Muito além • MORRO

By ficsdaelly

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Start: 03•12•2022🌊 The end: 20•01•2023🌿 "essa é minha última carta de amor..." More

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OBRIGADA!

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By ficsdaelly

Marianna

Marianna: Nem inventa Letícia, não vou e ponto. - Letícia era bem insistente, quando queria uma coisa não parava até conseguir.

E foi exatamente o que ela fez a exatamente 1 ano atrás, me levou para um baile no morro me deixou sozinha com um cara, o que resultou em uma bela transa, e de brinde me deu a Maria Luiza.

O pior de tudo é que eu nem sei quem é o pai dela, dois bêbados inconsequentes, mas a culpa não era minha eu não sou muito de festas então... Sou leiga no assunto.

Letícia: Amiga, não é como se você fosse encontrar ele. - Sério isso? - Podemos deixar ela com a mãe do LP. - Primeiramente eu nem sei quem é ele e segundo não vou deixar a minha filha com uma estranha.

Marianna: Sem chances. - Falei me sentando no sofá.

Letícia: Marianna se permita viver, já faz 1 ano que você nem pisa em uma festa. - Falou se sentando do meu lado.

Marianna: E eu me sinto muito bem por isso, eu não vou entrar em abstinência só por conta de festa Letícia, vá sozinha. - Letícia sempre priorizou festa e agora mesmo não sai mais desse morro.

Letícia: Amiga, eu não conheço ninguém a não ser o LP, por favor. - Que merda, ela sabe que não resisto a essa cara, culpa da Maria Luiza que ensinou.

Marianna: Apenas por uma hora, e se passar disso fico sem falar com você. - Ela deu um pulo de alegria me abraçando.

Marianna: Você vai acordar a Maria, e a eu quero a biografia da mãe desse tal de LP. - Ela se sentou e começou a falar sobre a mãe dele.

Letícia: Aí que tudo, depois de 1 ano você vai a festa de novo. - Falou rindo.

Marianna: Nem comemore muito.

•••

Começamos a nos arrumar, na verdade a Letícia começou a se arrumar.

Eu estava dando banho na Maria Luiza e arrumando a sua mochila.

Maria Luiza com certeza é o meu bem mais valioso, olhando pra ela iriam dizer que é minha cópia mas a sua personalidade não é minha, certeza que deve ser do pai.

Pai que não sei nem o nome, ainda fico besta comigo mesma, transei com uma pessoa que nem sabia o nome.

Que irresponsabilidade, já pensou ele me matar depois ou pior ele ser um traficante, talvez eu tenha exagerado nessa última parte.

Terminei de arrumar tudo, tomei banho e me arrumei também.

Marianna: Aí Letícia eu não acredito que você conseguiu me arrastar pra cá de novo. - Da última vez eu tinha vindo apenas com uma bolsa, agora trouxe até uma criança.

Letícia: Olha ele lá. - Falou do tal LP que estava esperando a gente na barreira.

LP: Iae morena. - Falou dando um beijo na Letícia, isso já tava sério mesmo ein. - De tu eu me lembro, veio ano passado não foi? Festa do ano novo? - Ótimo, que ótimo.

Marianna: Sim, Marianna prazer. - Falei o cumprimentando.

LP: LP, satisfação. - Falou. - E de quem é essa cria? - Cria? Que linguajar ein.

Marianna: É minha filha, Maria Luiza.

LP: Caralho, ela parece contigo menor. - Falou.

Marianna: Obrigada. - Falei forçando um sorriso.

Letícia: Conversa tá boa, mas vamos que eu combinei de deixar a Maria Luiza com a sua mãe. - Meu Deus que vergonhoso.

LP: Jae, minha mãe ama crianças. - Jesus amado.

Entramos no carro dele e paramos em uma casa, bem bonita.

Regina: Entrem meninos. - Uma senhora bem simpática abriu a porta.

Letícia: Oi dona Regina, viemos deixar essa mocinha. - Falou se referindo a Maria. - Essa é a Marianna, mãe dela. - Falou me apresentando.

Marianna: Prazer. - Falei dando um abraço nela.

Regina: Meu Deus como vocês duas são lindas, ela parece muito com você. - Falou pegando a Maria Luiza que já estava dormindo.

Marianna: Muito obrigada. - Falei sorrindo

Expliquei pra ela que a Maria só acordava quando tava com fome e não estranhava as pessoas, então ela não chorava muito.

Ela disse que era pra eu curtir muito e não se preocupar.

•••

Muita gente, tinha muita gente mesmo.

