Um Amor Com Cicatrizes

By AliceLemos7

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Boa parte será igual o livro, Fogo & Sangue, só acrescentando alguns personagens e mudando algumas coisas. Um... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Aviso!!

Capítulo 11

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By AliceLemos7

Alguns dias se passaram, Alyssa estava com três guardas na porta do seu aposento, um deles sendo Sir Erryk.

Com essa quantia de guardas era impossível dela se encontrar com Dante para receber alguma informação.

Uma criada entra com algumas comidas e Alyssa já olhava torto, ela estava terminando de pentear seus cabelos.

- Estava faminta…

- O príncipe Aemond exigiu para trazermos algo do seu agrado.

- Apenas deixe na mesa.

- Princesa você vem estudando uma boa parte da noite, quando você descansa?

- Estou bem.

- Por favor, se sente e coma.

Alyssa se senta na mesa e começa a comer.

- Isso tudo ficaria perfeito com um pouco de chá...

- A criada tinha um sorriso no rosto e saiu para buscar o chá.

Roslin entrou nos aposentos da princesa e Alyssa lhe entregou uma carta. 

Assim que Roslin saiu dos aposentos de Alyssa ela acabou sendo intervida por alguns guardas, eles acharam uma carta e a levaram para a rainha Alicent. 

Alicent abre a carta e começa ler o conteúdo que estava escrito no papel.

- Por que a princesa Alyssa iria enviar essa carta para a princesa Rhaenyra? - Alicent pergunta para Roslin.

- Minha rainha, eu não sei, apenas sigo ordens da princesa.

- Então pra onde estava enviando a carta?

- Eu não posso contar.

Criston vai até a dama e a estapeia.

- Eu não posso contar…

- Entendo que tenha feito um juramento para a princesa Rhaenyra que cuidaria da filha dela, mas não posso deixar que essa informação vaze.

- Rainha?

-Sor Criston prenda Roslin em uma cela vazia.

- Minha rainha! Por favor, não!

Criston leva Roslin para a masmorra e a deixa trancada em uma cela distante das outras.

-Sir. Criston! Por favor não me deixe aqui! Eu apenas sigo ordens…

-Então me conte como a princesa Alyssa conseguiu essas informações?

Roslin olha para baixo suas mãos e aperta forte.

-Não posso contar.

- Uma noite aqui e você mudará de idéia.

Roslin se senta no chão e começa a abraçar suas pernas. 

As horas se passaram, Alyssa não recebeu nenhuma resposta e nada de Roslin voltar.

Não demorou muito para os guardas trancarem Alyssa nos aposentos. Ela conseguiu escutar o som da porta sendo trancada.

- O que está acontecendo?

Alyssa tenta abrir a porta, mas falha miseravelmente.

- Abram a porta!

Alyssa não recebeu nenhuma resposta e ficou furiosa por aquele ato.

Nos aposentos de Alicent, Aemond e Daeron estavam sentados lendo a carta que havia certas informações que somente o conselho verde sabia.

- Ela iria entregar essas informações para Rhaenyra – Alicent diz com uma expressão de preocupação.

-Como soube? Não tem dizendo para quem seria entregue nesse papel – Daeron diz entregando a carta para seu irmão.

- Para quem mais ela diria sobre a situação dos Lannister? 

- Como ela soube dessas informações? - Aemond pergunta olhando para Daeron.

- Não faço a mínima ideia, talvez ela tenha informantes dentro da corte – responde Daeron.

Aemond estava inquieto, sabia que sua esposa estava escondendo algo, mas não sabia que ela era de fato uma espiã.

- Ela tem que ser presa. - Alicent diz.

-Não! Acho que esqueceu que ela é minha esposa, deixe que eu mesmo resolva isso! - Aemond responde com preocupação.

- Ela estava passando informações esse tempo todo! - Alicent grita.

Alicent olhava para seus dois filhos de uma forma impaciente, ela vai até Aemond que também estava perdendo sua paciência.

- Querido, ela nos enganou esse tempo todo. Eu sei que está com raiva, mas ela será presa até decidir mudar de lado.

A conversa deles durou por bastante tempo, Aemond não conseguiu deixar que Alyssa ficasse livre nos seus aposentos. 

