Podcast: Sage of Love!

By shim_s

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Sage Of Love é um dos podcast sobre dicas amorosas mais bem conhecido entre grandes titãs, tendo como dono um... More

PODCAST: O não você já tem, leve um beijo também!
PODCAST: Me chame de Amor!
PODCAST: Rinha de Galos?!
PODCAST: Nossa Conexão é a Elite!
PODCAST: Capitão Hétero de Taubaté?!
PODCAST: Sunoo o Gay Emocionado.
PODCAST: Harry do meu Draco, para Sempre!
PODCAST: Segure minha Mão!
PODCAST: Encontro de Velas!
PODCAST: A Regra dos Dois N.
PODCAST: Do Quinto Ano para o Amor!
PODCAST: Hábitos Héteros em Situações nada Hétero!
PODCAST: Talvez Eles sejam Feitos um para o Outro.
PODCAST: Começo da Nossa Era!
PODCAST: Sobre estar em Casa com Você!
PODCAST: A Nuance do Amor chamada Dor.

PODCAST: Fim da Era Hétero.

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By shim_s

.🏹,, Bom dia, boa tarde, noite ou madrugada! Tudo bem?
.🏹,, Gente foi uma loucura o dia de hoje, ainda estou chapada dos remédios para as cólicas mas tirando isso a gente vai levando.
.🏹,, Último capítulo de calma, o próximo será bomba!
.🏹,, Todo mundo se beija menos os sunsun, incrível né?
.🏹,, Obrigada pelo 1K de views!
.🏹,, Boa leitura!

Friends don't look at friends that way
That Way ── Tate McRae

Ele precisava reorganizar seus pensamentos, estava se tornando insuportável lidar com tudo que estava acontecendo sem nem ao menos ter a mínima noção do que fazer e do porquê fazer tal coisa. Sunghoon já tinha uma resposta em sua mente a alguns dias, ela martelava em sua mente diariamente, como uma mantra sendo fixada no fundo do seu ser. Ele estava cansado de lutar contra tudo aquilo sozinho e estava na hora de abrir o jogo com a única pessoa que ele poderia abrir seu coração com sinceridade, sem medo de julgamentos, palavras duras ou mesmo uma exposição sobre assuntos delicados para ele. Definitivamente, para o Park, Wonyoung era um ser enviado dentre os mais belos anjos para lhe proteger e auxiliar quando tudo ao seu redor simplesmente virava um caos. Desde o fundamental sabia que ela seria alguém da qual ele jamais conseguiria tirar de sua vida, nem queria para começo de conversa, mas se fosse o caso, ele sabia que ela sempre estaria ali. Ele sabia que mesmo se não dissesse nada explícito sobre o que lhe afligia, ainda assim ela iria o ouvir, o aconselhar e fingir que não fazia a menor ideia do que eles estavam conversando, talvez por isso sua confiança e segurança nela fosse inabalável, ela era tudo.

Dentro de sua mochila tinha deixado alguns livros e anotações caso ficasse muito difícil desabafar com a garota, ele já tinha conversado sobre muitos problemas na frente da outra, entretanto nenhum deles tinha sido tão impactante quanto aquele. Aquilo não era só uma pulga atrás da orelha, muito menos uma curiosidade boba, era um tópico que estava tirando seu sono todas as noites, que o fazia ficar pensando em cada detalhe durante horas, o levava a imaginar cenários sobre o que poderia acontecer caso fosse realmente tal coisa. Ele estava com medo, não conseguir entrar em um grupo com um nome específico era o que lhe dava a sensação de esmagamento, a verdade era que ele não sabia se estava pronto ou não para dizer para alguém sobre o que ele era, ou achava ser pelo menos. Respirou fundo secando as mãos na lateral de suas calças, precisava ter um pouco mais de paciência porque conhecendo sua amiga, mesmo se o universo inteiro estivesse desmoronando ela ainda assim iria primeiro se vestir adequadamente e só depois tomaria atitude para sair de casa, porque não era seu forte sair da sua confortável cama, então quando o fazia para ter interação com outros seres humanos ela fazia toda a questão de estar impecável, mais do que já era.

