Tudo Pelo Marketing - L7nnon

By Julia2422edu

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Onde Juliana, tem que namorar o famoso que ela não suporta para salvar a gravadora da sua família. E Lennon... More

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By Julia2422edu

• J U L I A N A •

📍 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
🗓 quinta feira, 24 de novembro

Cheguei na casa da minha tia para assistir o jogo do Brasil na estreia da copa. Ela convidou só os de casa mesmo, para a resenha do jogo e para comemorar o meu afilhado que fez o teste essa semana e entrou para a base de futsal sub 6 do Flamengo.

E o quanto eu estou feliz pelo meu menino, não está escrito.

E foi por ele que eu vim, poruqe se dependesse de mim, eu assistiria quieta em casa, por causa daquele mal estar. Só que agora parece que tá pior. E eu estou começando a ficar precupada com isso, até porque além do mal estar minha menstruação está atrasada a mais de duas semana.

E eu ainda não falei com ninguém sobre isso.

O Lennon tá super preocupado, tanto que me manda mensagem de dez em dez minutos para saber como eu estou.

E eu acho muito fofo isso nele.

Queria que ele estivesse por aqui, só que ele teve que fazer show lá em São Paulo, no Ibirapuera.

Ele pediu para eu ir, mas por conta dessa comemoração do Arthur, eu decidi ficar.

— bom dia tiaaaaa. — eu disse chegando na cozinha e abraçando a mesma por trás

— bom dia, minha filha. — Ela disse rindo e eu a soltei — tá animada, né?

— tô confiante para o jogo. — eu disse deixando a sacola que eu trouxe em cima da mesa — tia, abre a garagem lá. — eu pedi e ela me olhou

A garagem da casa dela era enorme, e eu não queria correr o risco de deixar alguma coisa acontecer com o carro.

— seu carro já arrumou? — ela perguntou curiosa e eu neguei com a cabeça

Meu carro quebrou na semana passada, e eu estou péssima por isso.

— vim com o carro novo do Lennon. — eu disse virando o corpo para procurar as crianças — se acontecer alguma coisa com ele, eu corro risco de perder o namorado. — eu comentei e ela riu

— a chave tá lá no lugar de sempre. — ela disse ainda focada nas panelas

— já volto. — eu disse me virando e logo saindo do cômodo

Não que aqui seja perigoso. Pelo contrário. Porém é como eu disse, se acontecer alguma coisa com esse carro, eu corro o risco de perder o namorado.

Esse carro tá tão zerado que ele ainda não tem nem placa. E eu nem iria ficar andando com ele por aí. Só que o Lennon que me convenceu a não ir de uber, por causa dos últimos acontecimentos.

E eu aceitei né, aquele carro era um sonho literalmente.

Me sentindo maravilhosa naquele carro. A própria véia da lancha.

Depois de colocar o carro na garagem enquanto eu estava voltando para o hall da entrada eu vi o cabelinho e a Bella se aproximar. Parei para esperar pra os cumprimentar.

— olha elaaaa. — a Bella disse antes de se aproximar e me abraçar e eu retribui

— e aí, maravilhosa. — eu disse separando o abraço sorrindo

Eu á conheci através do Victor mesmo durante uma resenha que eu fui com o Lennon. Com isso a gente teve uma ótima conexão e de cara eu já amei a vibe dela, e desde então a gente tem uma ótima amizade. Que foi construída em semanas.

— e aí, pretinha. — o cabelinho se aproximou e brijou a minha testa

Eu tenho um carinho muito grande pelo Victor e considero ele como o meu irmão mais novo. De verdade. Ele sempre foi o que me apresentou para esse mundo de cantores. Era eu, ele e a minha prima sempre. O trio de milhões. Tanto que a gente é padrinhos do Arthur. Por causa dessa loucura de contrato, a gente se distanciou um pouco.

— oi best. — eu disse e passei na frente do casal para caminhar para dentro da casa de novo — fiquem a vontade viu. — eu disse enquanto eles entravam

— e os meus crias? — ele perguntou

— não faço a mínima ideia. — eu neguei com a cabeça devolvendo a chave da garagem no lugar — tão por aí.

