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By favremus

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(001) i got my eye on you
(002) dancing time
(003) fighting
(004) limitations
(005) new visitors
(006) father's girl
(008) decision

(007) insults

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By favremus

oi galera, sei que faz MUITO tempo desde a última atualização, mas eu voltei.
a fanfic vai ser levemente adiantada para que o primeiro arco (que é o que a série mostra) chegue ao fim. Não sei se vou continuar por contra própria e só com base no enredo do livro ou se vou esperar até que a próxima temporada esteja no ar, mas aceito opiniões.

é isso, aproveitem a leitura e não se esqueçam de votar e comentar!
beijos 🫶

Os raios de sol aqueciam e iluminavam cada canto de Kings Landing pela primeira vez em alguns dias, a chuva e o vento finalmente dando uma folga para as pessoas daquele lugar. Os risos de crianças ecoavam pelo quarto enquanto Morgana fazia cócegas em seus irmãos mais novos, Viserys e Aegon. As serviçais que cuidavam deles estavam mais afastadas, dobrando roupas ou organizando o grande cômodo. Os dois garotos adoravam a irmã mais velha e estavam aproveitando a atenção que ela os dava naquele momento, agora ela parecia ter tempo de sobra para dedicar aos mais novos, diferente do que era antes, a razão disso sendo ninguém menos do que o Velaryon do meio. Lucerys ainda mal olhava em seu rosto, continuando aquele jogo tortuoso de agir como se a presença da Targaryen não existisse, embora ela já estivesse se habituando àquela nova realidade, a falta que sentia de seu melhor amigo era imensa.
Morgan não estava se afundando em culpa, depois de sua conversa com seu pai, ela entendeu o lado de Luke, mas não deixou de se sentir amargamente magoada por ele preferir ficar em silêncio, aquilo não parecia justo para ela. Decidindo respeitar a distância que ele insistiu em manter dela, Morgana passou a preencher o tempo que anteriormente era dedicado a Lucerys, interagindo mais com os outros membros de sua família, e principalmente, com Aemond.

O príncipe tinha se tornado a parte favorita do dia dela, sendo ao lado dele os únicos momentos em que ela não precisava fingir estar bem, ela realmente se sentia daquela forma. O Targaryen a entendia, e de certa forma, ele tirava o peso imenso que aquela situação colocava em suas costas, aliviando seus pensamentos constantes e tirando risadas genuínas dela. Eles saíam para voar em seus dragões quase sempre, tanto que aquele hábito estava se tornando uma rotina. Ela nem pensava em reclamar, adorava aquilo mais do que qualquer coisa.
O platinado não ousaria dizer, mas se sentia extremamente contente ao ter sua prima com os olhos apenas nele, não sendo forçado a dividir a atenção que recebia com um dos bastardos de sua irmã. Ele não culpava Morgana pelo que havia acontecido, pelo contrário, a apoiava totalmente na decisão de deixar que Lucerys se afastasse. Afinal, que tolo deixaria uma mulher como aquela ir?
E pior, que idiota não lutaria por ela?

A garota que antes estava totalmente dispersa ao ambiente ao seu redor, teve sua atenção chamada pelo barulho de alguém entrando apressado naquele cômodo, o que a fez se virar instantaneamente para o recém chegado. Ela viu Joffrey respirar rapidamente devido a corrida que fez até chegar ali, fazendo uma expressão confusa enquanto se levantava e seguia na direção do mais novo.

— O que aconteceu?

— Mamãe e Daemon estão te chamando. Precisam de você no quarto deles, agora. — ele sequer deu tempo para que a mais velha respondesse, voltando a correr apressadamente pelos corredores do imenso castelo puxando a Targaryen pela mão.

Morgana via as grandes paredes da Fortaleza Vermelha se tornarem apenas um vulto enquanto avançavam cada vez mais rápido pelo caminho até o quarto de Rhaenyra, e assim que estavam no corredor de seu destino, a mais velha finalmente conseguiu se soltar do aperto do jovem príncipe. Ela diminuiu o ritmo e respirou fundo, tentando recuperar o fôlego enquanto via Joffrey continuar a correr sem parar, até desaparecer atrás de uma porta.
Ela não demorou muito para fazer o mesmo, adentrando ao ambiente levemente escuro e com alguns presentes. Passando o olhar pelo grande cômodo, avistou suas meias irmãs, Rhaenys, seu pai, Rhaenyra, Jofrrey, Jacerys e Lucerys.
Embora tenham sido breves os segundos em que ela esteve sob as lumes do Velaryon, algo dentro dela sabia que não era a única que sentia saudade. O herdeiro de Driftmark não poderia esconder — nem se tentasse — o quanto sentia falta de tê-la ao seu lado, não apenas no mesmo ambiente, e sim o apoiando, como costumava fazer.