Otto entra nos aposentos da rainha e vê que o clima estava bem estranho entre mãe e filhos.

- O que aconteceu?

- Alyssa é uma espiã dos negros - Alicent responde.

- Lady Roslin se recusou a contar algo. - Daeron completa sua mãe.

Criston entra no aposento.

- Rainha, uma dama diz saber algo sobre a princesa Alyssa.

- Deixe-a entrar.

A criada entra, faz uma reverência a Alicent e rapidamente volta para posição que estava.

- Me chamo Ayla.

- Disse que tem uma informação da princesa.

- Sim… primeiro preciso saber se nada vai acontecer comigo depois de contar o que sei.

- Estará sob minha proteção! - Alicent exclama.

Ayla observa os príncipes, a rainha e a mão do rei atentamente.

- O príncipe Daemon foi cauteloso em mandar as damas certas para vim cuidar da princesa Alyssa. Ele escolheu Roslin e eu para a manter concentrada na sua função.

- Qual função? - Aemond pergunta.

-Espionar o conselho verde e lhe dá informações.

- Quem envia as cartas?

- Geralmente são pessoas diferentes.

- Pessoas diferentes? - Daeron pergunta.

- Não se pode confiar em uma única pessoa.

Alicent leva suas mãos até sua testa decepcionada consigo mesma por cair na gentileza de Alyssa.

- O casamento também foi planejado…

- Como assim foi planejado? - Aemond pergunta ranzinza.

- De fato os sentimentos que a princesa Alyssa sente por você são verdadeiros, mas Daemon nunca aceitaria que se casasse com ela sem nada em troca dela. Então ela aceitou ser espiã para poder se casar com você.

A paciência de Aemond havia chegado ao fim, ele precisava saber de toda a verdade através de Alyssa, então ele se levanta de onde estava sentado.

- Eu irei resolver isso.

- Aemond, não faça nada precipitado. - Alicent diz em um tom de autoridade.

Aemond vai até os aposentos de sua esposa enfurecido, ela estava com um vestido branco em cima, o corpete e o resto do vestido eram pretos.
Ele olha com raiva para a mulher que ama, que estava grávida e ele nem sabia.

- Querido! Como foi no seu treinamento? - pergunta de forma alegre.

Alyssa olhava para Aemond com um sorriso encantador, o mesmo sorriso ao qual ele se apaixonou, mas naquele momento só sentia raiva.

Aquele olhar foi o bastante para Alyssa saber que Aemond descobriu tudo.

- A Aemma fez um pedido hoje pra mim…

- Eu vou cortar a porra da sua garganta! - grita se aproximando dela e colocando uma adaga no pescoço dela.

- Se for me matar, então mire na minha barriga assim morrerei mais rápido. O que será que as crianças dirão? 

Aemond a vira e ele segura a adaga no pescoço dela colocando um pouco de força.

- Acha que esse seu argumento pode me deter?

- Eu sei que não vai me matar…

Aemond corta um pouco o pescoço dela.

- Sua puta desgraçada! Eu te amei e em troca você me apunhalou pelas costas.

- E você acha que isso prejudicou o nosso amor de alguma forma?

- O fato de você ter me enganado esse tempo todo com um sorriso e usar palavras meigas para me seduzir. 

Alyssa solta uma risada baixa.

- É inacreditável estou prestes a cortar sua garganta e você ri da situação.

- Talvez seja por isso que você me ama ou pelo fato de eu ter te enfeitiçado, sendo que claramente a sedução veio de ambos.

Alyssa tenta sair daquela situação em que se encontrava, mas Aemond não facilitava.

- Eu não o mataria! Se meu pai me pedisse para lhe matar… eu não faria isso.

- Está dizendo isso somente para eu lhe soltar.

- Eu sinto muito por lhe trair dessa forma.

- Desculpas não é o suficiente. Eu confiei em você, contei cada informação e segredos. Eu te ofereci um pedaço de mim!

- Eu não tive escolha e nunca vou ter… nunca poderia me casar com você se não tivesse aceitado ser espiã.

Aemond a larga e deu alguns passos para trás.

