𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄...

By Natmoony

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"- Você vai ter que decidir - começou o Targaryen de cabelo cacheado. - Você é meu inimigo ou meu aliado?" Ne... More

PRÓLOGO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capital 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Epílogo

Capítulo 9

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By Natmoony

Sor. Harwin foi retirado - por outros dois cavaleiros - de cima de Cole que ria no chão.

Mas o Strong sendo difícil de segurar, mas outros cavaleiros foram ao seu encontro enquanto o homem gritava repetidamente:

- Fale de novo! Fale de novo! Fale de novo!

Alecsander apenas assistia tudo com sua garganta querendo fechar. Se os boatos eram ditos com convicção antes, agora eles eram reais.

Os cavaleiros finalmente saíram com Sor. Harwin e Sor. Criston do local de treinamento.

- Solte-me - pediu para Aemond, ele não o fez. - Solte-me! - ordenou, e o platinado quase hesitou antes de largar seu braço.

Aemond deu um passo para trás, dando passagem ao cacheado. Alecsander o fez indo até os irmãos.

- Jace! Luke! - chamou tocando em seus ombros. - Estão machucados?

- Não... - sussurrou Lucerys.

- Jace? - perguntou o mais velho quando não teve resposta do outro.

- Eu tô bem - deu um simples sorriso singelo para o cacheado.

- O que houve com ele? - perguntou Luke.

- Ele? - repetiu não sabendo o que responder. - Sor. Criston deve ter o ofendido, apenas isso. Sor. Harwin é muito justo!

- Sor. Harwin vai ficar bem? - perguntou Jace.

- Sim... - sussurrou Alec.

Eu espero que sim - pensou.

[...]

- Esperem! - disse Rhaenyra quando o pequeno conselho ousou levantar. - Eu desejo a palavra.

- Sentem-se - mandou Viserys, o conselho o fez.

- Eu sinto que há... um atrito entre as nossas famílias, minha rainha - começou a princesa. - E peço desculpas a qualquer ofensa que tenha partido de mim, mas somos uma casa. E muito antes disso, éramos amigas.

Alicent baixou olhar, como se lembrasse do tempo em que ficavam debaixo da árvore conversando.

- Meu filho Alecsander herdará o trono de ferro depois de mim, sugiro que ele case com um de seus filhos - disse Rhaenyra. - Helaena seria uma ótima escolha. Assim nos aliamos de uma vez por todas, e deixamos que governem juntos.

Viserys assentiu antes de se virar para sua mão, seu fiel conselheiro.

- O que acha? - perguntou.

- A princesa Helaena seria uma ótima escolha, meu rei - respondeu. - Eles poderiam ter herdeiros, mas acredito que Aegon seria uma ótima opção também.

- Dois Reis governando seria uma proposta irrecusável para Os Sete Reinos - comentou outro do conselho.

- Uma proposta muito sensata - disse Viserys.

- E também, caso a Syrax traga outra ninhada de ovos, seu filho Aemond poderá escolher um deles - terminou a princesa. - Como símbolo da nossa boa fé.

- Rhaenyra - disse Alicent focando seus olhos nos seios da outra, a informando que um pouco de seu leite materno havia saído e manchado suas vestes.

- Pelo os setes infernos! - praguejou escondendo as pequenas manchas, ela se sentou.

- Minha querida, um ovo de dragão é um lindo presente - comentou o rei.

- Eu e o rei agradecemos por sua oferta e consideraremos, prepare Alecsander caso for decidido - respondeu logo voltando seu olhar para seu companheiro. - Deveria descansar agora, marido.

- Claro... - Viserys hesitou antes de levantar, todos do conselho fizeram o mesmo.

[...]

- O que tá acontecendo? - perguntou Alec quando entrou nos aposentos de sua mãe e encontrou Sor. Harwin ajoelhado perante aos outros dois filhos.

- Sejam bons com a mamãe meninos... - sua frase continuou. - Venho quando puder - levantou. - Mas talvez leve algum tempo.

Jace foi até sua mãe, se mantendo em seu aconchego.

- O quê? - sussurrou o cacheado. - Mãe? O quê tá acontecendo? - perguntou.

Já sabia o que ocorria naquele momento, mas não podia acreditar. Não queria acreditar.

- Alec! Jace! - chamou Harwin. - Eu voltarei, eu prometo.

Jacaerys assentiu, o Strong se aproximou do bebê que estava nos braços da princesa, dando um beijo em sua testa.

- Serei um estranho quando nos vimos de novo - disse o homem.

Rhaenyra quase não conseguiu o olhar, gostava dele, confiava nele. E talvez até tivesse um pouco de amor por ele.

E Alecsander sentiu o mundo ao redor ficar em silêncio, conseguia ouvir apenas seu coração. Ele abriu a porta e se retirou do local antes de andar apressadamente pelos os corredores.

- Princesa - Harwin se despediu antes de ir atrás do filho mais velho.

Alec acelerou os passos, e quando percebeu estava correndo tanto quanto seus pés conseguiam.

- Alec! Alec! - chamou Sor. Harwin logo atrás, o garoto não se importou. - Alecsander! - puxou o braço do garoto.

Agora, eles estavam fora do castelo - longe de atenção - os chuvisco de uma chuva pesada se aproximando.

- Você não pode ir, pai! Eu não sei como seguir sem você - desabou.

- Você sabe sim, e eu sei que pode! - respondeu.

- Mas eu não quero... - sussurrou, sua voz quase inaudível para a audição do mais velho.

- Eu voltarei - respondeu o homem. - Eu voltarei para você, Jace e Luke.

- Como você tem certeza? - perguntou. - Você não sabe se vai voltar!

