PRINCESS OF CHAOS

By lavhzx

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FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON โ”โ” ๐‘จ๐‘ณ๐’€๐‘บ๐‘บ๐‘จ ๐‘ฝ๐‘ฌ๐‘ณ๐‘จ๐‘น๐’€๐‘ถ๐‘ต teria sido muito mais feliz se tivesse nas... More

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By lavhzx


  ❝ PORQUE O QUE QUASE foi não
pode atrapalhar o que ainda pode ser. ❞

TATI BERNARDI —

       O PEITO DE ALYSSA estava descendo e subindo junto da sua ofegante respiração.

Ela se enrolou em uma das cobertas de sua cama e correu para abrir a porta. Seus cabelos estavam desgrenhados, haviam marcas em todo o seu corpo, os lábios provavelmente estavam vermelhos graças as mordidas que Aemond havia dado.

Qualquer um que a visse naquele momento, saberia na hora que ela estava em um momento íntimo.

Entretanto, Jacaerys jamais imaginaria que sua irmã fosse capaz de tais coisas, então ele sequer suspeitou de algo quando Alyssa abriu a porta e o viu.

— Ally! Graças aos deuses você está acordada! Pela demora, pensei que você já estivesse dormindo — Jace falou, empolgado — Precisamos conversar!

Alyssa não havia aberto totalmente a porta, apenas colocou seu rosto para fora do quarto pela pequena brecha que havia aberto.

— Eu estou bem ocupada agora, Jace! — a princesa disse, ofegante — Questões tal conversamos outra hora? Amanhã, que tal?

— O que está fazendo essa hora? Parece estar meio escuro aí dentro... — Jacaerys tentou inclinar a sua cabeça para observar dentro do quarto.

Ele encara a irmã confuso quando ela o impede de se aproximar. Percebendo o nervosismo de Alyssa.

— Eu estava lendo! — ela mentiu, nervosa — As páginas estavam muito brancas, então apaguei as velas para que minhas vistas não doessem tanto.

Jacaerys finalmente pareceu entender, a expressão de confusão some do seu rosto, um leve sorrisinho envergonhado surge entre seus lábios.

— Ah, sim... por um segundo eu pensei que tivesse alguém aí com você — ele falou, envergonhado por apenas pensar na hipótese — Nem sei como pude supor isso, você sequer tem um noivo!

— Por que você pensaria nesse absurdo?! — Alyssa perguntou mais alto do que gostaria.

O Velaryon a encara, desconfiado novamente.

— Não sei... você parece nervosa — Jace respondeu, e logo soltou outro sorrisinho sarcástico — Por um acaso está lendo aqueles livros que Daemon te deu?

As bochechas de Alyssa coram.

— Ah, nem precisa responder! — ele riu, caçoando da irmã — Os livros eróticos, quando você passou meses de mal humor sem motivo e Daemon disse que você precisava desestressar!

— Cala essa sua matraca velha, Jacaerys! — Alyssa esbravejou, seu corpo enrijeceu de raiva do irmão — Diga o que precisa e dê o fora!

O corpo de Jacaerys enrijece, ele engole em seco buscando palavras para responder a irmã.

— Bom, eu queria que você pedisse desculpas para minha amada Baela — ele falou rápido, com medo da reação da irmã.

Alyssa franze a sobrancelha, sem compreender as palavras do garoto.

— Pedir desculpas por uma das paranóias daquela indigente? — a princesa riu, sem acreditar — Você deve estar brincando, Jace.

— Não foi uma paranoia, está tudo bem admitir o seu erro uma só vez, Ally — Jacaerys respondeu, sussurrando para a irmã — Fale para ela que o roubo de Vhagar foi um errinho de criança, e garanta que minha noiva irá voltar a falar comigo.

O roubo de Vhagar. Alyssa prendeu a sua enorme vontade de revirar os olhos.

— Aquela indigente age como se um dragão fosse uma maldita propriedade. Passada de pai para filho igual a um pedaço de terra — ela disse, rudemente — Fale para a sua noivinha que ela é a única errada em esta maldita situação.

— Alyssa, vamos lá, Baela se recusa a até falar com a minha pessoa! — Jacaerys disse, choroso — Você teria pedido desculpas a Rhaena se Luke te pedisse.

Alyssa revirou os olhos, desesperada para se livrar do irmão de uma só vez.

