de tudo sobre mim, eu sabia de tudo sobre ela, uma considerável boa amizade.

-Para de encarar ele, vão perceber- ela falou baixo, apenas para que só eu, escutasse.

-Eu queria conseguir-disse desviando meu olhar do loiro grisalho que estava arrumando uns papéis na mesa dele, com uma camisa branca mal abotoada e uma gravata meio solta.

-Você consegue, apenas não quer, preste atenção no seu trabalho ou vai ser demitido- ela falou, e eu voltei a me concentrar no que eu fazia. Eu sabia que o veria mais tarde, mas telo tão perto assim, e por horas apenas voltaríamos a ser desconhecidos colegas de trabalho.

-Pode até ser algo que você não faria, mas por aquele homem vale a pena- falei pegando uma batata frita do pote enquanto meus pés estavam em cima da mesa.

- Não, não vale, você não vê? Você é apenas o amante do lado dele, que está lá sempre que ele precisa de algo para de divertir ou passar um tempo, você é o brinquedo, a Bonnie do lado.- ela falou roubando minha batata

-Não, eu não acredito nisso, tem algo a mais lá, ele me faz sentir especial sabia? Ele é carinhoso e romântico, e ele também está lá sempre que eu preciso. -peguei outra batata e a coloquei na boca- você viu meu homem? Não, você não viu, então não pode falar nada sobre.

-Posso, posso sim, tenho esse direito sendo sua melhor amiga, e eu já vi ele, vejo todos os dias, a cada hora, a cada minuto.

-Eu não ligo, ok? Não sou o garoto triste, tenho certeza que não sou.

-Então por que ele não olha na sua cara todas as manhãs quando chegamos aqui?

-Motivos óbvios, se alguém saber, perdemos nosso emprego, não acha?

- cara, você transa com o chefe, com o nosso chefe, como espera ser demitido?

-não é nada de mais isso. Agora me deixe em paz, vou ficar até tarde arrumando a papelada de ontem.

-Você é quem sabe, boa sorte nisso, tô indo embora, já deu meu horário- ela me abraçou por trás e me deu um beijo na bochecha- se cuide, não fassa besteiras, aproveite a vida com dignidade, enquanto você ainda tem ela.

- Isso soou como se eu fosse morrer sabia? E como se você fosse me matar- falei organizando as folhas em branco

- Eu vou se você não se comportar. Se cuida- ela falou sorrindo e indo até o elevador, me dando um tchau logo depois.

Eu já estava a um tempo imprimindo folhas, copiando, escrevendo e carimbando, até que finalmente acabei, desliguei meu computador, peguei meu casaco, e sai do meu local de trabalho, tinha pedido um táxi, estava muito exausto para dirigir.

Eu cheguei em casa, destranquei a porta e entrei, fechei e subi diretamente para o banheiro, minhas roupas jogadas pelo quarto, liguei o chuveiro e senti a água morna batendo contra minha pele e meus cabelos um bom banho acorda qualquer um, me lavei por completo, desliguei o chuveiro e me sequei, apenas vestindo uma cueca, um short e uma blusa. Me joguei no sofá, mas não se passaram nem sequer cinco ou dez minutos, e ouvi uma batida na porta, me levantei e abri para ver quem é, eu sorri de um jeito bobo, e minha animação voltou ao meu corpo.

-Vinho?- Ele disse erguendo a garrafa de vinho e duas taças

-Você demorou a chegar, estava te esperando- ele entrou e eu fechei a porta.

- Pensei que não viria- fomos em direção a cozinha e nos sentamos, e ele me serviu um belo e bom copo completo por vinho.

- Eu sempre venho, você sabe disso- ele sorriu, estavamos como sempre, a noite, bebendo uma taça completa de vinho, vocês não viram meu homem, e cara, se vissem, se apaixonariam, ele tem o fogo, e sabe como usá-lo, sabe exatamente como usá-lo.- e se eu deixasse de vir, você iria até mim- ele deu uma mini risada enquanto olhava em meus olhos, ele era o diabo, e eu o amava

- Observe oque você me diz, cuidado com quem você está falando, eu posso te expulsar daqui sabia?- o ameacei, me aproximando dele. Ele pegava fogo, e eu estava em chamas, eu precisava estar em chamas.

- Você trabalhou muito não acha? Precisa descansar.- ele falou, me levantei da cadeira, e me sentei em seu colo, eu sentia suas mãos virem a minha cintura, me segurando, parecia ter medo de que de alguma forma, de alguma maneira, eu caisse de lá.