- Sua mãe quer colocar o Aegon como rei, isso é loucura! Ele não quer essa posição! Devia parar de acreditar nas palavras que sua mãe colocou em sua cabeça! Alicent está conseguindo quebrar você e moldar como peão no tabuleiro dela. Ela odeia minha mãe e conseguiu deixar você contra mim.

Alyssa dá alguns passos na direção de Aemond.

- Eu tenho uma adaga!

- Você não irá me matar!

- Será mesmo que eu não faria isso?

- Sim e sabe o porquê?

Aemond aponta a adaga para ela.

- Você me ama e ama nossos filhos! Então não vai me matar, isso destruirá nossos filhos.

- E por que não me ama da mesma forma que eu te amo?

-Eu amo, amo tanto que quando meu pai pediu para eu ser uma espiã, eu disse que não faria mal algum a você!

- Como vou saber se isso não é mais uma de suas mentiras?

- Não é!

Aemond vai até ela e põe a ponta da adaga no pescoço dela.

- Qualquer vadia pode me dar uma boa diversão!

- Isso é verdade, mas nenhuma vai te proporcionar um bom desafio.

Aemond põe a adaga na mesa e deposita um beijo na testa de sua esposa. Depois ele fica atrás de Alyssa tocando em sua cintura.

*Valiriano*

- Mate-a!

- O quê?

- Mate sua mãe e fique do lado dos verdes.

Alyssa ri baixo novamente e Aemond olha com paixão.

- É fascinante como você me deixa excitado.

- Eu nunca trairia minha mãe! 

Alyssa sai dos braços do seu marido e tenta sair do seus aposentos. Logo dois guardas a impedem.

- Essa minha prisão agora? - pergunta em tom de sarcasmo.

- Não! Eles apenas estão esperando minha ordem para te levarem para a masmorra. 

- Só pode está louco!

Aemond se aproxima de sua esposa e deposita um beijo nos lábios dela.

Alyssa o olha confusa e com um aceno de cabeça os guardas a seguram para levar para a masmorra.

- Aemond… não pode deixar que me prendam! – Alyssa exclama.

- Deixe-a presa na mesma cela de Roslin. – Aemond diz para Criston.

- Aemond! - ela o chama, mas é ignorada.

Aemond faz um sinal e Criston começa a levá-la para fora dos aposentos, fazer aquilo não foi fácil, ele sabia que Alyssa o odiaria depois daquilo.
Chegando à masmorra, Criston a coloca numa cela afastada das outras onde somente Roslin estava presa.

- Você não pode me deixar aqui! Quando eu sair a primeira pessoa que irei atrás será você!

- Estou apenas seguindo as ordens do príncipe.

- Seu gritos! Eu ouvirei os seus gritos e os gritos do insolente do meu marido. Mas diferente dele, você vai morrer.

Criston sai e Alyssa se senta ao lado de sua dama, ela vê um pequeno hematoma no rosto de Roslin e sua raiva aumenta.

- Princesa, eu sinto muito...

-Tudo bem. Eu não os deixarei a machucarem novamente.

Três dias depois Criston retorna para masmorra e solta Roslin, naquele mesmo dia à noite Dante foi visitar Alyssa na masmorra.

- Eu preciso sair daqui!

- Não sairá tão facilmente daqui, a rainha escondeu perfeitamente sobre sua prisão.

- Aquela puta…

- Eu trouxe algo que possa fazer você sair mais cedo.

- O que?

- Isso! - diz entregando um frasco com um líquido dentro.

- Isso é veneno?

- Não! Apenas vai fazer você sentir dor e um pouco de febre.

Alyssa olha com receio para o frasco.
Dante se afasta um pouco da cela e pensa sobre uma maneira de fazê-la tomar aquilo. 

- Eu já fui preso numa cela.

- Lorde Corlys teve seus motivos.

- Igualmente a você!

-Você tem alguma sugestão sem ser isso?

- Nenhuma!

- Me dê isso, eu pensarei se tomarei ou não.

Dante entrega o frasco de Alyssa.
Ela analisava o frasco com cuidado, então decide beber.

- Tome! - diz entregando o frasco vazio.

- Depois me agradeça quando for solta.

- Tudo bem…

Dante sai da masmorra, depois de algumas horas, Aemond foi visitar Alyssa que o ignorava.