— Certo, dê o fora e eu prometo que amanhã eu irei ter uma conversinha bem amigável com Baela — ela resmungou, vendo o sorriso no rosto do seu irmão.

Quando finalmente pensou que a situação estava resolvida, ela viu Jacaerys se afastar com muitos agradecimentos. A princesa estava prestes a fechar a porta, mas ouviu um barulho baixo vindo das sombras do corredor.

Ela definitivamente deveria mudar de quarto, já que aquele permitia que muitas pessoas se escondessem ao redor.

— Daemon, eu sei que é você — Alyssa disse, olhando para um canto específico do corredor.

Ela observou o seu legítimo pai saísse lentamente das sombras, ele intercalava seu olhar entre a sua espada e a princesa a sua frente.

— As vezes eu me esqueço em como você costuma prestar atenção nos detalhes, sempre sabe onde as pessoas estão, mesmo quando escondidas — ele a falou, caminhando em direção a filha.

Nem tanta atenção assim. Pensou a princesa, já se lembrando de como foi pega de surpresa quando viu Aemond em seus aposentos mais cedo.

— Foi você que mandou Jacaerys me chamar, não foi? — Alyssa perguntou, com total certeza de qual seria a resposta.

— Um dos servos correu para me avisar que viu Aemond Targaryen entrando escondido em seus aposentos — Daemon respondeu, sarcástico — De início, eu pensei que vocês apenas brigariam como estão acostumados a fazer. Então não me preocupei em mandar ajuda, já que você sabe muito bem se cuidar sozinha.

Alyssa aperta os punhos, irritada com o pai.

— Mas algumas horas depois, o servo me chamou novamente. Eu pensei que ele iria me avisar que algum de vocês havia saído ferido, ou alguma coisa do tipo — ele continuou a falar, com um leve sorriso no rosto — Imagine minha surpresa quando fui informado não de gritos, mas sim de gemidos.

A princesa revira os olhos, ela mal podia acreditar na hipocrisia que Daemon estava falando.

— Então, dei a ideia a Jace, que ele poderia vir até aqui conversar com você — disse, inocente.

— Eu chamaria essa situação de karma, tudo o que você faz volta para você algum um dia — Alyssa respondeu, sarcástica — Não foi em uma situação parecida em que você deflorou a minha mãe? Talvez esteja na hora do pesadelo que você causou na vida do meu avô, seja causado na sua vida também.

— Não haja como se eu estivesse sendo hipócrita, Alyssa — Daemon resmungou, irritado — Quando eu tinha sua idade, já havia conhecido todos os bordéis da rua da seda. Eu não me importaria se você fizesse o mesmo.

Alyssa dá um passo à frente, embrulhando-se ainda mais no lençol para esconder seu corpo nu.

— Então não entendo qual seja o problema — ela respondeu, raivosa — Nem venha com o papo dele ser meu tio, isso seria um absurdo saindo dos seus lábios.

— Eu podia até ser tio da sua mãe, mas para o seu achar, não pode me acusar de tentar roubar a coroa dela! — Daemon disse, irritado assim como Alyssa também estava — Ele é nosso inimigo. Ele é seu inimigo, caso não se lembre.

— Quanto a isso, pode ficar tranquilo. Eu o odeio — ela fala, entredentes — Então não precisa ficar se preocupando com meu coraçãozinho, Daemon.

O homem revira os olhos, ele coloca a espada de volta na bainha e cruza os braços.

— Existe uma linha muito tênue entre ódio e amor. Você sabe muito bem disso — Daemon responde, finalmente calmo — Lembre-se: os pretos e verdes não se misturam, Alyssa.

A princesa engole em seco, sem palavras na língua para retrucar.

— Se está afim de se satisfazer, procure por outro homem — Daemon finaliza — Ou mulher, você é quem sabe.

— Já acabou? — Alyssa questiona, sarcástica.

— Não, eu ainda não acabei — ele responde, se preparando para sair — Se eu souber que Aemond voltou a se esgueirar pelas suas pernas, Jacaerys não será o único a acabar com o seu barato. Eu prefiro morrer a ver minha filha com um verde.

Daemon sai, sem esperar por respostas. A princesa retorna aos seus aposentos envergonhada, sem saber como iria encarar Aemond após tudo o que houve.

Com certeza, eles não iriam terminar o que estavam fazendo antes de serem interrompidos.

A princesa abre a passagem secreta de seu quarto, onde ela ordenou que Aemond ficasse até que ela atendesse a maldita porta.

