𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 ── larry s...

By heschicago

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O que acontece quando você tem que fingir um relacionamento com seu orientador de mestrado? Harry é professor... More

#𝟎𝟎𝟏 𝐏𝐈𝐋𝐎𝐓
#𝟎𝟎𝟐 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐇𝐄 𝐃𝐎𝐔𝐁𝐓𝐄𝐃 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓
#𝟎𝟎𝟒 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐀𝐈𝐒𝐄𝐃
#𝟎𝟎𝟓 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃𝐇𝐎𝐎𝐃 𝐓𝐑𝐀𝐔𝐌𝐀
#𝟎𝟎𝟔 𝐃𝐈𝐄 𝐘𝐎𝐔𝐍𝐆
#𝟎𝟎𝟕 𝐑𝐔𝐍 𝐀𝐖𝐀𝐘 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐌𝐄
#𝟎𝟎𝟖 𝐀 𝐏𝐋𝐀𝐂𝐄 𝐘𝐎𝐔 𝐖𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐒𝐓𝐀𝐘
#𝟎𝟎𝟗 𝐖𝐄 𝐀𝐑𝐄 𝐍𝐎𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘 𝐎𝐍𝐄𝐒
#𝟎𝟏𝟎 𝐘𝐎𝐔'𝐋𝐋 𝐁𝐄 𝐎𝐊𝐀𝐘
#𝟎𝟏𝟏 𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓
#𝟎𝟏𝟐 𝐒𝐇𝐔𝐓 𝐔𝐏 𝐀𝐍𝐃 𝐊𝐈𝐒𝐒 𝐌𝐄, 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐅𝐎𝐎𝐋!
#𝟎𝟏𝟑 𝐈 𝐊𝐈𝐒𝐒 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐒 𝐎𝐍 𝐇𝐈𝐒 𝐅𝐀𝐂𝐄
#𝟎𝟏𝟒 𝐃𝐄𝐄𝐏𝐄𝐑 𝐈𝐍 𝐌𝐘 𝐒𝐎𝐔𝐋
#𝟎𝟏𝟓 𝐀𝐊𝐖𝐀𝐑𝐃
#𝟎𝟏𝟔 𝐈'𝐌 𝐓𝐑𝐘𝐈𝐍𝐆
#𝟎𝟏𝟕 𝐘𝐎𝐔'𝐕𝐄 𝐆𝐎𝐓 𝐌𝐘 𝐃𝐄𝐕𝐎𝐓𝐈𝐎𝐍
#𝟎𝟏𝟖 𝐈 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐖𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐇𝐄𝐀𝐑 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐇𝐈𝐌
#𝟎𝟏𝟗 𝐏𝐋𝐀𝐘 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐌𝐄, 𝐁𝐀𝐁𝐘
#𝟎𝟐𝟎 𝐍𝐎𝐓 𝐅𝐋𝐀𝐖𝐋𝐄𝐒𝐒
#𝟎𝟐𝟏 𝐅𝐀𝐂𝐄 𝐓𝐇𝐄 𝐓𝐑𝐔𝐓𝐇
#𝟎𝟐𝟐 𝐓𝐀𝐊𝐄 𝐌𝐘 𝐓𝐈𝐌𝐄
#𝟎𝟐𝟑 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘 𝐈𝐒𝐒𝐔𝐄𝐒
#𝟎𝟐𝟒 𝐖𝐎𝐍𝐃𝐄𝐑𝐖𝐀𝐋𝐋
𝘁𝗵𝗲 𝗹𝗮𝘀𝘁 𝘀𝗵𝗼𝘁

#𝟎𝟎𝟑 𝐈𝐓'𝐒 𝐍𝐎𝐓 𝐖𝐇𝐀𝐓 𝐘𝐎𝐔'𝐑𝐄 𝐓𝐇𝐈𝐍𝐊𝐈𝐍𝐆

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By heschicago

Notas:

 Antes de tudo, estou tendo um probleminha com a capa dos capítulos então antecipadamente peço desculpa se eu aparecer frequentemente nas nots de vocês. E perdão pela demora na atualização, mas foi por um bom motivo !!; Estou ocupada com algumas coisas envolvendo meu aniversário e não estou conseguindo de forma alguma sentar e escrever algo que realmente me agrade porque minha cabeça não para.

 Não sei se esse capítulo ta realmente bom :( se puderem me dizer para acalmar meus nervos seria de grande ajuda KKKKKKKKKK.

beijoquinhas, aproveitem a leitura.

All the love, Ruthinha

────────────────────

Anteriormente em Afetropia...

Harry?

Oh-oh. Quando eu chamei Deus, não era nesse que pensava.