── Perfeitamente pontual. ── A garota disse ao colocar a bolsa sobre a mesa.

── Pontual no quinto dos infernos só se for, são quinze minutos de atraso! ── O garoto rebateu, vendo a outra lhe entregar a maior expressão de indiferença da história. ── E tudo pra chegar aqui com um vestido de velório.

── Primeiramente respeito, segundo meu querido leigo da moda, eu estou vestida com um estilo formal porém casual. ── Observou que na sua frente estava sua batida favorita de banana, e sorriu agradecendo. ── Que fogo, obrigada.

── Disponha, aliás senhora entendedora de moda, por qual motivo você sempre se veste assim quando te chamo pra conversar? ── Cruzou os braços a encarando.

── Porque desde que começou a me chamar para este mesmo café todas as vezes é para falar sobre algum problema, então comecei a me vestir a caráter para essas ocasiões. ── Bebericou um gole de sua bebida.

── Ah… Bem, você está certa. ── Murchou um pouco sua postura.

── É lógico que estou. ── Sorriu confiante. ── Tudo bem, vamos direto ao assunto ou você prefere falar sobre outras coisas até chegar no ponto?

── Eu quero falar mas não quero dar todos os detalhes. ── Foi sincero, não estava pronto para entregar nomes na mesa.

── Tudo bem, vou fazer meu melhor com o que você puder falar. ── Gesticulou com a mão para o outro iniciar o assunto.

── Eu quero saber se estou afim de alguém. ── Falou tão rápido e com a respiração presa que poderia ter um colapso ali mesmo.

── Eu vou ser o seu teste do Google para descobrir isso? ── Se recostou melhor na cadeira.

── Algo do tipo. ── Suspirou antes de prosseguir. ── Eu sou amigo dessa pessoa, mas estou sentindo umas coisas estranhas e não sei dizer o que seria.

── Hm, pessoa? Então posso concluir que pode não ser uma garota? ── Falou um pouco mais baixo, afinal mesmo sendo uma cafeteria aconchegante, ainda assim poderiam ter pessoas ouvindo a conversa e ela não queria o deixar desconfortável.

── Talvez. Esse é um detalhe que não posso contar, me desculpe. ── Ficou aliviado que a expressão da outra não era de alguém ressentida por não saber de tudo.

── Não tem problema, pode continuar. O que você exatamente sente por essa pessoa? ── Agradeceu quando foi entregue entre eles pelo garçom, uma bandeja com os sabores de bolo preferidos deles.

── Fomos num show umas duas ou três semanas atrás, eu segurei essa pessoa pelas pernas para conseguir ver melhor o cantor, mas no meio da música eu comecei a pensar como era bom apertar as coxas dessa pessoa, o cheiro era incrível e quando se virou para mim nossa… Eu… Eu queria beijar essa pessoa porque a boca dessa pessoa é muito bonita. ── Se agoniava de ficar repetindo o termo tantas vezes, mas se fazia necessário já que era o melhor que conseguia pensar no momento. ── E eu quase fiz isso umas duas vezes já.

── E por que não fez? ── Seu tom parecia de uma criança fazendo um questionamento inocente como se fosse tudo fácil de se resolver.

── Porque não deu! E porque eu estou confuso… ── Observou a outra mover o biquinho que tinha se formado em seus lábios de um lado para o outro, ela fazia isso quando estava pensando.

── E você ainda tem dúvidas se gosta da pessoa? ── Assistiu o garoto concordar em silêncio. ── Pode ser que você não goste, goste, mas com toda certeza você sente atração. Me fale mais, algo que torna essa pessoa diferente de suas antigas namoradas?