-Eu não quero descansar, eu quero ficar acordado, eu quero ficar acordado a noite toda- eu me movimentava, devagar, mas com pressão. Eu sentia ele se animar, se enlouquecer, se aquecer com o próprio fogo

- você não poderá trabalhar direito amanhã, não comece oque não pode terminar...- ele falava baixo, ele estava ofegante, suas mãos saíram de minha cintura e desceram em direção a minha bunda, ele apertava, e eu enlouquecia.

Ele se levantou rápido, me deixando quase fazer a mesa cair, e me levou em direção as escadas, subindo, em direção ao meu quarto, ele abriu a porta sem mais delongas, me jogou na cama, ele me beijava como se estivesse desesperado, como se quisesse mais daquilo, muito mais daquilo.

Nossas roupas voavam pelo quarto, nós estávamos desesperados um pelo outro, ele já havia parado de me beijar, mas apenas pela falta de ar, estávamos do jeito que viemos ao mundo, completamente nú.

-Isso vai doer.- ele disse e levou logo dois dedos a minha boca, eu já sabia oque fazer, comecei a chupa-los, devagar, ele os tirou da minha boca e introduziu um na minha bunda, eu gemi, qualquer vizinho poderia escutar aquilo se passasse perto de casa, e só estávamos no início de tudo, ele se movia de dentro para fora.

-Você já está assim? Eu nem comecei ainda, se controle ou vão escutar- ele introduziu outro dedo, eu gritei, aquele dedo não estava molhado, estava seco, eu estava duro feito pedra, ele me deixava fraco, ele me fazia querer ir ao inferno e nunca mais voltar, ele tirou os dedos do meu traseiro, se aproximando de mim, sussurrou no meu ouvido, baixo mas com uma voz rouca, grave, grossa e deliciosa.

-Eu não trouxe nada além do vinho, então se não quiser se machucar, Me chupe.- e eu o joguei na cama, descendo, eu olhava no fundo dos olhos dele que estavam consideravelmente arregalados, surpresos com a rapidez, eu descida, e distribuía chupões pelo seu corpo, era delicioso, eu cheguei na sua virilha, tão dura quanto a minha, e a peguei e a coloquei direito na boca, eu o olhava, e não perdemos o contato visual, eu chupava, deslizava por toda sua extensão, ele gemia, alto, grave, então ele pegou meu cabelos, e começou a aumentar a velocidade.- Cuidado...Cuidado com os dentes- ele falava entre gemidos, ele empurrava minha cabeça para frente e para trás, rápido, até que ele soltou meu cabelo e eu o tirei da minha boca, ele me puxou de volta para cima e me virou.- se empine- ele ordenou, e eu fiz como mandado, ele não esperou muito, apenas de invadiu com sua extensão, e ia fundo, estocava com força, me arrombando, eu enfiava meu rosto no travesseiro, ele pegou meu membro já abandonado, e o bombeava, no mesmo ritmo que se afundava em mim.

-E-eu, eu to quase lá. Chefe.- soltei a frase com dificuldade, ainda abafado, eu sentia que ele também estava perto, e ele ia mais fundo e mais forte a cada estocada.

Ele parou de me bombear, e colocou seu dedo no bico da glande.

-Você não vai gozar agora, se não eu fasso pior- ele disse, e parava de ir forte, agora ele ia devagar, ele tinha achado meu ponto, eu quase me despejei naquela hora, não bastou nem um minuto e ele socava aquela parte, eu gemia desesperadamente, por mais, quanto mais, melhor.

Ele se tirou de mim e me virou.- Venha, e Engula, tudo.- eu fui até ele, o sentei na cama e me abaixei, logo em seguida peguei seu membro e coloquei na boca de novo, indo fundo, até encistar na minha garganta, a respiração dele falhava, e quando eu olhei para cima, nos olhos dele, ele se jorrou, quente, e era delicioso, e eu também não me controlei, sujei toda a frente da cama.

Engula, tudo- ele falou e pegou meu queixo o levantando, E eu engoli tudo, como mandado. Não me senti completamente satisfeito, e me levantei, e sentei de nova em seu colo.

-Não está satisfeito? Tem certeza disso?- Ele disse, e eu não falei nada, apenas me movia, devagar, enquanto sentia ele se endurecer novamente.

- Hmm- murmurei, começando a quicar devagar, o deixando mais louco ainda, como eu o amava, como eu amava aquele fogo, como eu amava tudo.

E eu cavalgava, com força, enquanto ele abocanhou um mamilo meu, eu ia mais rápido, e mais rápido, até que me derramei no abdômen dele, e ele se jorrou dentro de mim.

Depois nos limpamos, e nos vestimos.