── Agora ──

─ Louis? ─ ele me encara como se eu fosse um extraterrestre, o que eu não julgo já que tenho consciência da minha aparência nesse momento. Sinto as gotículas de suor na minha testa e peito. Meu cabelo provavelmente está uma bagunça de tanto que já o puxei e meu peitoral está...nu, e é lá que os olhos dele estão.

Antes mesmo do sangue subir para as minhas bochechas uma mão espalma na madeira do balcão.

─ Eu estou bem! Estou bem. ─ e como fênix a atendente resurge das cinzas. Ajudo-a a se por de pé e ela parece até mesmo melhor do que eu.

─ Eu acho que cheguei na hora errada...─ Louis fala. Ignoro o fato de que ele está achando que eu e ela estávamos transando. Ignoro ele, porque ele é demais para mim. Demais para processar.

─ Caramba moço, quer um copo de água? Você está pálido. ─ a garota coloca a mão no meu ombro e eu a encaro incrédulo, não me preocupando se irei soar um pouco rude.

─ Mulher?! Você estava jogada no chão a trinta segundos atrás, os trinta segundos mais desesperadores da minha vida aliás, e está me perguntando se preciso de água?

Ela não se abala com a minha resposta e só ri relaxada.

─ Me desculpe por ter te preocupado moço. Acontece que eu tenho um problema de pressão muito grave então tenho esses episódios algumas vezes em que fico exposta a situações que me deixam nervosa. Me desculpa pelo café e pela camisa...também ─ coça a nuca ─ Posso preparar um café de graça para você dessa vez.

Meus ouvidos se tampam e sua voz agora soa muito abafada. Está acontecendo de novo. Sinto o desespero correr pelo meu corpo e deixar um arrepio agoniante na minha espinha. Minhas mãos começam a tremer mas não as olho. Pisco repetidamente para dispersar as lágrimas que ameaçam aparecer nos meus olhos. Já passou Harry, está tudo bem. 1, 2, 3, 4, 5. 5, 4, 3, 2, 1.

Nem fodendo que vou chorar na frente de uma mulher que conheci faz menos de meia hora e de um homem que vou ter que ver o ano todo.

─ Moço? ─ saio do transe ainda sentindo vontade de sair correndo dali.

─ Acho que o dia de hoje foi um sinal dos tempos para eu maneirar na cafeína, mas obrigado. Fico feliz que está bem. ─ dou um sorriso fechado.

─ Certo. Vou buscar um tapete para limpar essa bagunça. ─ e de repente eu e Louis estamos sozinhos no mesmo ambiente novamente. 

Ela sai e o silêncio que cerca o ambiente é sufocante. Olho para o chão mas me sinto mais envergonhado ainda de não estar falando com ele, mesmo que no fundo eu acho que ele está em silêncio por estar processando a cena, mesmo assim subo meus olhos até sua figura. Ele me analisa com um olhar peculiar, me deixando curioso para descobrir no que ele pensa. Suas sobrancelhas estão franzidas e acho que me perdi em como ele se parece, só saindo da minha bolha quando sua voz ecoa pela loja.

Harry. ─ meu nome soa diferente na sua boca. ─ O que foi isso?

A risada estrangulada sai tão rapidamente da minha boca que meus pulmões ardem.

─ O que foi? Só não é um bom dia. ─ meus olhos fogem do seu olhar acusátorio. Sinto como se estivesse nu...e pensando bem, isso não foge muuuito da verdade quando lembro do meu tórax descoberto. ─ Pode me passar a camiseta, por favor?

Ele olha para a minha camiseta no chão rapidamente e volta seus olhos aflitos para os meus perdidos.

─ Não é disso que eu estou falando... é que por um minuto você-

─ Louis. A camiseta, por favor. ─ repito entre dentes, o interrompendo.

Ele suspira em derrota sabendo que não aprofundarei o assunto e encara de novo a camiseta. Encara a camiseta, me encara, a camiseta, eu, a camiseta, eu de novo.

─ Não tem como você usar isso. Ela tá encharcada de café.

─ Não tenho muita opção e isso parece melhor do que sair por ai sem camisa nesse frio polar. ─ dou risada e ele não retribui, parecendo preocupado.

Aquele vinco não vai sair da testa dele nunca? Ele vai ter rugas.

─ Eu devo ter algo no meu carro para você usar. ─ sem ponderar ele tira o moletom verde musgo do corpo. O movimento faz com que a blusa de malha preta que ele tem por baixo suba um pouco e mostre o elástico vermelho da sua cueca. Por Deus. Como um pedaço de tecido pode fazer com que o frio que eu sentia antes desaparecesse dos meus poros?

─ Levanta os braços. ─ ele diz e eu dou risada, uma genuína dessa vez.

─ Eu sei me vestir, Louis.

─ Caralho, tem como parar de ser tão marrento e levantar a porra do braço? ─ ele diz sorrindo e eu abro a boca em choque.