Aemond faz um sinal para abrir a cela, os guardas fazem isso e ele entra na cela.

- Mostre lealdade para minha mãe e será livre.

Aemond não recebeu uma resposta, ele se aproximou dela e em resposta recebeu um tapa.

-  Não se aproxime de mim! Sua presença está me incomodando.

Aemond sorri para sua esposa que estava com raiva dele.

- Ainda está com raiva? Essa sua ferocidade apenas me deixa excitado. – diz Aemond.

- Não quero ouvir sua voz.

Ele sai da cela com um sorriso no rosto, Alyssa tocava em sua barriga com carinho.

- Não faz bem, uma dama ficar num lugar desses. 

Alyssa foi até a cela e o puxou pela gola de sua camisa, fazendo-o bater com seu rosto na cela.

- Só estou presa aqui por sua causa! E ainda quer que eu jure lealdade à sua mãe, acho melhor não falar das minhas condições.

- Se mostre que está arrependida e sairá dessa cela o mais rápido possível.

- Me pergunto se já achou alguma vadia - diz o soltando.

- Querida… eu nunca te trocaria por uma puta.

- Não me chame de querida!

Aemond fica boquiaberto com o que Alyssa tinha acabado de gritar.

- Vou deixá-la pensar mais um pouco.

Quando Aemond estava prestes a sair, Alyssa deixa um gemido de dor escapar, ele volta e vê ela segurando sua barriga sentindo dor.

- Abram isso agora!

- Príncipe, ela pode apenas está fingindo.

- Eu mandei abrir! - diz seriamente para o guarda que não queria obedecer.

O guarda abre e Aemond pega sua esposa no colo, ele a leva para os aposentos.

O meistre chegou para examiná-la.

- Caso ela tenha febre, tente abaixar a temperatura do corpo dela.

- Ok…

Seis semanas:

Alyssa estava tomando banho em seus aposentos, quando Aemond entrou nos aposentos sem ser anunciado.

- O que veio fazer aqui?

- Querida esposa, eu vim lhe chamar para darmos um passeio.

- Um passeio?

- Sim! Pode ser divertido. 

- Um passeio será bom para eu lhe contar o que eu descobrir.

- Vai contar quem é seu informante?

- Claro que não!

Aemond olha para a criada que ajudava no banho de Alyssa e faz um gesto para ela sair dali.

Ele se ajoelha e começa a passar a toalha úmida nas pernas de Alyssa e ia subindo aos poucos para as coxas dela.

- Sedução não vai funcionar! - ela o repreende.

- Eu sei! Sinto muito por lhe deixar ser presa. Arrisquei a sua vida - diz tocando subindo até a intimidade dela.

- Aemond! 

- A Aemma pede para ter uma irmã faz algum tempo.

- Ela também me pediu isso. - diz em um tom de timidez.

Alyssa se ajeita na banheira para encará-lo de perto. Aemond estava disposto a aproveitar aquele momento com Alyssa o máximo possível.

- Unwin Peake!

- Lorde de pontestrelada?

- Ele é um dos principais suspeitos para me querer morta.

- Por que ele iria te querer morta?

Alyssa encara Aemond severamente.

- Ele se sentiu ofendido…

- Ofendido?

- Sim… eu não possuía interesses pelo filho mais velho dele. 

-O que eu deveria fazer?

- Os ratos devem saber de algo, se descobrir. Pode receber uma recompensa de sua esposa…

Aemond a olhava curioso e se levanta para sair dos aposentos.

- Esqueça o passeio!

- Tudo bem…

Aemond se retira a deixando aproveitar o seu banho por algum tempo que lhe restava.

Depois do banho, Alyssa estava vestida com um vestido da cor vermelha, Roslin apertava o corpete um pouco forte.

- Princesa, o que fará?

- Conversar com meu cunhado bêbado!

Aegon esperava Alyssa no bosque sagrado, quando ela chega Aegon põe um sorriso no rosto.

- Parece que ficar nas masmorras te deixou mau humorada.

- Tente ficar lá por alguns dias… agora desembucha o que queria me pedir!

- Preciso de um navio.

- Um navio? Pra que?

- Eu quero fugir, antes que meu pai bata as botas.

- Minha mãe é a próxima na linha de sucessão.

