Marianna
Já havia se passado 1 semana que o Luis se foi. Confesso que tá difícil até pra mim.
O Medeiro tá me afastando dele, chegando drogado em casa. E quase não olha na cara da Maria.
Lembro que no primeiro dia ele até chorou, mas depois saiu de casa e quando voltou, chegou drogado.
Eu relevei, mas isso contínua e eu não tô gostando disso. Já era 22:10 e nada dele. A Maria tá com febre e eu creio que é emocional, ela sente falta dele.
Escutei um barulho e já sabia que era ele. Nem me levantei.
Medeiro: Vai dormir aí de novo? - Me assustei quando ouvi a voz dele atrás de mim.
Marianna: Não sou obrigada a dormir com um drogado do meu lado. - Falei pegando um remédio de gotas pra dar pra Maria.
Medeiro: Ela tá doente? - Sentou do lado da Luiza que correu pra abraçar ele.
Marianna: Se você tivesse em casa iria saber! Aliás, ela tá com febre por sua culpa. - Me virei pronta pra jogar o quanto ele estava sendo inconsequente.
Medeiro: Eu sei. Foi tudo minha culpa, vocês não merecem passar por isso. Porra, Marianna! Eu tô me drogando a 1 semana, e eu sei que não é o jeito certo de lidar com uma coisa. Eu quero pedir desculpas pra vocês duas, eu tô sendo inconsequente e não pensando em vocês! Se quiser pode ir embora e levar ela junto. Afinal, você ainda tá aqui por minha causa. - Falou tudo muito baixo.
Marianna: Paulo, o que tá acontecendo? - Falei me sentando do lado dele e acariciando seu rosto.
Medeiro: Foi minha culpa Marianna! Eu não devia ter deixado ele ter entrado pra esse mundo. Eu não consigo nem olhar pra cara da Dona Regina só de vergonha. - Nunca tinha visto o Paulo tão vulnerável, e eu não gosto disso.
Marianna: Amor, ei! Ele só estava no lugar errado na hora errada. Não foi culpa sua, e eu não vou a lugar nenhum. - Coloquei a sua cabeça no meu colo e comecei a fazer cafuné nele.
Medeiro: Eu te amo, Marianna. - Falou abafado.
Marianna: Eu também te amo, Paulo. - Falei passando a minha unha na nuca dele.
•••
meses depois...
Me levantei bem cedo pra ir na última ultra da Letícia. Ela estava animada e triste ao mesmo tempo.
O bebê era um menino, vai se chamar Luis Philippe. O nosso maior orgulho.
Letícia: Parece que eu tô carregando trezentos quilos doutor. - Falou pro médico que estava fazendo o procedimento pra ver o nosso menino.
Xxx: Vai querer cesária ou normal. - Ele perguntou pra Marianna.
Letícia: Normal, não aguento ficar muito parada não. - Falou e o médico riu.
Xxx: Mas, você tem que ficar de repouso do mesmo jeito. - O sorriso da Letícia se desmanchou na hora.
Terminamos de olhar tudo e estava tudinho certo com o Luis.
Gepe: E como tá o Luis Júnior? - Falou e a Letícia fez careta.
Letícia: Tá tudo certo com ele. - Ja era de uns tempinhos que o Gepe tava investindo na Letícia. E ela claro, sempre cortava.
Marianna: Não vai dar uma chance pra ele mesmo? - Falei rindo
Letícia: De homem galinha já basta esse que tá na minha barriga, certeza que vai puxar ao pai. Né filho? - Até parece que ele adivinhou, ele começou a mexer na hora.
Gepe: LETÍCIA EU TO DE CARRO, EU TE LEVO. - Gritou por conta da certa distância que a gente estava.
Marianna: Vai amiga, tu nem tá dando conta de andar. - Falei zoando ela.
Letícia: Eu só vou por que estou com meus pezinhos inchados. - Parou de andar esperando o Gepe.
Marianna: Eu vou indo tá? - Me despedi dela e fui em direção da casa de dona Regina.
Regina: Mulher, pensei que vocês vinham mais tarde. - Falou sorrindo e me dando espaço pra entrar.
Marianna: Que nada, a gente veio logo que a consulta terminou. Oi filhota. - Peguei ela no colo.
Regina: E como o meu neto está? - Se sentou no sofá.
Marianna: Bem! - Comecei a fofocar um pouco com a Dona Regina até escutar a buzina de um carro. Corri pra ver quem era.
Medeiro: É aqui que tu tá cara de cu! - Falou me empurrando pra passar.
Marianna: Sai seu tóxico. - Fechei a porta.
Regina: Tenho um negócio pra ti Medeiro. - Saiu indo na cozinha pra pegar.
Ela voltou com um potinho com bolo e entregou pra ele.
Medeiro: A senhora é a melhor, se depender de nós dois a gente morre de fome. - Falou e deu um beijo na Regina.
Marianna: Que mentira, eu sou a que mais cozinho ali. - Falei e ele me olhou debochado. - A gente já tá indo Regininha. - Dei um abraço nela.
Regina: Tchau meninos, e juízo. Tchau gordinha. - Se despediu e entrou dentro de casa.
Medeiro: De quem vocês estavam fofocando? - Falou e eu comecei a rir.
Marianna: Da Antonella da rua 7, tá grávida. - Ele me olhou surpreso, a Antonella era uma noviça de uma igreja católica que tem aqui no morro. - Fiquei assim também, adivinha de quem! - Falei rindo.
Medeiro: É de um vapor meu? - Neguei rindo.
Marianna: Do padre, o novinho. - Falei vendo ele gargalhar.
Medeiro: Caralho, logo o padre. - Continuei fofocando com ele até chegar em casa.
Dei um banho na Maria e coloquei ela pra dormir.
Marianna: Que cansaço, faz uma massagem na minha perna. - Joguei elas pra cima dele.
Medeiro: Credo, mó chulé. - Riu e começou a fazer massagem. - A gente até pode não ter outra cria agora. Mas a gente casa né?
Marianna: Você quer? - Perguntei mordendo o lábio.
Medeiro: Morena, contigo eu quero tudo. - Deu um beijo no meu pé.
Marianna: Com direito a aliança amor? - Falei olhando pra ele que riu.
Medeiro: Tudo o que tu quiser, minha dona. - Me beijou.
Marianna: Eu quero! Mas, a gente vai convidar apenas pessoas próximas. - Falei e ele concordou rápido.
Medeiro: Claro, esses bagulhos a gente vê depois. Quero transar, mó cota que a gente não faz isso. - Falou dando um beijo no meu pescoço.
Marianna: Que mentiroso, a gente transou ontem. - Gargalhei.
Medeiro: Exatamente, já deu 24 horas. - Me arrumou embaixo dele.
Marianna: Se supera então. - Falei mordendo meu lábio.
Hoje a noite vai ser boa.
•••
Oii seus linduss!
Então... Já quero dizer que o Gepe e a Letícia vão ser um casal SIM! e a Regininha vai super apoiar tá!?
Capítulo 18 e a gente já vai começando a se despedir</3
Tchauu, até o próximo capítulo!
💗🤕
2/2