── Bem, às pessoas dizem que eu ando mais sorridente, que estou até abrindo mão de coisas que eu normalmente não gosto de fazer como… Dançar na frente de estranhos… ── Olhou a garota com a boca aberta e sentiu um rubor tingir suas bochechas. ── Não faça essa cara!

── Sunghoon tenha santa paciência! Você tem bastante interesse sim nessa pessoa, cansei de ver suas namoradas pedindo videozinhos no TikTok e você nunca participava, você só fazia algumas vontades do seu irmão e olhe lá. ── Ela entregou os fatos na mesa, e Sunghoon não podia negar a veracidade. ── Espero ter te ajudado a entender que sim, você tá muito besta por esse ser.

── Eu tenho outra coisa pra te dizer. ── Brincava com os dedos inquieto, Sunghoon era um garoto que tinha uma aparência de quem não se importava com muita coisa e não era abalado facilmente, mas no fundo ele era só um garotinho assustado.

── Então diga, sou toda ouvidos. ── Finalizou sua refeição, o olhando seriamente.

── Eu ainda não sei tudo, estou em um processo de pesquisa e conhecimento mas… Eu definitivamente não sou hétero. ── Seus olhos tremiam, era palpável o quanto ele estava apavorado com a possibilidade de ser rejeitado após tal confissão.

── Tudo bem. ── Ela não parecia surpresa, nem com raiva, era como se o amigo estivesse contando sobre algo do dia a dia para ela.

── Não me acha estranho? ── Sentiu a garota tocar sua mão com carinho, e aquele acolhimento o fez querer chorar. ── Tá tudo bem eu não saber o que eu sou?

── Tá perfeitamente bem, Hoon. ── Beijou as costas da mão alheia com carinho. ── Você não é um produto que precisa de um rótulo, talvez um dia você tenha, mas enquanto não tiver apenas seja feliz e viva como gosta.

── Eu já falei que eu te amo? ── Os olhos do garoto estavam cheios de lágrimas, e a confissão fez a menina sorrir derretida.

── Já, mas é sempre bom lembrar, porque eu também te amo muito! ── Ambos se abraçaram, Sunghoon estava se sentindo leve e mais livre para lidar consigo mesmo no seu próprio tempo. ── Eu sempre vou estar aqui pra te apoiar meu garoto.

Finalmente tinham marcado de sair para tomar um sorvete e conversar um pouco, Danielle já tinha esperado o suficiente até que depois de muitas mensagens o garoto tomou a iniciativa de a chamar para fazerem algo juntos. Era óbvio que seu dia de beijar na boca tinha chegado! Porém enquanto arrumava seu cabelo a menina não podia deixar de pensar em como se sentia dividida em duas, uma parte de si queria muito ficar com o mestiço, contudo outra parte lhe dizia que não tinha tanta certeza sobre desejar tanto aquilo como sua mente tinha feito parecer uma necessidade a longo prazo para encontrar a felicidade, o sentimento de estar completa e satisfeita. A questão era que por mais que ela tentasse pensar o que realmente a deixaria feliz, ela ainda assim não conseguia alcançar uma resposta satisfatória o suficiente ou que fizesse o mínimo de sentido. Às vezes ser adolescente era algo muito exaustivo, parecia que o universo não estava contente em apenas lhe jogar em um buraco e começar a encher com mudanças no corpo, explosão de hormônios, cobranças, inseguranças, medos, um futuro incerto, expectativas assustadoras em suas costas e de brinde dúvidas das quais ela poderia passar noites e noites tentando desvendar o enigma criado em sua cabeça, ele simplesmente nunca tinha uma resposta boa o suficiente para ela.