— cadê a tia, minha rainha? — ele perguntou e eu revirei os olhos

— tá na cozinha. — eu avisei e vi ele segurar a mão da namorada antes caminhar — e é MINHA tia. — eu disse com o tom um pouco mais alto e eu ouvi risadas

Paguei meu celular e fui até o andar de cima procurar as crianças, já que essa casa estava muito silenciosa.

Entrei no quarto e vi a Melissa dormindo. Estranhei por que já era 12:45 da manhã e ela ainda estava dormindo. Logo ela que gosta de acordar cedo e tudo mais.

— dinda. — eu escutei a voz do Arthur se aproximar e eu olhei em direção da voz vendo o menino correr em minha direção, e eu abaxei para ficar na altura do mesmo — que saudade. — ele me abraçou forte e eu retribui

— cê me viu esses dias, menino. — eu disse cutucando a costela dele fazendo o mesmo rir

— mas deu saudade dinda. — eu separou  o abraço e me olhou todo sorridente

Achei fofo. Muito fofo.

— também fiquei com saudade de você. — eu disse dando o um beijo apertado na bochecha do mesmo

— e o tio Lenô' ?  — ele perguntou passando as mãozinhas pelo meu cabelo

— ele foi fazer show. — eu expliquei

— mas ele não vem? — ele perguntou de novo desviando o olhar para o meu cabelo

— Talvez mais tarde. — eu disse e ele concordou com a cabeça em entendimento — porque sua irmã tá dormindo até agora?

— ela disse que tava com frio, e foi brincar com aquelas bonecas feias dela, só que ela dormiu. — ele disse dando de ombros

— entendi meu jogador. Cê viu quem veio pro seu almoço? — eu perguntei e ele me olhou todo empolgado 

— quem?

— o seu padrinho. — eu disse e ele abriu um sorriso enorme — ele tá lá em baixo, vai lá. — eu disse e ele me soltou para correr em direção das escadas — não corre na escada!

Me deu ouvido? Não. Desceu correndo como se fosse a primeira vez que fosse ver o padrinho.

Voltei a atenção para a Melissa que dormia de coberta e tudo.

Batendo mais de 30° graus no Rio de Janeiro e ela com um cobertor pesado de inverno. Fui tentar chamar a mesma para acordar e quando eu encostei no seu braço que estava de fora, eu senti sua pele super quente.

Febre?

— Mel. — eu balanceio seu corpo devagar e ela resmungou — deixa eu ver um negócio, levanta rapidinho. — eu pedi e ela sentou na cama com os olhos fechados. Coloquei uma das mãos no pescoço dela vendo que chegava arder de quente — você tá ardendo em febre.

— eu nao quero tomar remédio ruim. — ela disse com a voz toda embargada

— eu vou falar com a sua vó, tá? — eu disse e ela deitou de volta na cama — não dorme. Já volto. — avisei dando de costas para sair do quarto

Fui até a cozinha falar com aminha tia e por lá eu vi ela conversando com a Tamires que tinha acabado de chegar.

Cumprimentei ela e a minha sobrinha que estava no colo e desviei a atenção para a minha tia.

— com frebre de novo? — minha tia perguntou depois que eu expliquei tudo  — ela tá assim desde o começo da semana. Levei ela no médico ontem, e ela tomou remédio na veia e tudo, tadinha. A médica disse que ela não ficaria mais com febre.

— vamo dar Dipirona pra ver se ela melhora, pelo menos até amanhã né. — eu disse e ela concordou com cabeça

As ruas estavam lotadas por conta do jogo, que vai começar. E levar ela no hospital hoje não é uma boa ideia, só se for muito preciso.

Voltei para o quarto e ela tinha voltado a dormir. Sentei na beira da cama e cutuquei ela devagar na intenção de acordar-la.

