MARRY ME - JOSEPH QUINN

By rellowbecca

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Molly Lawrence e Joseph Quinn se conhecem desde seus longos anos na Universidade de Artes de Londres e desde... More

SINOPSE
PERSONAGENS
01. roommate
02. promise me?
03. welcome to your new life
04. eye contact
05. rings, boats and good food
06. next stop: New York!
07. freak Munson
08. really miss you
09. safe harbor
10. are you falling in love?
11. i'm sorry, Molly
12. i'm not okay with this
13. first date (parte I)
14. first date (parte II)
15. jealous
17. snow angel
18.rummors
19.confused
20.engagement?
AVISO
23. "bridesmaid"
24.weeding dress
25. weeding (parte I)
26. weeding (parte II)
~ bônus ~
agradecimentos

16. "surprise"

260 26 47
By rellowbecca

"ultimamente você tem estado em minha mente,
eu andaria através do fogo por você,
apenas deixe-me te adorar"

- Adore You, Harry Styles

Sábado, 15 de Maio, 2017

Molly's point of view on

A semana havia sido corrida, Jacob e Zendaya gravaram uma das cenas mais exigentes do roteiro, junta à mim, e confesso que sempre que me lembrava de como estava alavancando em minha carreira e atuando ao lado de grandes estrelas como a dupla, meu coração se preenchia em felicidade.

Sentia falta dos fins de semana com os rapazes, e de passar horas no fliperama próximo ao nosso antigo colégio, assistindo Wesley tentar infinitas vezes capturar um ursinho de pelúcia para sua possível e receio dizer, muito provável, futura namorada.

A vida em Nova Iorque era o máximo, havia espaço para realizar os mais variados desejos, e as luzes espalhadas por toda cidade deixavam o ambiente ainda mais parecido com um perfeito sonho, em contrapartida, estar em uma cidade com aquela dimensão, ainda que com a presença de Ammy, que era o mais próximo de uma família que eu poderia ter por aqui, era no mínimo solitário, sentia falta de casa, para ser mais específica... sentia falta de Joe.

~*~

Olho meu celular e haviam algumas mensagens de Ammy, a garota falava sobre sua viagem com Jamie até o sul da Irlanda, no que seria uma espécie de retiro espiritual, e conhecendo a dupla, a última coisa que fariam era se conectar consigo mesmo, dou uma leve risada e abro a caixa de mensagens de Joseph, que não me respondia à mais de oito horas, o que me causa uma leve preocupação, disco para Keery.

Hey, gatinha — a voz ecoa pelo alto faltante.

— Como está, bonitão? — digo tentando disfarçar a preocupação do outro lado da linha.

Sem dúvidas muito melhor agora — rimos da cantada terrível — E você, por que a voz de quem cometeu quatro homicídios triplamente qualificados e está sendo caçada pela Interpol?

Joe tinha uma estranha habilidade de me distrair em situações que exigiam muito de mim, ou que atacavam meus nervos ao extremo, talvez fosse essa uma das razões pela qual decidi aceitar o pedido de namoro dele após sua última vinda à cidade, me recordo como se fosse ontem.

# FLASHBACK ON #

Joe estava vestindo suas típicas calças skinny, acompanhado de um divertido par de vans coloridos e uma camisa com botões entreabertos, caminhávamos após um delicioso jantar em um dos meus restaurantes prediletos de Nova Iorque.

Conversávamos sobre algum assunto qualquer, e por ser tarde da noite, não estávamos preocupados com a presença de fotógrafos ou qualquer pessoa que pudesse estragar a incrível noite que vínhamos tendo juntos.

— Ele não ficou com ela porque quis, e sim por ter levado um bolo na hidromassagem — digo convincente.

— Peter Kavinsky, preso por Molly Lawrence por ser o último romântico presente — diz em tom de brincadeira enquanto adentramos o hotel — Ele gostava da Lara, sabemos disso, ruivinha — me sinto estranha ao ouvir o apelido soar na voz do garoto.

Caminhamos até o elevador, entramos, Joe aperta o número de seu andar e então me abraça de costas enquanto deposita alguns beijinhos em meu pescoço de forma carinhosa, e após alguns segundos chegamos em seu quarto.