Colocou os brincos em formato de cebolas empanadas, uma gracinha em sua opinião, estava pronta. Pegando sua bolsa saiu de casa, pois o caminho até a praça não era muito longe, e de qualquer maneira ela adorava a sensação de liberdade e independência ao poder ir sozinha sem necessitar de alguém para chegar ao seu destino. Mesmo tentando não pensar nas suas muitas perguntas internas, todas elas estavam ali lhe cumprimentando vez ou outra quando parava a fim de esperar o sinal de pedestres abrir e ela poder seguir seu fluxo normalmente, a verdade era que provavelmente esse deveria ser um mal de família. Em uma das suas muitas conversas com Jay, o garoto lhe contou que muitas das pessoas que Jake pegava no período escolar era puro capricho dele em busca de tentar achar alguém ou algo que lhe tornasse uma pessoa completa, feliz, exatamente igual ao que ela estava almejando, com o diferencial de que ela não ficava com muitas pessoas, ela tinha até nojo disso, mas das poucas com quem ela tentava algo nenhuma tinha a feito ter vontade de parar, simplesmente a ter do seu lado e viver assim porque não tinha mais um vazio em seu peito, e ao que ela notava, seu irmão ainda não tinha achado também alguém, o que a levava a se perguntar quanto tempo demoraria para ela conseguir encontrar essa pessoa.

Olhou as mensagens trocadas com o garoto mais cedo com o propósito de se certificar do exato local que combinaram de se encontrar, quando alcançou tal localização não demorou muito para se sentar num banco ali perto. Viu uma garotinha passar com um coelhinho nos braços e foi impossível não lembrar da menina de sua turma, discretamente tirou uma foto do animalzinho e decidiu enviar para Haerin com uma legenda dizendo que havia achando ambas semelhantes, muito fofas e bonitas. Não notou quando começou a sorrir olhando a tela do celular, mas assim que percebeu seus lábios voltaram para a posição normal. Era meio ridículo ficar daquele jeito por um detalhe tão insignificante como aquele, justamente quando estava esperando para se encontrar com um garoto, aquilo não fazia o menor sentido, desligou a tela do celular para tentar desviar os pensamentos, mas no mesmo momento que sentiu este vibrar ela desbloqueou quase que no automático se xingando mentalmente por sua maldita curiosidade de saber o que a outra iria lhe responder, uma carinha fofa foi o que recebeu e achou aquilo muito adorável. Foco, Danielle! Ela com toda certeza só estava tão atenta a mais nova porque queria ser sua amiga e a tirar daquelas situações ruins no colégio, sim, exatamente isso!

── Está conversando com alguém? ── A voz veio de cima, e a Shim olhou prontamente para conferir quem acreditava ser.

── Não! Por quê? ── Observou o garoto puxar a gola para baixo, revelando um sorriso largo.

── Nada, só vi você fazendo umas caretas pro nada então pensei que você estava discutindo com sua voz interior. ── Fez a volta no banco, sentando ao lado da garota. ── Estava uma gracinha.

── Assim você me desconcerta. ── Colocou uma mecha de cabelo para a parte de trás de sua orelha. ── Fora que parece que você viu uma louca!

── Só um pouquinho. ── Passou o braço por cima do ombro da menina. ── E de qualquer forma a culpa é minha por te deixar sozinha tempo suficiente para você ficar assim, te fiz esperar muito?

── É assim que você enrola suas vítimas? ── Os rostos estavam em uma distância confortável, porém muito tentadora, porque fazia com que a conversa pudesse ser um jogo de frases confessadas baixinho. ── Falamansa, toques certeiros e um sorriso cafajeste?

── Você que deveria me dizer, te enrolei? ── Inclinou sua cabeça para o lado, um sorrisinho de canto e olhar fixo nos lábios da menina vez ou outra que subia para os olhos desta.

── Eu acho que você só está enrolando o tempo. ── Entrou no jogo, se aproximando mais do maior.

── Tem tanta pressa assim? ── Aquele desafio tinha se tornado irresistível.

── Não é isso. ── Fez um olhar inocente. ── É só que eu penso que você pode escolher um sabor horrível de sorvete e aí eu vou te beijar e sentir esse gosto? Melhor fazer antes, depois se for um sorvete gostoso é só beijar novamente.

