Recado:
Deixando esse recado aqui no início pra lembrar vocês de comentarem na fic, anima muito a autora aqui!! Obgg♡
EMMA POV'S
Não demorou muito pra Clarke chegar, eu e Lexa estávamos esperando a loira e assim que ela chega em vou em direção da mesma que estava falando com sua mãe, Lexa vem logo atrás de mim.
--Clarke, onde está Roan? -- falo assim que chego até a loira.
--Ele está descarregando o combustível com os outros --ela fala pra mim e pra Lexa que havia acabado de se aproximar.
-- Ir para o espaço foi um tiro no escuro-- Abby comenta.
-- Era o único tiro que tínhamos -- Lexa fala com o seu mal humor.
E realmente era nossa única chance de sobreviver.
-- O que é aquilo? --Clarke pergunta olhando pra um aparelho atrás de Abby.
-- É medula óssea, pertence a Luna.. é uma teoria que Jackson e eu concordamos, que não deve ser testada.
-- Que teoria? -- pergunto
-- Não podemos criar sangue da noite, a menos que formos ao espaço, mas Lexa e Luna podem -- Abby fala intercalando seu olhar entre nós três -- teoricamente, podemos nos injetar com a medula óssea dela.
-- E daí podemos nos tornar sangue da noite.. vai dar certo? -- a loira pergunta.
-- eu acho que sim -- a mais velha fala.
-- então, por que desconsidera-lá? -- Clarke pergunta.
-- Por que o único jeito de saber se funciona é testando, e isso significaria...
-- Expor alguém a radiação -- completo o que Abby falaria e ela acente com a cabeça.
-- Podemos fazer isso aqui? -- Clarke pergunta fazendo eu olhá-la espantada, ela ta considerando isso?
-- sim, usando essa câmara de radiação-- Abby fala apontando para o aparelho que parecia um tubo grande -- teríamos que expor um ser humano a uma quantidade de radiação que destruiria cada célula no corpo, isso é o que vai acontecer conosco.
-- eu sei disso, mas como você acabou de dizer, nós nao temos escolha -- Clarke fala como se aquilo fosse o certo a se fazer.
-- Não, temos que fazer uma escolha.
-- eu não concordo com isso --deixo claro.
-- Lexa? -- Clarke pergunta querendo saber a opinião da comandante, que no momento é a mais importante.
-- quem testariamos? -- Lexa pergunta, mas é interrompida por Emori.
-- Estou indo até a casa, alguém quer alguma coisa enquanto estiver lá em cima? -- ela pergunta na escada.
-- não, estamos bem, obrigada Emori-- Abby fala -- Espere que Clarke vai com você.
-- concorda com isso Lexa? -- volto ao assunto querendo saber o que a comandante achava disso.
--se isso for salvar a todos, e se testarmos em alguém que mereça esse final... eu concordo -- Lexa avisa para nós três.
Eu continuo sem concordar com isso, acho que ninguém merece morrer desse jeito.
-- Resolveremos isso quando você voltar-- Abby avisa a Clarke -- Emma quer ir junto com Clarke? Lexa ficará pra tirar umas amostras de medula óssea.
--Eu fico com Lexa -- falo rapidamente.
Clarke se despede da gente e principalmente de sua mãe, ela vai pro casarão junto com Emori. Fico curiosa em saber como é esse lugar, mas no momento minha prioridade é Lexa, vim aqui pra acompanhar e ajudar ela, não vou abandonar ela na primeira chance, ainda mais agora que vão tirar sangue de sua medula óssea, vou ter que fazer de tudo pra ela ficar de repouso.
Abby conversa com Lexa e ela ia tirar uma pequena amostra agora, a mais velha garantiu que não ia doer muito, não que Lexa fosse se importar com isso, ela é forte e não vai ter medo de uma agulha.
Lexa se deita na maca e eu fico parada ao seu lado, logo Abby vem com uma injeção onde iria parar a medula óssea da comandante, ela coloca aquela agulha perto do tronco de Lexa e confesso que me da uma leve dor só de olhar aquela agulha entrar, mas Lexa não demonstra nenhum sinal de dor. Não demora muito e Abby já havia feito seu trabalho, agora Lexa tinha que ficar de repouso por um tempo.
-- tente dormir um pouco -- falo pra Lexa.
-- estou cansada de tanto dormir -- ela fala olhando pro teto.
-- Podemos conversar então -- falo me sentando em um espacinho na maca, noto que Lexa fica um pouco tensa com isso -- Acha tudo isso certo?
-- Nada está certo, mas não temos escolha Emma.