Subimos para o camarote junto com o LP, não é que eu não estava a vontade eu só não estou me sentindo bem com esses homens armados perto de mim, e esse cheiro de maconha, Credo.

Do nada a música parou e todo mundo começou a olhar pra entrada, um homem entrou cumprimentando todo mundo ao seu redor, começaram a gritar.

Deveria ser o chefe, o mesmo ainda não virou pra frente.

Uma pessoa chamou ele e quando ele virou eu quase caio dura pra trás.

Foi com ele que eu transei...

Eu podia estar um pouco bêbada, mas não louca.

Foi com ele, eu tenho certeza.

Eu só quero um buraco bem fundo pra me enterrar.

Ele começou a subir e eu comecei a ficar nervosa.

Vamos lá! Ele nem vai te reconhecer.

O copo em minha mão tremia, eu estava tentando prestar atenção em o que a Letícia falava, mas meus olhos me traíram quando eu olhei pra trás e vi ele enfim chegar no camarote.

Marianna: Eu tenho que falar com você Letícia. - Falei no ouvido dela, ela rapidamente me puxou para o banheiro feminino.

Letícia: O que foi amiga, tá passando mal? - Me perguntou preocupada.

Marianna: É ele Letícia, ele é o pai da Maria Luiza. - Letícia assim como eu parece ter entrado em uma luta interna de confusão.

Letícia: Cê tá dizendo que o Medeiro é o pai da Maria? - Eu apenas assenti com a cabeça.

Letícia: E agora? - Falou andando em círculo.

Marianna: Eu vou embora, não se preocupa comigo. - Falei abrindo a porta do banheiro.

E sai apressada, só que eu dei uma esbarrada em uma pessoa e derrubou a bebida toda em mim.

Eu já estava nervosa e isso me deixou pior.

Xxx: Cuidado aí dona. - Falou segurando meu braço, e quando eu levantei minha cabeça, quase tive um troço.

Ele por um lado parece ter lembrado de mim, mas que mwrda.

Quando tentei me soltar ele me segurou com um pouco mais de força.

Medeiro: Porra, eu te conheço. - Falou abrindo um sorriso. - Veio pra repetir a dose? - Que pervertido.

Marianna: Olha moço, não sei do que você está falando! - Me desfiz do aperto e sai daquele baile correndo.

•••

Peguei a Maria Luiza e fiquei esperando um Uber aceitar a corrida, mas parece que tudo está a meu complô hoje.

Escutei um barulho de uma moto atrás de mim e eu gelei, sai da minha casa pra ser assaltada.

Senti uma mão no meu ombro e gritei.

Madeiro: E maluca, tá doida? - Universo? Por que?

Marianna: Olha moço eu já disse que eu não sei de nada. - Um sorriso divertido aparece nos seus lábios.

Medeiro: Tá achando que eu sou burro, LP já me contou pô. - Falou ficando de frente pra mim. - E essa cria é sua? - Falou olhando pra Maria que dormia feito um anjo.

Marianna: Sim! - E nada de Uber.

Medeiro:Tá com ela nesse frio porquê? - Meu Deus homem, me deixa em paz.

Marianna: Estou apenas esperando alguém aceitar minha corrida. - Falei desviando meu olhar.

Medeiro: Quantos anos ela tem? - Meu Deus.

Marianna: 1. - Falei simples.

Medeiro: Quando a gente transou cê ainda não tinha ela né? - Esse cara é o dono do morro ou algum tipo de detetive?

Marianna: N- não. - Maldita gagueira.

Medeiro: Porra, e o pai da criança sabe que tu tá aqui com ela. - Graças a Deus.

Marianna: Ele não sabe que ela existe. - Falei, e depois me dei conta da merda eu que fiz.

Ele me olhou com a sombrancelha arqueada, mas não disse mais nada.

Medeiro: Eu te deixo em casa pô. - Que caralhos.

Marianna: Não precisa, de verdade. - Ele disse que iria levar sim e foi buscar o carro.

Eu sabia que não era pra eu ter vindo.

Ele chegou com o carro, que por sinal era de marca.

Ah claro né.

Ele falava algumas coisas bem maliciosas e eu tentava máximo cortar o mau pela raiz.

Marianna: Obrigada. - Falei, e quando ia saindo ele puxou meu braço.

Medeiro: Olha na minha cara e diz que essa cria não é minha. - E é bem aqui que eu fui com Deus família.

•••••

Primeiro cap família!

E como na outra fic, eu vou tentar apressar o máximo as coisas.

Beijos💗

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