- Você acha mesmo que isso vai acontecer?

- Não… graças a seu avô e sua mãe!

- Me ajude a fugir e eu não precisarei me sentar naquele trono.

- Arrumarei um navio para você!

Alyssa sai do bosque sagrado e Aegon a segue.

- Por que está me seguindo?

- Só estou indo pedir um pouco de vinho.

- Claro que está.

- Eu prefiro que saiba de mim.

- Saber o que?

- A Helaena e o Aemond se encontram durante a noite algumas semanas atrás.

Alyssa apressa os passos e vai até seus aposentos, agora estava pensando em certas traições por parte de Aemond.

A noite Aemond chegou atrasado nos aposentos de Alyssa.

- Parece que estava certa.

- Sempre estou!

- Nesse caso, o que devo fazer com lorde Peake?

- Nada! Nesse exato momento ele deve está suspeitando dos seus vassalos.

Alyssa estava sentada deitada perto da lareira lendo um livro sobre a história de Westeros. 

Aemond se aproxima dela e retira o livro das mãos dela e toca no rosto dela.

Ela tenta pegar o livro das mãos dele, mas ele levanta sua mão para o alto.

- Pode me devolver o livro?

- Eu posso, mas não quero!

Aemond põe o livro um longe deles e coloca mecha de cabelo dela que estava solta no meio do rosto de Alyssa, ele põe a mecha atrás da orelha dela com carinho.

Alyssa o encarava seriamente, Aemond se aproxima e deposita um beijo na bochecha esquerda dela.

- Você me prometeu algo...

- Eu prometi. O que você quer?

- Quero uma noite de prazer com a minha esposa.

- Talvez você tenha uma noite de prazer com a outra versão da sua esposa.

- Eu quero a versão que não é fria.

- Essa não é uma opção. 

Alyssa toca no rosto dele com suas mãos, ela apertava o rosto dele com um pouco de força.

- O que você e a Helaena faziam algumas semanas atrás?

Aemond fica surpreso por alguns segundos, mas logo percebe o ciúmes de Alyssa. Ele a faz sentar no seu colo e toca no rosto dela com carinho.

- Está com ciúmes?

- Não seja bobo! Eu apenas quero saber o que faziam.

- Eu fui investigar o que me pediu e quero ser recompensado.

Aemond a pressiona contra seu colo, Alyssa sabia as reais intenções dele, mas não cederia.

- Que tal sairmos um pouco? - ela pergunta.

- Claro que não! Você me prometeu e eu quero fuder com minha esposa.

- Acho que estou com febre.

Aemond toca na testa dela e vê que ela estava mentindo em relação à febre.

- Você ouviu o meistre, eu preciso de descanso.

- Foda-se o meistre! 

- Eu não estou muito afim.

- Não é o que seus mamilos eretos estão dizendo.

Aemond se levanta e a leva até a cama dela, ele estava em cima dela.

- Querido…

- Alyssa diga "sim"!

- Aemond… eu quero está por cima.

- Gosto de te dominar, não de ser dominado.

Alyssa o olha incrédula pelas palavras que ousaram sair da boca de Aemond, logo as posições são trocadas, Aemond estava por baixo e Alyssa por cima.

Ela tentava ganhar tempo, pedia que algum dos seus filhos acordasse e fosse até lá.

- Eu acho melhor outra noite. 

No que Alyssa iria sair de cima dele, Aemond a faz ficar por baixo dele novamente.

- Vamos fazer um filho…

- Um filho?

- Sim, uma linda menininha.

- Eu não sei…

Alyssa se perde no mundo dos seus pensamentos:

Aemma estava com suas bochechas meladas de doce, quando Alyssa limpa as bochechas da mais nova com cuidado. Aemma sorri para a mãe e diz com toda motivação:

- Eu quero ter uma irmã!

- Por que tão de repente?

- O Aryon e o Aemon tem seus treinos com o papai e eu não posso participar porque sou uma garota.

- Oras, quem lhe disse isso? Eu participava dos treinos.

- E a vovó ficou feliz?

- Nenhum pouco.

- Eu vou pedir para os deuses me mandarem uma irmãzinha.

- Você vai pedir?

- Sim! - diz com muito entusiasmo.