— Agora que todos estão presentes, temos que decidir o que fazer daqui para frente. — a voz de Rhaenys chamou a atenção da recém chegada, causando uma expressão de confusão na mais nova.

— O que eu perdi? — ela se atreveu a perguntar depois de um tempo em silêncio, olhando para seu pai, que antes estava escorado em uma das pilastras daquele quarto. Ele deu alguns passos em sua direção, olhando no fundo de seus olhos e escolhendo as melhores palavras para dizer aquilo.

— Já que o Senhor das Marés está entre a vida e a morte... perguntas surgiram. — ele disse, tentando não assustar sua filha.

— Que tipo de perguntas?

— O tipo que questiona a sua sucessão. — foi a vez de Rhaenyra começar a falar enquanto acariciava sua barriga. — Vaemond sugeriu a si mesmo para assumir o lugar de Corlys, Morgan. Mas sabemos que quem realmente deve estar no trono de madeira é o príncipe Lucerys.

Por que ela estava sendo a última a saber daquela situação? Morgana ficou em silêncio por alguns minutos, sentindo-se um pouco traída por não ter sequer ouvido sobre aquilo antes. Ela suspirou ao tentar digerir todas aquelas informações, não parecia justo ela ter passado a semana toda se divertindo enquanto sua família estava preocupada demais com um problema daqueles. Mas o que ela faria quando ninguém havia feito questão de que ela soubesse?

— Eu... Não tinha ideia.

— É óbvio, você não estava lá. — a voz de Luke adentrou seus ouvidos pela primeira vez em vários dias. Carregando um ressentimento explícito no tom das palavras que acabaram de sair de sua boca. Ela olhou para ele, se permitindo expressar toda a mágoa e dor por não ter sido ouvida em nenhum momento de todos aqueles dias.

— Não me lembro de você ter feito questão de que eu estivesse.

— Acredito que estivesse ocupada demais com o meu tio, não? — silêncio. — Viu, você sequer ousa refutar. — ele disse em desdém, tentando esconder a dor e o sentimento de ter sido substituído.

— Ele não me afastou, ao contrário de você. — era doloroso o ver insinuar que ela havia escolhido se afastar.

— Chega. — as palavras de Rhaenyra os fez abraçar a quietude, deixando de lado os insultos. — Temos coisas importantes para resolver, como convencer Allicent de que Luke é o verdadeiro herdeiro de Driftmark, por exemplo.

— Acredito que em pouco tempo Vaemond vá solicitar uma audiência com a rainha, e digamos que ela não seja a maior fã de seus filhos, princesa. — foi a vez de Rhaenys falar.

Possíveis soluções passaram a ser mencionadas e comentadas naquele cômodo, uma seguida da outra, mas Morgana parecia se afundar em sua própria mente. Embora seu corpo estivesse presente, um oceano de pensamentos tentava afoga-lá.
Lucerys, seu melhor amigo, a primeira pessoa que ela se sentiu confortável o suficiente para ser quem ela era, o garoto que havia prometido estar sempre ao lado dela, que conhecia cada pedacinho de sua alma e essência, estava a tirando de sua vida tão rápido que nada — e ninguém — poderia impedi-lo.
Morgana havia o perdido.

(...)

Seu quarto estava silencioso e a água cobria cada centímetro de sua pele, Aemond sentiu seus músculos relaxarem enquanto pendia a cabeça para trás, observando o teto e deixando que seus pensamentos fluíssem sem limite algum.
O tapa-olho não cobria parte de seu rosto e uma trança prendia seus cabelos para que ele não os molhasse, um respiração profunda deixou seus lábios ao fechar seus olhos, o dia havia sido duro.
O Targaryen apertou a borda da banheira ao pensar em Morgana, não tinha a visto nem por um segundo durante todo aquele dia exaustivo, a vontade de passar um tempo com ela aumentando de forma considerável.
Embora estivesse tentando se segurar, não resistiu à tentação de estar alguns metros de distância de sua prima, não se importando com as roupas que vestia. Ele colocou uma calça preta e uma blusa branca, ele mal a abotoou antes de passar sorrateiramente pela sua porta e parar em frente a dela.
Ele demorou um tempo para bater na madeira, pensando no que falaria para ela, mas decidindo que encontraria uma desculpa depois. Vê-la era mais importante naquele momento, e tendo isso em mente, leves batidas ecoaram no ambiente silencioso, e logo as portas não estavam mais fechadas.
A Targaryen usava uma camisola de seda branca, ela estava descalça e seus cabelos soltos, caindo sobre o rosto bem moldado, e mesmo assim, ela estava linda como nunca. Aemond engoliu em seco ao observa-la da cabeça aos pés, não escondendo a forma que a platinada o deixava, sendo muito intrigante o fato de ela nem precisar de muito para isso.
Morgana o olhou curiosa, se encostando na porta e sorrindo levemente, com os seus lábios escondendo seus dentes. O que o príncipe estava fazendo na sua porta, naquele horário?