── Nunca tinha visto esse argumento, mas deve funcionar como eu te dou um beijo e se você gostar me dá outro, mas se não gostar me devolve. ── Ambos caíram na risada, o clima da praça junto do que eles mesmos tinham criado era um espetáculo muito bom. ── Tudo bem, então vamos…

Sem tempo para falar qualquer coisa adicional Danielle o puxou pela gola, beijando os lábios do garoto em busca de provar para si mesma que todas suas dúvidas eram apenas besteiras criadas para a sabotar de tentar ser feliz, o problema estava justamente aí: Ela ainda se sentia muito incompleta, como que perdendo para seus questionamentos irritantes que tentaram a avisaram desde o início.


Batendo a mão na cabeça foi assim que Sunoo voltou para a terra, seus pensamentos ultimamente estavam o levando mais longe do que deveriam e sinceramente ele não estava nem um pouco satisfeito com aquilo. Facilmente no meio de conversas com parentes e amigos sua mente flutuava até parar em alguma piadinha irritante do Park, em como achava bonitinho as pressas que apareciam sempre que ele dava risada após conseguir perturbar o mais novo, ou como suas pintinhas eram fofas. Antes de dormir era um ritual olhar as fotos que o mais velho lhe mandava ao longo das semanas em suas atividades rotineiras, suas favoritas sendo as de quando ele estava treinando. Se sentia tão culpado por pensar coisas maliciosas com o outro, embora seus pensamentos não se resumiam a isso, ainda assim ele estava frustrado de pensar tanto em Sunghoon exatamente como na época que estava apaixonado por Heeseung, outro fato engraçado também é que esta era a primeira vez em muito tempo que ele finalmente tinha lembrado do amigo, porque no geral seus pensamentos estavam focados em outro lugar, em outra pessoa de fios platinados que adorava lhe provocar e que o Kim não sabia viver longe de tamanha infantilidade, porque era a forma como ambos se aproximaram, através de brigas, socos, discussões e agora meras provocações.

Ouviu a irmã no andar debaixo cumprimentar alguém no maior astral e isso finalmente foi o suficiente para atrair sua atenção, seu lado fofoqueiro apitou no mesmo instante e desceu correndo as escadas esperando encontrar algum possível namoradinho ou namoradinha, não fazia a menor ideia de qual seria sua surpresa, e na verdade o que recebeu foi um Sunghoon abraçado em sua irmã e avó o olhando com o maior sorriso de deboche, como que o lembrando que ele havia descido na velocidade da luz apenas para o ver, e mesmo que isso não fosse verdade, Sunoo sabia melhor que ninguém que não conseguiria colocar isso na cabeça de minhoca do mais velho. Então simplesmente devolveu com uma careta, puxando as duas mulheres de sua casa para si enquanto mostrava a língua para o outro em uma tentativa de lhe ofender como um bom garoto de dez anos, no fim apenas recebeu as risadas de sua avó e irmã, e um Park Idiota puxando seu nariz para fazer a maldita brincadeira do "Peguei seu Nariz" quase o chutou ali mesmo, só não o fez porque o maior desviou rapidamente com uma risada alta. Não iriam gravar naquele dia, então só o empurrou para o pátio, iria o mostrar um lugar secreto que só Heeseung tinha visto alguns bons anos atrás, agora era a vez de compartilhar aquele local com mais alguém que querendo ou não já era muito especial.

── Caralho! Como que está tão fresquinho aqui embaixo? ── Foi a primeira coisa que Sunghoon perguntou quando adentrou o esconderijo subterrâneo.

── Meu avô que construiu, ele disse que isso acontece debaixo da terra, no calor a terra é fresca e no frio ela é quente. ── O lugar era todo mobiliado, como se fosse uma mini casa, tinha sido feita como refúgio para o garotinho quando os dias estavam muito difíceis, e ele era extremamente seletivo com quem deixava entrar no seu cantinho do consolo.