Ele já sabia daquilo, então não seria mais perigoso do que já era.

Alyssa não se surpreendeu quando viu que Aemond não estava mais lá. Foi quase um alívio quando ela percebeu que não teria que lidar com sua vergonha ao encarar mais o príncipe naquela noite.

Entretanto, a raiva e humilhação invadem o peito de Alyssa novamente após segundos. Ela leva as mãos

a cabeça e puxa levemente seus cabelos.

Alyssa se joga na cama, relembrando de tudo o que aconteceu naquele quarto.

A culpa que se instalou era absurda. Ela mal podia acreditar que passou anos se esquivando de todos os lampejos de desejo que podia ter, apenas para ter uma recaída assim que Aemond colocou seus olhos nela. Maldição.

Alyssa chega a morder os lábios com raiva quando ela se lembra de quando praticamente implorou por Aemond. Como se ela fosse uma cadela no cio.

Mas a princesa se levantou, tomou um banho e prometeu que não voltaria nunca mais iria sequer tocar nos lábios de um certo príncipe novamente.

Porque Alyssa o odiava. Pelo menos, era o que ela repetia a si mesma até que pegasse no sono.

O príncipe descobriu até onde a passagem secreta de Alyssa levava.

Ele já estava vestido, assim que ouviu a voz de Jace do outro lado da porta, ele presumiu que a noite com Alyssa já estava condenada.

Então, apanhou suas roupas e saiu sorrateiramente do quarto da princesa.

Depois de circular por todo o castelo, retornou aos seus aposentos e observou o caderno em suas mãos.

Aemond reconhece a capa de couro, e tenta arrumar coragem para começar a ler o livro que deu a Alyssa anos atrás. Ele não acreditou que ela tinha guardado, mesmo depois de tudo.

O príncipe não se sentia tão à vontade para ler. Mas depois do que Helaena disse: havia muitos segredos que ele precisava descobrir sobre Alyssa.

E ele descobriria, um após um. Assim que começasse a ler aquele maldito livro de anotações.

[ ɴᴀᴏ sᴇ ᴘʀᴇᴏᴄᴜᴘᴇᴍ, ᴠᴏᴄᴇs ᴠᴀᴏ ᴍᴇ ᴀɢʀᴀᴅᴇᴄᴇʀ ᴘᴏʀ ᴛᴇʀ ᴄᴏʟᴏᴄᴀᴅᴏ ᴏ ᴀᴇᴍᴏɴᴅ ᴘᴀʀᴀ ᴘᴇɢᴀʀ ᴏ ʟɪᴠʀᴏ, sᴇʀɪᴏ.

[ ᴇssᴇ ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ ɴᴀᴏ ᴛᴇʀᴀ ᴍᴇᴛᴀ! ᴇsᴛᴏᴜ sᴜᴘᴇʀ ᴏᴄᴜᴘᴀᴅᴀ, ᴍᴀs ᴛᴇɴᴛᴀʀᴇɪ ᴘᴏsᴛᴀʀ ᴀssɪᴍ ǫᴜᴇ ᴘᴜᴅᴇʀ. ᴀᴘᴇɴᴀs ɴᴀᴏ ǫᴜᴇʀᴏ ᴅᴇᴄᴇᴘᴄɪᴏɴᴀʀ ɴɪɴɢᴜᴇᴍ ᴄᴀsᴏ ᴀ ᴍᴇᴛᴀ ʙᴀᴛᴀ ᴇ ᴇᴜ ɴᴀᴏ ᴘᴜʙʟɪǫᴜᴇ ɪᴍᴇᴅɪᴀᴛᴀᴍᴇɴᴛᴇ!

[ ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴛᴇɴʜᴀᴍ ɢᴏsᴛᴀᴅᴏ, ᴇᴜ ᴇsᴛᴏᴜ ᴍᴇ sᴇɴᴛɪɴᴅᴏ ᴄᴜʟᴘᴀᴅᴀ ᴘᴏʀ ɴᴀᴏ ᴛᴇʀ ғɪɴᴀʟɪᴢᴀᴅᴏ ᴏ ʜᴏᴛ! ᴍᴀs ғᴏɪ ᴘᴏʀ ᴜᴍᴀ ʙᴏᴀ ʀᴀᴢᴀᴏ, ᴇᴜ ᴊᴜʀᴏ!

𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟮𝟴 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟮
𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝟭𝟲𝟬𝟬 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 ⌇ 28/11/22

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