— vem cá. — eu puxei os braços da mesma depois de ter medido a febre — abre o olho, menina. — eu disse rindo e ela abriu os olhos devagar

— eu não quero esse remédio. — Ela negou com a cabeça várias vezes

— e quer ficar com febre? — eu perguntei e ela negou com a cabeça — então, toma o remédio pra melhorar. Se não daqui a pouco começa a te dar dor. — eu disse entregando o copinho de Dipirona em gotas que só de sentir o cheiro já estava embrulhado todo o meu estômago

Ainda bem que eu não comi nada ainda, porque se tivesse, já teria colocado tudo pra fora.

Ela me olhou umas 5 vezes antes de tomar o remédio. E depois que ela engoliu o conteúdo do copinho ela começou a chorar, fazendo careta. E eu não consegui segurar a risada.

— é ruuuuuim. — Ela continuou chorando e eu puxei a mesma para o meu colo

— mas tu vai melhorar, pequena. — eu disse enquanto ela se escolhia toda no meu colo igual quando era mais nova

— minha cabeça tá doendo. — ela disse depois de parar de chorar 

— não dorme. — eu disse e ela me olhou com os olhos pequenos de inchaço — como tá a escola?

— tem um menino que fica falando que eu vou namorar ele, dinda. — Ela disse e eu passei a mão pelo braço da mesma a sentindo toda arrepiada de frio — mas ele é feio.

— muito? — eu perguntei e ela concordou com a cabeça me fazendo rir

— ele é muuuuuito feio. — Ela afirmou — o amigo dele é mais bonitinho, sabia? — Ela disse e eu ri surpresa

Nessa época eu comia terra e voltava para a casa com o corpo todo ralado de correr na rua.

5 anos, cara.

— jura? — eu perguntei e ela concordou com a cabeça — se o Jorge souber, ele vai querer te buscar na escola para ver esse menino. — eu disse rindo

— meu dindo é muuuito ciumento. — Ela afirmou e eu concordei com a cabeça — e o tio lenô?

— foi fazer show.

— vai dormir aqui? — ela perguntou e eu neguei com a cabeça — por que?

— amanhã a dinda vai pra faculdade. — eu disse e ela fez bico — mas, qualquer coisa eu venho aqui, te ver.

— tô com sono. — Ela disse esfregando um dos olhos

— sua cabeça ainda tá doendo? — eu perguntei e ela concordou com a cabeça — então vamos conversar mais.

[...]

Eu amo futebol e com certeza o que eu mais amo é torcer.

O jogo já acabou e eu fiquei rouca gritando os dois gols do pombo. Já estava passando muito nervoso já que não tinha saído nada no primeiro tempo. Só que o segundo foi a melhor coisa para o time.

2 a 0 para o Brasil.

Agora tá todo mundo aqui na área da churrasqueira na maior resenha, como sempre. Minha sobrinha segue no meu colo. Agora ela tá melhor e sem febre, mas eu acho que a garganta dela que está inflamada e por isso da febre alta.

Eu tava conversando com a Tamires, Any e Bella, enquanto a menina mexia no meu celular.

— e aí melzinha. — eu vi o cabelinho brincar com a mesma que escondeu o rosto no meu busto — feia. — ele disse mostrando a língua para a menina que continuava agrrada comigo

— eu não sou feia. — Ela afirmou cruzando os braços na frente do corpo

— é feinha sim. — ele continuou implicando com a menina que me olhou

— fala pra ele parar de me chamar de feia, dinda. — Ela me pediu fingindo estar triste e eu escutei a risada do cantor

— para de chamar ela de feia, Victor. — eu disse vendo a menina rir agora. Ele mostrou a língua pra ela é a mesma devolveu fazendo careta e eu não consegui segurar a risada — duas crianças.

— criança nada mané. — ele disse  franzindo o ceno e eu ri — aqui é homem. — ele disse em tom de deboche e eu neguei com a cabeça ainda rindo

— tá bom então, né. — eu disse no mesmo tom e eu vi a Melissa sair e do meu colo e ir para o da Bella que estava do meu lado — traíra. — eu disse pra ela que riu junto com a atriz

— em falar em homem... e o teu? Como ces tão? — Ele perguntou e eu voltei o olhar

— tá confuso, mas estamos bem.