Alyssa volta para o mundo fora dos pensamentos quando sente Aemond apertar seus peitos por cima da camisola.

- Pensou sobre o que eu disse?

- Você só precisa me responder algo!

- O que?

- O que fazia nos aposentos de Helaena?

Aemond solta um suspiro longo.

- Eu pedi para ela cuidar dos meus ferimentos.

Aemond baixa suas calças, levanta um pouco a camisola dela.

- Ferimentos? Que ferimentos? Por que não me contou?

- Por isso… está preocupada.

- Eu quero vê-los… - Alyssa solta um gemido entre sua fala.

Aemond colocou um dedo dentro dela, logo introduziu outro dedo e começou a estimular sua esposa.

- Ahh… 

- Eu não preciso de você preocupada neste momento, só quero você excitada para eu te foder até as suas pernas ficarem fracas e você não aguentar mais.

- Acho que eu não estou preparada para essa transa intensa que está me propondo.

- Vai por mim, não irá gostar do que virá depois.

- O que virá?

- Eu vou te colocar de quatro e te foder mais forte ainda, para você entender quem é que manda.

Alyssa tinha um sorriso perverso no rosto, ela o puxa para perto, seus rostos estavam bem próximos, ela o beija. 

Um beijo delicado e gentil, obviamente Aemond levou os beijos gentis para algo mais intenso.

Ele não parava as estimulações com seus dedos, Alyssa soltava uns gemidos durante o beijo.

O corpo de Alyssa se entregava à luxúria, Aemond via que ela estava chegando no seu limite, quando ela iria chegar no êxtase para com os movimentos.

- Não… - ela resmunga.

- Já sabe das regras.

Alyssa estava excitada, seu corpo o desejava, Aemond a queria, mas tinha paciência para conseguir o que queria.

A testa deles estavam coladas uma na outra, a respiração deles estava pesada.

*Valiriano*

- Assim a irmãzinha de Aemma nunca chegará - Alyssa diz vulgarmente.

- Só basta Implorar por mais.

- Acho que deveria deixar essa regra de lado e me dar prazer. Você me deixou presa naquele lugar horrível.

- E eu já pedi minhas desculpas.

- Suas desculpas não foram o suficiente para me convencer.

Aemond tinha um sorriso no rosto, ele a penetra sem nenhum aviso o que fez ela soltar um gemido.

O rosto de Aemond estava no ombro de Alyssa, logo ele começa com as estocadas que não eram gentis e sim brutas. Alyssa não se continha em relação aos seus gemidos, as mãos dela estavam ao redor do pescoço dele.  

A cada estocada que ele dava dentro dela, Alyssa delirava de prazer, o corpo dela estava em um mar de prazer. 

Não demorou muito para ambos chegarem no seu limite. 

Horas se passaram e ambos ainda estavam deitados no chão, nus e suados, Alyssa tocava no rosto de Aemond.

- Acha que seremos felizes para sempre? - ela pergunta.

- Espero que sim… eu matarei quem ousar estragar nossa felicidade!

Alyssa tinha um sorriso no rosto, ela sabia que Aemond seria capaz de matar alguém que tentasse a deixar triste. 

Os meses passaram, Alyssa estava grávida, algo estranho em relação ao lorde Peake. 

Ele não demonstrava nem um sinal de irritabilidade quando se encontrava com a princesa, essas ações fizeram Alyssa desconfiar de Dante, seu informante na corte.

Mais tarde Alyssa se encontra com Dante na biblioteca com um semblante sério.

*Valiriano*

- Não é lorde Peake!

- Eu tenho certeza que meus informantes não mentiram para mim.

- Pois eles fizeram isso, mentiram para você. Acha mesmo que um lorde que tentasse me matar não ficaria espantado ao saber que tem um traidor entre seus vassalos?

- Está certa… irei investigar.

- Não precisa!

- Como assim?

- Eu pedi para o Aemond investigar isso para mim.

O semblante de Dante mudou, para algo mais desconfortável.

*Valiriano*

- Tomara que não me traia, caso faça isso… será um homem morto!

Dante sorri para Alyssa e se retira da biblioteca a deixando sozinha. Algo nele estava deixando Alyssa desconfortável,mas ela ainda não sabia o que era. 


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