-- Não acho que alguém mereça morrer desse jeito -- falo um pouco triste com a ideia de que isso vai acontecer.
-- Não acho que você mereça morrer desse jeito -- Lexa fala repousando uma de suas mãos em minha perna me causando um arrepio, desvio meu olhar do dela rapidamente, não quero parecer uma boba.
Ficamos em silencio por um bom tempo, o que me faz refletir sobre sua fala, ela está certa de uma maneira ou outra a pessoa que sacrificarmos irá passar por isso, acho que vamos fazer isso a final, é nossa única chance de sobreviver mesmo, se a comandante concorda quem sou eu pra discordar?
-- Acho que está certa -- comento olhando pra ela.
-- Talvez eu...
-- Emma! -- Nick interrompe Lexa se aproximando.
-- Nick -- falo assim que ele está a minha frente.
--comandante -- ele cumprimenta Lexa mas ela apenas o ignora -- podemos conversar Emma?
Olho pra Lexa mas ela desvia seu olhar pra qualquer lado como se não se importasse. Ela também tinha tirado sua mão de minha perna assim que Nick se aproximou.
-- Já volto...
Nick se afasta um pouco de onde a gente estava e eu vou junto a ele, quero saber o que ele quer falar.
--Então? --falo assim que a gente tava parado um na frente do outro.
-- Queria saber como você estava, ainda não conversei com você hoje -- ele fala com um sorriso sem graça.
Confesso que estou com um leve ódio do garoto agora, ele me tirou de perto da comandante e da nossa conversa e de seu toque somente pra saber como eu estava, tenho vontade de ser o mais grossa possivel.
-- ah sim claro, estou bem -- falo sorrindo de um jeito falso.
-- ja tem previsao de quando vamos em bora desse lugar maluco?.
-- não, acho que vai demorar um pouco.
E se instala um silêncio super constrangedor, queria sair daí o mais rápido possíve.
-- Você acordou muito linda hoje -- ele fala botando uma mecha do meu cabelo pra trás, posso sentir o olhar de Lexa me queimando de longe.
-- obrigada-- falo jogando a mecha pra frente de novo --Bom mais algumas coisa pra falar? -- tento apressar essa conversa ridicula.
-- ahnn, não era só isso mesmo -- ele fala meio constrangido.
Com essa maravilhosa resposta eu finalmente me afasto dele e da conversa ridicula que parecia ter durado anos.
Para minha surpresa quando olho pra frente vejo um rosto muito familiar.
-- Roan! -- falo caminhando em passos apressados até meu grande irmão, ele me envolve em um abraço apertado ao qual eu retribuo com a mesma força.
-- Emma! Como você está? --ele pergunta assim que nos separamos do abraço confortante.
--ótima! E você?
--Bem -- ele fala e posso notar um curativo em seu braço.
-- o que aconteceu? --pergunto preucupada.
-- um tiro, nada de mais --ele fala como se fosse a coisa mais normal, mas do jeito que meu irmão é ele pode passar por essa radiação virar pó e ainda conseguir falar que não foi nada de mais -- já cuidaram disso maninha, não se preocupe.
-- que bom que você ta aqui, tava com saudades --falo com um sorriso sincero no rosto.
Eu e Roan ficamos conversando um pouco mais, contando as novidades, ele me conta de sua aventura e de como eles perderam um combustível e eu também conto como foi pra chegar aqui, e algumas coisas que aconteceram.
Depois de um tempo matando a saudade do meu irmão, Abby chega com uma péssima notícia, a chuva negra chegou em Arkadia, isso quer dizer que logo logo chega aqui também. Lexa nos avisou sobre a chuva negra, estávamos todos com medo de quando fosse acontecer, pelo que Abby falou a chuva matou algumas pessoas lá em Arkadia.
Não demorou muito pra chuva negra passar por aqui também, felizmente estamos todos seguros, a chuva não durou tanto tempo como achei que duraria, assim que ela acabou eu decido descansar um pouco, faz tempo que não durmo direito. Deito em uma maca ao lado da de Lexa, ela não tava dormindo mas também não tava com cara de quem queria conversar então acho melhor não puxar assunto agora.
Meus olhos logo pesam e eu caio em um sono profundo, infelizmente sou acordada por alguém me chacoalhando de leve.
-- Emma -- era Nick, só tinha vontade de dizer pra ele me deixar em paz e voltar a dormir, mas sou muito educada pra isso.
-- o que foi? Aconteceu algo? --pergunto me sentando na maca.
--Vem, acho que você vai querer participar disso -- ele fala e eu me levanto seguindo ele.