— por que confuso? — ele perguntou curioso

— eu sou confusa, você sabe né. — eu disse e ele concordou com a cabeça — não era pra concordar não.

— trabalho com verdades né, helenzinha — ele disse e eu revirei os olhos — ele fala benzão de você pra geral.

— ele foi a melhor coisa que me aconteceu. E olha que eu nem tô falando por conta que ele é meu namorado e esse bagulho. Tô falando porque ele me faz bem de verdade. — eu disse e ele fez careta

— credo, quanta melação. — ele fez cara de nojo e eu ri

— você quem quis saber, cara. — eu disse rindo

— já entendi que vocês se amam. Não precisa mais falar não. — ele negou com a cabeça

— e olha que eu nem disse a metade. — eu disse

— conta tudooo. — ele pediu todo empolgado e eu ri

— ele é tão diferente que quando a gente se beija eu sinto um choque. Sabe aqueles choque de quando você coloca o dedo na tomada? Ou até mesmo quando liga o chuveiro descalço? — eu perguntei e ele concordou com a cabeça

— o grande significado de: vocês dois juntos dão choque. — ele disse e eu soltei um gargalhada

— eu acho que não é assim. — eu disse entre o riso e ele riu também

— é como então?  — ele perguntou rindo também e eu dei de ombros — então é assim, pô. — ele disse e eu concordei com a cabeça

— se você diz né. — eu levantei os ombros

Continuei conversando com ele mais alguns minutos até o meu afilhado me chamar para jogar altinha junto com ele e com o meu irmão. E depois de alguns minutos jogando, quase todo mundo formou uma rodinha para jogar também.

[...]

Cheguei na casa do Lennon sentindo o cheiro do perfume do mesmo por todo o ambiente. A casa estava um silêncio, então eu fiquei confusa porque na mensagem ele disse que já estava em casa.

Fui no lugar mais óbvio que ele poderia estar, que era o quarto dele.

Entrei no quarto dando de cara com o cantor deitado na cama. E como ele não tinha olhado e nem se mexido, eu suponho que ele estava dormindo.

Tentei o máximo não fazer barulho, porém parece que o universo me odeia as vezes.

No quinto passo dentro do quarto eu esbarrei em um dos quadros dele, que por algum motivo estava no chão do quarto dele. E eu até pensei que não iria cair, só que caiu e fez um barulho muito alto, fazendo com o que cantor acordasse no susto.

— foi sem querer. — eu disse colocando a mão na boca querendo rir

Ele me olhou e depois olhou para o quadro, que graças a Deus não tinha quebrado nem nada, e riu.

— Juliana sendo Juliana. — Ele disse virando o corpo na cama e eu levantei o quadro do chão vendo se realmente não tinha quebrado nada — deixa aí e vem. — ele estendeu o braço me chamando e eu fui até ele

Me aproximei ficando de frente com a cama e inclinei o corpo para o beijar, sentindo o mesmo puxar meu braço, fazendo com que eu caísse em cima dele. Antes que eu pudesse soltar qualquer implicância ou piadinha, ele selou nossos lábios devagar, e depois de novo e de novo.

Me fazendo perder todo o rumo. Esqueci até o que ia falar.

— como foi lá na tua tia? — ele perguntou voltando a me olhar

— pra ficar melhor, você tinha que tá lá. — eu disse e ele abriu aquele sorriso maravilhoso

— tô sonhando né? — ele perguntou

— dizem que no sonho, você não sente nada. — eu disse antes de juntar nossos lábios em um beijo carinhoso — será que é um sonho, Frasetti? — eu perguntei depois de separar o nosso beijo

— se for, aviso que eu não quero acordar nunca, marrenta. — ele disse selando nossos lábios maus uma vez

N O T A S       F I N A I S

E galeraaa.

muito inspirada esses dias, até estranhando. Capítulo grande, um em seguida do outro.

Pra relaxar a mente por causa do último capítulo, nada melhor do que um capítulo super aleatório.
Desculpa o atraso, acabei esquecendo real que tinha que atualizar😅
Mas é isso. Beijo e até a próxima amoresss

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