Depois, quando íamos nos deitar, o telefone dele tocou.

-Ei, acho que tem alguém te ligando- eu peguei o celular dele, enquanto dele distribuía alguns beijos e chupões no meu pescoço por trás.

-Não deve ser ninguém, olha a hora, acho melhor dormimos- ele pegou o celular da minha mão e desligou ele, nos deitamos e dormimos.

No dia seguinte, eu acordei, sozinho e sem ninguém ao meu lado na cama, com apenas um bilhete do lado dizendo "Bom dia meu amor, tive que resolver umas coisas, me desculpe por não te esperar, te amo, te vejo no trabalho".

Eu fiquei um pouco triste, ele não me veria, eu veria ele, me levantei e troquei de roupa, bebi um café e sai pra ir para o trabalho, no caminho me lembrando da noite passada e agindo como um bobo, um bobo apaixonado. Quando cheguei lá, Joana já estava me esperando, com uma cara meio preocupada, provavelmente por que eu me atrasei um pouco ou algo do tipo.

-Olha aqui... Não surta tá? E onde você tava? Tá atrasado- ela falou, por que eu surtaria? Eu estava incrivelmente feliz e animado, nada me deixaria triste naquele dia, manhã bonita, noite incrível, estava tudo perfeito.

- Por que eu surtaria? Eu estou feliz à beça- eu ri um pouco, eu estava com o casaco na mão e sorrindo, até que eu passo por perto da sala dele, e meu mundo quebra.

Ele estava com uma mulher, a beijando, o braço dela entre o braço dele, rindo, com os olhos brilhando, sorrindo com o sorriso mais largo que ja vi.

Ele saiu da sala, rindo igual ela, e logo me viu, meu sorriso sumiu, meu brilho simplesmente desapareceu.

- Ah, Oi! Bom dia, faz tempo que eu não te vejo Con, como você tá?- ela largou do braço dele, que estava com uma feição totalmente mudada, preocupada, ou coisa pior, e ela me abraçou.

Eu olhei pra ele, rezando para que aquilo tudo fosse um pesadelo, um horrível pesadelo.

- Oi, bem, e como você tá?- eu segurei minhas emoções e fingi um sorriso, devolvendo o abraço.

-Eu tô ótima, adivinhe só quem vai ser titio?- Ela passou a mão na barriga. E meu mundo se desmoronou

-Oque? quem?.

-Você, seu bobo- ela riu, de novo- Eu tô grávida, e eu e o Miguel vamos nos casar, ele me pediu em casamento hoje de manhã acredita? Acho que ele ja sabia que eu tava grávida ou algo assim, por que eu nem tinha avisado, haha

-Nossa, É sério? Meus parabéns!- eu abracei ela, o ódio e a tristeza correu pelas minhas veias, parece que oque ele iria resolver, era o casamento dele. Eu olhei pra ele com os olhos mais mortos possíveis, segurando o choro o máximo que dava, e ele apenas desviou o olhar.

Eu a soltei, eu joguei a melhor desculpa que eu tinha na mesa

-Eu tenho que ir agora, tô lotado de coisa pra acabar aqui no trabalho, a gente se vê por ai, felicidades ao casal- e quando eu estava indo, ela pegou minha mão. A vontade que eu tinha era de falar tudo oque eu tinha feito com o futuro marido dela ontem, na minha cama, a noite toda, mas eu me contive.- Oi?- e me virei para ela

-Toma, a gente já conseguiu resolver pelo menos isso- ela colocou um convite na minha mão, o convite de casamento, que estava decorado com minhas cores favoritas, com a letra que eu mais gostava de usar pra escrever coisas importantes ou simples aleatórias e legais no celular.- O Miguel deu a ideia das cores e do tipo de letra, acho que ele gosta mesmo dessas cores- e eu desisti daquilo, eu só queria sair de lá, agora

-Nossa!, Sério? São lindas cores, parabéns chefe- eu olhei nos olhos dele, enquanto ela entregava um convite pra Joana. Eu precisava o chamar da mesma coisa que o chamei na noite passada. Enquanto eu quase me despejava pela cama.

- Obrigado...- ele fala.

Eu odeio ele, eu odeio aquele fogo, eu odeio tudo.

Eu me despedi e sai de lá o mais rápido que consegui, deixando minha amiga para trás, e ele também.

Cheguei na minha sala, e comecei a chorar, como nunca havia chorado antes.

Ele tinha alguém, alguém além de mim, e uma conhecida minha, uma velha amiga minha, mas ele nem sequer me falou.

Pelo visto, eu era o garoto triste. Eu era o amante do lado. O maldito Bonnie ao lado.

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