Estavam todos reunidos, tinha um homem que eu não conhecia ali, ele tava em uma maca amarrado. Vou ao lado de Lexa e consigo ver que Abby está botando o sangue da noite nele. Quem era ele? Como acharam alguém que mereça isso tão rápido?
-- Quem é ele? --pergunto pra Lexa
-- Alguém que mereça isso -- ela fala.
Eles tiram o homem da maca e o carregam até a câmara de radiação, o amarram lá dentro e então Abby pede para fechar a câmara. Não estava pronta pra ver isso, mas precisava saber se ia dar certo, todos ali estavam meio tensos com o que ia acontecer, em saber qual seria nosso destino se isso não der certo.
-- ele tá pronto -- Jackson fala assim que fecha a câmara.
--Sim, mas nós estamos? -- Raven fala o que eu gostaria de ter falado.
-- O cara é um monstro -- Emori fala como se isso fosse o bastante pra colocarmos ele nessa situação
-- Nos sabemos disso, nenhum de nós quer fazer isso, mas a onda da morte estará aqui em dez dias.. As células-tronco de Luna foram injetadas com sucesso, Baylis esta fazendo sangue da noite sozinho, essa é nossa única esperança -- Clarke fala nos encorajando a fazer isso.
-- Ainda estamos falando disso?--Murphy pergunta -- a chuva negra já está aqui, dezoito pessoas morreram ontem, então se o sangue da noite resolve isso, eu quero saber logo.
-- Está bem, Jackson prossiga -- Abby manda.
Acho que eu e Raven somos as mais incertas sobre isso, sei que é nossa única chance de sobreviver, mas ainda me sinto mal por isso.
-- Iniciando --Jackson aperta em uns botões que fazem a câmara funcionar--Quinhentos rem... oitocentos e cinquenta, esse é o ponto onde veríamos os sintomas em alguém que não é sangue da noite.
O homem, Baylis, ainda estava intacto nada mudou, talvez isso realmente possa dar certo.
--pressão sanguínea, cem por cinquenta, temperatura corporal, trinta e sete graus celsius --Abby avisa e não sei se isso é bom ou ruim -- descansando confortavelmente.
Jackson vai aumentando a radiação, e tudo estava dando certo, dois mil rem, era o nível da chuva negra e o homem ainda estava bem.
-- Nada ainda -- Clarke fala com um pequeno sorriso no rosto.
-- Esta funcionando -- comemoro.
Até aqui estávamos felizes por estar dando certo, podíamos sobreviver, mas o nosso ridículo sonho vira realidade quando Jackson aumenta para dois mil e quinhentos rem. O aparelho que mostrava os batimentos cardíacos de Baylis começa a apitar, fazendo um barulho irritante.
--desligue! -- Clarke manda e Jackson desliga a câmara rapidamente, mas já era tarde de mais.
Baylis acorda dentro daquela câmara, seu corpo já estava todo queimado, ele começa a gritar desesperadamente.
-- Está queimando! -- ele fala em meio ao seu gritos agonizantes de sua dor, fazendo meu coração doer de tanta culpa.
-- Tire-o dali -- Abby pede
-- espere, ainda não é seguro --Jackson avisa segurando Abby pelo braço.
Então ficamos sem nada a fazer a não ser ver o homem morrer como monstros , eu não consigo ver aquilo por muito tempo, acabo fechando meus olhos fortemente quando ele começa a cuspir sangue por toda a câmara. Lexa segura minha mão, olho pra ela e vejo que ela estava tão apavorada quanto eu, aperto sua mão fazendo com que ela olhase pra mim e não para a morte agonizante do homem. Mesmo não olhando sua morte, os gritos de Baylis ecoavam por todo o laboratório, seria mpossível esquecer isso.
Os gritos se cessam, só sobra a culpa em nossos peito, e um apito do aparelho in
dicando sua morte.
--O que nós fizemos? -- Abby pergunta, mais para si mesmo do que para os outros.
¸,ø¤º°'°º¤ø,¸¸,ø¤º° . °º¤ø,¸¸,ø¤º°'°º¤ø,¸
Oii gentee
1- desculpem pela demora pra atualizar.
2- O que acharam desse cap?
3- não revisei ainda então pode ter vários erros.
4- não esqueçam de votar e comentar bastantee.
5- Já vou postar o cap 14 tbm!
ɴᵃᵒ ˢᵉʲᵃᵐ ˡᵉⁱᵗᵒʳᵉˢ ᶠᵃⁿᵗᵃˢᵐᵃˢ
03/12/22