𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄...

By Natmoony

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"- Você vai ter que decidir - começou o Targaryen de cabelo cacheado. - Você é meu inimigo ou meu aliado?" Ne... More

PRÓLOGO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capital 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Epílogo

Capítulo 27

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By Natmoony

Rhaenyra se virou para os três filhos no alto da torre, os pergaminhos em suas mãos.

- Já foi dito que nós, os Targaryen, estamos mais próximos dos Deuses, do que dos homens - começou a rainha. - O Trono de Ferro talvez nos deixe mais próximos, mas... se vamos servir aos Sete Reinos, temos que responder ao Deuses deles. Se vão assumir essa missão, iriam como mensageiros, não como guerreiros.

Lucerys olhou para os dois irmãos mais velhos, o nervosismo transparecendo.

- Vocês não devem se envolver em qualquer luta, jurem para mim, agora - se virou para Sor. Erryk. - Sobre os olhos dos Setes.

Luke foi o primeiro a por a mão no livro - A Estrela de Sete Pontas - sua voz medrosa quando disse:

- Eu juro, mãe.

Rhaenyra olhou para Jacaerys, que logo pôs a mão no livro o fez o mesmo que Lucerys.

- Também juro.

E a rainha olhou para seu filho mais velho, os olhos nervosos. A lista negra de Alecsander só aumentando.

O garoto olhou para sua mãe, depois para o livro, pondo sua mão na promessa.

- Eu juro, majestade.

- Cregan Stark é... mais próximo da sua idade do que da minha - começou a mulher, logo depois de agradecer a Erryk. - Eu espero que por serem homens, consigam chegar ao um interesse comum - o entregou o pergaminho.

- Sim, majestade - respondeu Jace.

E Lucerys se aproximou de sua mãe.

- Ponta Tempestade fica próximo daqui, você tem o sangue dos Baratheon pela a parte de sua avó, Rhaenys - continuou. - E, o Lord Borros é um homem eternamente orgulhoso, ele ficará honrado em recepcionar um príncipe do reino, e seu dragão.

Luke sorriu, Rhaenyra acariciando sua mão antes de o entregar a mensagem.

- Acredito que lhe recebam de forma calorosa - terminou.

- Sim, mã- majestade - se corrigiu.

Então os dois primeiros partiram, Alecsander ficando, já que a rainha queria conversar algo de imediato.

- Alec, meu garoto esperto - o chamou, e o cacheado se aproximou.

- Sim?

- Não quero que trave nenhuma batalha, entendeu? - pediu outra vez. - Eu sei que estão atrás de você, e por esse motivo, quero que fuja da luta. Não como um covarde, mas sim como um sobrevivente.

É melhor um covarde vivo, do que morto.

- Majestade...

- Prometa para mim, não para os Setes, mas para sua mãe - tocou sua bochecha.

- Eu prometo, mãe - respondeu.

- O Extremo Norte pode ser perigoso, é um povo de liberdade, sem regras ou algo para abranger a multidão - começou. - E por isso irei mandar você, porque você, Alecsander Targaryen, é a liberdade que tanto precisamos.

Alecsander estreitou os olhos, não entendendo a indireta. Ele sabia que iria para o Extremo Norte à procura do novo rei e pedir por uma aliança, apenas isso.

O que sua mãe não estava o contando?

- Mãe, tem algo que queira me dizer? - perguntou.

Silêncio, e a mulher beijou sua testa antes de se afastar para olhar em seus olhos.

- Não, apenas quero que volte em segurança - respondeu, sua voz calma. - Os Targaryen estão tão perto dos dragões, quanto dos Deuses. Assim como um dragão não pode ser tomado, ele escolhe você, não você à ele.

- Zaldrīzes buzdari iksos daor ( um dragão não é um escravo) - recitou em Alto Valiriano.

- Zaldrīzes buzdari iksos daor - sua mãe continuou.

- Estou pronto - disse o garoto.

Rhaenyra assentiu antes de dar passagem, vendo o filho se distanciar sem olhar para trás.

O peito apertando, algo não parecia certo.

[...]

Alecsander voou com Drake por cima do mar, pelo o que parece, o Extremo Norte - um povo que deveria ser livre - tinha um rei.

O que era irônico, de certa forma.

As asas negras do dragão, planaram sobre a água. E a besta pousou na terra quando finalmente chegaram, longe o suficiente dos olhos de qualquer curioso.

Alec desceu da cela, olhando ao redor.

O que quer que o rei tivesse feito, ainda não tivera tomado todo o Extremo Norte.

Isso era bom.

O garoto se virou para Drake, assobiando em um comando. O dragão entendeu, se deitando na grama.

- Voltarei assim que puder, se eu demorar, pegue alguns peixes - disse. - Mas seja discreto, não queremos fofoqueiros.

Drake soltou o ar pelo o nariz, deitando o rosto no chão.

- Preguiçoso - sussurrou Alecsander, seguindo para dentro da cidade.

Comércio e a cidadania parecia suportáveis. Nada fora dos controles, tudo em perfeita harmonia.

Calmo demais - pensou o Targaryen.

O cacheado se xingou mentalmente, tivera falado rápido demais. Colocou o capuz sobre a cabeça, tentando desviar de alguns cavaleiros com armaduras de ferro.

Passou para a direita, querendo chegar ao outro beco, ainda mais cavaleiros apareceram.