- Não, eu não sei. Mas se eu não voltar, você tem que saber que eu lutarei até meu último suspiro para retornar - respondeu Harwin. - Você é meu filho, sangue do meu sangue e eu amo você, garoto!

Alecsander sentiu a garganta apertar, seus cachinhos molhados por conta da chuva. Parecia que os céus choravam junto consigo.

Mas não deveria ser tão doloroso assim, não é?

Eles iria trocar corvos, mensagens ao decorrer dos anos e depois poderiam se reencontrar outra vez.

Então porque tudo parecia tão aterrorizador?

Talvez Alec soubesse o motivo de tal emoção angustiante, ele era um bastardo, taxado como um.

Era o filho mais velho que escondia metade do que fazia de sua mãe para não mantê-la preocupada ou decepcionada.

Ele simplesmente guardava tudo que sentia em uma caixinha com cadeado e enterrava a sete palmos da terra. Jogando a chave fora e deixando que ela afundasse no mar.

O que era irônico de certa forma, já que ele não sabia nadar.

E o homem a sua frente o acolheu, cuidou e o amou. Ele se importava no fim de tudo.

Harwin afaga os cabelos de seu filho antes de se afastar, mas não antes de ouvir ser chamado por Alecsander.

- Pai! - exclamou o garoto. - Eu também amo você.

O Strong se virou sentindo o coração se aquecer, ele deixou um sorriso triste, confortável e verdadeiro aparecer em seus lábios antes de pronunciar:

- Volte para casa, Alec - disse.

O cacheado assentiu dando passos rasos em direção o castelo, não olhando para trás. Sabia que Harwin estaria lá, parado o vendo escorregar entre seus dedos.

Seus filhos.

O sorriso foi abandonado por um simples virar de costas, chegou a hora de ir.

Seu sangue - E agora teria que deixá-los. Não era justo, nada era justo.

[...]

Alec fungou antes de limpar quaisquer resquícios de lágrimas em seus olhos, precisava se recompor para consolar Jace e Luke.

Eles são prioridades.

Quando retornou ao castelo, sentiu a rajada de ar quente passar por si. Seu corpo tentando se acostumar com o calor de dentro já que estava frio lá fora.

Passou pelos os corredores vazios, deveria ser tarde da noite.

Conseguiu passar pelos os guardas sem ser notado e caminhou para dentro da grande biblioteca onde tinha uma lareira quentinha.

Não sabia quanto tempo havia passado, seus olhos focados fixamente na lareira, vendo o fogo consumir a madeira.

- Não deveria estar dormindo? - perguntou a voz que tivera acabado de chegar na biblioteca.

Alecsander não precisou se virar para saber de quem se tratava, a voz do outro nunca era esquecida.

- É falta de educação deixar uma pergunta sem resposta, Alec - comentou Aemond. - Ou deve te chamar de Alecsander? - zombou.

- Desculpe, eu... - levantou sem o olhar, não caindo na provocação. -... já estou de saída.

O platinado arqueou a sobrancelha, desde quando Alec não o respondia de uma maneira ousada e teimosa?

- O que você quer, Aemond? - perguntou quando sentiu seu braço ser agarrado, seu olhar ainda baixo.

O mais velho se abaixou minimamente para conseguir focar seus olhos em Alecsander, sem sorte.

- Ei? - sussurrou enquanto sua outra mão pousou em seu ombro o puxando para perto. O cacheado se recusou a olhá-lo, quando sentiu seu queixo ser segurado com firmeza. - Você estava chorando?

- Não - respondeu fingindo um falso sorriso antes lançar uma de suas piadas. - Apenas testando se meus olhos poderiam escorrer algum tipo de líquido.

Aemond não soltou um de seus sorrisos de escárnio, nem mesmo voltou a ser inexpressivo.

Ele estava sério, muito sério.

- Não deveria pegar chuva, pode te causar um resfriado - respondeu.

- E você se importa? - retrucou querendo acabar com o assunto e seguir para seu quarto.

- Você não? - voltou com a pergunta.

- Eu detesto quando você faz isso! - exclamou. - Eu detesto o fato de que um dia você é amigável e compreensivo. E no outro você é...

- Eu sou? - perguntou, seu rosto próximo do cacheado. Alec hesitou e Aemond voltou a dizer. - Diga! - sussurrou.

Seus olhos se encontraram, e o platinado viu que seu sobrinho estava no limite. Era adorável por um lado.

- Você é você - sussurrou Alecsander sentindo a respiração de seu tio em sua bochecha. - Frio, intocável e quieto.

Aemond olhou para baixo, levando sua mão para tocar a do mais novo.

- Eu não acho que intocável seja a palavra correta no momento - respondeu baixinho, seu polegar fazendo círculos nas costas da mão de Alec.

- Tio...

- Venha! Vou te acompanhar até o seu quarto para ter certeza de que voltará - o platinado o puxou.

Alecsander hesitou antes de aceitar, mas logo desistiu se deixando levar pelo os corredores.

Estava fodidamente cansado.

O silêncio confortável reinou sobre eles a cada curva que passavam, e quando finalmente chegaram aos aposentos do garoto, Aemond parou em frente a porta.

- Eu quero que entre, tome um banho, vista-se e durma - disse o mais velho. - Tenha certeza de que não vai ficar doente - e se afastou.

- Platinado estúpido! - chamou o cacheado. O outro parou. - Obrigado.

- Faça o que eu disse, ratinho - respondeu. - Nos vemos amanhã no treino, quando eu ganhar de você.

- Sonhar é bom de vez em quando - brincou Alec antes de entrar em seu quarto.

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