─ O renomado professor de literatura blasfemou. Que feio, Tomlinson. ─ levanto os braços e ele coloca a blusa em mim, ainda fazendo questão de subir o capuz.

Ele é poucos centímetros menor do que eu, mais ainda assim sua blusa cai como luva no meu corpo. Sinto como se estivesse sendo mergulhado em um vidrinho de seu perfume.

─ Você vai ficar com frio sem seu moletom. ─ digo.

─ Não vou, eu sou quente. ─ ele mesmo percebe a estranheza da fala e franze as sobrancelhas quando eu arqueio as minhas. ─ Você entendeu.

Eu não iria refutar. Em nenhum dos sentidos. Eu sei que ele é quente.

─ Já vamos para o carro, eu só vou passar essas coisas no caixa, ok? ─ ele diz. Reparo pela primeira vez o que ele carrega em suas mãos, sendo isso um pacote de 'Skittles' e uma caixa lacrada de camisinhas.

Dei risada como se fosse uma criança descobrindo camisinhas na gaveta da mãe. Cresça Harold.

─ Não é para mim! ─ ele diz rapidamente.

─ Sem julgamentos. Quer dizer...é bom se previnir. ─ digo prendendo o riso.

─ Ah, sai daqui sua peste. ─ e eu saio mesmo, rindo alto. O espero do lado de fora da loja de conveniência.

Penso em como meu dia virou de cabeça para baixo de uma hora para outra. Que loucura. Eu realmente deveria ter ficado em casa hoje, apenas aproveitando esse dia insuportavelmente frio de baixo da minha coberta brega, assistindo Gilmore Girls pela décima vez.

─ Vamos? Só preciso dar um pulo na farmácia. ─ meu corpo tem um leve espasmo quando Louis fala logo atrás de mim. Ele ri quando percebe que me assustou e eu reviro meus olhos, seguindo-o. Não me importo com a mudança de planos porque a farmácia é literalmente do lado da loja em que estamos. 

E ele de fato não demora, logo está de volta onde eu o esperava. Quando caminhamos me pergunto se ele está doente e por isso comprou remédio. Mas antes que a minha tamanha curiosidade e falta de senso fale mais altoe eu pergunte, eu mesmo olho as suas mãos e consigo identificar.

...Uma pílula do dia seguinte.

 ─ Acho que te ensinaram a comprar preservativo tarde demais...

Ele me olha confuso por um momento e quando entende revira os olhos azuis.

─ Não é o que você tá pensando. Como já disse antes e repito; isso não é para mim.

─  Eu não estou julgando. ─ coloco as mãos no ar em falsa rendição e ele ri. 

─ Que sínico. Você não está me julgando, está caçoando de mim. Grande diferença. 

─ Pode me passar o tamanho das suas camisetas? Preciso fazer uma personalizada escrita "papai do ano" para você. ─ ele me dá um tapa no braço e eu dou mais risada. ─ Não gostou da ideia? Uma caneca, talvez? 

─ Você é impossível!

Pra você eu sou fácil, fácil.

Estou tão alheio que só percebo que estamos próximos do seu carro quando ele tira as chaves do bolso e destranca as portas com um clique.

O carro dele está parado no posto, provavelmente acabou de ser abastecido. É nada mais nada menos que um Ford Mustang, analisando bem diria que 5.0. Ele saca a chave do bolso e destranca a porta com um clique.

─ Harry, te apresento meu bebê, Aurora.

─ Que belezinha você é Aurora. ─ assobio para o luxo em quatro rodas que é esse carro.

─Tal pai, tal filha. ─o canalha pisca para mim.

Eu e Louis andamos lado a lado, até o momento em que ele aperta o passo e me ultrapassa, se colocando mais próximo do carro. Quando ele abre a porta do passageiro eu o encaro confuso. Ignorando a minha confusão ele acena com a cabeça indicando que eu devo entrar no carro.

─ Louis, eu vou me atrasar para o trabalho. Só vou pegar a blusa e vou para lá. Prometo que te devolvo.

─ Não estou preocupado com a blusa, estou preocupado com a pobre de sua imunidade. Está muito frio, Harry.

─ Está preocupado, você quis dizer. Comigo.─ digo com um sorriso escorrendo nos lábios e uma sobrancelha arqueada. Se não fosse tão icônico ver ele sem graça assim, eu teria pena. Deixo a misericórdia para o homem lá de cima. 

 Ele pensa e pensa, e eu espero. 

─ Eu quero dizer que... você pode pegar uma gripe e então quando nós nos encontrarmos semana que vem você pode me deixar doente. É  auto-cuidado. Agora pode entrar no carro, Sherlock?

─ Claro, Dr.Watson. ─ entro no carro com um ar de vitória, me sentindo feliz sem motivo aparente. 

Quem é você?  ─ definitivamente não é a voz de Louis no banco de trás. 

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