"Que fique claro: Se você se comportar bem eu te darei como nunca te deram antes"
Veneno - Anitta
— Me sinto finalmente livre. — Jimin falava a Hoseok, que limpava as unhas com um filete de madeira.
— O próximo trabalho é quando? — Jung levantou da cadeira e se apoiou no balcão vendo Jimin separar o dinheiro.
— Não foi me informado ainda. — Jimin se sentia em casa finalmente, não tinha que sair sempre no mesmo horário para ir atrás de um velho babão.
— Acho que isso acaba de mudar. — Hoseok falou vendo um homem de porte alto entrar no recinto segurando um pequeno envelope.
O cara pegou alguns macarrões instantâneos e se dirigiu ao caixa olhando diretamente a Jimin.
— Cinco mil wons — Jimin cobrou os macarrões e recebeu junto ao pagamento um pequeno bilhete.
— Obrigado — o homem ia saindo, mas acabou parando ao lado de Hoseok. —- Apague as gravações.
Jung apenas acenou com a cabeça e viu o alfa ir embora.
— Esses caras me dão um cagaço — Jung se aproximou do balcão para ver o bilhete junto de Jimin.
— Esteja no galpão hoje às oito da noite. Não se atrase! — Jimin leu em voz alta.
Os amigos se olharam cinicamente.
— Que letra horrorosa! — Hoseok pegou o papel e rasgou em diversos pedaços — Se não fosse um gangster ele poderia entrar pra área da medicina. A letra já tem.
Jimin acabou rindo da piada do mais velho. Pegou alguns sacos de lixo do depósito e foi levando para fora da loja de conveniência. Quando olhou para o lado oposto da rua viu sua mãe conversando com uma mulher de sua idade.
O tratamento estava tendo cada vez mais resultados, a pele não era mais tão avermelhada, o cansaço não era tão frequente. Jimin fazia o certo, se um dia fosse morto ou preso saberia que tinha salvo sua mãe, isso era o importante.
— Jiminnie — a mulher gritou acenando os braços e o ômega fez o mesmo com um sorriso choroso.
A mulher voltou a conversar naturalmente com a moça e Park voltou para dentro da loja.
[...]
Os habitantes da rua Itaewon continuavam a chamá-la de "galpão atômico", ainda que já fizesse muitos anos que a fábrica tinha falido. O lugar ficava no morro com vista para o povoado, algumas janelas quebradas, telhas faltando e a hera se espalhando livremente pela fachada.
As pessoas do local concordavam que o galpão dava arrepios. Meia década atrás, uma explosão acabou matando mais da metade dos funcionários daquele lugar, uma coisa que os moradores do bairro ainda gostavam de discutir quando faltavam assuntos para fofocas. Ninguém tinha coragem de chegar perto do lugar, com o pavor de ainda haver elementos químicos radioativos, mas um garoto de 1,60cm com aparência fofa e inocente entrava com calma no galpão.
— Mais um dia aqui, não? — Um dos homens disse enquanto via Jimin se aproximar.
— Sou obrigado, não? — Jimin usou do sarcasmo mais uma vez se tacando no sofá que já lhe pertencia.
— Temos mais um trabalhinho para você. — o homem se levantou tirando o pano do quadro olhando o garoto se assustar com o que havia ali.
— Seu próximo alvo é Jeon Jungkook, líder da The Black. — uma alfa de 1,80cm falou ao menino.
— O caralho! — Jimin soltou alto — Esse homem é perigoso para um caralho. Nunca me envolvi com mafiosos, sempre eram CEOs e empresários no geral. Agora você me vem com o maior mafioso da Ásia? — Jimin se levantou do sofá pegando sua bolsa — Você acha que um Alfa Lúpus cairia na minha lábia? Já ouviu os boatos sobre esse homem? — Jimin se dirigia a porta possesso expressando toda sua raiva. — Não vou participar disso.
— Prefere ver sua mamãe morrer? — o líder da gangue apareceu de trás de uma das salas — Ainda pagamos todas as consultas dela Kitten. Não pense que pode exigir algo por aqui.
O garoto loiro de olhos da cor do céu se virou contra a porta com um olhar ameaçador contra o Alfa que o usava.
— Continue — Jimin se sentou olhando para os homens que voltaram a explicar o grande plano para fisgar o chefe da The Black.
Era completamente arriscado. Confiaram demais em Jimin, sendo que nem o lobo do mesmo concordava com aquela ideia suicida, apesar de também obrigar Park a participar.
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I'm back baby
Minhas ideias pra essa fic tao loucas mano. Alegria