── Cara seu avô é incrível! Eu nunca saberia fazer algo resistente como isso sem morrer soterrado. ── Ambos riram, era óbvio aquilo, Sunghoon era muito menino fresco da cidade para algo daquele tipo.

── Meus avós são incríveis, tenho inveja tanto das pessoas que eles são como da relação que eles tiveram durante anos. ── Se deitou no tapete felpudo e sentiu o outro deitar ao seu lado, ambos olhando para o teto. ── Um dia quero encontrar alguém igual meu avô.

── E como seria essa pessoa? ── Tinha um tom divertido em sua voz, tão contagiante que Sunoo quase riu com ele.

── Tem que ser tão bonito quanto meu avô. ── Fez uma careta e ambos riram alto. ── Brincadeiras a parte, eu acho que quero um cara que lute por mim, alguém que arranque meus sorrisos e também me abrace quando tudo estiver desabando, mas eu também quero alguém que me olhe apaixonado, que não consiga pensar em outras pessoas romanticamente além de mim.

── Acho justo, o básico de um namorado. ── Sorriu olhando para cima, era uma vontade normal mas o Park tinha medo de dizer que era basicamente impossível achar alguém daquele jeito, contudo não iria estragar a felicidade sonhadora do menino.

── Eu quero uma pessoa que tome a iniciativa pelo menos uma vez na vida, eu já fiz isso e não foi adiante, então pra afastar esse azarão quero que seja a outra parte que me aborde. ── Confessou, Heeseung tinha sido seu fracasso após o selinho aos quinze anos. ── Meu primeiro beijo eu sei que não vai ser perfeito igual nos filmes, mas eu queria um lugar bonito, uma atmosfera gostosa e talvez uma música legal no fundo.

── Calma lá! Você disse primeiro beijo? ── Sunghoon apoiou o corpo nos cotovelos, olhando o mais novo de forma abismada. ── Você realmente nunca beijou?

── Bem… Eu sei um selinho no Heeseung na minha festa de quinze anos porque eu reclamei bastante que estava encalhado, mas fora isso nada mais… ── O Kim começou a brincar com a barra de seu moletom, se preparando para ser zuado, deveria ter se controlado e não contado tudo.

── Caralho Sunoo… ── O platinado passou a mão pelos fios tingidos. ── Agora eu me sinto no dever como seu amigo de me certificar que seu futuro namorado vai ser um príncipe no cavalo branco, se não vou ter que quebrar qualquer outro.

── Eu pensei que você ia me zuar, me chamar de Virjão do Diabo! ── Olhou o outro perplexo com as frases anteriores.

── O antigo Sunghoon estaria rindo agora, te chamando de encalhado e muitas outras coisas, mas eu conversei bastante com uma amiga e agora eu entendo como cada um tem seu tempo e basta os outros respeitarem isso. ── Confessou meio envergonhado. ── Também não quero que você pegue qualquer idiota só por pegar, então estarei do seu lado até achar essa pessoa incrível.

── Eu tô muito feliz de ter me tornado seu amigo e conseguir ver você evoluir, tô muito orgulhoso de você, de verdade! ── Ambos sentados de frente um para o outro se encararam, eles estavam novamente diante de um dilema que vinha os perseguindo desde o dia do show e agora parecia que a oportunidade tinha finalmente chegado para eles, se não fosse obviamente pelos celulares vibrando na tela uma mensagem.

Parabéns, você foi convidado para nossa festa!
Salão de Festas da família da anfitriã, Ryujin.
Ela e seu primo Heeseung estão responsáveis pela diversão deste ano, para todos os novatos da universidade que não sabem como funciona já avisamos que a festa é temática e o tema deste ano é:
Seja Livre, Ame Livremente!
Como proposta para esta ocasião, você deverá vestir roupas com as cores da sua bandeira, seja ela qual for.
Contamos com sua presença.

.🏹,, Obrigada por chegar até aqui!
.🏹,, Vocês já foram conferir a nova sunjay?
.🏹,, O próximo capítulo será maior!
.🏹,, Até a próxima!

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