~*~

O quarto possuía uma lareira, o rapaz se livra de seu par de tênis enquanto apoio minha pequena bolsa na poltrona que havia por ali, confesso estar nervosa, diferente das outras vezes em que nos vimos, essa parecia ser diferente e sentia a energia correr por meu corpo.

— Você fica linda quando usa esse — se refere ao vestido que cobria meu corpo, de frente para mim.

— Coloquei por que disse que gostava — falo de forma tímida e o garoto ergue meu rosto com o indicador selando nossos lábios.

Apoio às minhas mãos em seu peito em busca de equilíbrio, e ainda na ponta dos pés posso sentir o braço de Joe envolver minha cintura me segurando, e então sua direita livre descer em passeio ao redor de minha silhueta.

Sentia meu coração pulsar, eu sabia o que levaria essa sequência de atos, e embora tivesse saído com alguns rapazes em alguns encontros falidos, confesso nunca ter me deitado com nenhum deles, e o nervosismo do momento me causava uma estranha ansiedade.

Sigo retribuindo os beijos do mais alto, e caminhamos até a cama, aonde me deito, posso sentir as mãos do rapaz elevarem a barra de meu vestido e minha pele arrepiar com seu toque.

Puxo seus cabelos ao sentir os beijos em meu pescoço, o peito descoberto pelos botões abertos da camisa, e os dedos tateando a minha intimidade ainda coberta pelo tecido da calcinha, minha respiração fica descompassada.

— J-Joe eu... — tento dizer em meio aos suspiros — Joe eu...

— Está tudo bem, princesa? — diz interrompendo os movimentos e me encarando de forma gentil, enquanto passa uma mecha de meu cabelo para trás da orelha .

— Eu nunca, bem... — respiro fundo encarando o lindo par de olhos à centímetros de meu rosto — Eu nunca transei com alguém — me sinto envergonhada.

— Oh... — sorri de forma gentil — Me desculpe eu não, eu não sabia, e-eu — interrompo.

— Não, está tudo bem — falo sentindo minhas bochechas queimarem em vergonha — Eu só achei que precisasse saber.

Sei que para alguém em nossa idade, não era algo muito comum, porém, ainda que parecesse muito clichê da minha parte, eu gostaria que aquele momento fosse especial, com alguém tão especial quanto, para que mesmo após algum possível deslize, eu pudesse ter uma boa lembrança sobre tal feito.

— Você quer isso? — pergunta acariciando meu rosto com o polegar e posso sentir meus olhos encherem — Hey, gatinha — franze o cenho preocupado — Não chore, está tudo bem, uh?

Não era Joe o problema, eu era, não conseguia me permitir viver algo com absolutamente ninguém sem me autosabotar algumas dezenas de vezes antes disso, e talvez aquele não fosse o melhor momento, embora gostasse do garoto e quisesse viver aquilo junto dele, respiro fundo e balanço a cabeça em negativo, respondendo a sua pergunta.

— Tudo bem — beija minha testa e me puxa para seu peito acariciando meus cabelos.

Me sentia patética pela atmosfera que havia criado em torno daquele momento, ou talvez não existisse nada muito sério acontecendo e estivesse novamente me sabotando, acariciava o peito do garoto descoberto pela camisa.

Crescer sofrendo uma série de episódios de bullying e ser considerada a garota mais "nerd" da sua sala da universidade, não é lá algo que me faça ter boas lembranças, não gostaria de parecer dramática ao contar sobre isso à vocês, porém alguns traumas ainda caminhavam de mãos dadas à mim.

Ainda que estivesse sendo estrela em uma série aguardada pelo público, ter superado todos os acontecimentos e ao longo dos anos seguintes ter saído com alguns nomes interessantes para os holofotes, não conseguia acreditar que alguém me olharia e acharia todo o conjunto, uma obra prima.

— Molly — diz me tirando de meus pensamentos — E-eu — suspira — Eu te amo.

Sinto todas as borboletas em meu estômago entrarem em colapso após a frase sair dos lábios do rapaz em uma espécie de sussurro, meu corpo inteiro congela com aquilo, eu não fazia ideia de como dizer, ou o que dizer naquele momento, embora sentisse um milhão de coisas à respeito do garoto, ainda não conseguia formular uma única fala que carregasse o peso suficiente.