Eles sabiam.

A questão era, quem os contou?

Alecsander tomou todas as providências, nem ao menos chegou perto da cidade com Drake.

O dragão estava longe o suficiente da civilização, era impossível eles terem visto ou ouvido algo.

O Targaryen era cauteloso demais para cometer um erro, então o quê?

Sua testa franziu, e acabou por ter um momento de epifania.

Um traidor.

Eles tinham a porra de um traidor no reino, precisava voltar para Drake e voar para Dragonstone imediatamente.

Andou mais uns passos, virando a esquerda, uma patrulha inteira passando por entre as pessoas.

Ele estava ferrado, não tinha seu dragão e nem seu arco. Tudo que tinha no momento era a adaga de seu pai, não estava no Extremo Norte para lutar, afinal.

Alec prometeu.

Merda! - pensou, quando um dos cavaleiros apontou com a cabeça em sua direção.

Ele se meteu entre as pessoas, tentando os despistar, alertando alguns guardas sobre a invasão.

O garoto estava considerando a promessa, quando seu corpo foi puxado de uma vez para o beco no cantinho das casas.

Alecsander sentindo suas costas baterem contra um corpo maior e mais forte, uma de suas mãos em sua boca - o impedindo de fazer qualquer barulho - e a outra em sua cintura - o arrastando para o fundo.

O cacheado estava pronto para o empurrar com uma cotovelada em seu rosto, quando notou algumas madeixas brancas sobre seu ombro.

- Calado - mandou o platinado.

Alec fez esforço para o olhar, já que estava preso pelo o homem. Aemond.

Ele revirou os olhos, não tinha como ficar pior, tinha?

Os guardas passaram pela frente do beco, não os notando por culpa da escuridão. E Alecsander tentou o dizer que já era hora de soltá-lo, o outra não o fez.

Aemond apenas o virou de uma vez, a temperatura de seus corpos próxima demais, ele olhou para o sobrinho. Os olhos nublados dele pedindo por respostas.

Perfeito.

- Antes de você surtar e tentar me matar, pode me dizer o que está fazendo aqui? - perguntou o mais velho.

Alec retirou a mão do homem de sua boca, os cachinhos bagunçados e o ódio em seus olhos.

- Eu que te pergunto, achei que estivesse morto - rebateu o garoto.

- Bem que você gostaria, mas eu não sou tão fácil de matar - retrucou. - Você deixou King's Landing desprotegida, mas se me queria morto, deveria ter feito quando podia.

- Não é tão divertido matar alguém que já está morto - ressaltou o cacheado.

Ai.

- Não deveria ter vindo sozinho, estão pagando muito por seu delicioso corpo - ameaçou, seu rosto próximo do moreno.

- Acredito que você queria ser o primeiro a ter esse prazer - flertou, seu nariz tocando o de Aemond.

O homem arregalou minimamente o único olho funcional, o soltando e se distanciando.

Alec riu por isso.

- O que é tão engraçado? - perguntou o platinado.

- Você - respondeu, e Aemond o olhou em confusão. - Você é um covarde.

Aemond o encostou na parede de pedra, e Alec sentiu seu pescoço se segurado.

Mas não com força ao ponto de tirar o ar, apenas o suficiente para marcá-lo.

Uma mania de Aemond.

- E por que eu sou um covarde? - sua voz saiu ameaçadora.

- Porque você me quer - sussurrou, sua respiração na bochecha do outro. -, mas não quer admitir. E isso está matando você.

- Não se engane, ratinho. Isso pode ser apenas mais um dos meus planos para com a minha família - retrucou.

Alecsander sorriu, sua mão direita tocando no peito do platinado.

- Eu consigo sentir seu coração, Aemond - sussurrou rente a boca do mais alto. - Ele está disparado, eu te deixo nervoso?

O platinado sentiu sua respiração pesado, os lábios próximos demais do garoto.

Tão perto, mas tão longe.

Ele se aproximou ainda mais, uma de suas mãos agarrando alguns fios de cabelo de Alecsander e puxando para trás, sua cabeça levemente erguida para o olhar.

O moreno fechou os olhos inconscientemente quando sentiu o nariz de Aemond roçar levemente em seu pescoço, um suspiro involuntário escapando de seus lábios.

Ele se xingou mentalmente por isso, sentindo Aemond sorrir em seu pescoço.

O homem subiu até sua orelha, o hálito quente em sua pele, instigando o outro propositalmente.

- Não. - disse, e o soltou, arrumando a capa preto no processo.

Alecsander respirou fundo, tentando recuperar o ar que nem sabia que havia prendido.

Seus cabelos bagunçados e os olhos com expectativas decepcionadas, era uma ótima visão para o platinado.

O homem se agarrou ao seu lado racional, seu corpo e coração o ordenando para tomar o que lhe pertence.

Mas isso era um jogo de troca, Aemond não iria ceder, e Alec era orgulhoso demais pra isso.

- Quer um conselho, ratinho. Não seja tão cruel consigo mesmo - seguiu para fora do beco escuro.

- Estranho, você gostava disso em mim antes - rebateu, balançando os cachinhos.

Aemond deixou um sorrisinho ladino subir pelo o rosto, desaparecendo entre a multidão.

O cacheado apertou a mandíbula, sentindo o corpo ficar quente, e acabou por xingar ainda mais o outro.

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