— Aemond?

— Hm?

— O que faz aqui? — as palavras foram ditas em baixo tom, apenas para que ele ouvisse.

Ele ficou em silêncio, dando um passo a frente e se aproximando dela. Ele levou uma de suas mãos até seus longos cabelos brancos, colocando uma mecha atrás de sua orelha, sem desviar seu olhar dela por um segundo.

— Vim ver você. — falou calmamente, no mesmo tom que a garota. — Posso entrar?

— Não sei, você pode? — sorriu, provocando o mais alto. Ela não saiu de onde estava e nem deixou transparecer o efeito que ele causava, usando o sarcasmo como bloqueio.

— Você decide, Morgan. — ela travou quando sentiu um aperto forte em sua cintura, mesmo por cima daquele tecido fino, era como se os dedos dele estivessem tocando sua pele. Ele se inclinou, surrando aquelas palavras em seu ouvido, e daquela vez, não conseguiu esconder a bagunça que ele estava causando nela.

O silêncio foi sua resposta, deixando o conforto de estar apoiada em sua porta para puxa-lo pela camisa para dentro daquele cômodo iluminado por poucas velas. Ela não tirou sua mão da blusa dele, olhando para cima enquanto o encarava, seus olhos brilhavam ao refletir as luzes que vinham das velas. A safira no olho do príncipe não era diferente, ele não havia se lembrado de colocar o tapa-olho antes de deixar seu quarto, desesperado para ver a garota.
Ele cobriu a cicatriz em seu rosto com a mão que antes descansava na cintura de Morgana, se amaldiçoando por ter esquecido de algo que já fazia parte dele, considerava aquilo quase ridículo.
A jovem Targaryen não perdeu tempo em colocar a mão dele no lugar onde estava anteriormente, acariciando a pele marcada cuidadosamente, aquilo não a assustava.

— É linda. — disse, continuando com a mão ali.

— Não é. — como Morgana poderia achar aquilo bonito? Aquela cicatriz o tornava uma aberração.

— Eu acho, não se importa com isso?

— É tudo o que importa. — respondeu, rendendo-se ao que ela dizia. Mas de certa forma, ele não estava mentindo. Só ela importava.

Ele a puxou até que ele se encostasse na parede ao lado da porta, suas mãos ainda na cintura dela, pressionando o pequeno corpo contra o seu enquanto estava apoiado na parede fria de pedra.
Aemond prensou em recuar, talvez estivesse indo longe demais ou muito rápido, não tinha ideia de como ela se sentia em relação aquela interação.
Mas quando ao invés de recuar ela apenas se aproximou mais — se for possível — dele, o príncipe percebeu que ela queria aquilo tanto quanto ele. Com os lábios separados apenas por alguns centímetros, Morgana resolveu se deixar levar, esquecendo o dia péssimo que havia tido.
Ela estava nos braços dele, e era incontestável a forma que tal ato a confortava.
O Targaryen levou uma de suas mãos a lateral do rosto dela, acariciando aquele local enquanto ainda tinha sua atenção nela, se surpreendendo quando não existia mais distância entre eles e seus lábios estavam colados um no outro.

Ele estava sonhando? Porque algo como aquilo só havia acontecido enquanto estava dormindo.

Foram alguns segundos até que ele reagisse, estava se certificando de que aquilo era real e realmente estava acontecendo. Ele afundou seus dedos na cintura da mais baixa, a puxando um pouco para cima e fazendo com que ela ficasse na ponta de seus pés. O príncipe pediu a passagem com a língua, a qual foi permitida sem nenhuma relutância. Morgana prendeu suas mãos atrás do pescoço do mais alto, tentando — de alguma forma — se apoiar ali enquanto aquele beijo se aprofundava cada vez mais.
O ritmo era intermediário e agradava aos dois, os fazendo desejar que aquilo durasse para sempre. Eles se perderiam nos lábios um do outro e não ousariam tentar se achar.
Mas o ar fazia falta e eles teriam que se separar, — por alguns segundos — Aemond encostou sua testa na da mais baixa, deixando selinhos na boca dela enquanto recuperava o fôlego. Ele prestou atenção em como ela estava ofegante, com as bochechas coradas e seus lábios vermelhos e molhados. Ele sorriu com aquela visão, voltando ao que estavam fazendo segundos atrás.

Aemond não tinha pressa alguma em retornar para seu quarto, ele pretendia aproveitar o momento e os lábios de Morgana o máximo que conseguisse.

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