— E-eu — puxo ar pelo nariz — Eu te amo.

Joe, não ironicamente, parecia ter saído de um clichê típico da trilogia de Para Todos os Garotos que já amei, no colégio ele jogava beisebol, era um ator brilhante, romântico e dono de um cabelo impecável, no checklist de livros neste gênero, ele seria o famigerado Peter Kavinsky, e eu, bom, seria a apaixonada Lara Jean.

— Sabe — se levanta e senta a minha frente segurando minhas duas mãos e olhando profundamente em meus olhos — Quer namorar comigo?

Por um instante o mundo parecia caminhar da forma mais lenta possível, sentia meu coração ser tomado pela euforia da sensação do que posso dizer, ser o exato momento em que um coração apaixonado era correspondido.

Ao longo de toda minha curta vida romântica, não havia tido a sorte ou talvez não fosse boa o suficiente para finalmente me tornar a namorada de alguém, era sempre eu, "Molly Lawrence, legal o bastante para uns amassos, não muito boa para namoros duradouros", porém estava acontecendo, e talvez fosse essa a razão pela qual tivesse demorado tanto tempo.

— Eu vou entender se não qui... — interrompi.

— Sim, mas é claro que eu quero! — digo sorridente e então abraço Joe.

Mal podia esperar para contar à Joseph sobre a novidade, Keery era mesmo um garoto de ouro, e dono de um dos sorrisos mais bonitos que já tive a sorte de encontrar, sentia que finalmente estava acontecendo, sabia que o amor existia em algum lugar, e que daria conta de me encontrar.

# FLASHBACK OFF #

— Você sabe sobre Joseph? — questiono preocupada, caminhando de um lado ao outro sem parar.

— A última vez que vi ele, foi ontem à noite no set, amor — fala calmamente — Ele não tem falado com você?

— Estou preocupada — falo sendo sincera — Vou ligar para ele mais uma vez, nos falamos depois, amo você! — digo, e assim que o rapaz termina de falar desligo a ligação.

Tentava ligar infinitas vezes para Joseph, todas as tentativas falhas, me sento no sofá já cansada, e então ouço o barulho da campainha, bufei pensando na probabilidade de ser Ammy esquecendo de algum item importante para sua mala de viagem.

— Ammy se você esquecer novamente o se... — digo abrindo a porta e a medida que a silhueta atrás da mesma é revelada sinto meus batimentos acelerarem.

— Você quase me matou de susto! — digo indo de encontro para um abraço.

Joseph estava ali, de surpresa, e anseio dizer que havia sido a melhor que tive em semanas, seu sorriso radiante me fazia sentir o conforto que o rapaz trazia consigo.

Ele vestia uma linda calça jeans clara, e uma pulôver preta por conta do frio na cidade, nos pés seu inseparável par de adidas combinavam perfeitamente com os óculos no topo da cabeça.

— Achei que fosse ser recebido com animação, sabe? — brinca em meio ao abraço.

— Eu ainda não estou acreditando que viajou por oito horas — digo me soltando do abraço e ajudando o loiro a entrar com as malas.

— Estava cansado de te ver pela tela do iPad — sorri de forma adorável — A propósito, meus parabéns pelo namoro com Joe!

— Ele sabia? — falo em tom de indignação — Vocês são terríveis.

Nos sentamos na sala conversando sobre a ideia espontânea de Joseph, não conseguia acreditar que o garoto estava bem ali na minha frente, disposto à passar os próximos dois dias na cidade, e por um segundo me recordo da sorte que era tê-lo em minha vida.

Joe era precioso, como pequenas pérolas dentro de conchas, seus olhos brilhantes ao me ver me faziam lembrar o porque havia o escolhido para ser meu melhor amigo, dono do sorriso mais contagiante que já vi, ele parecia não se importar com nenhum esforço sequer que fosse necessário, para estar junto à mim.

Quinn fazia meu coração se sentir em casa novamente, seja por longas horas em videochamadas, ou em visitas inesperadas, presentes e muitas, muitas cartas ao longo dos meses, me sentia segura junto dele, ainda que de longe, e talvez fosse esse o verdadeiro significado da palavra conexão.

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